Throughout the centuries, Madeira, a home lost in the middle of the Atlantic Ocean, has welcomed foreigners who came in search of paradise, wealth, adventure, knowledge, health or just looking for themselves. From Europe, the island was glanced as a magical place, where different cultures merged, a place which has been framed through the words of chronicles, voyagers, writers and poets. These accounts written in several languages, sometimes enthusiastic, other times embedded with stereotypes, mapped a (mainland) perspective about this insular territory – port of call, seaport or “salvation rock” (as Herculano states when referring to the Azores).
Casa do mar, a Madeira tem acolhido, ao longo dos séculos, gente de fora, à procura do paraíso, da riqueza, de aventura, do conhecimento, da saúde ou de si. Da Europa, olhou-se para a Ilha como um lugar mágico, um lugar de confluência de culturas, um lugar que foi sendo construído pelas palavras de cronistas, viajantes, romancistas e poetas. Esses testemunhos, ora inflamados, ora estereotipados, cartografaram, em várias línguas, uma visão (continental) sobre este espaço insular – escala, porto de chegada ou (como diz Herculano, referindo-se aos Açores) “rochedo de salvação”.
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