Wild card
Wild card (ou "wildcard" ou ainda "wild-card"), em tradução livre, algo como "cartão convite" em português, é um anglicismo usado nos esportes para designar atletas ou equipes que tenham sido convidados pelos organizadores a participar de determinado torneio sem necessariamente atender os critérios de classificação.
Federações e ligas, nacionais e internacionais reconhecem essa terminologia e regulamentam sua prática em vários esportes, como por exemplo: no tênis,[1][2][3] no hóquei,[4] no basquete,[5] no beisebol,[6] no futebol,[7] no futebol americano,[8] e nos esportes olímpicos.[9]
Casos no tênis
O princípio dos "wildcard" (distribuídos a critério dos organizadores) não deixa de causar algumas polêmicas, como foi o caso, por exemplo, de Marko Djokovic, irmão mais novo de Novak, que recebeu vários convites para os torneios ATP e Challenger apesar de nunca ter feito parte do top 500 do mundo.[10]
No caso dos torneios do Grand Slam, esses convites são trocados entre as federações nacionais. A Federação Francesa de Tênis, por exemplo, concede um "wildcard" a um jogador australiano para Roland-Garros; a Tennis Australia faz o mesmo em favor de um jogador francês no Australian Open.[3]
Dois jogadores conseguiram vencer um torneio de Grand Slam chegando a ele através de um "wildcard": Goran Ivanišević (125º do mundo na época) em Wimbledon 2001 e Kim Clijsters (sem classificação na época) no US Open de 2009.[11]
América do Norte
Nas ligas esportivas profissionais dos Estados Unidos e no Canadá, "wild card" refere-se a um time que se classifica para os playoffs do campeonato sem vencer imediatamente sua conferência ou divisão específica (o termo pode ser traduzido como "repescagem". O número de equipes de wild card varia. Na maioria dos casos, as regras da liga exigem que o time wild card sobreviva a uma rodada extra ou jogue a maioria dos jogos da pós-temporada fora de casa. Embora as regras exatas entre as ligas sejam diferentes, todos geralmente concordam que o time wild card (ou times, como na MLB, NFL e NHL) são os que têm os melhores registros entre as equipes que não venceram suas divisões; essas equipes geralmente terminam como vice-campeãs dos vencedores de suas divisões.[12]
Ver também
Referências
- ↑ «Promessas do tênis brasileiro participarão do Roland-Garros Junior Wild Card Series». CBT. 28 de março de 2022. Consultado em 16 de fevereiro de 2023
- ↑ «SOLICITAÇAO DE WILD CARD - ITF BT 10 e BT 200 CIRCUITO MORMAII ITF BEACH TENNIS BY AVEIRO». CBT. 5 de fevereiro de 2022. Consultado em 16 de fevereiro de 2023
- ↑ a b «How exactly are wild cards awarded?». We Are Tennis by BNP PARIBAS. 24 de junho de 2014. Consultado em 16 de fevereiro de 2023
- ↑ «Wild Cards in the NHL explained». pledgesports.org. Consultado em 16 de fevereiro de 2023
- ↑ Paulsen (16 de janeiro de 2023). «Ratings predictions: Wild Card weekend and the NBA». sportsmediawatch.com. Consultado em 16 de fevereiro de 2023
- ↑ «MLB Wild Card Standings». MLB. 5 de outubro de 2022. Consultado em 16 de fevereiro de 2023
- ↑ Jonah Freedman (20 de novembro de 2011). «Big changes for MLS Cup Playoffs format in 2012». MLS. Consultado em 16 de fevereiro de 2023
- ↑ Ariel Velázquez (6 de janeiro de 2023). «What is the Wild Card in the NFL, how does it work, when is it and how many teams play?». as.com. Consultado em 16 de fevereiro de 2023
- ↑ Esteban Mora (24 de junho de 2021). «Exclusive: Wild cards for Tokyo 2020 Olympic Games». mastkd.com. Consultado em 16 de fevereiro de 2023
- ↑ Michaël Bouche (28 de fevereiro de 2012). «La wild-card de Marko Djokovic fait polémique». 7sur7. Consultado em 16 de fevereiro de 2023
- ↑ Ashish Magotra (12 de agosto de 2013). «Lin Dan, Ivanisevic, Clijsters: The best Wild Card winners ever». Firstpost. Consultado em 16 de fevereiro de 2023
- ↑ Trebek, Alex; Barsocchini, Peter (1990). The Jeopardy! Book: The Answers, the Questions, the Facts, and the Stories of the Greatest Game Show in History. [S.l.]: Harper Perennial. ISBN 978-0-06-096511-2