Edgar Allan Poe começa a ser traduzido em Portugal na segunda metade do século XIX, uma altura em que a tradução é uma actividade considerada pouco prestigiante, chegando mesmo a tornar-se invisível: na maior parte das vezes, os autores não assinam as suas traduções ou apõem apenas umas iniciais ou usam pseudónimos; as Histórias da Literatura Portuguesa também não dão a conhecer a actividade da tradução. É por isso muito importante fazer o traçado das traduções realizadas e, para além disso, indagar qual o perfil, o lugar histórico e o papel dos tradutores no sistema literário português.
Este trabalho pretende dar um contributo nesse sentido, reportando-se aos tradutores portugueses do poeta, contista e ensaísta Edgar Allan Poe
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