Brasil
Obter uma audiência espontânea e simultaneamente resgatar um impulso motivacional com intuito de manter uma plateia de discentes atenta ao conteúdo das aulas de finanças se configura uma odisseia cotidiana. Apresentar o conceito técnico exige uma contextualização para facilitar a familiarização do mesmo. O “engraçado” no formato do humor se configura promissor. O que se edifica na perspectiva de questionamento é: como o senso de humor interfere na exposição de tópicos nas disciplinas de finanças. Haja vista o setting de pesquisa se constituir de atores em que o próprio pesquisador é parte do elenco cuja ação educativa é concretizada em duas disciplinas, trata-se de um estudo de caso. A coleta de dados se apropriou da observação controlada, da análise de artefatos documentais gerados pelos próprios sujeitos de pesquisa e da captura da fala quando provocados. O bloco de campo se constituiu no principal instrumental de registro dos dados. O material originado pelo aluno serviu como meio de validação. As interveniências de natureza humorísticas deflagradas no bojo dos instrumentais educacionais suscitaram um grau de reforço de aprendizagem nada desprezível.
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