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quarta-feira, maio 10, 2017

MINISTRO DA CULTURA ESPERA UM MILAGRE

Contrariando o espírito do Primeiro-Ministro e a atitude de todos os seus colegas do Governo, o ministro da Cultura determinou que os museus, palácios e monumentos, dependentes do seu ministério, deverão estar abertos no dia 12 de Maio, o que na prática significa que só os Assistentes Técnicos em funções de vigilância, deixem de ter direito a esta tolerância de ponto, excluindo naturalmente os serviços absolutamente essenciais, como sejam as forças de segurança e os serviços de urgência ligados ao sector da saúde, que como se percebe estão sempre de serviço devido à natureza do serviço que prestam.

A atitude do senhor ministro só pode ser encarada como um acto discriminatório para com estes trabalhadores, uma vez que a sua circular nem sequer invoca um motivo relevante, ficando-se pelas "razões de interesse público", que não foram naturalmente acompanhadas por nenhum dos seus colegas.

Errar é humano, mas não reconhecer o erro não dá boa imagem a um ministro da Cultura que consegue ser considerado o pior  ministro deste governo.


domingo, dezembro 18, 2016

A MENTIRA DA TOLERÂNCIA DE NATAL

Se há coisa que não suporto é a hipocrisia, e pouco me importa que estejamos perante um governo de direita ou de esquerda, porque é o acto que me repugna e não qualquer outra coisa.

O que o primeiro-ministro disse em declarações públicas sobre a decisão de dar tolerância de ponto a toda a função pública, que a decisão se justificava porque “o Natal é um momento de encontro das famílias, muita gente não trabalha no local onde tem as famílias, por isso é natural que haja deslocações e optou-se por fazer a tolerância de ponto dia 26”, não é verdadeiro para todos aqueles que trabalham aos sábados, domingos e feriados, mesmo os que o fazem em serviços não essenciais, como os Museus, Lojas do Cidadão e outros.

Sabe-se que o senhor António Costa não conhece a realidade de toda a função pública, que os seus conselheiros também não tiram os traseiros dos gabinetes, nem tão pouco vão trabalhar nos dias 24 e 31, mas não é justo que se esqueçam dos que trabalham nesses dias e que também gostariam de passar o Natal com as suas famílias, e que sabem bem que não será por estar fechado um museu, ou uma Loja do Cidadão que a vida de alguém sofre danos irremediáveis. Acrescente-se ainda que o dia 26, segunda-feira, já é dia de folga na maioria dos museus.


Governantes que estão tão longe dos governados, e inclua-se aqui o senhor ministro da Cultura, que não abre a boca, não merecem mais do que uma crítica que demonstre o meu desprezo. 


domingo, julho 19, 2015

O PORTAS ANTES DAS FEIRAS

Paulo Portas já viu que o futuro do seu partido está comprometido caso a coligação de que faz parte perca as próximas eleições, e como é hábito seu, desatou a debitar umas quantas frases sonantes, para "aparecer" nos noticiários, antes de chegar a rota das feiras e mercados...


sábado, maio 16, 2015

FALTA DE VISÃO

Muito se tem falado de precariedade, mas pouco se reflete sobre isso, como se o assunto fosse algum tabu.

Na minha muito longa carreira profissional, de mais de 40 anos, já vi de quase tudo, mas ainda me espanta ver gestores e responsáveis por recursos humanos, a defender as “virtudes” da precariedade laboral.

Há pouco tempo conheci uma empresa que tinha num determinado sector, cerca de 1/3 dos trabalhadores com contratos sem termo, e os restantes a termo certo. As coisas corriam bem, mas os responsáveis tinham um grande problema, que era o de não serem necessários ao bom funcionamento do serviço. Quando questionados superiormente, podiam falar de diversos serviços, mas daquele nada, porque tudo corria bem.

Claro que rolaram cabeças, as dos trabalhadores que tinham vínculo à empresa e muitos anos de serviço, com todos os inconvenientes daí resultantes. Os problemas sucederam-se, e os responsáveis passaram a ter o que colocar nos relatórios, justificando assim os seus salários.

O pessoal passou a ser quase todo precário, e os poucos que passaram aos quadros da dita empresa, ou eram incompetentes ou imitavam muito bem, porque a competência não compensava, como se percebeu.


Falem-me então de produtividade e de serviços de excelência, ou mesmo de redução de custos, que por mim estamos falados. Só por caridade dei este título, porque estupidez era um pouco forte, para um fim de semana ensolarado...  


terça-feira, novembro 04, 2014

MERKEL NÃO GOSTA DE PORTUGAL

Merkel continua a debitar asneiras sobre Portugal e sobre os portugueses, pouco se importando com o mal que nos tem feito, com a ajuda do Durão Barroso e do Passos Coelho que pouco se importam com as nossas dificuldades, desde que eles se saiam bem.

O próprio gabinete de estatísticas europeu tem números que desmentem a chanceler alemã, que mostram também que estamos abaixo da média da União Europeia, e bastante abaixo da Alemanha, que tem uma percentagem superior a 25% enquanto que nós temos apenas 17,6%.

O que fará correr a Merkel nesta campanha de denegrir o nosso país?
 

domingo, setembro 28, 2014

O GOVERNO SÓ EMPATA



O governo PSD/PP tem estado a criar problemas onde na verdade não os há, como é o caso do horário dos funcionários públicos em geral, e dos funcionários das autarquias em particular.

O princípio de aumentar os horários de trabalho das 35 para as 40 horas semanais, para aumentar assim a produtividade, é uma asneira monumental e não tem qualquer sustentação plausível. Não sequer um estudo credível que relacione o aumento da produtividade com o aumento do período diário de trabalho, muito pelo contrário.

