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segunda-feira, outubro 27, 2025

Talvez a maldade humana não tenha limites...


Uma das lições que o progresso nos dá, é a facilidade que temos em utilizar a maior parte das coisas que são pensadas e criadas para melhorar as nossas vidas, da pior maneira.

Ainda não sabemos muito bem, quais são os sectores onde podemos usar de uma forma mais eficiente a Inteligência Artificial, para nos facilitar o dia a dia, já ela anda nas "bocas do mundo", pelas piores razões. 

A "chico-espertice" do costume, de mão dada com a maldade humana, já a começaram a usar em todos os géneros de burlas e roubos de identidade, ao ponto de já ser olhada de lado, por uma grande parte da população mundial... 

Somos o que somos. 

Provavelmente, a maldade humana não tem limites...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


domingo, junho 08, 2025

Eu sei que há muito mais coisas, para além da "vida do campo", mas...


Apetece-me escrever, que "não há nada como a vida do campo"... mas claro que há, até mesmo para mim, que desde a infância, a "parte de leão" das férias grandes eram passadas na casa dos meus avós maternos, que eram agricultores a tempo inteiro.

Além da autêntica "quinta pedagógica" que ocupava os dois pátios rente à casa (havia um pouco de tudo, bois, burra, porcos, coelhos, galinhas, por vezes patos, o peru do Natal, e até porquinhos da índia... Havia as fazendas, as vinhas e outros espaços de brincadeira com os rapazes da aldeia, como os pinhais ou até o rio... ou seja, as férias eram um tempo de descoberta e de aventura...

Mesmo com estas memórias, há muito mais vida para lá dos campos. Até porque eu nestes tempos estava longe de adorar o trabalho agrícola, fingia que era um "menino da cidade", ao contrário do meu irmão.

Onde eu já vou...

Queria apenas dizer que passei este fim de semana (foi tudo demasiado rápido...) no campo, acordei duas noites com o chilrear da passarada (que é música para os meus ouvidos e algo de irritante para a minha companheira...).

O mais curioso, é que mesmo com televisão e internet dentro dos telemóveis, ela nunca foi ligada... e não senti falta nenhuma do mundo digital...

Claro que isto só aconteceu porque foram apenas dois dias e duas noites passados nos campos... sem tempo para sentir saudades do que quer que seja...

(Fotografia de Luís Eme - Beira Baixa)


domingo, abril 27, 2025

Conversas, pensamentos e mudanças...


Por me reconhecer conservador nos hábitos e avesso a mudanças (especialmente as tecnológicas...), tenho dificuldade em aceitar "verdades" que querem se tornar "absolutas".

Estava no meio de cinéfilos, a ouvir falar das últimas novidades, eu que não piso uma sala de cinema, há já uns anitos (lá vem a "pandemia" servir de "baliza temporal" e dizer-me que já são mais de cinto anos...).

A vida muda, nós mudamos (ou deixamos que nos mudem...) e há coisas que deixamos de fazer, por isto e aquilo, e depois é um "sarilho" para voltarmos ao antigamente...

Mas não era nada disso que queria falar, nem tão pouco do meu vizinho que veste o fato todos os domingos para ir à missa (eu que às vezes penso que já nem fato tenho...), com quem me cruzei no regresso a casa, antes do almoço. 

Fiquei a pensar foi na conversa do João, de que a rapaziada nova só vai ao cinema para encher a barriga de pipocas e sentir os efeitos especiais quase ao "vivo". Naquele momento duvidei, mas na viagem de regresso até à Quinta da Alegria, comecei a concordar e quando abri a porta de casa, já estava de acordo com ele.

Olhei para o exemplo dos meus filhos, que quase só vêm televisão no computador (séries e filmes...) e até nos minúsculos smartfones, quando andam pelo mundo...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


domingo, abril 13, 2025

«Eles querem saber tudo sobre as nossas vidas»


Nunca fomos tão invadidos como agora, pelos "marcianos" que dominam a internet e passam a vida a espiar-nos, dentro dos smartfones e dos computadores.

