Ricardo I. Gomes, Rosário Veiga, Jorge de Brito, Paulina Faria
El sector de la construcción, responsable de alrededor de un tercio de los residuos generados en la Unión Europea, se enfrenta a importantes retos en su tratamiento, y es crucial promover su adecuada gestión y reciclaje. Al mismo tiempo, la industria del cemento es responsable del 7% de las emisiones globales de CO2 a la atmósfera, con el objetivo de alcanzar la neutralidad de carbono en 2050. Una solución prometedora a estas cuestiones es la captura de CO2 a través de los residuos de construcción y demolición (RCD). mediante mecanismos de carbonatación forzada, incorporándolos como áridos reciclados en sustitución de arenas y gravas naturales en morteros y hormigones. De esta forma, se alarga el ciclo de vida de estos residuos, reduciendo al mismo tiempo el uso de recursos naturales, al tiempo que se captura parte de las emisiones de CO2 producidas por la industria cementera. Este estudio tiene como objetivo evaluar el comportamiento de morteros de revestimiento cementoso que incorporan áridos RCD reciclados, sujetos a carbonatación forzada, en sustitución parcial o total del árido natural, aplicados sobre diferentes soportes. Para ello se elaboraron morteros con una relación volumétrica 1:4 (cemento:árido), incorporando árido natural y un árido mixto reciclado en tasas de reposición del 50% y 100% (en volumen) no carbonatados y sujetos a carbonatación forzada. (25% CO2, 60% RH y 23°C) durante 5 horas. La evaluación del desempeño de estos morteros se realizó mediante aplicaciones sobre soporte de ladrillo cerámico perforado, el mismo ladrillo con una capa de revoque y sobre bloque de concreto con áridos comunes. Se evaluó el módulo de elasticidad mediante ultrasonido, adhesión al soporte y porosidad. Cuando se aplicaron sobre bloques de hormigón, los morteros con RCD mostraron buena adherencia, al contrario de lo observado cuando se aplicaron sobre ladrillos cerámicos. Además, los morteros con áridos reciclados carbonatados aplicados sobre bloques de hormigón mostraron una mejor adherencia que los morteros con áridos reciclados no carbonatados.
O setor da construção, responsável por cerca de um terço dos resíduos gerados na União Europeia, enfrenta desafios significativos no tratamento destes, sendo crucial promover a sua gestão e reciclagem adequadas. Paralelamente, a indústria cimenteira é responsável por 7% das emissões globais de CO2 para a atmosfera, tendo o objetivo de atingir a neutralidade carbónica em 2050. Uma solução promissora para estas questões é a captura de CO2 através de resíduos de construção e demolição (RCD) por mecanismos de carbonatação forçada, incorporando-os como agregados reciclados em substituição de areia e brita natural em argamassas e betões. Desta forma, é prolongado o ciclo de vida destes resíduos, reduzindo ao mesmo tempo a utilização de recursos naturais, enquanto se captura parte das emissões de CO2 produzidas pela indústria cimenteira. Este estudo tem como objetivo avaliar o desempenho de argamassas cimentícias de revestimento com incorporação de agregados reciclados de RCD, sujeitos a carbonatação forçada, em substituição parcial ou total do agregado natural, aplicadas em diferentes suportes. Para tal, foram produzidas argamassas com um traço volumétrico de 1:4 (cimento: agregado), incorporando agregado natural e um agregado reciclado misto em taxas de substituição de 50% e 100% (em volume) não carbonatado e sujeito a carbonatação forçada (25% CO2, 60% HR e 23 °C) durante 5 horas. A avaliação do desempenho destas argamassas foi realizada através de aplicações em suporte de tijolo furado cerâmico, o mesmo tijolo com uma camada de chapisco e em bloco de betão de agregados correntes. Avaliou-se o módulo de elasticidade por ultrassons, aderência ao suporte e porosidade. Quando aplicadas em bloco de betão, as argamassas com RCD apresentaram boa aderência, contrariamente ao que se verificou quando aplicadas em tijolo cerâmico. Adicionalmente, as argamassas com agregados reciclados carbonatados aplicadas em bloco de betão apresentaram uma aderência superior à das argamassas com agregados reciclados não carbonatados.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados