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terça-feira, 14 de agosto de 2018

O desafio de gravar uma cena musical para uma novela



Uma cena que foi ao ar no dia 25 de julho na novela das 6h, Orgulho & Paixão, despertou a minha curiosidade. O trecho de 7 minutos e 30 segundos apresentou inovação na TV brasileira e teledramaturgia, pois foi todo gravado em musical, que envolveu interpretação, dança, coreografia e canto. A cena foi uma homenagem do autor, Marcos Bernstein, aos musicais famosos da Broadway.

Não me recordo de uma cena musical em novelas, a não ser esta que assisti recentemente. O máximo que lembro nesse sentido são os clipes musicais da Chiquititas e novelas com temas musicais, como Cheias de Charme, Rock Story e MalhaçãoQuando se fala em séries, a lista também é memorável, como: episódios musicais de Once upon a time, Dr. House e Grey's Anatomy e os filmes Mamma Mia, High School Musical e La la land




É incontestável a máxima que os musicais ganharam espaço, fama e sucesso, não só no Brasil como em todo o mundo, tornando-se fonte de entretenimento, arte e criatividade. A Broadway é o grande berço. Como não memorar os espetáculos O fantasma da ópera, Les Miserables, A Bela e a Fera, The Lion King e Chicago?

A cena de O&P bebeu da fonte desses e de outros musicais, mas foi totalmente original em seu resultado, já que foi a primeira vez que inovou-se dessa forma em uma novela e mais em específico, de época. Tal inovação não foi apenas para dizer que criou-se algo novo na teledramaturgia, mas há todo um contexto e justificativa. Se os espetáculos da Broadway são sucesso desde o século 18 e a novela se passa no século 19, por que não unir esses dois pólos? A escolha da melodia - ópera - também possui um porquê: era muito comum em 1910. 





O desafio de gravar uma cena musical para uma novela perpassa por: empenho dos atores (muitos sequer cantaram em cena); preparação da cena; e gravação diferenciada. 

Os atores foram além da interpretação e encenação. Agora, não era requerido deles apenas decorar falas ou atitudes, mas que cantassem, encenassem, dançassem e até mesmo sapateassem, tudo isso ao mesmo tempo. Não houveram dublês nas cenas, mas foi os próprios atores que encenaram. Foi incrível ver o ator Ary Fontoura sapateando em cena, por exemplo.





O cuidado em ambientar, alocar objetos e escolher figurinos também foi primordial para o bom andamento da cena. Figurinos de época e para dança foram escolhidos, assim como sapatos ideias para o sapateado. 

As cenas em plano-médio, com o foco nos personagens e seus diálogos (comuns nas novelas), agora abre espaço para gravações em vários planos, assim como ocorre no cinema. Cada cena é gravada e regravada para depois ser mesclada uma à outra na edição. O trecho épico envolveu personagens que cantavam em primeiro plano, outros que dançavam ao fundo e mais alguns, que dançavam e sapateavam em um terceiro. O espectador não mais assistia à uma cena ou diálogo comum, mas da Broadway mesmo, digna de filme ou de uma peça de teatro, em que percebeu as atitudes, frames e ações nos mais variados ângulos. 





Se fazer com que uma cena de novela - com ações e diálogos acertados - fique bem redondinha, já é difícil, imagina quando se une interpretação, canto e dança? Tal trabalho duplica ou triplica. Por isso, foi importante um empenho conjunto para realizar, produzir e gravar esse pequeno trecho de 7 minutos. Quase todos os personagens da trama se envolveram na cena e a equipe de produção e cenografia se reuniu e trabalhou com empenho e dedicação. 

O resultado foi incrível. O autor viu em cena seu favoritismo por operetas, a originalidade de um trabalho e a oportunidade para que atores crescessem e se desenvolvessem:

“É muito emocionante poder oferecer para o público um musical em uma novela, feito com muito carinho. Na minha opinião é algo único, fico muito feliz com essa oportunidade. A criação das cenas teve participação fundamental do Victor Atherino e, mais do que tudo, da colaboradora Flavia Bessone, que escolheu as músicas e fez a versão delas”.



