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Giulio Cesare Procaccini

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Autorretrato, Museu Cerralbo, Madri.[1]

Giulio Cesare Procaccini (1574–1625) foi um pintor e escultor italiano do início do barroco em Milão.

Nascido em Bolonha era filho do pintor maneirista Ercole Procaccini, o Velho e irmão de Camillo Procaccini e Carlo Antonio Procaccini. A família mudou-se para Milão por volta de 1585 com a ajuda do rico colecionador de arte Pirro Visconti.

Começou como escultor na Catedral de Milão e na igreja milanesa de Santa Maria presso San Celso. Em 1610 pintou seis dos Quadroni, grandes telas celebrando São Carlos Borromeu.

Trabalhou com Giovanni Battista Crespi (il Cerano) e Pier Francesco Mazzucchelli (il Morazzone) seguindo as indicações do Cardeal Federico Borromeo, patrono das artes e primo de Carlos Borromeu. O pintor flamengo Jan Brueghel, que nessa época também trabalhava para o cardeal Borromeo, pertence às coleções do Museu do Prado e provém da coleção real espanhola. Também pintou pequenas telas religiosas para famílias ricas, em Milão e em Gênova, onde viu as obras de Rubens.

Seu estilo mostra a influência do maneirismo bolonhês e do colorismo veneziano e marca o início do Barroco.

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