Le Lys dans la vallée
Le Lys dans la vallée | |||||||
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O lírio no vale [PT] O lírio do vale [BR] | |||||||
Autor(es) | Honoré de Balzac | ||||||
Idioma | Francês | ||||||
País | França | ||||||
Série | Scènes de la vie de province | ||||||
Ilustrador | Édouard Toudouze | ||||||
Editor | Edmond Werdet | ||||||
Lançamento | 1836 | ||||||
Edição portuguesa | |||||||
Tradução | João Pedro de Andrade | ||||||
Editora | Portugália | ||||||
Lançamento | 1967 | ||||||
Páginas | 416 | ||||||
Edição brasileira | |||||||
Tradução | Gomes da Silveira | ||||||
Editora | Globo | ||||||
Lançamento | 1954 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Le Lys dans la vallée (em português, O Lírio do Vale) é um dos romances dos Estudos de Costumes do escritor francês Honoré de Balzac, parcialmente publicado na Revue de Paris em 22 de novembro e 27 de dezembro de 1835. Em represália à venda dos originais a uma revista de São Petersburgo sem que o autor tivesse sido consultado, este negou-se a entregar a parte que faltava, sendo por isso processado pela revista, mas ganhando o processo. O romance foi enfim publicado de forma completa em 1o de junho de 1836 pela editora Verdet e inserido na Edição Furne de 1844 de sua Comédia Humana nas Cenas da Vida Rural.
O livro foi o resultado de uma espécie de "duelo literário" em que Balzac tentou recriar, com maior qualidade literária, o romance Volupté (Volúpia) do crítico literário Saint-Beuve, que versa sobre o tema da mulher virtuosa.[1] Félix de Vandenesse, personagem que figura em várias obras da Comédia Humana e que, à semelhança de Balzac, viveu uma infância e adolescência infelizes, sem o carinho dos pais, apaixona-se pela condessa Henriette (Henriqueta na edição brasileira organizada por Paulo Rónai) de Mortsauf que, embora viva um casamento infeliz com um marido abusivo, por escrúpulos morais prefere restringir o relacionamento ao plano platônico, não carnal, o que acaba resultando em tragédia. Segundo o ensaísta francês Marcel Barrière, "o livro merece toda a nossa atenção, devido ao notável estudo que encerra, do combate travado no coração de uma mulher entre sua paixão e seu dever. A virtude dessa mulher triunfa, mas a que preço!".[2] O romance é apresentado como uma enorme carta escrita pelo conde Félix de Vandenesse a Natália de Manerville e se encerra com a resposta da destinatária.
Referências
- ↑ Paulo Rónai, Introdução a O Lírio do Vale na edição da Comédia Humana por ele organizada.
- ↑ Marcel Barrière, L’Œuvre de H. de Balzac: étude littéraire et philosophique sur la «Comédie humaine», 1890.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Fac-símile em francês». no site da Biblioteca Nacional da França.