A economia social, enquanto parcela da economia, acentua explicitamente a dimensão social, dando prioridade às pessoas, secundarizando o capital e a obtenção de resultados económicos. O contexto da “nova” economia social insere-se num período de questionamento do modelo de desenvolvimento dos “Trinta Anos Gloriosos”. Este questionamento tem identificado, entre outros, alguns problemas: o crescimento das desigualdades, o aumento do desemprego, uma nova pobreza, a exclusão geográfica e social, numa palavra, novas necessidades. Estado e empresas privadas têm dificuldades em responder a estes novos problemas. Assim, a economia social parece antecipar a possibilidade de novas iniciativas que procuram dar sentido a um modelo diferente de desenvolvimento e a outra forma de globalização. Economia social: alternativa ou complemento?
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