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quarta-feira, abril 30, 2025

A arte de fingir no palco da vida


Como toda a gente percebeu (penso eu...), o Governo "não existiu" durante horas, no dia do "apagão nacional". 

E a primeira excepção foram as declarações de um ministro (Castro Almeida) que sem ter dados ou certezas contribuiu para o festim de "notícias falsas", que começou por alimentar a tese do "ciberataque".

Provavelmente, qualquer Governo, faria a mesma coisa. Talvez não comunicasse tantas vezes à "posteriori". Não me lembro de tantas intervenções televisivas de um primeiro-ministro, que gosta de falar menos que o indispensável. Qualquer pessoa minimamente esclarecida, sabe que isso só aconteceu porque estamos num período eleitoral...

E se há coisa em que o chefe do Governo é bom, é "na arte de fingir", no palco da vida (e da política). 

Não é por acaso que apesar da palha que tem saltado do seu rabiosque, continua à frente das sondagens...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


segunda-feira, março 31, 2025

O "nacional-patriotismo", a "paz podre" e a hipocrísia, no seu melhor


O futebol sempre foi um lugar pouco recomendável, mesmo agora com novas lideranças nos chamados clubes grandes, percebe-se que os "vícios antigos" permanecem bem vivos (este final de campeonato vai ser um bom exemplo, com suspeições para todos os gostos...).

Foi por isso que se olhou com alguma naturalidade para as passagens de Fernando Gomes da presidência da Federação Portuguesa de Futebol para a do Comité Olímpico Português e de Pedro Proença da Liga de Futebol para a Federação.

O mais curioso, é o facto destas duas personagens, sem nunca terem sido próximas, terem fingido durante anos que tudo corria bem entre eles a "bem do futebol", mas sobretudo dos seus "interesses pessoais" (como se percebeu com as eleições recentes)... 

Felizmente a "paz podre" não banaliza o trabalho feito, tanto por um como pelo outro nas suas instituições. 

A Liga e a Federação além de terem boa saúde financeira, oferecem condições de trabalho que antes não existiam. A "Cidade do Futebol", erguida por Gomes, onde não falta nada aos atletas e treinadores da "equipa de todos nós", a nível das condições de treino e de conforto, fala por si (mas há ainda um canal televisivo de futebol que dá atenção à selecção, ao futebol feminino, ao futsal e às divisões inferiores, como nunca existiu antes e até o VAR foi instituído pela FPF).

É por isso que percebo a atitude de Fernando Gomes (ao contrário dos "patrioteiros" todos...), que veio para a "praça pública", desmentir o seu apoio a Pedro Proença para um cargo nas instâncias superiores da UEFA, até por ver o seu trabalho na FPF ser posto em causa. Sim, Proença, além de suspender de funções quatro responsáveis de várias áreas federativas, anunciou ainda uma auditoria interna à direcção anterior. Ele tem todo o direito de fazer isto tudo, só não pode depois é fingir que tem um apoio de Gomes, que não existe, para arranjar mais um "tacho", provavelmente bem remunerado, mesmo que seja feito em "senhas"...

A sabedoria popular diz-nos que, "quem não se sente não é filho de boa gente" e, além disso, é sempre saudável, o fim de qualquer "paz podre"...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


segunda-feira, dezembro 02, 2024

A fronteira entre o que se pode e o que se deve fazer...


Não deixa de ser curioso, que sejam quase sempre os "moralistas de pacotilha", quem mais entra em jogos proibidos, de formas pouco inocentes. Muitas vezes basta olhar para a nossa roda de amigos ou conhecidos...

Sim, nem é preciso ir à América, aos políticos que são contra a prostituição e frequentam bordéis. Ou pior ainda, aos que são contra o aborto, mas pagam interrupções da gravidez às suas amantes.

Passa-se o mesmo com a droga. O mais comum é assistir a consumidores quase "clandestinos", ligados aos poderes, serem contra a sua legalização. E nem falo das preferências sexuais, com tanta gente "presa dentro no armário", que finge ser contra coisas tão simples como o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Provavelmente nunca existiram tantos políticos a seguir a cartilha: "faz o que eu digo, não faças o que eu faço", como nos nossos dias...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


quinta-feira, fevereiro 15, 2024

As frases batidas e os "heróis" do costume...


Ontem escrevi sobre o "Laranjadas", porque não me apeteceu voltar a falar da justiça, das coisas que se passam neste país e quase ninguém percebe (penso eu)...

O que já todos percebemos é que existe um problema grave entre o ministério público, as polícias e os tribunais (e também a comunicação social que gosta de "fingir" que não sabe o que é segredo de justiça). 

É bom que ele seja resolvido, rapidamente. E que os políticos não se continuem a escudar na frase cada vez mais batida: "à política o que é da política, à justiça o que é da justiça"...

Acho que todos sabemos que quando a justiça faz bem o seu papel, não se fala dela, muitos menos em juízes, polícias ou procuradores. E para que isso aconteça com frequência, não são necessários "juízes justiceiros", "procuradores super-heróis", muito menos polícias, que gostam de se fazer acompanhar pelas televisões, quase como "guarda de honra", quando deviam ser "invisíveis"... 

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


quarta-feira, agosto 02, 2023

Ai liberdade, liberdade, para onde te estão a querer levar...


Mesmo pessoas como eu, que se estão borrifando para o "politicamente correcto", por vezes também ficam a pensar se devem, ou não, fazer isto ou aquilo. 

A onda crescente de "censura" e de "censores" é tal, que tenta varrer tudo o que lhes faz comichão - mesmo que seja só na ponta do nariz -, para qualquer caixote do lixo. Gostam tanto de se fazer notar, que nem sempre lhe conseguimos ser indiferentes.

Escrevo isto porque tenho alguns livros infantis e juvenis que os meus filhos não querem e que são para dar a outras crianças, que gostem de livros. 

Mas com todas estas manias sexistas, que quase querem proibir as meninas de andarem de cor de rosa e os meninos de azul, não sei se será boa ideia dar alguns livros da minha filha (mesmo que tenham sido escolhidos por ela, há apenas uma dúzia de anos...), como os que estão na fotografia...

(Fotografia de Luís Eme - Almada)