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Alonso de Briceño

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Alonso de Briceño
Nascimento Alonso Juan de Arévalo Briceño y Arias de Córdoba
1587
Santiago
Morte 15 de novembro de 1668 (80–81 anos)
Trujillo (Império Espanhol)
Cidadania Espanha
Progenitores
  • Alonso Briceño de Arévalo y Mansilla
  • Jerónima Arias de la Peña y Córdoba
Alma mater
Ocupação padre católico de rito romano, professor universitário, bispo católico
Empregador(a) Universidade de Roma "La Sapienza", Universidade de Salamanca, Universidade de Paris
Movimento estético Escotismo (escolástica)
Religião Igreja Católica

Alonso de Briceño, OFM de Alonso de Brizeño (1587 – 16 de novembro de 1668) foi um prelado católico romano que serviu como Bispo de Caracas (Santiago da Venezuela) (1653–1668)[1] e Bispo da Nicarágua (1644–1653).[2][3][4][5]

Alonso de Briceño nasceu em Santiago, filho de Alonso Briceño de Arévalo e de Jerónima Arias de Córdoba. Alonso completou os estudos em Lima e tomou o hábito franciscano em 30 de janeiro de 1605, fazendo a profissão em fevereiro do ano seguinte. Foi guardião dos conventos de Lima e Cajamarca, e neste último conseguiu reunir até seis mil indígenas na igreja conventual. Também foi definidor da província, vigário provincial em Jauja e visitador da província de Charcas e Chile.[6]

Concorreu à cátedra de Filosofia, que obteve em Santiago do Chile e que ocupou também em Caracas; anos mais tarde foi professor nas universidades de Paris, Roma e Salamanca, dedicando quinze anos ao ensino e à composição da sua obra. Viajou para Madrid no início de 1637 com a tarefa de gerir a canonização de São Francisco Solano. Continuou a sua viagem a Roma, onde em 1639 participou como representante do Peru no Capítulo Geral da Ordem, permanecendo três anos na cidade durante o pontificado de Urbano VIII. Retornou à Espanha após ser nomeado qualificador do Santo Ofício. O superior-geral franciscano nomeou-o também juiz de apelação das províncias de Espanha, a título honorário, e sem isso implicar duplo tempo docente. Durante a sua estadia em Madrid, publicou e divulgou os dois volumes da sua obra Prima pars celebriorum controvérsiarum in Primum Sententiarum Ioannis Scoto (1638-1642). Um terceiro volume com o título De voluntate et potentia Dei, de praedestinatione et Trinitate, complectens caeteras controversies ad Primum Sententiarum attinentes, não chegou à imprensa.[6]

O rei Filipe IV apresentou-o ao bispado da Nicarágua, sendo confirmado pelo Papa Urbano VIII em 14 de novembro de 1644. Recebeu a ordenação episcopal em 12 de novembro de 1645, no Panamá, através de Dom Hernando de Ramírez y Sánchez, O.SS.T., Bispo do Panamá. Foi instalado em sua sé no mês seguinte. Governou seu bispado até 18 de agosto de 1653, quando o Papa Inocêncio X o transferiu para a sé de Caracas, Santiago da Venezuela.[4][6]

O bispo Briceño tomou posse de sua nova sede por procuração, agindo em Caracas em seu nome, Frei Luis Ponce de León Barreto. Fixou sua residência e sé em Trujillo, onde desenvolveu seu trabalho até sua morte em 1668, sem nunca ter viajado para Caracas. O bispo filósofo morreu em Trujillo, em consequência de uma febre.[6]

Sucessão episcopal

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Enquanto bispo, foi o consagrador principal de:[4]

Referências

  1. Gauchat, Patritius (Patrice) (1935). Hierarchia catholica medii et recentioris aevi. IV. Münster: Libraria Regensbergiana. 363 páginas  (in Latin)
  2. Gauchat, Patritius (Patrice) (1935). Hierarchia catholica medii et recentioris aevi. IV. Münster: Libraria Regensbergiana. 258 páginas  (in Latin)
  3. Blanco Segura, Ricardo (1984). Obispos, arzobispos y representantes de la Santa Sede en Costa Rica. [S.l.: s.n.] ISBN 9789977640792 
  4. a b c Cheney, David M. «Bishop Alonso de Briceño (Brizeño), O.F.M.». Catholic-Hierarchy.org. Consultado em 25 de março de 2018  [self-published]
  5. Chow, Gabriel. «Bishop Alonso de Briceño, O.F.M.». GCatholic.org. Consultado em 25 de março de 2018  [self-published]
  6. a b c d «Alonso Arévalo Briceño y Arias de Córdoba | Real Academia de la Historia». dbe.rah.es. Consultado em 13 de setembro de 2024 

Ligações externas

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