Zélia Serrasqueiro, Paulo Maçãs Nunes, Margarida Dinis Mendes
In this study, using static panel models and dynamic panel estimators, we test empirically, considering Portuguese companies quoted on the Stock Exchange, three explanatory theories of investment: Neo-classic Theory; Free Cash Flow Theory; and Agency Theory. The empirical results obtained in this study show that none of the theories can be considered non-explanatory of quoted Portuguese company investment. The positive relationship between cash flow and investment corroborates Free Cash Flow Theory. The negative relationship between debt and investment corroborates Agency Theory. Finally, the positive relationship between sales and investment shows the relevance of factors outside the company as investment determinants, corroborating Neoclassic Theory. However, given the relevance of cash flow and debt as explanatory variables of quoted Portuguese company investment, the results of this study do not allow us to corroborate the Neo-classic Theory argument that investment decisions do not depend on factors that are endogenous to companies. Based on the use of dynamic estimators, we can also conclude that companies make a pronounced adjustment of the real level of investment towards the optimal level of investment
No presente estudo, utilizando modelos estáticos e estimadores dinâmicos de painel, testamos sobre uma amostra de empresas portuguesas cotadas, três teorias explicativas do investimento: Teoria Neoclássica; Teoria dos Cash Flows Livres; e Teoria da Agência. Os resultados empíricos obtidos mostram que nenhuma das teorias pode ser considerada não explicativa do investimento das empresas cotadas portuguesas. A relação positiva entre os cash flows e o investimento corrobora a teoria dos Cash Flows Livres. A relação negativa entre endividamento e investimento corrobora a teoria da Agência. Finalmente, a relação positiva entre vendas e investimento, mostra a relevância dos factores externos à empresa, como determinantes do investimento, corroborando a teoria Neoclássica. Contudo, dada a relevância dos cash flows e do endividamento, como variáveis explicativas do investimento das empresas cotadas portuguesas, os resultados não permitem corroborar o argumento da teoria Neoclássica de que as decisões de investimento não dependem de factores endógenos às empresas. Com base na utilização de estimadores dinâmicos, podemos ainda concluir que as empresas procedem a um ajustamento acentuado do nível de investimento real em direcção ao nível óptimo de investimento
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