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Mujeres en red de consumo solidario. Estrategia intercultural y de defensa del territorio en Yucatán, México

    1. [1] Universidad Autónoma de Yucatán

      Universidad Autónoma de Yucatán

      México

    2. [2] Investigador independiente
  • Localización: Revista Latinoamericana de Estudios Rurales, ISSN-e 2525-1635, Vol. 10, Nº. 19, 2025 (Ejemplar dedicado a: Peasant economies and food sovereignty: a perspective from education, culture and territory)
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • As mulheres numa rede de consumo solidário. Intercuturalidade e estratégia de defesa da terra em Yucatan, México
    • Women in solidarity consumption network. Intercutural strategy and defense of the land in Yucatan, Mexico
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      La comunidad de Ixil con tierras ejidales de uso común en el estado de Yucatán (México) enfrenta conflictos territoriales derivados de intentos de despojo del territorio y de la imposición de megaproyectos neoliberales para explotar los recursos naturales. El estudio cualitativo etnográfico, con base en entrevistas temáticas realizadas de manera individual y grupal a cuatro mujeres, ofrece una visión contextualizada de las motivaciones y experiencias vividas en las dinámicas de resistencia y lucha por las tierras de Ixil. Su objetivo es defender el territorio y resistir a las amenazas externas de despojo por megaproyectos, y desafiar las estructuras patriarcales y coloniales, así como las relaciones interculturales de dominación. El estudio muestra los procesos interculturales y desafíos que viven las mujeres pioneras en la defensa del territorio y de su proceso productivo, y cómo esto ha sido fundamental para su proceso de empoderamiento y comunalidad. También pone de manifiesto las contradicciones interculturales y las dinámicas sistémicas de poder que amenazan las iniciativas de producción y soberanía alimentaria como estrategia de defensa del territorio. Ser guardianas del territorio requiere de múltiples estrategias de fortalecimiento del tejido social y de prácticas de comunalidad para resistir a las múltiples dimensiones y actores de la colonialidad.

    • português

      A comunidade Ixil, com terras de ejido de uso comum no estado de Yucatán (México), enfrenta conflitos territoriais decorrentes de tentativas de desapropriação do território e da imposição de megaprojetos neoliberais para a exploração de recursos naturais. O estudo etnográfico qualitativo, baseado em entrevistas temáticas realizadas individualmente e em grupos com quatro mulheres, oferece uma visão contextualizada das motivações e experiências vividas na dinâmica de resistência e luta pelas terras Ixil. Seu objetivo é defender o território e resistir às ameaças externas de desapropriação por megaprojetos e desafiar as estruturas patriarcais e coloniais, bem como as relações interculturais de dominação. O estudo mostra os processos e desafios interculturais enfrentados pelas mulheres pioneiras na defesa de seu território e de seu processo produtivo, e como isso tem sido fundamental para seu processo de empoderamento e comunalidade. Também destaca as contradições interculturais e a dinâmica sistêmica de poder que ameaçam a produção de alimentos e as iniciativas de soberania alimentar como estratégia de defesa do território. Ser guardiões do território requer múltiplas estratégias para fortalecer o tecido social e as práticas de comunalidade, a fim de resistir às múltiplas dimensões e atores da colonialidade.

    • English

      The Ixil community, with communal ejido lands in the Yucatánstate, faces territorial conflicts stemming from attempts at dispossession and the imposition of neoliberal megaprojects aimed at exploiting natural resources without considering the historical and cultural relationships between the population and their land. This qualitative ethnographic study, based on thematic interviews conducted individually and in groups with four women, provides a contextualized understanding of their motivations and lived experiences within the dynamics of resistance and the struggle for Ixil's lands. Their objective is to defend their land and resist external threats of dispossession posed by megaprojects while challenging patriarchal and colonial structures and the intercultural relations of domination. The study highlights the intercultural processes and challenges faced by women pioneers in territorial defense and production efforts. It also underscores how these processes are fundamental to their empowerment and communal identity. Furthermore, the findings reveal the intercultural contradictions and systemic power dynamics that threaten initiatives in production and food sovereignty as strategies for territorial defense. Guardianship of the territory requires multiple strategies to strengthen the social fabric and communal practices, enabling resistance to the many dimensions and actors involved in coloniality.


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