Barcelona, España
Este artículo examina la formación de docentes de lenguas en contextos de migración con el propósito de plantear una formación que desafíe las lógicas coloniales y favorezca la justicia social en entornos educativos. A partir de un estudio cualitativo, se exploran las resistencias y transformaciones que emergen discursivamente por parte de distintas agentes educativas en formación participantes en un programa de educación lingüística para personas (mujeres) adultas de origen migrante en España. Los hallazgos muestran cómo las docentes en formación cuestionan las estructuras jerárquicas del aula, revalorizan los conocimientos situados y las experiencias de vida de las estudiantes como recursos pedagógicos legítimos, y asumen un papel activo como investigadoras de sus propias prácticas. Este enfoque decolonial fomenta la creación de espacios de aprendizaje más inclusivos, sensibles a las realidades culturales de sus aulas y orientados hacia la equidad. Se argumenta que una formación docente fundamentada en la justicia social no solo aumenta la sensibilidad hacia las necesidades locales, sino que facilita prácticas pedagógicas transformadoras, contribuyendo al desmantelamiento de las estructuras coloniales en la educación y promoviendo un aprendizaje significativo e inclusivo.
This article examines the training of language teachers in contexts of migration with the aim of proposing a training programme that challenges colonial logics and favours social justice in educational environments. Based on a qualitative study, it explores the resistances and transformations that emerge discursively on the part of different educational agents, participating in a language education programme for (female) adults of migrant origin in Barcelona, Spain. The findings show how trainee teachers question the hierarchical structures of the classroom, revalue situated knowledge and the life experiences of the students as legitimate pedagogical resources, and take an active role as researchers of their own practices. This approach encourages the creation of more inclusive learning spaces, sensitive to the cultural realities of their classrooms and oriented towards equity. It is argued that teacher education grounded in social justice not only increases sensitivity to local needs, but also facilitates transformative pedagogical practices, contributing to the dismantling of colonial structures in education and promoting meaningful and inclusive learning.
Este artigo analisa a formação de professores de línguas em contextos de migração com o objetivo de propor uma formação que desafie as lógicas coloniais e favoreça a justiça social em ambientes educativos. Com base num estudo qualitativo, explora as resistências e transformações que emergem discursivamente por parte de diferentes agentes educativos em formação que participam num programa de ensino de línguas para adultos (do sexo feminino) de origem migrante em Espanha. Os resultados mostram como os professores em formação questionam as estruturas hierárquicas da sala de aula, revalorizam o conhecimento situado e as experiências de vida dos alunos como recursos pedagógicos legítimos e assumem um papel ativo como investigadores das suas próprias práticas. Esta abordagem decolonial incentiva a criação de espaços de aprendizagem mais inclusivos, sensíveis às realidades culturais das suas salas de aula e orientados para a equidade. Defende-se que a formação de professores baseada na justiça social não só aumenta a sensibilidade às necessidades locais, como também facilita práticas pedagógicas transformadoras, contribuindo para o desmantelamento das estruturas coloniais na educação e promovendo uma aprendizagem significativa e inclusiva.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados