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O cartaz do Iniciativa Liberal diz que precisamos de educação

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O Iniciativa Liberal afixou este escrito algures, possivelmente na capital, pois é lá que se tomam as decisões importantes. O cartaz tem o propósito de apelar à abertura do ensino presencial no país, - cada escola fechada é um muro erguido - mas por instantes eu pensei que era só para abrirem as escolas do British Council , o Cambridge e o Wall Street ! Educação deve ser saber inglês para poder entender o que está escrito no muro. Derrubemos as escolas fechadas. São muros que nos deixam aceder à educação. O  autor do cartaz, que deve gostar dos Pink Floyd, não resistiu ao uso da grafia aproximada à do álbum e à língua inglesa. Tudo desnecessário. Os tijolos da parede da canção dos Pink Floyd representavam o sofrimento dos alunos das escolas autoritárias às mãos dos professores considerados agentes do sistema opressor. Quem conhece a canção pensa nisso e fica meio confuso. Outra interpretação: será que o autor do cartaz está contra o uso do inglês? Precisamos de educação, derrubemo...

Professor insulta e agride aluno do 8º ano devido a telemóvel

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Quando a gente lê um título onde as palavras "Pânico", "Professor" e "Escola"  se alinham, no mínimo questiona se não haverá ali um pouco de clickbaiting , porque queremos todos acreditar que os actos de violência de professores na pessoa de alunos ficaram para trás, com o tempo da escola Salazarista. O redactor usou palavras fortes: o aluno do 8º ano foi agredido "violentamente". E foi o caso. Alunos e professor relataram a mesma versão do sucedido. Mas nos dias seguintes apareceram mais notícias de violência na escola e desta vez são os professores os agredidos.  Notem como o redactor destas foi mais tímido ao referir-se à violência a que os professores foram sujeitos, um professor e uma professora. A violência contra professores parece nunca ser considerada “violenta” por ninguém. Afinal são vítimas de crianças, adolescentes e jovens. Ocasionalmente, adultos. Há sempre uma boa justificação. Além do mais, essa tal violência por parte dos ...

O absentismo e abandono escolar na comunidade cigana

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Outra questão em evidência no vídeo que vimos no Workshop de Género é a do absentismo e abandono escolar da miudagem cigana. De acordo com o Estudo Nacional sobre as Comunidades Ciganas , da autoria de Manuela Mendes, Olga Magano e Pedro Candeias, em 2014, só 2,5% dos cidadãos de etnia cigana completaram o ensino secundário ou fizeram estudos acima deste nível; 39% completaram apenas o ensino básico, maioritariamente o 1.º ciclo, e só cerca de 6% o 3.º ciclo; as mulheres ciganas têm um nível de escolaridade ainda mais baixo do que os homens, sendo raros os casos em que ultrapassam o ensino básico (1.º ciclo); existem elevados índices de abandono escolar desta população: 14,7% responderam afirmativamente quando questionados sobre terem filhos e/ou netos a cargo que não tenham ido ou que tenham abandonado a escola antes da escolaridade obrigatória. Principais razões são o “já terem aprendido o necessário” e “o facto de estarem noiva/os, casada/os, grávidas ou terem sido recenteme...