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sábado, 4 de outubro de 2025

O prometido "Largo Fernando Barão" tornou-se realidade


Depois do "Largo Fernando Barão" ter sido anunciado para Cacilhas, num lugar bastante feliz (no "Largo do Bombeiros Voluntários de Cacilhas"... e esta escolha ter ficado sem efeito por discordância da Associação Humanitária), foi possível descobrir um novo espaço, em Almada.

Curiosamente, encontrou-se outro "Largo dos Bombeiros Voluntários" (pelo nome podiam ser todos, os homenageados, mas a referência histórica eram  os "heróis" de Almada...), ali mesmo ao lado do Largo Luís de Camões, onde ficam os Paços do Concelho e começa a Rua Capitão Leitão.

E realmente, também estão por ali, marcos da história de Fernando Barão, um dos grandes associativistas almadenses do século XX.



O Fernando fez parte de um executivo camarário no começo dos anos setenta do século passado, foi dirigente da Incrível e seu benemérito, durante anos, e foi também um bom Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Almada, que fica logo ali, depois da esquina.

E ontem, a meio da tarde, foi descerrada a placa, "Largo Fernando Barão", para contentamento dos familiares mais próximos e de todos os amigos que não quiseram perder, mais esta oportunidade, de homenagear o nosso "Barão de Cacilhas".

(Fotografias de Luís Eme - Almada)


terça-feira, 30 de setembro de 2025

O desejado "Largo Fernando Barão"


Foi aprovado em reunião de Câmara a atribuição do espaço pedonal, designado por "Largo dos Bombeiros Voluntários", que fica entre a Rua da Judiaria e a Rua Henriques Nogueira (na chamada Almada Velha, mesmo ao lado dos Paços do Concelho e perto da Incrível Almadense), como o LARGO FERNANDO BARÃO.

Informamos que o descerramento da respectiva placa, realiza-se no dia 3 de Outubro (sexta-feira), às 17.30 horas.

Apareçam!

(Fotografia de Luís Eme)


sexta-feira, 15 de agosto de 2025

"As Artes (e as manhas) dos quinze fundadores da SCALA"


Luís Milheiro fez um pequeno caderno, "As Artes (e as manhas) dos Quinze Fundadores da SCALA", ainda relativo ao 30.º aniversário da Colectividade, em que faz um esboço biográfico, da sua importância no dia a dia da Associação. Transcrevemos o texto dedicado a Fernando Barão:

 “a arte de contar, de partilhar e de estar” 

 O Fernando Barão não foi só o fundador da SCALA mais influente no seu crescimento e na sua prática cultural, foi também aquele que mais pugnou, no seu seio, com o desenvolvimento social e cultural do próximo. Andou a vida toda a bater-se pelos valores culturais nas suas colectividades (com relevo para o Ginásio Clube do Sul, Clube de Campismo do Concelho de Almada e Sociedade Filarmónica Incrível Almadense), muitas vezes mal compreendido, porque a malta queria outras coisas, de ruas diferentes das da literatura, do cinema ou do teatro… Mas o Fernando nunca desistiu e quando surgiu a oportunidade de fundar uma Associação Cultural, lá estava ele na primeira fila. A somar a esta paixão pelas culturas, havia também seu ideal colectivo, que contraria, cada vez mais, este tempo que parece privilegiar a ignorância e a mediocridade. E como ela adorava “contar” (nem que fosse uma anedota, que deixasse os outros Felizes…). E era dos melhores a “contar” qualquer história, escrita ou falada (como ele só conheci o Romeu Correia…). Mas mais importante que o “contar”, era o gostar de conviver do Fernando, o gostar de “estar”. Este seu sentido associativo, aliado ao gosto pela partilha de saberes, foi fundamental para o “período de ouro” da SCALA, quando tivemos a ousadia de realizar as “Tertúlias do Dragão”.

(Fotografia de Luís Eme)


quinta-feira, 17 de outubro de 2024

A Cerimónia de Lançamento do Livro...


A ausência de qualquer imagem, fez com que a crónica da cerimónia do lançamento do livro sobre Fernando Barão, fosse adiada por alguns dias (obrigado, Gil...).

Mas era impossível não escrever sobre a tarde de 12 de Outubro, que se revelou memorável, graças ao aparecimento das mais de cem pessoas (algo de invulgar nos dias que correm...), que lotaram a Sala Pablo Neruda, do Fórum Romeu Correia. Tantos amigos que não faltaram a este encontro, para o homenagear, recordando-o, ao mesmo tempo que adquiriam o livro, "Fernando Barão: (Quase) Toda a Minha vida", da autoria de Luís Alves Milheiro.


A mesa foi composta por Filipe Pacheco, vereador do Município de Almada, Maria D' Assis, presidente da União de Juntas de Freguesia de Almada, Fátima Barão Dias, filha do homenageado, Luís Milheiro, autor da obra e a professora Edite Condeixa e o dirigente associativo, Henrique Mota, que repartiram a apresentação da obra.

Para que este evento começasse de uma forma alegre, Francisco Gonçalves, contou uma das muitas anedotas que o Fernando Barão gostava de contar nos "Fogos de Campo", nos seus bons tempos de campista.

Depois foi a vez da Fátima Barão Dias, falar com emoção do pai, contando alguns episódios da sua convivência de setenta anos, com um homem especial, que sempre amou e admirou.

Maria D' Assis contou que conheceu Fernando Barão, quando entrou para a Santa Casa da Misericórdia de Almada, onde ele era o Provedor. Um Provedor de boa memória para todos.

Filipe Pacheco, em representação da Autarquia, deu a boa nova da atribuição do "Largo Fernando Barão", no conhecido, "Largo dos Bombeiros de Cacilhas", onde hoje fica o Centro de Turismo de Almada (que emocionou e alegrou todos os presentes...).

Henrique Mota deu o seu testemunho pessoal, sobre alguém que foi sempre o grande amigo de seu pai, e claro, seu amigo também. Enalteceu a sua importância no tecido associativo local, graças às suas qualidades humanas e ao seu saber.

Edite Condeixa começou a sua intervenção, recordando as visitas do Fernando à escola onde dava aulas (António da Costa), assim como de outros vultos da literatura almadense. A sua alegria e o seu humor contagiante, faziam as delícias dos alunos. Depois abordou de uma forma sintética a sua obra literária e as suas qualidades como "contador de histórias".

Entre estas intervenções, escutaram-se dois poemas da autoria do nosso Barão, lidos pelas suas bisnetas, Isabel e Luísa.

Luís Milheiro agradeceu a presença de tantos amigos e contou como tudo aconteceu, como nasceu este livro, eram as conversas com Fernando Barão na Verdizela, os almoços no "Solar das Tílias", sem se esquecer de dizer que este livro não é um "ajuste de contas" com ninguém, nem mesmo com a vida, mas sim a tentativa de esclarecer alguns pontos, com mais que uma versão. E não há nada melhor que a versão do próprio, do Fernando Barão...

Fátima Barão Dias fechou esta sessão memorável com a leitura do pequeno texto da sua autoria, que está presente no final do livro (juntamente com o testemunho do seu companheiro, também Fernando, e dos seus três filhos, Joana, Isaque e Pedro).

(Fotografias de Gil Marovas)


domingo, 6 de outubro de 2024

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Os 176 anos da Incrível Almadense


Durante este mês de Outubro festeja-se mais um aniversário da Sociedade Filarmónica Incrível Almadense, nada mais nada menos que o seu centésimo septuagésimo sexto.

São muitos anos a dar música, recreio e cultura a Almada, desde a pequena Vila à hoje grande Cidade.

Fernando Barão sempre sentiu uma ternura e um respeito muito grande pela "Sociedade Velha", que continua a ser, o que sempre foi, a Catedral do Associativismo Almadense.

Foi com grande orgulho que foi diversas vezes o seu Presidente da Mesa da Assembleia Geral. E é seu sócio honorário.

Nesta fotografia (cujo autor desconhecemos, embora possa ser da autoria de um destes dois Incríveis, Vitor Soeiro ou Júlio Dinis) Fernando Barão está na companhia do grande historiador da nossa Incrível, António Henriques.


domingo, 15 de setembro de 2024

Fernando Barão: júri do Concurso de Fotografia "Almada a Terra e as Gentes"


O Concurso de Fotografia, "Almada a Terra e as Gentes", foi uma das boas iniciativas que a SCALA apadrinhou (a ideia e o projecto inicial foi desenvolvido por José Luís Guimarães), visitando todas as Freguesias do Concelho, quando ainda eram onze.

Após a terceira edição (Cacilhas, Almada, Caparica), o grupo que desenvolvia o projecto pediu a demissão. 

A SCALA, ciente da importância desta iniciativa, uniu-se e fez esforços para que esta tivesse continuidade e visitasse as Freguesias que faltavam (Charneca de Caparica, Costa de Caparica, Cova da Piedade, Feijó, Laranjeiro, Pragal, Sobreda e Trafaria).

Felizmente, conseguimos levar a tarefa a bom Porto.

Fernando Barão, além de ter dado um apoio inexcedível à continuidade do Concurso, foi membro do júri em seis das suas edições.


quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Recordar as "Tertúlias" em Setembro...


E estamos em Setembro...

Normalmente era o mês do regresso às actividades culturais no seio da SCALA.

Quando organizávamos as "Tertúlias do Dragão", havia sempre alguma expectativa e muita vontade de nos voltarmos a encontrar e conviver, sempre com a cultura à nossa mesa.

O Fernando além de ter sido o "pai" das "Tertúlias", também deu um forte contributo para o memorável ambiente familiar que se viveu durante mais de uma década no primeiro andar do Café "Dragão Vermelho".

Os convidados eram importantes, mas ainda mais importantes éramos, nós, que fazíamos parte da "família tertuliana".

Desta vez não vou falar em nomes. Falo apenas do Fernando e da Isabel.

(Fotografia de Tito Banza)


quinta-feira, 4 de julho de 2024

A "Viagem" com Fernando Barão continua...


Por estarmos quase em férias e por não haver mais nenhuma exposição programada para a Sede/ Galeria da SCALA, a exposição, "Uma Pequena Viagem pelo mundo de Fernando Barão" ficará patente ao público até ao princípio de Setembro.

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, 20 de junho de 2024

"uma pequena viagem pelo mundo de Fernando Barão"


«É a segunda exposição que idealizo e organizo, em homenagem ao meu amigo, Fernando Barão, que fez em Janeiro 100 anos. É um pretexto natural para que se vá festejando (mesmo que de uma forma tímida...), a comemoração do seu Centenário.

Esta "Viagem ao pequeno mundo de Fernando Barão" tenta dar a conhecer, pequenos pormenores da vida deste "Renascentista da Cultura", que poderão ter escapado aos almadenses, que se interessam pela cultura e pelo associativismo.

Mesmo sendo suspeito, não tenho dúvidas que é uma mostra quase biográfica, que merece ser visitada, por todos aqueles que conheceram o Fernando Barão, e também por quem tenha curiosidade em ficar a conhecer um pouco esta grande Personalidade Cacilhense, a quem nunca ficou mal o título de "Barão de Cacilhas".

A exposição é inaugurada no próximo sábado, 22 de Junho, às 16 horas, na Sede/ Galeria da SCALA.»

                                                                                        (Luís Milheiro)



segunda-feira, 27 de maio de 2024

Um olhar que diz quase tudo...


Glória Pacheco foi um presidente do Município de Almada que não deixou grandes saudades, envolvendo-se em várias polémicas, devido a promessas que fez e não cumpriu, especialmente às Colectividades.

Uma das promessas não cumpridas foi a construção de um Pavilhão Polidesportivo para o Ginásio Clube do Sul, a grande colectividade cacilhense, que desenvolvia um trabalho muito meritório em várias modalidades, como o andebol e a ginástica desportiva, que precisavam de pavilhão...

Quem não perdia a oportunidade para lhe falar sobre a promessa por cumprir era Fernando Barão. O que, por um mero acaso, não aconteceu durante a declamação de um poema de homenagem ao Ginásio, em que o Fernando utilizava a palavra Pavilhão, com outro sentido, o de estandarte.

Logo que tomou a palavra, o Presidente irritado (já não podia ouvir a palavra pavilhão...) começou a ameaçar o Fernando, sem citar o seu nome, dizendo mesmo a dada altura: «Qualquer dia mando-o prender!»

O olhar do Presidente (o segundo da direita, olhando o Fernando de lado...) nesta fotografia, diz quase tudo sobre as relações entre os dois...

(Fotografia do Arquivo da Família)


sexta-feira, 5 de abril de 2024

Os "Problemas do Concelho de Almada" do Fernando


Fernando Barão assinou várias crónicas temáticas, ao longo dos vários anos em que foi colaborador do "Jornal de Almada".

Uma das mais populares e pertinentes teve como título, "Problemas do Concelho de Almada" (também tinha uma vertente mais positiva, "Virtudes do Concelho de Almada", com bem menos crónicas...) e foi publicada semanalmente, desde o final da década de sessenta até ao começo dos anos setenta do século passado.

Algumas das questões e dos problemas levantados pelo Fernando não só mantêm a actualidade, como se agravaram, cinquenta e alguns anos depois, como este pequeno texto que transcrevemos, publicado a 15 de Fevereiro de 1969:

«Como dizia um célebre químico em palavras tão sensatas que lhe valeram uma lei, das principais que nos ensinam nos bancos do ensino secundário: “Na Natureza nada se cria nem nada se perde, tudo se transforma”. E é assim infalivelmente. Bastante se tem transformado a Humanidade! É certo que se têm criado melhores condições de vida, mais conforto, melhores possibilidades de distracção. Enchem-se estádios – embora com percepção pouco clara – e basta carregar um botão para termos um espectáculo nas nossas casas. Em contrapartida, perde-se ou desagrega-se a vontade colectiva, o espírito de associação, o gosto pela leitura séria, pela Música, pelo Teatro, pelo puro diletantismo fazendo-se tudo pela força do dinheiro, com um esforço de elevar cada vez mais o nosso “ego”, fazendo reinar a sobranceria, a vaidade, o despotismo e quando a responsabilidade toca à porta, o dar de ombros, é a resposta mais adequada.»

Nota: Apesar de já termos ouvido uma outra versão, foram estas crónicas, lidas semanalmente pelo novo presidente do Município, Silveira Júnior, que o levaram a lançar o convite-desafio ao Fernando, para fazer parte da vereação da Câmara Municipal de Almada, no Verão de 1970.

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


quinta-feira, 21 de março de 2024

100 Poemas de Fernando Barão (3)

 

Almada

Conquistada por Afonsos e por Sanchos,
Com cruzados e infiéis no entremeio, 
Pertenceste a Sant'Iago no após
E Esses cruzamentos no teu seio
Deram-te a imensa universalidade, 
E uma alternância sem receio,
De ficarmos eternamente sós.

Agora estás atingindo a maioridade:

São oito séculos mais à frente.

Transformaram-te em Cidade
Carregadinha de gente.

São mulheres e homens calejados
Que hoje firmam o seu querer,
Dão lições de muita fraternidade
Atingindo plenamente objectivos...
Foste a Almada da Mina de Ouro,
Mas é nos indices colectivos,
Que manténs o teu maior tesouro.

[Fernando Barão, in "Escapes de uma Vida"]


                                                          domingo, 10 de março de 2024

                                                          Fernando Barão teve um papel fundamental nos primeiros 15 anos de vida da SCALA


                                                          Como já referimos, Fernando Barão foi a grande figura da SCALA durante os seus primeiros 15 anos de vida, começando a refrear a sua actividade a partir dos seus 85 anos de idade, com toda a naturalidade. 

                                                          Isso aconteceu, fundamentalmente, por ter sido um dos elementos mais válidos e presentes, no dia-a-dia da nossa Associação Cultural durante mais de década e meia. Não se limitou à sua história, a todo o seu passado como dirigente associativo e activista cultural, quis ir sempre mais longe, continuando a partilhar o seu conhecimento e a pôr em prática muitas das suas ideias.

                                                          Não foi por acaso que o Fernando foi escolhido como seu primeiro Presidente de Direcção (no biénio 1994/95). E estes dois primeiros anos de vida foram verdadeiramente decisivos, para o notável crescimento e implantação cultural da SCALA em Almada. 

                                                          Depois foi o seu Presidente da Mesa da Assembleia Geral de 1996 a 2007 (apenas com um interregno no mandato 2001/02), com um papel importante na resolução de vários problemas, que normalmente são apelidados - e muito bem -, como "dores de crescimento".

                                                          Além de ter sido o "Pai" das "Tertúlias do Dragão", uma das iniciativas mais marcantes da vida da SCALA e que teve mais de 100 edições em mais de dez anos, uma vez por mês. Foi também o proponente da atribuição do "Prémio Scalano", que teve sete edições e premiou gente de grande valia do Concelho. Fez também parte do júri do concurso de fotografia "Almada a Terra e as Gentes", mais uma excelente iniciativa cultural, que visitou todas as freguesias de Almada. E poderia continuar a falar de inúmeras iniciativas, que contaram com a sua colaboração e foram um sucesso local.

                                                          Foi por todas estas razões que nas comemorações do vigésimo aniversário da SCALA lhe foi atribuído, muito justamente, o diploma de "Sócio de Mérito".

                                                          (Fotografia de Luís Eme)


                                                          O prometido "Largo Fernando Barão" tornou-se realidade

                                                          Depois do "Largo Fernando Barão" ter sido anunciado para Cacilhas, num lugar bastante feliz (no "Largo do Bombeiros Voluntár...