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Jaguariúna

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Jaguariúna
  Município do Brasil  
Jardim Cruzeiro do Sul, Jaguariúna
Jardim Cruzeiro do Sul, Jaguariúna
Jardim Cruzeiro do Sul, Jaguariúna
Símbolos
Bandeira de Jaguariúna
Bandeira
Brasão de armas de Jaguariúna
Brasão de armas
Hino
Lema Fide et labore
"Fé e trabalho"
Gentílico jaguariunense
Localização
Localização de Jaguariúna em São Paulo
Localização de Jaguariúna em São Paulo
Localização de Jaguariúna em São Paulo
Jaguariúna está localizado em: Brasil
Jaguariúna
Localização de Jaguariúna no Brasil
Mapa
Mapa de Jaguariúna
Coordenadas 22° 42′ 21″ S, 46° 59′ 09″ O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Região metropolitana Campinas
Municípios limítrofes Norte: Santo Antônio de Posse, Holambra
Sul: Campinas
Leste: Pedreira, Amparo
Oeste: Paulínia[1]
Distância até a capital 125 km[2]
História
Fundação 5 de agosto de 1896 (128 anos)
Emancipação 30 de dezembro de 1953 (70 anos)
Administração
Prefeito(a) Marcio Gustavo Bernardes Reis[3] (MDB, 2021–2024)
Vereadores 13
Características geográficas
Área total [6] 141,391 km²
População total (estimativa IBGE/2022[7]) 59 347 hab.
Densidade 419,7 hab./km²
Clima Tropical de altitude (Cfa)
Altitude 570 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 13910-001 a 13919-999[4][5]
Indicadores
IDH (PNUD/2000[8]) 0,829 muito alto
 • Posição SP: 36°
PIB (IBGE/2008[9]) R$ 1 937 262,365 mil
 • Posição BR: 95º
PIB per capita (IBGE/2008[9]) R$ 48 351,78

Jaguariúna é um município da Região Metropolitana de Campinas, no estado de São Paulo, no Brasil. Localiza-se a 22º42'20" de latitude sul e 46º59'09" de longitude oeste, a uma altitude de 584 metros. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2022, era de 59 347[10] habitantes.

"Jaguariúna" é um vocábulo tupi que significa "rio preto das onças", através da junção dos termos îagûara (onça), 'y (água, rio), un (preto), e o sufixo substantivador a.[11] Vale destacar que o brasão da cidade, que mostra uma onça preta ao lado de um rio azul, incorre num erro em relação à etimologia tupi do nome da cidade: o correto, do ponto de vista etimológico, seria o brasão mostrar uma onça comum ao lado de um rio negro.

Para significar "rio da onça preta", o município teria que se chamar Jaguaruní, e não Jaguariúna.[12]

De acordo com as pesquisas arqueológicas mais recentes, os primeiros vestígios de assentamentos humanos na região central do atual estado de São Paulo datam de cerca de 9.500 anos atrás,[13] sendo identificados como grupos de caçadores-coletores nômades, produtores de diversos artefatos em pedra lascada. Estes grupos construíam assentamentos provisórios nos vales e margens dos rios Jaguari, Camanducaia e Atibaia, utilizando-os como rotas fluviais e fonte de alimentos.[14] Em geral, esses primeiros grupos são costumeiramente associados às tradições tecnológicas Umbu e Humaitá, devido ao tipo de ferramentas líticas que produziam e utilizavam.[15]

Por sua vez, grupos indígenas ceramistas teriam alcançado a região entre Mogi Mirim, Campinas e Jaguariúna a partir do século I da Era Cristã. Em maior número, semi-sedentários e agricultores, baseavam sua dieta alimentar em plantas ricas em carboidratos (como o milho e a mandioca), coleta de frutos, raízes e nozes silvestres, além da proteína obtida através de pesca e caça. Também teriam plantado várias espécies não alimentícias, como cabaças, tabaco, algodão e urucu.[16] Esses grupos indígenas seriam os ancestrais diretos daqueles encontrados pelos colonizadores luso-brasileiros, falantes de línguas filiadas aos troncos Macro-Jê e Tupi-Guarani.[17] Vestígios dessa antiga ocupação da região ainda podem ser observados em sítios arqueológicos locais, onde fragmentos cerâmicos associados às tradições tecnológicas Tupiguarani e Aratu foram identificados.[18]

Visto que as primeiras “entradas” e “bandeiras” que atravessaram a região a partir do século XVI pouco geraram de informações sobre estes grupos indígenas, os quais foram paulatinamente escravizados e expulsos para áreas mais interioranas da agora América Portuguesa, pouco se sabe atualmente sobre suas afiliações étnicas e costumes. Ainda assim, embora sejam raros os relatos sobre os primeiros grupos ameríndios encontrados pelos colonos europeus no atual interior paulista, algumas fontes indicam a presença de Tupis e Tamoios.[19] Paralelamente, uma antiga doação de sesmaria, datada de 26 de fevereiro de 1726, aponta a existência de uma aldeia indígena entre os rios Camanducaia e Jaguari.[20]

Por sua vez, as primeiras incursões bandeirantes nos sertões paulistas se davam justamente por antigas trilhas terrestres e rotas fluviais indígenas. No final do século XVII, a expedição de Bartolomeu Bueno faz uso justamente destes caminhos, partindo da Vila de Piratininga (São Paulo) e percorrendo o antigo “Caminho dos Batataes” e o dos “Bilreiros” até chegar ao atual estado de Goiás. Quarenta anos mais tarde, a bandeira de Bartolomeu Bueno da Silva (mais conhecido como segundo Anhangüera) refaz a trilha que havia percorrido com o pai em busca de metais preciosos, fundando o “Arraial de Sant’Anna” – posteriormente conhecido como “Villa Boa de Goyaz”.[21]

Com a descoberta de ouro nos atuais estados de Mato Grosso e Goiás, já nas primeiras décadas do século XVIII, a região tornou-se rota de passagem para um número cada vez mais frequente de aventureiros e desbravadores de origens distintas. Essa enorme rota ficou conhecida na época como Caminhos dos Goyazes, atravessando rios como o Tietê, Atibaia e Jaguari, bem como contornando parte da serra da Mantiqueira e áreas demasiadamente acidentadas até alcançar o rio Grande. Por conseguinte, pousos, entrepostos e fazendas foram sendo fundados em seu trajeto, os quais estabeleceram uma economia predominantemente voltada para atender as demandas por abrigo e mantimentos desses diversos grupos que se dirigiam às minas de ouro.[22]

Um destes vários pousos encontrava-se a quatro dias de viagem de São Paulo, entre os rios Atibaia e Jaguari. Chamado de “Pouso do Jaguary” (atual bairro rural do Tanquinho Velho), o mesmo estava localizado numa região estratégica, logo após a travessia do rio Jaguari, onde as tropas e tropeiros podiam se abastecer e descansar. Além de posto de abastecimento e comércio para sertanistas, o local recebeu um afluxo constante de pequenos posseiros e, aos poucos, tornou-se um acanhado vilarejo, dando início à primeira povoação do município de Jaguariúna.[20] Embora poucos remanescentes materiais desse período tenham sobrevivido até os dias atuais, uma antiga sede de fazenda colonial foi identificada e registrada enquanto sítio arqueológico em 2016.[23] Denominada “Fazenda Serrinha”, essa antiga sede teria sido construída através da técnica de taipa de pilão.

Em fins do século XVIII, o povoado já tinha adquirido um número considerável de habitantes, estando sob jurisdição do clero da Villa de São Carlos, o qual ordenou a construção de uma capela e cemitério.[14] Em geral, a população era constituída por indivíduos e famílias vindos de outras localidades da capitania de São Paulo, refletindo a sociedade estratificada da qual era parte. Tais informações podem ser observadas nos livros paroquiais da época, os quais detalham a chamada “população livre” (proprietários e não-proprietários) e escravos, bem como “os brancos legítimos” e os “pardos naturais e bastardos”.[20]

No mesmo período, entre os séculos XVIII e meados do XIX, o plantio da cana-de-açúcar foi a principal atividade econômica regional, sendo posteriormente substituído pelo cultivo do café.[24] O chamado “ouro negro” agrícola contribuiu para a formação de uma elite econômica nacionalmente influente por boa parte do período imperial brasileiro, os denominados “barões do café”.[14] É o caso do Coronel Amâncio Bueno, o qual tinha uma extensa fazenda na região de Jaguari, denominada Fazenda Florianópolis. Tais terras, doadas em sesmaria pela Coroa Portuguesa ainda no período colonial, foram posteriormente loteadas pelo coronel na década de 1880, propiciando o estabelecimento de imigrantes portugueses e italianos no local.[25] Desse mesmo período também data a paulatina substituição da mão-de-obra escrava (até então maciçamente utilizada nas fazendas de café) por imigrantes europeus em diversas regiões do Estado de São Paulo.[26]

Por outro lado, visto que as antigas rotas de ligação terrestre e fluvial não comportavam toda a demanda de escoamento da produção das fazendas de café, já a partir da década de 1870 começam a serem construídas as primeiras linhas ferroviárias na região. Em três de maio de 1875, a Companhia Mogyana de Estradas de Ferro e Navegação (organizada em 1872), inaugurou a estrada de ferro ligando Campinas a Jaguari, margeando o rio de mesmo nome. A viagem inaugural foi puxada por uma locomotiva também batizada de “Jaguary”.[25]Também em 1875, a já mencionada Companhia Mogyana instalou-se na Vila Bueno após a construção do ramal Campinas Mogi-Mirim, inaugurado em 27 de agosto pelo então imperador Dom Pedro II.[20]

Servida por uma estação de trem recém-inaugurada e, portanto, sujeita a um afluxo grande de pessoas e mercadorias, a vila Bueno acaba tornando-se um bairro do município de Mogi Mirim em 1894. No mesmo ano foi encomendada a primeira planta da localidade pelo Coronel Amâncio Bueno, o qual também mandara erguer a capela de Santa Maria (considerada padroeira do atual município de Jaguariúna) em 19 de fevereiro de 1892. Em cinco de agosto de 1896, através da Lei n° 433, é criado o “Distrito de Paz de Jaguary”, sendo posteriormente acrescido o sufixo de origem tupi “una” ao nome em 30 de novembro de 1944, através do Decreto-Lei n.° 14.344.[11] Em 30 de dezembro de 1953, a Lei n.° 2.456 tornou Jaguariúna emancipada de Mojimirim, passando a constituir um município autônomo.[27]

Crescimento populacional
Ano População Total
19585 637
19608 54551,6%
197010 39121,6%
198015 21346,4%
199124 99964,3%
200029 59718,4%
201044 31149,7%
202259 34733,9%
Fontes:[28][29][30]
Censos Demográficos IBGE e Estimativas SEADE

Dados demográficos

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Dados do Censo - 2010[31]

População total: 44.311

  • Urbana: 43.033
  • Rural: 1.277
  • Homens: 22.003
  • Mulheres: 22.307

Densidade demográfica (hab./km²): 207,84

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 9,05

Expectativa de vida (anos): 75,36

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,00

Taxa de alfabetização: 92,47%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,829

  • IDH-M Renda: 0,772
  • IDH-M Longevidade: 0,839
  • IDH-M Educação: 0,877

(Fonte: IPEADATA)

Possui uma área de 141,391 km², o que corresponde a uma densidade populacional de 313,37 habitantes por quilômetro quadrado, em dados de 2010.

Maria Fumaça no Centro Cultural de Jaguariúna

Fica no município de Jaguariúna o terminal da Viação Férrea Campinas-Jaguariúna, uma linha turística com locomotivas a vapor ("marias-fumaça"), mantida pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária.

O município também é cortado por uma segunda via férrea, a Variante Boa Vista-Guedes da antiga Fepasa, no qual possui uma segunda estação ferroviária homônima (hoje desativada) e por onde atualmente trafegam trens cargueiros da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). Os últimos trens de passageiros circularam por esta variante no ano de 1997.[32]

Entre as atrações turísticas de Jaguariúna, o passeio de maria-fumaça[33] é um dos mais tradicionais. Realizado na legítima locomotiva da Cia. Mogiana, fabricada em 1952, percorre as cidades de Jaguariúna a Campinas, passando pelas antigas estações de Anhumas, Pedro Américo, Tanquinho, Desembargador Furtado e Carlos Gomes. Além do passeio, é possível conhecer, na estação de Jaguariúna (conhecida como "Estrela da Mogiana”), o Museu Ferroviário, com peças e fotos sobre a história e tradição das locomotivas na região.

Infraestrutura

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Comunicações

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A cidade era atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP),[34] que inaugurou a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi vendida para a Telefônica,[35] que em 2012 adotou a marca Vivo[36] para suas operações de telefonia fixa.

Administração

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Referências

  1. «IBGE mapas». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 10 de janeiro de 2019. Arquivado do original em 1 de agosto de 2012 
  2. «Distâncias entre a cidade de São Paulo e todas as cidades do interior paulista». Consultado em 26 de janeiro de 2011 
  3. Prefeito e vereadores de Jaguariúna tomam posse Portal G1 - acessado em 2 de janeiro de 2021
  4. «Jaguariúna, SP | Endereços (CEPs) da Cidade - Rua CEP». www.ruacep.com.br. Consultado em 2 de outubro de 2024 
  5. Mogiana, Estrela da. «Município de Jaguariúna tem mudança no Código de Endereçamento Postal». Estrela da Mogiana. Consultado em 2 de outubro de 2024 
  6. «Área da unidade territorial». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2017. Consultado em 10 de janeiro de 2019 
  7. «IBGE». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 2 de outubro de 2024 
  8. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  9. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  10. «IBGE». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 2 de outubro de 2024 
  11. a b NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição revista e aperfeiçoada. São Paulo. Global. 2005. p. 42.
  12. NAVARRO, Eduardo. «A toponímia indígena artificial no Brasil: uma classificação dos nomes de origem tupi criados nos séculos XIX e XX». Consultado em 6 de setembro de 2023 
  13. ZANETTINI, Paulo (2010). Mosaico Cultural: Guia do Patrimônio Arqueológico do Estado de São Paulo. São Paulo: [s.n.] 
  14. a b c D'ALESSANDRO, Roberto José (2012). O processo de ordenação do território de Jaguariúna [SP, Brasil] a partir da conformação do espaço produtivo nas bacias dos rios Jaguari e Camanducaia. Campinas: UNICAMP 
  15. PROUS, André (2006). O Brasil antes dos brasileiros: a pré-história do nosso país. Rio de Janeiro: Jorge Zahar 
  16. METRAUX, Alfred; NIMUENDAJU, Curt (1948). The Handbook of South American Indians. Vol. 3: The Tropical Forest Tribes. Washington D.C.: Government Printing Office 
  17. SCHIAVETTO, Solange (2007). A arqueologia guarani: construção e desconstrução de identidade indígena. São Paulo: Annablume/FAPESP 
  18. PALLESTRINI, Luciana (1981–1982). «Cerâmica há 1500 anos, Mogi-Guaçu, São Paulo». Revista do Museu Paulista, MP/USP n° 28 
  19. «Mapa Etno-Histórico de Curt Nimuendaju». Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2017. Consultado em 14 de outubro de 2019 
  20. a b c d RIBEIRO, Suzana (2008). Jaguariúna no curso da História. Jaguariúna: Secretaria de Educação de Jaguariúna 
  21. BACELLAR, Rafael; BRIOSCHI, Lucila (1999). Na Estrada do Anhangüera: uma visão regional da história paulista. São Paulo: Humanitas 
  22. ROCHA JÚNIOR, Deusdedith; VIEIRA JÚNIOR, Wilson; CARDOSO, Rafael (2006). Viagem pela Estrada Real dos Goyazes. Brasília: Paralelo 15 
  23. «Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos». Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Consultado em 14 de outubro de 2019 
  24. [1]
  25. a b «Histórico». Prefeitura Municipal de Jaguariúna. Consultado em 14 de outubro de 2019 
  26. FAUSTO, Boris (1995). História do Brasil. São Paulo: Fundação do Desenvolvimento da Educação 
  27. «História do Município de Jaguariúna - Caracterização do Uso das Terras e da Agricultura Município de Jaguariúna - SP». www.jaguariuna.cnpm.embrapa.br. Consultado em 14 de outubro de 2019 
  28. «Censos Demográficos (1991-2022) | IBGE». www.ibge.gov.br 
  29. «Censos Demográficos (1872-1980) | IBGE». biblioteca.ibge.gov.br 
  30. «Biblioteca Digital Seade | Fundação Seade». bibliotecadigital.seade.gov.br 
  31. «IBGE | Cidades | São Paulo | Jaguariúna». www.cidades.ibge.gov.br. Consultado em 21 de fevereiro de 2017 
  32. «Jaguariúna-Fepasa -- Estações Ferroviárias do Estado de São Paulo». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 1 de agosto de 2020 
  33. ABPF – Regional Campinas. «ABPF – Regional Campinas». ABPF – Regional Campinas. Consultado em 23 de junho de 2015 
  34. «Área de atuação da Telesp em São Paulo». Página Oficial da Telesp (arquivada) 
  35. «Nossa História». Telefônica / VIVO 
  36. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 

Ligações externas

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