Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


O Bestiário folclórico da fantasia brasileira contemporânea: antropofagia, antiespecismo e ecologia

  • Autores: Bruno Anselmi Matangrano
  • Localización: [sic]: Revista de Literatura y Arte de la Asociación de Profesores de Literatura de Uruguay, ISSN-e 1688-9398, ISSN 1688-938X, Nº. 39, 2025 (Ejemplar dedicado a: Literaturas de lengua portuguesa), págs. 102-120
  • Idioma: español
  • Enlaces
  • Resumen
    • O presente estudo pretende demonstrar como a literatura brasileira contemporânea, em particular o gênero fantasia, tem recorrido ao folclore nacional e, mais especificamente, ao seu bestiário para discutir, de forma antropofágica e inovadora, questões centrais do país, como ecologia e animalismo. O artigo organiza-se em cinco momentos articulados: primeiramente, delineia a cena atual das literaturas insólitas a partir do Fantasismo, movimento que recupera a antropofagia modernista de Oswald de Andrade (1928) e realça o novo protagonismo do folclore; emseguida, apresenta um panorama do bestiário brasileiro, sublinhando o caráter ambientalista dessas criaturas —em especial o Boitatá—. A terceira parte mapeia a produção de «ficção folclórica», na acepção de Andriolli Costa (2018), destacando obras comprometidas com a agenda ecológica. Na quarta seção, analisa-se Ouro, Fogo & Megabytes (2012), de Felipe Castilho, sob uma lente ecocrítica, a fim de evidenciar como essa fantasia de temática folclórica dialoga com pautas animalistas e ecologistas. Por fim, relacionam-se as problemáticas ambientais à conjuntura sociopolítica do Brasil no século xxi e, à luz dos ensaios de Ailton Krenak, ressalta-se o papel da literatura —e do folclore que ela veicula— na formação de uma consciência ecológica entre as novas gerações.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno