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quarta-feira, maio 30, 2018

NÃO SOU RICO, MEUS SENHORES

Surpreendentemente, ou talvez não, a notícia de que o “governo, patrões e UGT de acordo nas alterações à lei laboral” e a outra segundo a qual “Portugal tem o gás mais caro da UE e o preço da luz é o segundo mais alto”, não foram dadas em sequência em nenhum telejornal das nossas televisões, mas sim com algumas notícias diversas de permeio.

Pode parecer que as duas notícias não estão relacionadas, mas pode não ser mesmo assim.

O patronato nacional estica cada vez mais a corda, acenando com o possível aumento do desemprego, dizendo que as empresas não suportam salários mais altos nem as empresas podem admitir mais funcionários nos seus quadros. O custo do trabalho vem sempre à baila, como se só estes tivessem influência nos custos globais das empresas.

Se juntarmos as duas notícias vemos que é evidente que a energia é um custo a ter em conta, e que neste campo os empresários portugueses estão em desvantagem clara com os concorrentes europeus, ao contrário dos custos salariais, que não alinham pelos valores mais altos, mas sim pelos mais baixos.  


Outra informação que torna isto mais evidente, prende-se com o preço dos combustíveis rodoviários, que também estão entre os mais altos, em termos de paridade do poder de compra, sabendo-se que muitas das nossas exportações (e importações) dependem do transporte rodoviário. 


sexta-feira, fevereiro 19, 2016

FLEXIBILIDADE E SAÍDAS

A União Europeia tem mostrado extrema inflexibilidade com países como a Grécia ou Portugal, sempre que estes tentaram usar um pouco da sua soberania, cumprindo as promessas feitas ao seu eleitorado.

O Reino Unido tem desde sempre matérias em que usou do “direito” de “opting out”, mantendo a liberdade de não seguir a política comum ditada por Bruxelas, e agora está a fazer um novo braço de ferro com a União, querendo condições especiais em matérias sensíveis, arrogando-se o direito de não proceder de acordo com aquilo a que estão obrigados os restantes membros da mesma União.

A ameaça do referendo parece bastar para se ver Bruxelas num corrupio para satisfazer o Reino Unido, como se neste “clube” existissem países de primeira e países de segunda.


Gosto de os ver falar de coesão, e em solidariedade, mas confesso que já não acreditava nisso, e agora ainda acredito menos. O que diriam os nossos “amigos” se em Portugal se quisesse fazer um referendo? 


segunda-feira, julho 09, 2012

CHANTAGEM INDECENTE

Com o chumbo, ainda que parcial, dos cortes dos subsídios de férias e de Natal, por manifesta inconstitucionalidade pelo Tribunal Constitucional, o governo tem vindo a sugerir outros cortes, dizendo que são uma consequência daquela decisão. 

Já se ouviu dizer que estava a ser ponderada a hipótese de se aplicarem os cortes de 7% a todos os trabalhadores, já se ouviu falar de despedimentos na função pública, e até já se fala de cortes na saúde e na educação. 

Para mim são ameaças claras, umas feitas por membros do governo, outras ditas pelos comentadores de serviço ao poder, a ver se com um clima de medo instalado a decisão será menos contestada. Tudo tem sido apresentado como inevitabilidades. 

Passos Coelho veio ainda lançar um repto ao PS, para este dizer então onde se pode cortar. Claramente há aqui um problema de audição ou de profunda hipocrisia, pois a oposição tem vindo a sugerir outros cortes, só que como não são dirigidos ao factor trabalho, Passos Coelho não os deve ter ouvido. 


sábado, junho 16, 2012

INADMISSÍVEL


O jornal alemão pediu aos gregos para resistirem à demagogia do Syrisa, e apelou ao voto no Nove Democracia, porque só votar em forças que aceitam as condições do resgate é que a Grécia pode continuar no euro… 
 - * -
Fazer um editorial neste termos, em alemão e em grego, poucos dias antes das eleições na Grécia, é simplesmente uma provocação, para não dizer um insulto a todo um povo. Sabemos que a Alemanha não gosta de ser contrariada nas suas posições, mas todos os povos são soberanos para decidir o seu futuro, sem serem chantageados desta forma infame. 

CARTOON

FOTOGRAFIA
Escada by Palaciano

sexta-feira, janeiro 21, 2011

A CHANTAGEM

Portugal tem estado em crise nestes últimos anos, tendo começado pela tanga até chegar aos nossos dias em que já não se fala de apertos de cinto, mas antes de pacotes sobre pacotes, que é como quem diz, cortes e mais cortes.

Corta-se nas prestações sociais, corta-se nas pensões, corta-se nos vencimentos e também se cortam os direitos de quem trabalha. Nesta dança de cortes pontuam ainda os aumentos de impostos, taxas, e outras coisa mais que oneram o custo de vida dos portugueses.

À boleia da crise lá aparecem os oportunistas que pretendem obter vantagens ameaçando com o desemprego ou com o aumento do défice. A 2ª volta das eleições é prejudicial por causa do défice, e as indemnizações por despedimento ilegal asfixiam as empresas aumentando o desemprego.

Já não há vergonha na cara, e políticos e empresários chantajeiam descaradamente como se crise justificasse tudo, mesmo aquilo que nos devia repugnar a todos.



CARTOON
Frio

LEMBRAR VILLARET