Agora, assista a cena e tire suas próprias conclusões:






Perceberam que não foi uma cena simples, mas cheia de nuances? A cena emociona, alegra, descontrai, entretêm, nos deixa vidrados, envolvidos com a história e nem um pouco enfadados com a cantoria. Achei louvável a inserção de elementos musicais na teledramaturgia e fico feliz pois mais doses de fantasia, sonho e diversão serem trabalhadas em um gênero que sabemos que já tem muito disso. J-J



Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

#marvermelho: O dia que o mar abriu para a Record

 


Desde março, a Record tem colocado a Globo, e os demais canais, no chinelinho, com a exibição de sua novela bíblica Os dez mandamentos. Depois de 167 capítulos, das pragas - que incluíram a produção fantástica da morte dos primogênitos do Egito e a conversão em trevas - o canal de TV surpreendeu no seu último capítulo, exibido ontem (10). 

O anúncio do capítulo já era anunciado há mais ou menos um mês, com a frase: "Prepare-se. Você ainda não viu tudo" e a hashtag #marvermelho. A cena foi feita há 5 meses, foram  gastas mais de 15 horas de gravação, um orçamento de R$ 1 milhão, o que garantiu a liderança maciça da Record em todo o território nacional. Foram 28,1 pontos contra 20,8 da Globo - uma diferença de 7,3 pontos. No ápice do capítulo, o folhetim atingiu 31 pontos, um marco para a emissora.

Foram impactos positivos para a emissora. O mar realmente se abriu para a Record. A cena foi épica e comentada positivamente nas redes sociais. A novela, que já obtinha críticas positivas, teve seu ápice ontem.


A cena do #marvermelho



Vontade de chorar, surpresa, deslumbramento. Foram essas as minhas reações frente à cena. Os efeitos visuais e especiais estavam incríveis. Quase fui engulido pelas colunas d'água, do tanto que a cena foi realística. O vento, o fogo, o vapor, os relâmpagos, os trovões foram de encher os olhos e os sentidos. Os eventos climáticos pareciam reais e convenciam. Só assistindo para ter a real dimensão de como foi.

A cena foi gravada nos Estados Unidos pela Stargate Studios, produtora de séries aclamadas como Revenge, The Walking Dead e CSI. Mesmo sendo uma novela, a cena foi considerada grandiosa, como de cinema. O diretor da novela Alexandre Avancini comparou-a ao filme Êxodo: Deuses e Reis, onde gastou-se mais de U$ 8 milhões. Diferentemente da abertura do mar vermelho da novela, com duas colunas de água, a do filme foi feita como se a água fosse "evaporada" e retornasse para matar os egípcios. Veja a opinião de Avancini sobre a cena do filme: 

"[...] Particularmente não gosto da cena dele (Riddley Scott). Em termos de fenômeno da natureza a cena dele não me agradou".


A superprodução da emissora deveu-se ao trabalho árduo de produtores, atores e figurantes. Foram utilizados 120 animais, 200 figurantes e 240 profissionais.

Estava tudo grandioso no ar, mas as cenas foram gravadas em um estúdio com telas verdes (utilizadas para o efeito cromaqui). Para as cenas com água, foram produzidas 4 rampas de 12 metros de altura, que despejavam 12 mil litros de água. Terras, areias e montanhas reais também foram utilizadas.



Para hoje (11), é esperada a continuação dessa cena épica. Se ela já surpreendeu, imagina quando o mar se fechar? Hoje é esperado o engolimento do exército de Ramsés pelas águas. A cena ainda promete muitos efeitos especiais. É hora da Globo se acautelar, mais uma vez.







O sucesso da dramaturgia é tão grande, que a emissora aumentou a quantidade de capítulos para 20, e tem espichado sua duração para 1h30. Ou seja, a Globo fica até por volta das 22h sob tormenta, que é quando passa seu carro-chefe (Não tão bom assim) A regra do jogo.


Reações

A utilização da hashtag #marvermelho no Twitter também alavancou a audiência da emissora, e isso bem antes do capítulo de ontem. De acordo com o twett da protagonista Nerfetari (Camila Rodrigues), a hashtag liderava com mais de 83 mil twetts.




A Record lançou a campanha "Qual será a sua reação durante a abertura do mar vermelho? Grave e poste". E lá estavam vários artistas participando dessa interatividade.

Junno Andrade, namorado de Xuxa nem piscou.





Um vídeo publicado por Priscilla Alcantara (@priscillaalcantara) em


E vocês, viram a cena? Qual foram suas reações? J-J


Por: Emerson Garcia

quarta-feira, 18 de março de 2015

Memória afetiva na abertura de "Sete vidas"



Algodão doce, andar de bicicleta, bolha de sabão, café com leite, castelo de areia, banho de chuva e formatura. Esses são alguns elementos nostálgicos que fazem parte da vida de qualquer pessoa. Se perguntarmos: quantos já comeram algodão doce? Quantos já andaram de bicicleta? Ou quantos fizeram um castelo de areia? Se não todos, quase todos levantariam as mãos. É exatamente o cotidiano e o dia-a-dia das pessoas que é retratado na belíssima abertura da novela Sete Vidas, o que se chama de memória afetiva.




Memória afetiva é uma memória ligada a objetos, sons, lembranças do passado, que de alguma forma fica gravada no intelecto das pessoas até as mais variadas idades. Quase todo mundo sabe qual o movimento que se faz para abrir um coco; que cor fica um café misturado com leite; ou ainda, o que acontece se assoprar um dente-de-leão. 

Nesse sentido, os produtores da abertura fizeram uma série de pesquisas, e até saíram as ruas com câmeras para registrar essas memórias afetivas tão íntimas a nós. Eles aproveitaram o tema da vida e registraram desde a concepção, como o movimento de espermatozoides; até experiências do dia-a-dia, como o afago de uma mãe com o seu bebê, o apertar de um botão de elevador, o riscar de gizes coloridos, o movimento de passar roupa, ou, até mesmo, as lições de geografia.




Embora as memórias afetivas façam parte da vida cotidiana, muita das vezes, quando crescemos, acabamos por não apreciá-las e não cultivá-las. O tempo é o grande vilão por não deixar que se aprecie o belo da vida e as coisas mais minimalistas. Quem repararia em um dente-de-leão hoje em dia? Em um orvalho de uma folha? Em um pingo de água em uma cerca? No movimento de uma faca cortando pimentões? Ou no relevo de uma árvore? Confesso que para reparar em todas essas cenas tive que printar a abertura (risos!). E não foi todas as imagens que printei, pois tem algumas que passam muito rápidas.




A primeira vez que vi essa abertura fiquei emocionado. O processo de criação, a trilha sonora com What a Wonderful World na voz de Thiago Iorc, e a fotografia nostálgica, o clima singelo, me transportaram para vários momentos da minha vida. Chegou a hora de apreciarmos o belo e as coisas mais simples! J-J

“Ficamos cerca de dois meses andando com câmeras diferentes para todo o lado que íamos, até nos finais de semana com nossas famílias. Algumas situações mais específicas, preparamos antes. Outras vieram do acaso”, conta um dos responsáveis pela criação, Alexandre Romano. 





Por: Emerson Garcia

sábado, 14 de março de 2015

As locações de "Felizes para sempre?"


Recentemente, foi apresentado na Globo a série Felizes para sempre?, que contou a história e os conflitos de vários casais. O trabalho foi produzido todo em Brasília, sobretudo na capital, em detrimento de outros locais não tão elitistas e bonitos. Confira, agora, algumas dessas locações!  




Santuário Dom Bosco


O Santuário Dom Bosco é um dos templos mais bonitos da capital, principalmente a parte interna. O templo é uma homenagem ao padroeiro de Brasília. Toda a área é coberta por vitrais, que permitem a entrada de luzes coloridas, dando ao santuário uma característica de ser uma 'obra de luz'. Os vitrais, em tons de lilás e azuis, formam um céu estrelado artificial que enche os olhos de quem vê. O efeito das cenas da série gravadas aí foram incríveis.



Deck do Lago Paranoá


Esse é um dos lugares mais aprazíveis para estar mais perto da natureza. Muitas pessoas utilizam o lago para praticar esportes, como a vela, e até mesmo pescar. Além de tudo, de lá você pode apreciar um belo pôr do sol.




Vale da Lua



Algumas cenas foram gravadas também no belíssimo Vale da Lua, Chapada dos Veadeiros (220 Km de Brasília). Com uma paisagem estonteante, água cristalina e um verde belíssimo, essa cachoeira é uma boa pedida de férias ou de folga. A atriz Paola de Oliveira e o ator Enrique Días protagonizaram algumas cenas nesse local.


Campo da esperança


Os produtores exploraram Brasília praticamente toda, e é claro que o cemitério mais famoso da capital não poderia ficar de fora. Campo da esperança foi o local de gravação das últimas cenas da série, que foram cheias de tensão e assassinato. 


Congresso Nacional/Complexo do poder


É claro que para uma série que se passa em Brasília não poderia faltar política, isso porque alguns personagens eram políticos e povoaram essas áreas do poder. A arquitetura do complexo do poder tem muitas formas, mas sem deixar a leveza do branco de fora. Isso deu glamour às filmagens. 


Royal Tulip


A tão comentada cena de Paola Oliveira seminua de costas, e de frente para uma janela, foi gravada nesse luxuoso hotel localizado às margens do Lago Paranoá e ao lado do Palácio da Alvorada. Fiquei vidrado com o hall de entrada do hotel, e as sacadas em formas de ondas. A suíte da cena de Paola tem 420m², com sala dividida, banheira de hidromassagem e um mordomo exclusivo. A diária é de R$ 13 mil. No Royal Tulip já foram hospedados Barack Obama e o ex presidente da França, Nicolas Sarcozy.





Conjunto Cultural da República


As obras mais recentes da capital também não puderam ficar de fora das gravações de Felizes para sempre? O filho de Adriana Esteves na série andou de skate nesses asfaltos, que aliás é um dos hobbys preferidos dos skatistas. Adriana Esteves também protagonizou algumas cenas. 




Os produtores da série estão de parabéns pelas escolhas de locação, embora a maioria dos brasilienses não tenham condição de visitar esses locais sempre por se encontrarem distantes da periferia de Brasília, que não foi retratada na série, infelizmente. J-J


Por: Emerson Garcia

terça-feira, 3 de março de 2015

As conexões em "Deus não está morto"



Recentemente vi o filme Deus não está morto. O que me chamou atenção foi a forma como a história é contada. São pelo menos quatro histórias, além da principal, que tem como sinopse O que é Deus e o que Ele pode fazer? Além disso, percebi que os personagens estão conectados entre si, como na série Lost ilustrada na imagem acima. 

Inspirado na série, fiz um mapa de conexões do filme e me surpreendi com o resultado. O personagem principal (Josh), por exemplo, está ligado a 6 personagens. Já a banda Newsboys a 7 personagens. Confira mais conexões: 





ATENÇÃO! CONTÉM SPOILERS!


Josh: protagonista. Estudante de filosofia de uma universidade, que terá o propósito de colocar a teoria que Deus está morto por terra. 
Conexões: Ayisha, Newsboys, Pr. Dave, P. Radisson, Martin e Kara.


P. Radisson: professor de Filosofia de uma faculdade, que debatará sobre a não-existência de Deus com Josh. 
Conexões: JoshMinaMartin, Newsboys e Pr. Dave.


Pr. Dave: pastor da igreja que aconselha e discipula vários personagens do filme. Conexões: P. Radisson, Jude, Josh, Ayisha Mina.


Jude: grande amigo do Pr. Dave, que acredita em Deus sobretudo. 
Frase marcada: "Deus é bom... o tempo todo. O tempo todo... Deus é bom"
Conexões: Pr. Dave.


Kara: namorada de Josh. Quer que ele pare com as discussões sobre a existência de Deus. Conexões: Josh.


Newsboys: banda gospel, que realiza um show importante. 
Conexões: JoshAyisha, Mina, Willy Roberson, P. RadissonAmy Ryan e Martin.


Ayisha: aluna muçulmana e cozinheira de uma universidade. Está em processo de conversão e terá que superar dogmas para manter sua fé em Deus. 
Conexões: Josh, Pr. Dave, e Newsboys.


Mina: cristã que está com problemas no relacionamento e com sua mãe. 
Conexões: P. Radisson, Pr. Dave, Senhora Shelby, Mark e Newsboys.


Willy Roberson: cristão rockeiro, apaixonado por Deus. 
Conexões: Newsboys e Amy Ryan.


S. Shelby: senhora cristã que está sofrendo os sintomas do mal de Parkisson. 
Conexões: Mina e Mark.


Amy Ryan: jornalista que descobre que está com câncer e duvida da existência de Deus. Conexões: Mark, Newsboys e Willy Roberson.


Mark: empresário ganancioso e excêntrico. 
Conexões: Amy Ryan, S. Shelby e Mina.


Martin: aluno chinês da faculdade de Filosofia. Começará a acreditar em Deus. Conexões: Newsboys, P. Radisson e Josh.


As conexões aparecem logo no início do filme quando observamos que Ayisha trabalha na cozinha da faculdade de Josh. Sem nenhum diálogo a vimos lá e já imaginamos a ligação com o personagem central. Em uma cena mais a frente, descobrimos que ela está em processo de conversão e Josh terá papel importante nisso, assim como o show do Newsboys.

Josh resolve questionar a teoria do prof. Radisson, o que colocará em uma situação desafiadora. Martin, em um diálogo com ele, pergunta porque "ele está fazendo o que está fazendo". Ele responde que "é porque ama a Deus". Martin interage com seu pai, que não aceita a sua fé. Ele acaba se convertendo e vai para o show do Newsboys. 

Ammy Ryan entrevista Willy Roberson e sua mulher sobre a existência de Deus, e em uma das últimas cenas, Willy Roberson reaparece em um momento importante do filme (Vou chamar de Evento Global). Descobrimos que ela tem um relacionamento com Mark que a deixa logo após saber que ela está com câncer. No final do filme, ela resolve ir para o show do Newsboys, para colocar Deus à prova, mas acaba recebendo uma linda oração da banda. 

Mark, por sua vez, é irmão de Mina (namora o prof. Radisson) se importa com dinheiro e consigo mesmo, e não se importa com sua mãe que está doente. 

Prof. Radisson tem um relacionamento de julgo desigual com Mina. Em um jantar com professores de Filosofia, ele debocha de Deus, falando da discussão do seu aluno Josh que diz que Deus não está morto, acabando por magoar Mina. Logo, ela procura ajuda com o pr. Dave, que diz que "Pra pessoa errada você não terá importância nenhuma, mas para a pessoa certa você será tudo"

Pr. Dave tem conexão com boa parte do elenco, seja para dar conselhos, conforto, uma palavra amiga, ou para ser um agente de salvação. Protagoniza cenas engraçadas com seu amigo Jude, e sempre tem que colocar sua fé em prática. O fato de seu carro quebrar três vezes, não é uma cena desconexa. O carro dele quebra com um propósito que está ligado a vida do prof. Radisson. 

No meio do filme, há uma sequência de cenas conectadas:

- Ayisha é despejada por acreditar em Deus;
- Prof. Radisson explica a Josh porque não acredita em Deus;
- Pai de Martin diz que é inaceitável ele acreditar em Deus e
- Ammy escreve em um blog sobre a sua doença e joga o notebook no chão, com raiva de Deus.

O show do Newsboys eu digo que é um Evento Global porque ele consegue envolver se não todos, quase todos os personagens. O final do filme ficou muito bom com eles. Percebemos que o show é o grande desencadeante de várias cenas, como:

- O próprio show onde os personagens - Ammy Ryan, Mina, Josh, Martin, prof. Radisson, Ayisha e Willy Roberson - estavam e
- As mensagens virais que dizem que Deus não está morto, que envolveu os personagens que estavam no show, e outros que não estavam (pai de Martin, Judy, Pr. Dave e Mark).




As mensagens virais eu achei incrível, tanto que não ficou somente no filme, mas as pessoas que foram ao cinema, mandaram uma mensagem uma às outras dizendo que "Deus não está morto".

Deus não está morto é um filme bem amarrado e conectado, para mostrar, por meio de diversas histórias, que Ele vive e Ele tem propósito em tudo. Todos os personagens mostraram isso. J-J


Por: Emerson Garcia

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

7 paletas de cores de filmes

Sempre fui fascinado pela fotografia de um filme. Elas me deixam deslumbrado, emocionado, alegre e triste. São várias as sensações que elas produzem em mim. Confesso que reparo demasiadamente na fotografia de um filme. É algo que me faz refletir e viajar no porque daquelas cores, daquela luz, daquele tom na produção. O trabalho de um diretor de arte é bastante difícil, em minha opinião, porque ele vai ter que transmitir para as telas, o que ele percebeu de mais condizente como fotografia para aquele filme.



O site Movies In Color traz uma série de paletas de filmes (atuais ou não), além de discorrer do estilo de diretores e cinematografistas. É um site muito interessante. Para começar a brincadeira, escolhi 7 paletas de cores de filmes que me chamam a atenção, e irei falar um pouco sobre elas. Vamos lá?!



1- O fabuloso destino de Amélie Polain


Esse é um dos filmes que mais gosto da fotografia. O diretor fotográfico foi bem ousado ao trazer como cores centrais o vermelho, o amarelo e o verde. Ficou simplesmente incrível. Além disso, a produção tem um tom alaranjado envelhecido, como se o filtro do filme fosse laranja. Isso trouxe uma atmosfera diferente e aconchegante. Parece que estamos envoltos em um clima nostálgico e de infância. 





2- Um olhar do paraíso





Primeiro, desculpa por não ter encontrado a paleta de cores do filme. O que me chama atenção em Um olhar do paraíso é o uso de cores e as tonalidades. A história, que se passa entre o céu e o inferno, trouxe ambientes um tanto quanto ousados, com diferenciação de cores, que são trabalhadas nas cores do céu e na intensidade da luz. Em algumas cenas parecia que eu estava dentro de uma aurora boreal colorida. Parabéns para o diretor de fotografia!



3- Pulp Fiction



Pulp Fiction não só ousou no roteiro como também na fotografia. O filme dos anos 80, trouxe cores vibrantes, intensas e melancólicas às telas. Quentin Tarantino, de acordo com minhas pesquisas, adora cores extravagantes e chamativas. Foi assim em Kill Bill, onde trouxe cores como o preto, o amarelo mostarda e o rosa choque. Já em Pulp Fiction, ele mistura as duas paletas: uma mais dark, e outra mais intensa.




4- The Hobbit: Uma jornada inesperada




O Hobbit é aquele típico filme épico com cores mais vintages e voltadas para o marrom, como puderam ver na imagem acima. Gosto muito desse tipo de fotografia. Acho que ornou muito com o tema de aventura que a produção sugere. 





5- Vanilla Sky






Primeiro, desculpa por não ter encontrado a paleta de cores do filme. Vanilla Sky foi lançado em 2001, mas trouxe uma fotografia ousada, em minha opinião. Antes de tudo, a paleta de cores ornou com toda a história de mistério que o filme propõe. Tons como vine e bordô permearam as cenas, além de algumas delas utilizarem cores intensas, para compor o céu bastante fictício (foi o que falei sobre a fotografia de Um Olhar do paraíso).



6- Amor além da vida



Primeiro, desculpa por não ter encontrado a paleta de cores do filme. Tudo bem que Amor além da vida é um filme péssimo, mas a ousadia dos diretores de fotografia e de arte me deixou boquiaberto. Como criar ambientações de céu e paraíso? Criando paletas de cores bastante coloridas e filtros claros, além de pinturas, em forma de cenas. Como criar o limbo e o inferno? Criando ambientes darks (que me deixou aterrorizado)   e com filtros bem escuros. Vale a pena ver só por conta da fotografia!




7- Onde vivem os monstros




Tudo nesse filme é fofo A trilha sonora, a história, e claro... a fotografia! O marrom, e suas tonalidades, além do amarelo, dourado e amarelo queimado, são as cores principais. Alguns filtros são claros, outros escuros, para dar um ar melancólico, nostálgico e alegre. Não tem cores muito fortes, e sim, cores contidas, mas não deixa de ter uma bela fotografia.




Gostaram das paletas dos filmes? Que outro filme você gosta da fotografia? Diga nos comentários! J-J


Por: Emerson Garcia
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