Fala-se muito de "pegadas", e é o que deixamos, sempre que pesquisamos qualquer coisa, ao ponto de durante semanas aparecerem "promoções" das tais coisas que queríamos e que deixámos de querer, mas mesmo assim não nos livramos da respectiva perseguição comercial...

Foi quando eu disse que isso não acontecia apenas com o que pesquisávamos. Dei o exemplo dos aparelhos auditivos, que são a primeira coisa que me aparece quando abro o computador e que nunca andei à procura. Foi risota geral, por sermos quase todos da mesma geração, e já não irmos para novos. Eles sabem que estamos todos "duros de ouvido", ou seja, levamos todos com esta "publicidade", mesmo os que fingimos ouvir às mil maravilhas.

Quando o Rui disse que «eles querem saber tudo sobre as nossas vidas», quase que pareceu mais uma coisa banal deste tempos quase malucos, ou seja, mais uma "lapalissada"...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


quinta-feira, fevereiro 20, 2025

O chão está a querer fugir-nos dos pés, sem tremer...


Agora sim, o chão está a fugir-nos dos pés.

O "tremor de terra" é diferente, esta mundança é suave, não aparece sequer na escala de richter.

Por um lado temos um louco a tentar ser o "quarto imperador" do mundo, a virar tudo de pernas para o ar, tornando-se inimigo dos amigos e amigo dos inimigos. Ou seja, é algo que tem tudo para correr mal.

Por outro, temos a inteligência artificial, um instrumento perfeito para todos os "medíocres", que não sabem escrever nem têm grande capacidade criativa. A IA ajuda-os a tornar os textos mais perfeitinhos e as imagens completamente surpreendentes, em muito menos tempo e sem gastar "massa cinzenta".

Eu só espero poder continuar a ser espectador, que todas estas alterações surjam, pelo menos sem que se percam mais vidas humanas, mesmo que isso pareça cada vez mais difícil. 

Sim, Gaza é o maior exemplo de que a vida humana vale muito pouco, quando está misturada com questões ligadas à geoestratégia política e económica...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


quinta-feira, agosto 08, 2024

«Gosto de ser eu a escolher as notícias que quero ler. E claro, de ser também eu, a fazer a minha analise pessoal»


O Carlos é o meu amigo mais resistente, que mais barafusta contra este tempo, que tenta meter o mundo inteiro num rectângulo com dimensões médias de 10 por 5cm.

Fuma com gosto na esplanada, à medida que vai folheando o jornal, que nunca é o "campeão das vendas" nem das "prendas". Continua a ler livros e a descobrir escritores, que mos "vende" de graça, com o prazer se sempre.

Como ele gosta de dizer, fuma cigarros a sério, daqueles que deitam fumo como as boas locomotivas, sem se socorrer de artifícios, que fingem ser mais saudáveis.

Em relação às notícias diárias, diz-me com um sorriso irónico: «Gosto de ser eu a escolher as notícias que quero ler. E claro, de ser também eu, a fazer a minha análise pessoal.»

E para o fim fica o melhor. Continua a gostar de falar de livros e de filmes, com o seu saber enciclopédico, de quem visita as livrarias e a cinemateca...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


sábado, julho 27, 2024

A arte hoje é quase o que cada homem ou mulher quiser...


Ao ver a alegria de uma família, de três gerações, a reduzirem o seu tamanho, de forma a caberem todos na fotografia, a famosa "selfie", que quase ficou com os direitos de autor do Presidente da República, fiquei a pensar nesta espécie de "democratização" (talvez não seja a melhor palavra...) da imagem, que invadiu o planeta.

Tudo ficou mais próximo e mais fácil, com os avanços tecnológicos, com a facilidade com que se tiram fotografias e se fazem filmes. 

