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Elbit Systems

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Elbit Systems
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Criação
Forma jurídica
Sede social
Sector de atividade
Efectivos
12 317 ()
Director
Michael Federmann (en)
Receita bruta
3 500 000 000 $ ()
Capitalização de mercado
29 085 365 000 novo shekel israelense ()
Quotações
NASDAQ (ESLT)
Tel Aviv Stock Exchange (en) (ESLT)
Tel Aviv Stock Exchange (en)
Website

Elbit Systems, fundada em 1996, com sede em Haifa, Israel, é uma empresa-chave na produção e exportação de tecnologia militar, responsável, por exemplo, pela fabricação de veículos aéreos não-tripulados e de equipamentos para os carros de combate Merkava.[1]

Atuação no Brasil

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Convênio entre Universidade Federal de Santa Maria e AEL Sistemas

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Em 2 de dezembro de 2014, no último mês do mandato de governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro cancelou um memorando, assinado em abril de 2013, de entendimento com a AEL Sistemas, empresa subsidiária da Elbit Systems, com sede em Porto Alegre, que permitiria à AEL Sistemas acessar recursos públicos. Não houve mais nenhuma ação objetiva relacionada com o acordo e o projeto piloto, um microssatélite militar, tinha um orçamento de 43 milhões de reais em investimentos públicos. O contrato previa uma parceria entre a AEL Sistemas, o governo do estado e universidades gaúchas no estabelecimento de um polo aeroespacial no Rio Grande do Sul.[2]

Tarson Núñez, chefe da Assessoria de Cooperação e Relações Internacionais do governo do Rio Grande do Sul, esclareceu que o acordo com a AEL Sistemas estava enfraquecido, pois o governo federal não liberou todos os recursos necessários para a concretização da parceria, mesmo assim, ainda havia a possibilidade de tentar captar financiamentos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.[2]

Segundo o reitor da Universidade Federal de Santa Maria, Paulo Burmann, um convênio envolvendo a Universidade Federal de Santa Maria e outras universidades gaúchas, junto com o governo estadual, com a empresa israelense Elbit Systems e sua subsidiária, a AEL Sistemas, não teve efeito prático, porque a financiadora do projeto, a Finep, negou um repasse de 40 milhões de reais, contudo, o BNDES estaria se dispondo a repassar o valor negado pela Finep.[1]

Em 15 de maio de 2015, o reitor da Universidade Federal de Santa Maria, Paulo Burmann, atendeu a um pedido feito por entidades que apoiam a causa palestina, entre elas a Associação dos Servidores da UFSM (Assufsm), a Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e dos demais integrantes do Comitê Santa-mariense de Solidariedade ao Povo Palestino, com base na Lei de Acesso a Informação, enviando um ofício aos cursos de pós-graduação, solicitando informações sobre a nacionalidade de estudantes vinculados aos programas de pós-graduação, de forma que essas informações pudessem subsidiar a resposta a um documento apresentado à universidade por um conjunto de entidades sindicais ligadas à Universidade Federal de Santa Maria.[3][4]

O professor da UFRGS, Luis Milman, protocolou, em 2 de junho de 2015, uma notícia crime junto à Procuradoria da República no Rio Grande do Sul, além de comunicados à Embaixada de Israel no Brasil, ao presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul e ao Movimento de Justiça e Direitos Humanos, contra o pró-reitor de pós-graduação da Universidade Federal de Santa Maria, José Fernando Schlosser, acusando-o de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.[4]

Compra da divisão militar da Odebrecht

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Em agosto de 2016, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica autorizou a compra, pela Elbit, da Mectron. A divisão de comunicação militar da Odebrecht (atual Novonor).

Referências

  1. a b «Convênio entre UFSM e empresa israelense Elbit pode ser revisto». Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN. 1 de setembro de 2014. Consultado em 18 de outubro de 2015 
  2. a b «Boicote à ELBIT/AEL - Oportunismo Político ou Algo Mais?». DefesaNet. 4 de dezembro de 2014. Consultado em 18 de outubro de 2015 
  3. Em 28 de agosto de 2014, a UFSM recebeu cinco perguntas das entidades sindicais Associação dos Servidores da UFSM (Assufsm), Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), Diretório Central dos Estudantes (DCE) e dos demais integrantes do Comitê Santa-mariense de Solidariedade ao Povo Palestino, e uma delas tratava sobre a presença ou perspectiva de discentes e/ou docentes israelenses nos programas de pós-graduação. A Reitoria da Universidade Federal de Santa Maria, atendendo à Lei de Acesso à Informação (nº 12.527/2011), encaminhou, em 15 de maio de 2015, um memorando para suas unidades e a Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, representada pelo pró-reitor José Fernando Schlosser, por sua vez, o remeteu aos cursos de pós-graduação para obter os subsídios necessários à resposta.
  4. a b «UFSM se manifesta sobre fraude em documento oficial». Universidade Federal de Santa Maria. 3 de junho de 2015. Consultado em 18 de outubro de 2015. Arquivado do original em 11 de junho de 2015