Ponte da Baía de Sydney
Ponte da Baía de Sydney | |
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Nome oficial | Sydney Harbour Bridge |
Arquitetura e construção | |
Material | Aço |
Estilo arquitetônico | Art déco |
Design | Ponte em Arco |
Início da construção | 28 de julho de 1923 (101 anos) |
Término da construção | 19 de janeiro de 1932 (92 anos) |
Data de abertura | 19 de março de 1932 (92 anos) |
Dimensões | |
Comprimento total | 503 m |
Largura | 49 m |
Altura máxima | 139 m |
Geografia | |
Cruza | Baía de Sydney |
Localização | Sydney, Austrália |
Coordenadas | 33°51′08″S 151°12′38″E |
A Ponte da Baía de Sydney (Sydney Harbour Bridge em inglês), sobre a Baía de Sydney, liga o centro financeiro de Sydney (Central Business District) com a North Shore, residencial e comercial.
Concluída em 1932, demorou 8 anos a ser construída, num projeto cujo engenheiro responsável foi John Jacob Crew Bradfield. O arco que suporta o tabuleiro tem um comprimento de 503 m e um peso de 39 mil toneladas. O ponto mais alto do O comprimento total do tabuleiarco está 134 m acima do nível do mar.
A ponte era a estrutura mais alta da cidade até 1967. De acordo com registros do Guinness Book, é a ponte mais larga e também a ponte de arco em aço mais elevada do mundo. É também a ponte em formato de arco mais longa do mundo.
A ponte permite a travessia rodoviária, ferroviária e pedonal da Baía de Sydney. A travessia rodoviária foi reforçada em 1992 com a abertura do Túnel da Baía de Sydney (Sydney Harbour Tunnel).
Bandeira aborígene
[editar | editar código-fonte]A bandeira aborígene é importante para a representação dos povos tradicionais australianos. Ela já havia sido palco de polêmicas, quando seu criador, Harold Thomas, vendeu os direitos autorais da bandeira para a empresa WAM Clothing, que passou a processar qualquer um que a usasse sem permissão. Os direitos autorais, porém, foram adquiridos pelo governo.[1]
A bandeira aborígene era hasteada na Ponte da Baía de Sydney apenas 19 dias por ano.[2] Por isso, em 2017, a kamilaori Cheree Toka criou uma petição para que a bandeira fosse hasteada de forma permanente.[3] O movimento cresceu e ganhou apoio do Partido Trabalhista Australiano, porém recebeu resistência devido aos altos custos envolvidos.[4] Com a chegada de Dominic Perrottet como Primeiro-Ministro de Nova Gales do Sul, o projeto foi aceito, com um orçamento de A$ 25 milhões, que gerou uma nova onda de críticas na Austrália.[5] Então, ficou acordado que não seria construído um novo mastro para a bandeira, mas simplesmente realocariam a bandeira de Nova Gales do Sul para outro lugar e a substituiriam pela aborígene.[6]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Oscar Holland (25 de janeiro de 2022). «'It belongs to everyone': Australian government buys rights to Aboriginal flag for $14 million» (em inglês). CNN. Consultado em 25 de junho de 2022. Cópia arquivada em 25 de junho de 2022
- ↑ Sarah Ward (19 de junho de 2022). «The Aboriginal Flag Will Fly Permanently on the Sydney Harbour Bridge by the End of 2022». Concrete Playground (em inglês). Consultado em 25 de junho de 2022. Cópia arquivada em 25 de junho de 2022
- ↑ Gary Nunn (20 de março de 2022). «'Fire in your belly': how Cheree Toka went from non-voter to political change agent» (em inglês). The Guardian. Consultado em 24 de março de 2022. Cópia arquivada em 5 de fevereiro de 2022
- ↑ «Aboriginal flag to permanently fly above Sydney Harbour Bridge as premier blasts timeframe» (em inglês). The Guardian. 4 de fevereiro de 2022. Consultado em 24 de março de 2022. Cópia arquivada em 24 de março de 2022
- ↑ Heath Parkes-Hupton (19 de junho de 2022). «Dominic Perrottet says $25 million cost to fly Aboriginal flag on Sydney Harbour Bridge a 'small price to pay' for unity» (em inglês). ABC News. Consultado em 25 de junho de 2022. Cópia arquivada em 25 de junho de 2022
- ↑ Isobel Roe (11 de julho de 2022). «Aboriginal flag to replace NSW flag atop Sydney Harbour Bridge» (em inglês). ABC News. Consultado em 21 de julho de 2022. Cópia arquivada em 21 de julho de 2022