E de repente é só "artistas" à nossa volta, com mais ou menos jeito para enquadrar as pessoas nas paisagens. É tudo tão fácil, que o fotógrafo ou o realizador perdeu importância, tanto no campo artístico como no comercial.

Só alguns teimosos é que mantém aberto o seu estúdio de fotografia e vídeo, mas quase só virado para os os casamento e baptizados...

Este "deslumbramento artístico" acaba por ser normal. A evolução tecnológica facilitou a existência de um "artista genial" em cada esquina, difícil, difícil é tirar uma fotografia feia, nos nossos dias... 

E não tentem dizer a estas pessoas que a Arte é outra coisa. Até porque os tempos mudaram muito,  ao ponto de  a arte hoje ser quase o que cada homem ou mulher quiser...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


domingo, maio 12, 2024

Contacto directo com o conhecimento acelerado e ilusório (dos "antigos-modernos")...


Continuo a pensar que a leitura é fundamental para a compreensão do mundo que nos rodeia. 

Não vou ser "fundamentalista" e dizer que o facto de se lerem coisas menos profundas na actualidade leva a que se esteja menos aberto ao conhecimento. Até porque os números não enganam, anda-se mais tempo na escola e por muito que se passeiam os livros, alguma coisa fica dentro de nós...

Os problemas da nossa sociedade estão longe de ser dos jovens (não é por acaso que são quase os únicos que protestam contra o que não se faz para combater as alterações climáticas ou contra o genocídio de Gaza).

Num contacto familiar recente (com a parte mais afastada, a paterna...), achei curioso o facto de quase todos os meus tios e parentes mais afastados, com idades entre os 70 e os 80 anos, terem nas suas mãos um smartphone, que agora os ligava ao mundo, a todas as horas e minutos.

Sabia que a maior parte deles estudou apenas até à quarta-classe e nunca lera um único livro sem imagens (nem mesmo um dos meus...). E os únicos jornais que liam eram os desportivos, às segundas-feiras... Ou seja, nunca tiveram acesso a tanta informação como nos nossos dias. Informação que raramente questionam. Subentendi que uma boa parte deles - pelas conversas que circularam sobre o nosso país e os políticos -, eram potenciais votantes no Chega. Limitei-me a ouvi-los, sem ter a tentação de os "levar à razão" (as patetices eram quase uma banalidade...). Preferi ouvir e fazer as minhas constatações sociológicas.

Quando tive oportunidade falei com a minha mãe sobre este encontro (continua leitora, apesar dos seus oitenta e muitos...) e estivemos de acordo sobre as "lacunas culturais" destes familiares. Acabámos por ir mais longe, até por sabermos que este era um "mal geral" da população portuguesa, com mais de sessenta anos. Algo que ainda se nota mais nas pessoas que sempre viveram em meios pequenos. 

Como nunca aprenderam a "ler com olhos de ver" a realidade, muito menos a fazer as suas próprias análises críticas (sem auxiliares de memória), hoje ao lerem as notícias (bem "mastigadinhas"...) que fazem o favor de lhes enviar para os seus smartphones, sentem-se "homens novos", capazes de discutir, sobre tudo e mais alguma coisa. 

Noto que existe alguma inocência, misturada com "chica-espertice", na sua quase "fé", de que todas as notícias que lhes enviam "são verdadeiras"...

(Fotografia de Luís Eme - Barreiro)


domingo, maio 28, 2023

Ultrapassagem do e pelo Tempo...


Claro que sim.

Acontece a todos.

Mais tarde ou mais cedo, acabamos ultrapassados pelo "tempo", esse bom e mau conselheiro...

Apesar de ser ideologicamente progressista, reconheço-me conservador em muitas outras coisas, como na arte, por exemplo. Há "instalações" e "abstrações", que não me entram na cabeça, por mais que me esforce...

E dessa coisa chamada "inteligência artificial", também espero continuar a léguas de distância por mais "promoções" que façam...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)


segunda-feira, abril 06, 2020

O "Covid", os Jornais e os Livros...


Neste momento de grande indefinição social, já se percebeu que há mudanças que vieram para ficar. O "tele-trabalho" será uma delas. Não tenho dúvidas que irá aumentar, em todos os sectores da sociedade, porque irá permitir reduções de despesas nas contas de "quem mais ordena".

Mas há dois sectores que me são queridos, que não voltarão a ser os mesmos. Falo do jornalismo e da literatura. A quebra das vendas nas bancas e da publicidade na imprensa irá acabar quase com a sua venda "em papel", a curto prazo.

O comunicado assinado por duas dezenas de directores de jornais e revistas sobre o aumento da "pirataria" (distribuição por e-mail, de forma gratuita - em pdf - para a rede "infinita" de amigos de jornais e revistas...), é o primeiro sinal do "medo" que impera num sector essencial, que tenta informar-nos segundo as regras  e de forma isenta, combatendo o "reino da mentira" nas redes sociais. Mas é também o alerta para um crime.

Só há uma maneira de ajudarmos, é assinarmos alguns deste órgãos de comunicação social - e até há boas promoções. Eu fiz mais duas assinaturas digitais (já era assinante de um semanário), de dois diários, um desportivo e outro generalista.

Já em relação aos livros, ainda não fiz nenhuma compra (não me faltam livros cá em casa para ler...), mas vou fazer, esta semana.

Estas são apenas duas das muitas maneiras que existem, de ajudar a nossa economia e quem trabalha (e tem de continuar a viver...).

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)

domingo, setembro 22, 2019

«Eles não falam, só ouvem música clássica, baixinho»


Alguns relatórios de agentes e colaboradores da PIDE/DGS, conseguem ter alguma graça e explicar que a inteligência nem sempre era o seu forte...

O filho de um amigo de um dos meus primos contou-me um episódio, que se passou no começo dos anos setenta do século, passado na "casa da liberdade" (era o nome que davam à casa deste meu familiar, por estar sempre aberta a quem vinha por bem...). Sabiam que lhes observavam os passos, quanto mais não fosse pelo corrupio de gente que entrava e saía do prédio. Mas não tinham pensado na hipótese de terem sido colocadas "escutas" nas divisões da casa, durante as suas visitas de surpresa, feitas quase sempre no começo do dia. Além de virarem a casa do avesso, eram especialistas em levar papeis e livros insignificantes. Embora tivessem cuidado com as palavras, só  começaram a desconfiar que estavam a ser "escutados", quando ouviram uns ruídos estranhos que vinham da parede onde estava a estante, quase da família dos "cliques" esquisitos do telefone...

Continuaram a conversar, com os mesmos cuidados, embora uma vez ou outra inventassem umas coisas "para ver se pegava"...

Mas o que eu queria era falar do relatório... que dá um relevo especial ao dois oposicionistas que se encontravam ao fim da tarde, para ouvir música clássica, sem abusarem dos decibéis... 

Durante a hora e meia que duravam estes encontros semanais o único diálogo audível entre os dois, eram pequenos apontamentos musicais sobre os títulos das músicas e algumas histórias sobre os seus compositores.

Se já existissem câmaras de filmar minúsculas tinham tornado tudo mais fácil, perceberiam que estes dois companheiros passavam os encontros a trocarem mensagens de papel... E não tinham escrito esta pérola: "Eles não falam, só ouvem música clássica, baixinho".

(Fotografia de Luís Eme - Salir de Matos)

terça-feira, março 05, 2019

A Efemeridade das Coisas Dentro do Nosso Olhar


Andamos a fazer tudo para que o mundo nos fuja dos pés. 

Isso não acontece apenas graças ao nosso comportamento perante a natureza (continuamos a fazer "guerra" a tudo o que mexe e não controlamos...). Acontece sobretudo pela forma como transformámos o nosso dia a dia, ou deixámos transformar (cada vez lhe introduzimos mais "velocidade"...).

