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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

ArTeC - 25 anos


Um dos projectos que me acompanha há 13 anos é a produção de um grupo de teatro universitário. 
O ArTeC toma parte de muito do meu tempo livre, e é com muito orgulho (e algum cansaço!) que estamos a organizar uma exposição dos 25 anos do grupo.

A exposição será a 23 de Outubro, às 19h30, no átrio principal da Faculdade de Letras de Lisboa e gostaria de vos convidar a todos a estarem presentes.

Serão 25 anos em revista e teremos convidados especiais, pelo que acho mesmo que, podendo, não deveriam faltar!






Catarina

quinta-feira, 1 de março de 2018

Porque é que os cães cheiram o rabo uns dos outros? Boa pergunta...


Não é por conhecer esta rica peça que é o Marcantonio Del Carlo (viram a comédia para lá de estonteante que acabou de acontecer aqui?), mas vos garanto que este momento de teatro contará com um grande (GIGANTE) actor em palco, boa música e um serão bem passado.

Porque é que os cães cheiram o rabo uns dos outros?, além dessa pergunta, conta ainda com muitas outras, cheias de histórias e estórias partilhados por um ator, Marcantonio Del Carlo, e por um músico, André do Áudio.


Eu já tenho o meu bilhete e até vou faltar à aula de Zumba para ir ao Teatro Armando Cortez, em Lisboa, pois que estou convencida que pelo menos no que à contracção de abdominais proporcionada pelo riso diz respeito, estou assegurada.

Começa hoje, dia 1, e vai até 4 de Março, pelo que já não têm muito tempo para comprar o vosso bilhete AQUI.

Catarina

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Será que fui ao ginásio no meu dia de anos?


Vocês querem é saber se eu sempre fui ao ginásio no meu dia de anos (quem me segue nas redes sociais já sabe a resposta, mas pode ler a aventura que foi na mesma)!
E, pois bem, apesar de me ter deitado às três da manhã na madrugada anterior e de saber que só iria voltar a ver a minha cama na madrugada a seguir, consegui! Eram cinco e meia da manhã e já estava o Bonga a tocar à minha cabeceira. Tomei o pequeno-almoço com calma e com tempo suficiente para não chocar com o treino, e lá me fiz eu ao ginásio, achando que ainda ia beber um cafezinho antes de ir para o balneário... Mas, afinal, o ginásio FECHA! Como assim?? Pois é. Dei por mim numa fila para entrar no ginásio, assim à maneira Black Friday norte-americana, por o ginásio só abrir às 07h.

Lá peguei na minha senha para a aula de Total Condicionamento, e, qual não foi o meu espanto, ser o meu querido mestre da Zumba a dar a aula! Até parecia uma prenda do Universo, confesso.

Foi duríssima, a aula, mas deu-me aquela energia suficiente para aguentar o resto do dia... e que dia!

Tive mais mudas de roupa que um concurso das Misses, e sempre com temática "dourada", passei a meia-noite no teatro, tive uma festa-surpresa dourada à chegada a casa, fui ver todas as exposições presentes na Cordoaria, vi o desfile da PSP em Belém, comi gelado de melancia, recebi telefonemas cheios de carinho, mensagens, partilhas, fui ao concerto dos Red Hot, fui mimada pela família, recebi um bosu (!!!!!), soprei velas num bolo dourado, roxo (a minha cor favorita) e Zumba, e senti o coração quentinho o dia todo.

Dizer 33 foi fácil. Agora é desfrutá-los.

Passei a meia-noite no teatro. Vou falar dessa peça esta semana ;)

Festa-surpresa em tons dourados!

Foi mesmo a piada do dia: digam 33!

06h30 e a caminho do ginásio

Pelo menos fiquei no pódio...

Andou comigo o dia todo: a princesa Leia! 


O dia em que mais ou menos tirei uma "selfie" com o nosso Presidente da República (ele está lá atrás!)
"Ouro" é quase "dourado"



Pronta para o jantar... e bolo de anos!

