Obrigada meu Pai do Céu Por me permitir ter olhos de ver. Ver teu amor, tua justiça. Ver as árvores, as flores, os rios. A natureza que criastes fora do comum, Quando tantos outros olhos passam ao léu Sem a perceber. Obrigada meu pai terreno, Não lembro ao certo, Mas creio desde sempre me ensinar A ter gosto pela literatura, versos, poesias. E também a amar as cores Quando me brindavas Com extensa gama de tons nas caixas de colorir, E permitir que eu colocasse cores Nas imagens dos teus livros