Mostrar código-fonte de Teoria do cinema

A '''teoria do cinema''' é um conjunto de abordagens acadêmicas dentro da [[Disciplina (controle)|disciplina]] [[Academia|acadêmica]] de [[filmologia]] que começou na década de 1920 questionando os [[Essencialismo|atributos formais essenciais]] do [[Filme|cinema]];<ref>Gledhill, Christine; and Linda Williams, editors. ''Reinventing Film Studies''. Arnold & Oxford University Press, 2000.</ref> e que agora fornece estruturas conceituais para entender a relação do filme com a [[realidade]], as outras [[arte]]s, os espectadores individuais e a [[sociedade]] em geral.<ref>Mast, Gerald; and Marshall Cohen, editors. <u>Film Theory and Criticism: Introductory Readings, Third Edition.</u>Oxford University Press, 1985.</ref> A teoria do cinema não deve ser confundida com [[Crítica de cinema|críticas de cinema]], ou a [[história do cinema]], embora essas três disciplinas se interrelacionem.

Embora alguns ramos da teoria do cinema sejam derivados da [[linguística]] e [[Teoria da literatura|da teoria literária]],<ref>Pieter Jacobus Fourie (ed.), ''Media Studies: Content, audiences, and production'', Juta, 2001, p. 195.</ref> ela também se originou e se sobrepõe à filosofia do cinema.<ref>[http://plato.stanford.edu/entries/film "Philosophy of Film" by Thomas Wartenberg – first published 2004; substantive revision m 2008. ''Stanford Encyclopedia of Philosophy''].</ref>

== História ==
=== Teoria inicial, antes de 1945 ===
''[[Matéria e Memória]]'' (1896), do filósofo francês [[Henri Bergson]], antecipou o desenvolvimento da teoria do cinema durante o nascimento do cinema no início do século XX. Bergson comentou sobre a necessidade de novas formas de pensar sobre o movimento e cunhou os termos "imagem-movimento" e "imagem-tempo". No entanto, em seu ensaio de 1906 ''L'illusion cinématographique'' (em ''L'évolution créatrice'') ele rejeita o cinema como um exemplo do que ele tinha em mente. No entanto, décadas depois, em ''Cinéma I e Cinema II'' (1983-1985), o filósofo [[Gilles Deleuze]] tomou ''Matéria e Memória'' como base de sua filosofia do cinema e revisitou os conceitos de Bergson, combinando-os com a [[semiótica]] de [[Charles Sanders Peirce]]. A teoria inicial do cinema surgiu na era do [[Filme mudo|cinema mudo]] e se preocupava principalmente com a definição dos elementos cruciais do meio. [[Ricciotto Canudo]] foi um dos primeiros teóricos do cinema italiano que via o cinema como "''arte plástica em movimento''", e deu ao cinema o rótulo de "''a Sexta Arte''", posteriormente alterado para "''a Sétima Arte''".

Em 1915, Vachel Lindsay escreveu um livro sobre cinema, seguido um ano depois por [[Hugo Münsterberg]]. Lindsay argumentou que os filmes poderiam ser classificados em três categorias: ''filmes de'' ''ação, filmes'' ''íntimos'', e também ''filmes de esplendor''.<ref name=":0">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=JhQuswEACAAJ|título=Film Theory: The Basics|ultimo=McDonald|primeiro=Kevin|data=2016|editora=Routledge|páginas=12|língua=en|isbn=978-1-315-75719-3|edição=Kindle}}</ref> Segundo ele, o filme de ação era ''escultura em movimento'', enquanto o filme íntimo era ''pintura em movimento'', e o filme ''de esplendor arquitetura em movimento''.<ref name=":0" /> Ele também argumentou contra a noção contemporânea de chamar os filmes de ''fotoplays'' e vistos como versões filmadas do teatro, em vez de ver o filme com oportunidades ''nascidas da câmera''.{{Sfn|McDonald|2016|p=13}} Ele também descreveu o cinema como ''hieroglífico'' no sentido de conter símbolos em suas imagens.{{Sfn|McDonald|2016|p=13}} Ele acreditava que essa visualidade dava ao filme o potencial de acessibilidade universal.{{Sfn|McDonald|2016|p=14}} Münsterberg, por sua vez, observou as analogias entre as técnicas cinematográficas e certos processos mentais.{{Sfn|McDonald|2016|p=15}} Por exemplo, ele comparou o [[close-up]] com a mente prestando atenção.{{Sfn|McDonald|2016|p=15}} O [[Analepse|flashback]], por sua vez, seria semelhante a [[Memória|recordar]].{{Sfn|McDonald|2016|p=16}} Isso foi posteriormente seguido pelo [[Formalismo (arte)|''formalismo'']] de [[Rudolf Arnheim]], que estudou como as técnicas influenciaram o cinema como arte.{{Sfn|McDonald|2016|p=18}}

Entre os primeiros teóricos franceses, [[Germaine Dulac]] trouxe o conceito de impressionismo para o cinema, descrevendo o cinema que explorava a maleabilidade da fronteira entre a experiência interna e a realidade externa, por exemplo, através da sobreposição.{{Sfn|McDonald|2016|p=23}} O [[surrealismo]] também influenciou a cultura do cinema francês.{{Sfn|McDonald|2016|p=24}} O termo ''fotogenia'' foi importante para ambos, tendo sido usado por [[Louis Delluc]] em 1919 e se tornando difundido em seu uso para capturar o poder único do cinema.{{Sfn|McDonald|2016|p=25}} [[Jean Epstein]] observou como a filmagem dá uma "personalidade" ou um "espírito" aos objetos, ao mesmo tempo em que revela "o falso, o irreal, o 'surreal'".{{Sfn|McDonald|2016|p=25}} Isso foi semelhante à [[Estranhamento|desfamiliarização]] usada por [[Vanguarda|artistas de vanguarda]] para recriar o mundo.{{Sfn|McDonald|2016|p=25}} Ele viu o close-up como a essência da ''fotogenia''.{{Sfn|McDonald|2016|p=26}} [[Béla Balázs]] também elogiou o close-up por razões semelhantes.{{Sfn|McDonald|2016|p=26}} Arnheim também acreditava que a desfamiliarização era um elemento crítico do filme.{{Sfn|McDonald|2016|p=27}}

Após a [[Revolução Russa de 1917|Revolução Russa]], a situação no país também criou uma sensação de empolgação com novas possibilidades.{{Sfn|McDonald|2016|p=28}} Isso deu origem à teoria da montagem no trabalho de [[Dziga Vertov]] e [[Serguei Eisenstein]].{{Sfn|McDonald|2016|p=28}} Após o estabelecimento da Escola de Cinema de Moscou, [[Lev Kulechov|Lev Kuleshov]] montou uma oficina para estudar a estrutura formal do filme, focando na montagem como "a essência da cinematografia".{{Sfn|McDonald|2016|p=29}} Isso produziu descobertas sobre o [[efeito Kuleshov]].{{Sfn|McDonald|2016|p=29}} A edição também foi associada ao conceito [[Marxismo|marxista]] fundamental do [[materialismo dialético]].{{Sfn|McDonald|2016|p=29}} Para este fim, Eisenstein afirmou que "montagem é conflito".{{Sfn|McDonald|2016|p=30}} As teorias de Eisenstein estavam focadas na montagem tendo a capacidade de criar significado transcendendo a soma de suas partes com um ''efeito temático'' de uma forma que os [[ideograma]]s transformavam gráficos em símbolos abstratos.{{Sfn|McDonald|2016|p=33}} Múltiplas cenas podem funcionar para produzir temas (''montagem tonal''), enquanto múltiplos temas podem criar níveis ainda mais elevados de significado (''montagem intelectual'').{{Sfn|McDonald|2016|p=33}} Vertov, por sua vez, concentrou-se no desenvolvimento do [[Kino-Pravda]], ''verdade cinematográfica,'' e do [[Kino-Eye]], que ele afirmou mostrar uma verdade mais profunda do que poderia ser vista a olho nu.<ref name="leyda">{{Citar livro|url=https://archive.org/stream/kinohistoryofrus00jayl#page/161/mode/2up/|título=Kino: A History of the Russian and Soviet Film|ultimo=Jay Leyda|editora=[[Allen & Unwin|George Allen & Unwin]]|ano=1960|páginas=161–162|autorlink=Jay Leyda}}</ref><ref name=":02">Bulgakowa, Oksana. 2008. "The Ear against the Eye: Vertov's symphony." ''Kieler Beiträge zur Filmmusikforschung'' (2): 142-158. p. 142</ref>

=== Teoria posterior, depois de 1945 ===
Nos anos após a [[Segunda Guerra Mundial]], o crítico de cinema e teórico francês [[André Bazin]] argumentou que a essência do cinema residia em sua capacidade de reproduzir mecanicamente a realidade, não em sua diferença da realidade.<ref>André Bazin, ''What is Cinema?'' essays selected and translated by Hugh Gray, Berkeley: University of California Press, 1971.</ref> Isso se seguiu à ascensão do [[Realismo poético francês|realismo poético]] no cinema francês na década de 1930.{{Sfn|McDonald|2016|p=45}} Ele acreditava que o propósito da arte é preservar a realidade, chegando a afirmar que "A imagem fotográfica é o próprio objeto".{{Sfn|McDonald|2016|p=46}} Com base nisso, ele defendeu o uso de tomadas longas e maior [[profundidade de campo]], para revelar a ''profundidade estrutural'' da realidade e encontrar significado objetivamente nas imagens.{{Sfn|McDonald|2016|p=47}} Isso foi logo seguido pela ascensão do [[neorrealismo italiano]].{{Sfn|McDonald|2016|p=47}} [[Siegfried Kracauer]] também foi notável por argumentar que o [[realismo]] é a função mais importante do cinema.<ref>[[Dudley Andrew]], ''The Major Film Theories: An Introduction'', Oxford, New York: Oxford University Press, 1976, Part II.</ref>

A teoria do [[auteur]] derivou da abordagem do crítico e cineasta Alexandre Astruc, entre outros, e foi originalmente desenvolvida em artigos do ''[[Cahiers du Cinéma]]'', jornal de cinema cofundado por Bazin.<ref name="Britannica">{{Citar web|url=https://www.britannica.com/art/auteur-theory|titulo=Auteur theory|data=n.d.|website=[[Encyclopædia Britannica]]}}</ref> [[François Truffaut]] emitiu manifestos de autorismo em dois ensaios ''Cahiers'': "Une suree tendance du cinéma français" (janeiro de 1954) e "Ali Baba et la 'Politique des auteurs'" (fevereiro de 1955).<ref name="auteurism">{{Citar web|url=https://tvcrit.org/Classes/Jbutler/T440/AuteurTheory.php|titulo=Evolution of the Auteur Theory|data=2020-02-11|acessodata=2022-05-31|website=The University of Alabama}}</ref> Sua abordagem foi levada à crítica americana por [[Andrew Sarris]] em 1962.<ref>{{Citar periódico |url=https://dramaandfilm.qwriting.qc.cuny.edu/files/2011/06/Sarris-Notes-on-the-Auteur-Theory.pdf |título=Notes on the Auteur Theory in 1962 |data=inverno de 1962–1963 |periódico=Film Culture |ultimo=Sarris |primeiro=Andrew |autorlink=Andrew Sarris |paginas=1–8 |volume=27}}</ref> A teoria do autor baseava-se em filmes que retratavam as próprias visões de mundo e impressões dos diretores sobre o assunto, variando a iluminação, o trabalho de câmera, a encenação, a edição e assim por diante.<ref>{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/294064466|título=Film history: an introduction|ultimo=Thompson|primeiro=Kristin|data=2010|editora=McGraw-Hill Higher Education|localização=New York, NY|páginas=381–383|isbn=978-0-07-338613-3|oclc=294064466|edição=3rd}}</ref> Georges Sadoul considerou o suposto "autor" de um filme potencialmente até um ator, mas um filme de fato colaborativo.{{Sfn|Sadoul|Morris|1972}} Aljean Harmetz citou grande controle até mesmo por executivos de cinema.<ref name=":3">Aljean Harmetz, ''Round up the Usual Suspects'', p. 29.</ref> A visão de David Kipen do roteirista como de fato o autor principal é chamada de ''teoria de Schreiber''.

Nas décadas de 1960 e 1970, a teoria do cinema passou a residir na academia, importando conceitos de disciplinas estabelecidas como [[psicanálise]], [[estudos de gênero]], [[antropologia]], [[Teoria da literatura|teoria literária]], [[semiótica]] e [[linguística]] {{Mdash}} conforme avançado por estudiosos como [[Christian Metz]].<ref name="Metz">{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/840504588|título=Language and cinema|ultimo=Metz|primeiro=Christian|data=1974|editora=Mouton|localização=The Hague|isbn=978-3-11-081604-4|oclc=840504588}}</ref> No entanto, não até o final dos anos 1980 ou início dos anos 1990, a teoria do cinema em ''si'' ganhou muito destaque nas universidades americanas, substituindo a predominante [[Auteur|teoria do auteur]] humanística que havia dominado os estudos de cinema e que se concentrava nos elementos práticos da escrita, produção e edição de filmes, e críticas.<ref name="Weddle">Weddle, David. "[http://articles.latimes.com/print/2003/jul/13/magazine/tm-filmschool28 Lights, Camera, Action. Marxism, Semiotics, Narratology: Film School Isn't What It Used to Be, One Father Discovers]." ''Los Angeles Times'', July 13, 2003; URL retrieved 22 Jan 2011.</ref> O estudioso americano David Bordwell falou contra muitos desenvolvimentos proeminentes na teoria do cinema desde a década de 1970. Ele usa o termo depreciativo "teoria SLAB" para se referir aos [[Filmologia|estudos de cinema]] baseados nas ideias de [[Ferdinand de Saussure]], [[Jacques Lacan]], [[Louis Althusser]] e [[Roland Barthes]].<ref name="SLAB">{{Citar periódico |url=http://www.davidbordwell.net/articles/Bordwell_Lingua%20franca_vol10_no2_March2000_34.pdf |título=David Bordwell Blows the Whistle on Film Studies |data=2000 |periódico=Lingua Franca |número=2 |ultimo=Quart |primeiro=Alissa |paginas=35–43 |volume=10}}</ref> Em vez disso, Bordwell promove o que ele descreve como "neoformalismo" (um renascimento da teoria formalista do cinema).

Durante a década de 1990, a revolução digital nas tecnologias de imagem influenciou a teoria do cinema de várias maneiras. Houve um novo foco na capacidade do filme de celuloide de capturar uma imagem "indexical" de um momento no tempo por teóricos como Mary Ann Doane, Philip Rosen e [[Laura Mulvey]], que foram informados pela psicanálise. De uma perspectiva psicanalítica, após a noção lacaniana de "o real", [[Slavoj Žižek]] ofereceu novos aspectos do "olhar" amplamente utilizado na análise cinematográfica contemporânea.<ref>Slavoj Žižek, ''Welcome to the Desert of the Real'', London: Verso, 2000.</ref> A partir da década de 1990, a teoria matricial da artista e psicanalista Bracha L. Ettinger<ref>Bracha L. Ettinger, ''The Matrixial Borderspace'', University of Minnesota Press, 2006</ref> revolucionou [[Filmologia feminista|a teoria feminista do cinema]].<ref>Nicholas Chare, ''Sportswomen in Cinema: Film and the Frailty Myth''. Leeds: I.B.Tauris 2015.</ref><ref>James Batcho, ''Terrence Malick's Unseeing Cinema. Memory, Time and Audibility''. Palgrave Macmillan.</ref> Seu conceito do olhar matricial,<ref>Bracha L. Ettinger, ''The Matrixial Gaze''. Published by Leeds University, 1995. Reprinted in: ''Drawing Papers'', nº 24, 2001.</ref> que estabeleceu um olhar feminino e articulou suas diferenças em relação ao olhar fálico e sua relação com o feminino, bem como especificidades maternas e potencialidades de "coemergência", oferecendo uma crítica da psicanálise de [[Sigmund Freud]] e [[Jacques Lacan]], é amplamente utilizada na análise de filmes<ref>[[Griselda Pollock]], ''After-effects – After-images''. Manchester University Press, 2013</ref><ref>[[Maggie Humm]], Feminism and Film''. Edinburgh University Press, 1997''</ref> de autoras, como [[Chantal Akerman]],<ref>Lucia Nagib and Anne Jerslev (ends.), ''Impure Cinema''. London: I.B.Tauris.</ref> e também de autores masculinos, como [[Pedro Almodóvar]].<ref>Julian Daniel Gutierrez-Arbilla, ''Aesthetics, Ethics and Trauma in the Cinema of [[Pedro Almodovar]]''. Edinburgh University Press, 2017</ref> O olhar matricial oferece à mulher a posição de sujeito, não de objeto, do olhar, enquanto desconstrui a estrutura do próprio sujeito, e oferece fronteira-tempo, fronteira-espaço e uma possibilidade de compaixão e testemunho. As noções de Ettinger articulam as ligações entre estética, ética e trauma.<ref>Griselda Pollock, ''Encounters in the Virtual Feminist Museum: Time, Space and the Archive''. Rutledge, 2007.</ref> Também houve uma revisitação histórica das primeiras exibições de cinema, práticas e modos de espectador pelos escritores Tom Gunning, [[Miriam Hansen]] e Yuri Tsivian.

Em ''Critical Cinema: Beyond the Theory of Practice'' (2011), Clive Meyer sugere que 'o cinema é uma experiência diferente de assistir a um filme em casa ou em uma galeria de arte', e defende que os teóricos do cinema reengajem a especificidade dos conceitos filosóficos para o cinema como um meio distinto dos outros.<ref>{{Citation|título=Critical Cinema: Beyond the Theory of Practice|primeiro1=Timothy|último=Laurie|periódico=Media International Australia|volume=147|página=171|ano=2013|doi=10.1177/1329878X1314700134|url=https://www.academia.edu/2763909}}</ref>

== Teorias específicas do cinema ==
{{Colunas-lista|
* [[Teoria do aparato]]
* [[Os Antecedentes da Teoria do Cinema]]
*[[A Teoria da Primeira Época do Cinema Mudo]]
* [[Teorias Soviéticas e a questão da Montagem]]
* [[Auteur]]
* [[Teoria cognitiva do cinema]]
* [[Teoria feminista]]
* [[Estudos de gênero]]
* [[Teoria linguística do cinema]]
* [[Teoria marxista do cinema]]
* [[Teoria psicanalítica do cinema]]
* [[Teoria queer]]
* [[Teoria de Schreiber]]
* [[Teoria Screen]]
* [[Teoria do cinema estruturalista]]|colwidth=30em}}

== Ver também ==
* [[Cinematografia]]
* [[Cinema digital]]
* [[Filme 3D]]
* [[Filme]]
* [[Filmologia]]

{{Referências}}

== Leitura adicional ==
* Dudley Andrew, ''Concepts in Film Theory'', Oxford, Nova York: Oxford University Press, 1984.
* Dudley Andrew, ''The Major Film Theories: An Introduction'', Oxford, Nova York: Oxford University Press, 1976.
* Francesco Casetti, ''Theories of Cinema, 1945–1990'', Austin: University of Texas Press, 1999.
* Stanley Cavell, [https://books.google.com/books?id=Ro23ozNGdzQC&printsec=frontcover&dq=stanley+cavell&ei=NsO5SNm_EIbMywSB3aiuAw&sig=ACfU3U2CBJE_tKHfu5Oa5bUbmh93DafQXQ#PPP1,M11 ''The World Viewed: Reflections on the Ontology of Film''] (1971); 2ª edição ampliada. (1979)
* Bill Nichols, ''Representing Reality: Issues and Concepts in Documentary'', Bloomington: Indiana University Press, 1991.
* ''The Oxford Guide to Film Studies'', editado por John Hill e Pamela Church Gibson, [[Oxford University Press]], 1998.
* ''The Routledge Encyclopedia of Film Theory'', editado por Edward Branigan, Warren Buckland, Routledge, 2015.

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