Bolo de anos dourado, roxo e... com ZUMBA!!


Um brinde ao futuro com os Red Hot!


Catarina

terça-feira, 30 de maio de 2017

Vamos ao Parque?


A primeira vez que fui ao teatro na vida, foi para ver uma revista no palco do Maria Vitória, no Parque Mayer, em Lisboa. Devia ter uns sete anos.
O espectáculo tinha um nome que, lembro-me de o ter achado na altura, era muito, vá, ordinário, mas que eu adorei, ainda para mais porque podia repetir a expressão as vezes que quisesse pois, afinal, era o nome da peça: "Quem tem ECU tem medo". 
Além da marotice do título, lembro-me de ter ficado encantada com tudo: irmos bem arranjados "para ir ao teatro"; o entrar na sala com o bilhete na mão; terem-me dado uma folha de sala (que li e reli vezes e vezes sem conta); o levarem-me ao meu lugar (e fiquei logo no camarote!); as luzes; as cores; os cheiros; os actores; as roupas; as músicas; os aplausos; as reacções... Metade das piadas, por serem políticas, não as apanhei, mas saí do Maria Vitória com a certeza que o teatro teria que, de alguma maneira, fazer parte da minha essência. E faz

O ArTeC, além de me dar a possibilidade de fazer um bocadinho de teatro (como eu gosto, na sombra, porque, como diz o nome da peça, eu tenho ECU, logo, tenho medo de estar à frente das luzes), dá-me a possibilidade de conhecer gente muito talentosa.
O Pedro é uma dessas pessoas que o ArTeC me trouxe, e que o Maria Vitória levou, e ainda bem. 
Por falta de tempo, ainda não tinha ido ver a revista que está (há mais de 10 meses) em cena e que conta com o meu querido Pedro (e se tiverem dúvidas de quem ele é, é só o mai-lindo de todos do cartaz!! Meu rico menino!), mas no sábado lá fui eu.



"Parque à Vista" tem um elenco de luxo (claro, tem o Pedro!) que fez as duas horas de espectáculo parecer uma lufada de ar fresco. No fim, doía-me a barriga de tanto rir (resultou como uma espécie de abdominais!), vim de orgulho cheio do meu menino em particular e do teatro português no geral. Estive rodeada de um público que veio de longe (acho que de Nisa) e que me fez sentir pior por não ter um tempinho para ir até logo ali, ao centro de Lisboa, para me divertir um bocadinho.

Ainda bem que fui. E, se não tiverem nada que fazer por estes dias, vão também! Afinal, há "Parque à Vista" até 4 de Junho!



Catarina


segunda-feira, 1 de maio de 2017

Este texto é para o ArTeC

Doze anos de alguma coisa é muita fruta.

Doze anos a fazer parte de um grupo de teatro, mesmo que só nos bastidores, pode até ser considerado um pomar.

Foram já tantos os espectáculos que me passaram pelas emoções que tenho já alguma dificuldade em me lembrar da ordem certa.
Lembro-me do primeiro, claro. Uma peça muda (ainda por cima!), em que o trabalho físico era o mais importante, assim como a música que, naquela altura, era eu quem a lançava para o público.

Depois houve outras... tantas! Textos originais nossos, textos emprestados de grandes mestres como Shakespeare ou Mia Couto, enfim... foram muitas as palavras ditas, assim como as pessoas que entraram e saíram do grupo (o que para mim é sempre muito emotivo dado que me apego demasiado a toda a gente!).

Se ao início estava presente ao longo do processo todo, nos últimos anos, por ser este apenas um trabalho voluntário e por o trabalho que põe comida na mesa não o permitir, tenho estado mais afastada de todo o "making of" em cena, e mais "apenas" atrás do computador. 

Mas, nem por estar mais afastada, deixo de sentir um orgulho imenso de quem faz parte deste grupo de teatro. São jovens cheios de talento, com todos os sonhos do mundo. Apaixono-me por cada um deles sempre que os vejo em cena, porque o teatro é isto: apaixonarmo-nos por quem se entrega assim tanto.  

Podia dizer que adoro a cena da Xana com o Duarte e com o Campos. Fogo! Que trio...! 
Ou como a cena da Sónia com a Ofélia e com os Bosque me deixa sempre de coração a mil..
Ou como o Sérgio e o seu "Walt Whitman" me esboçam um sorriso instantâneo.
Ver como o Afonso se transforma com a sua guitarra, até parece que a expressão muda (sim, temos uma banda a tocar ao vivo e tudo!); ver a Pina Bausch descer à Bárbara todas as noites; a atenção do Bruno a todo o espectáculo e de como o "pinta" com o seu baixo; a fantástica (FANTÁSTICA!!) Eunice; o profissional de teatro em que o João se tem vindo a tornar; a doçura e a força da Madalena (tiro-lhe todas as noites das melhores fotografias que já tirei na vida! É maravilhosa, ela); o rapaz lindo que é o Miguel; o Ricardo, que assim que começa a tocar deixa de o ser, ao Ricardo, e passa a ser um só com a música... parece abraçá-la com os acordes... é mágico aquele rapaz. E depois o outro Ricardo, o Pessoa, provavelmente o papel da sua vida; a Rita e a sua energia contagiante; e o Pedro, que arrastei para este grupo há 12 anos, que começou por ajudar a arrumar as cadeiras e que agora ilumina todos os espectáculos com um profissionalismo maior do que ele próprio imagina...

E, claro, o Marco... e escrever sobre o Marco, ainda que só agora tenha começado, é sinal de lágrimas... 
Quando o Marco entrou na minha vida, de calções e de chinelos de enfiar no dedo, mal eu sabia que a nossa relação iria durar tanto tempo. Que iríamos partilhar tantas histórias, tantos risos e tantas lágrimas. 
Ouvi-lo falar dos nossos espectáculos é ter a certeza que vale a pena ficar até altas horas da madrugada (e a comer badochices! Ai a dieta!) a trabalhar, pois quem corre por gosto não cansa, e quem corre ao lado do Marco tem uma força incrível a puxar por nós. Ver um espectáculo deste grupo é vê-lo a ele. É o nosso mestre. O nosso Caeiro.

E ao ArTeC, este grupo que é meu há 12 anos. E há 12 anos que é assim: os arrepios, os nervos, o esquecer-me de respirar enquanto o espectáculo dura, o querer aplaudi-los entre cenas, o chegar ao fim e sentir que estive em suspenso enquanto os vi; as lágrimas no fim de cada carreira.

Se este é um blogue sobre bem-estar (que é!), estarmos bem connosco também é isto: ir ver uma peça de teatro cheia de malta talentosa. A que aqui vos sugiro hoje quero acreditar que tem um bocadinho de mim. Não quer dizer que é melhor ou pior que outras peças (só que até é!), mas se este é o meu blogue, então, senhoras e senhores, este é o meu grupo de teatro.


"Fernando... em Pessoa!" (foram precisos 12 anos para ter finalmente o Pessoa no ArTeC!), de 1 a 6 de Maio no Bar Novo da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, às 22h.

As reservas podem ser feitas para artec.flul@gmail.com



Eu avisei que este texto era para o ArTeC e para os seus "Pessoas".


Catarina

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

És tu, Fernando?



Tenho muita pena de ter ido ver esta peça no penúltimo dia em que esteve em cena. E digo isto não por não ter gostado dela, mas porque queria ter gritado ao mundo para a ir ver... e agora já passou. É que, podendo, diria aos meus amigos para a irem ver por ter gostado tanto. E aos meus inimigos também, para lhes mostrar como, apesar de não gostarem de mim, eu lhes dou um miminho à alma. 

"O Ano da Morte de Ricardo Reis", a partir do romance de José Saramago, é um espectáculo de Hélder Mateus da Costa, esteve em cena no teatro A Barraca, e vai continuar "em carteira" para viajar pelo País, por escolas, festivais, etc., e tem um elenco que, só não digo de luxo, porque acho que essa expressão na realidade quer dizer que é um elenco com caras da televisão ou assim. 
Este é um elenco de luxo porque estão de facto todos muito bem. Tão bem que chegam a ser injustas as minhas próximas linhas, mas confesso que, quando ele entrou em cena, só tive olhos para ele.
Falo de Fernando Pessoa, aqui trazido até à minha frente pelo grande Ruben Garcia. Já tinha visto imagens da peça na imprensa, mas vê-lo ali, à minha frente! Ouvi-lo! "Caramba! És tu, Fernando?!" Mas não era. Era mesmo o actor, tão mudado, tão ele fora de si e dando-nos esta outra Pessoa... 
O Ruben, diga-se, é um pedaço de mau caminho. É daqueles homens que, fosse eu uma menina solteira, me faria virar a cabeça ao passar, talvez até acompanhado de um "benza-o Deus!" (Calma, Fernando Pessoa, tenho a certeza que também rodaria a cabeça por ti na rua, cá beijinho a mim!) Aqui, nesta peça, o Ruben está tão outra Pessoa que nem o reconheci. Procurei por ele, mas nada. Só o Fernando. Nada de Ruben. E acho que este será o melhor elogio que lhe poderei dar. Ri-me como não me ria no teatro há muito tempo. Sonhei. Dei a mão ao meu Fernando Pessoa. Recordei aquele que já foi o meu heterónimo de eleição (hoje em dia, vai-se a ver e estou mais numa de Alberto Caeiro), Ricardo Reis, que, diga-se, nunca mais vou conseguir ler nada dele sem pensar no Adérito Lopes, que lhe deu a pele e a alma nesta peça. 
Da próxima vez que pegar num livro do Pessoa vou-me lembrar do Ruben, tenho a certeza. 
Da próxima vez que ler Ricardo Reis vou ouvir a voz do Adérito, tenho a certeza também.

Faz tão bem à alma ir ao teatro! Devia existir um ginásio em que desse para "malhar" enquanto se via uma peça! Isso é que era! A junção perfeita de "mens sana in corpore sano". 

Deixo-te esta ideia, mundo. E não tens de quê!

Catarina


quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Mens sana in corpore sano? É ir ao teatro!

Se este é um blogue a caminho de um corpo saudável, temos que o ser em pleno, ou seja, “Mens sana in corpore sano”. Assim, não se espantem de encontrar por aqui também sugestões de leitura, exposições, concertos e… peças de teatro.

Esta que vos falo hoje mexeu tanto comigo que nem sabia bem por onde sair do teatro. Senti que tinha entrado numa cápsula do tempo e que tinha estado ali. Perante um dos meus heróis de infância: António Variações.

“Variações, de António”, que estará em cena na tenda do Chapitô até dia 26 de Novembro, é como se entrássemos nos anos 80, numa Lisboa cheia de variações e do Variações. Um herói nacional que há muito já merecia esta homenagem. Se calhar, chega só agora e em boa hora. Afinal, teve a sorte de ter um texto de Vicente Alves do Ó e de ser interpretado (diria mais, vestido com a pele, abraçado, acarinhado, encarnado, ressuscitado) pelo grande actor que é Sérgio Praia, ele que foi uma surpresa, e que me fartei de procurar em cena, mas só vi o outro ele, o António Variações.

Se estiverem em Lisboa, não percam a oportunidade de conhecer as dicotomias por trás de um homem tão cheio como foi este nosso António e que, vai-se a ver, também era todo fã de fitness como eu agora também estou! Há coisas do arco da velha! Ainda lhe lancei um piscar de olhos, onde quer que ele estivesse durante a peça...


Se quiserem saber mais informações, deixo-vos aqui o link.

Catarina

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