Já tinha pensado nisso várias vezes, mas nunca tinha feito a ligação dos meus pensamentos à realidade, como o fiz ontem.

De repente parei e durante cinco minutos fiquei a olhar com atenção para toda a gente que estava à minha volta.  Reparei que nem uma só pessoa olhava para as coisas de uma forma contemplativa. Limitavam-se a disparar vezes sem conta os telemóveis e a colocar as coisas "bonitas do mundo" lá dentro, fechadas. E depois passavam para outro "capítulo"...

Sem aprofundar muito a questão, percebi o quanto tudo se tornara efémero. Fotografa-se a paisagem, urbana ou natural, envia-se ou publica-se, e depois esquece-se...

Fiquei na dúvida, se temos medo que as coisas desapareçam, de um momento para o outro, ou se estamos cada vez mais reféns da "ideologia", de que é mais importante mostrar aos outros os sítios onde estivemos, que de nos deliciarmos com eles... 

Pensei ainda que estamos a deixar que as "máquinas" controlem cada vez mais as nossas vidas (e até as emoções...), fazendo com que percamos coisas tão simples, como a  capacidade de olhar, de nos encantarmos com o mundo que nos rodeia...

(Fotografia de Luís Eme - talvez nos falte tempo para nos sentarmos à beira de qualquer lugar, levar umas cervejas ou uma garrafa de vinho, tal como uma viola, ao mesmo tempo que cantamos e nos encantamos com o que os nossos olhos vêem... - Ginjal)

quarta-feira, janeiro 09, 2019

O Triunfo (cada vez mais evidente) da Mediocridade


Este começo do ano tem sido pródigo em factos, que julgávamos difíceis de acontecer. No entanto aconteceram. E sempre com a televisão a querer fazer o pino (talvez estejam a fazer tudo para sobreviver a este tempo, em que podemos escolher o que queremos ver, e onde já se vê a internet na esquina, a querer tomar conta do "pequeno ecrã", que é cada vez maior e mais versátil...).

Desde a escolha para conversa, num programa matinal de entretenimento, do pior exemplo de um nacionalista (um nazi e bandido confesso...), ao telefonema do Presidente da República, para a apresentadora de um outro programa da manhã que se estreava - concorrente do referido anteriormente -, misturando os gostos do cidadão com os do representante máximo do Estado português. Ou seja, vale tudo na "conquista das audiências" e da "popularidade"...

E como tem acontecido nos últimos anos, a tendência é sempre de descer, de nivelar por baixo, com a desculpa mais que esfarrapada, de que "é disto que o povo gosta"...

(Fotografia de Luís Eme - Lisboa)

segunda-feira, junho 25, 2018

O Limite das Vinte Linhas...


Cada vez tenho menos dúvidas de que há menos leitores para as histórias grandes. Um dos melhores indicadores desta realidade são os transportes públicos onde se consegue ler (comboios, metro, barcos...), sem transtornos de maior.

De uma forma progressiva os livros e os jornais foram sendo substituídos pelos telemóveis. A imagem foi ganhando às letras (sim, olham-se mais as imagens e os vídeos e lêem-se menos textos - dá-se preferência às legendas).

Já nem o José Rodrigues dos Santos "reina", ele que era o preferido do público feminino que viajava de cacilheiro. Algo que se compreende, porque até ele é apenas mais um dos "comandantes" que estão a perder esta "batalha", onde as palavras bonitas começam a não ser "argumento"...

Olha onde é que eu já vou... começo a escrever e nunca mais páro. Apenas queria dizer que há já algum tempo que fui aconselhado a não escrever textos superiores a vinte linhas, com o argumento que "muitas palavras" num só texto, afastam os visitantes dos blogues.

E realmente, já devia ter pensado que a palavra "visualização" não é sinónimo de "leitura" (pensava que tinha ultrapassado mais uma vez as vinte linhas, mas desta vez isso não aconteceu...).

(Fotografia de Luís Eme)