O corpo na publicidade vem assumindo cenários bem diversos que trafega desde o corpo erótico até um corpo sob o cuidado de si como perspectiva de autonomia. As peças publicitárias apresentam corpos como arte do belo, além do corpo sensível. O objetivo deste trabalho é aproximar perspectivas teóricas da estesia com Merleau-Ponty (2006) e do cuidado de si em Foucault (2010) e trazê-las para refletir o corpo que torna-se arte e movimento na contemporaneidade. Analisaremos comerciais da Natura Cosméticos que trazem este corpo sensível e pleno de liberdade e desejos. Portanto, pensar em corpos como discursos na publicidade contemporânea produz saberes que aprisionam outros modelos/padrões de corpos, mas liberta-nos de um padrão de corpo-desejo para o outros.
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