É simplesmente patético que o governo persista com uma medida sem sentido como esta, e ainda é mais lamentável que continue a usar de expedientes legais para arrastar a situação de inúmeras autarquias onde já foi estabelecido o acordo para as 35 horas semanais, não sancionando legalmente a situação de facto.

Fazer asneiras acontece até aos melhores, já persistir nas mesmas asneiras é estupidez pura e dura.


Em contramão

sábado, maio 31, 2014

APRENDIZAGEM DIFÍCIL

Apesar das palavras do 1º ministro, que disse que “numa democracia madura” como a de Portugal, os governos “não podem fazer tudo o que querem”, não me parece que Passos Coelho tenha aprendido a respeitar a letra da Constituição Portuguesa, e muito menos o espírito da mesma.

A prova de que a aprendizagem é difícil está nas declarações do 1º ministro, que se apressou a afirmar que o chumbo do TC o deixou “profundamente preocupado” e que na altura própria o governo irá anunciar como o país (?) vai ultrapassar esta “enorme adversidade”.

Já se percebeu que a corda foi demasiado esticada com os funcionários públicos e com os pensionistas, e que os impostos sobre o trabalho estão para além do que é admissível, o que só deixa em aberto os rendimentos do capital, mas por aí é que Passos Coelho não pretende, de modo nenhum, ir.


Como Passos Coelho não parece aprender com os chumbos do TC, o mais provável é que insista pelo lado do imposto sobre o consumo (IRS), que incide sobre todos, pobres e ricos, ou então que não desista de cair sobre os mesmos de sempre, funcionários públicos e pensionistas, e reponha os cortes que vigoraram até agora, mesmo que tenham sido excepcionais e irrepetíveis… 


segunda-feira, novembro 18, 2013

A BACORADA DA SEMANA

Há frases que dizem tudo sobre quem as proferiu, e esta é simplesmente esclarecedora:

"Subir salário mínimo é estragar a vida dos pobres"

Nem me vou dar ao trabalho de dizer quem disse isto e muito menos irei tecer comentários sobre a frase...

segunda-feira, outubro 14, 2013

A IRRACIONALIDADE NA ECONOMIA



Com a entrega do Prémio Nobel das Ciências Económicas a Robert Shiller, os defensores da austeridade extrema, como Passos Coelho, levaram mais uma bofetada bem assente.

O agora laureado tem manifestado a sua opinião de que a austeridade orçamental súbita e violenta empurra as pessoas para o desemprego, o que tem um forte impacto negativo na moral das pessoas, fazendo-as equacionar sobre qual o seu papel na sociedade.

Para Shiller a austeridade preenche a vida das pessoas “com nada”, e o desemprego  tem elevados custos sociais, pessoais e emocionais que em nada beneficiam a economia.

As críticas feitas pelo Nobel da Economia à austeridade que tem vindo a ser seguida na Europa, em especial nos países do Sul, não chegaram ainda às cabeças pensantes que nos esmagam a cada dia que passa, com mais austeridade como se não existissem limites para tantos cortes. Pode ser que aprendam da maneira mais difícil, e garanto que não vai ser bonito de se ver…

Nota: Creio que Passos Coelho e a sua ministra das Finanças acreditam mais em Eugene Fama, o tal que é favorável à desregulação financeira.



segunda-feira, setembro 30, 2013

A ASNEIRA DEVE SER TAXADA



São conhecidos os profetas da desgraça que gritam pelo desmantelamento do Estado como se ele fosse a fonte de todos os problemas, e o mais grave é que são pessoas que tiveram acesso à cultura, e exercem hoje profissões tão prestigiadas como o ensino, a finança ou até o jornalismo.

A primeira coisa que estes indivíduos fazem é confundir o Estado, que somos todos nós, com um grupo bem específico que é composto por governantes e seus apêndices. Eu sei que é mais fácil atacar os professores, os médicos ou os funcionários públicos, do que atacar quem na realidade manda, e domina toda a máquina que distribui benesses a inúmeras empresas que parasitam o erário público, ou que beneficiam de monopólios mal regulados, ou mesmo de benefícios fiscais que depois são assacados a quem trabalha.

Ainda há pouco tempo ouvia um destes profetas da desgraça a dizer que estávamos a pagar a factura de ter-mos gasto os rios de dinheiro comunitários que entraram em Portugal durante mais de uma dúzia de anos. Convenientemente a esperteza esqueceu-se de mencionar quem procedeu à distribuição desse dinheiro e quem beneficiou dele, porque para ele são os funcionários públicos que estão mais à mão.

Outra coisa que estes profetas também não dizem é quantos serviços públicos , e quais, pretendem cortar aos cidadãos apesar do aumento de impostos que lhes é cobrado.

Será que a asneira também não merece uma taxa?



segunda-feira, julho 01, 2013

MAIS UM ROMBO NO GOVERNO



Mesmo para os mais desatentos ficou agora mais claro que este governo está a desagregar-se a cada dia que passa, afundando cada vez mais o país neste processo de apodrecimento político.

Depois de Relvas temos agora a saída de Vítor Gaspar, provando-se que o ambiente dentro da coligação é mau, e que a credibilidade do ministro das Finanças estava irremediavelmente esgotada.

Se a demissão já é um mau sinal, a escolha do substituto na pasta, Maria luís Albuquerque é um péssimo sinal, numa ocasião em que a sua credibilidade foi colocada em causa no caso das swap.

Descredibilizado, o executivo já não atrai candidatos para a pasta das Finanças, sendo que o recurso à promoção parece ter sido a única saída para Passos Coelho.