Prunus azorica
ginjeira-do-mato Prunus azorica | |||||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||
Prunus azorica (hort. ex Mouill.) Rivas Mart., Lousã, Fern. Prieto, E. Dias, J.C. Costa & C. Aguiar | |||||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||||
Prunus azorica (hort. ex Mouill.) Rivas Mart. et al., conhecida pelos nomes comuns de ginjeira-do-mato[1] ou ginjeira-brava[2], é uma espécie botânica da família Rosaceae, endémica dos Açores. Foi considerada como subespécie de Prunus lusitanica.[3] É considerada um dos 10 mais raros endemismos açorianos.[4] Carvões recolhidos na ilha do Faial corroboram as observações de Gaspar Frutuoso e de Valentim Fernandes que esta espécie seria mais comum no passado[5]
Descrição
[editar | editar código-fonte]Árvore perenifólia, até 12 m de altura (mesofanerófito).
Folhas ovado-elípticas de margem ondulada, verde-escuro e glabras.
Flores agrupadas em inflorescências com 20 a 30 flores, em cacho.
Os frutos são drupas de forma ovóide a globosa, com 8–13 mm de diâmetro. Com a maturação, os frutos ganham uma cor vermelha intensa e depois púrpura.
Habitat e distribuição
[editar | editar código-fonte]Prefere habitats abrigados e frescos, sendo mais frequente acima dos 500 m de altitude nas margens de ribeiras e em locais abrigados e em povoamentos densos de floresta nativa de encosta. Adapta-se bem às baixas altitudes, sendo uma excelente árvore ornamental.
Conhecem-se populações de P. azorica nas ilhas de São Miguel, Terceira, São Jorge, Pico, Faial e existe pelo menos conhecimento de um exemplar nas Flores.
Notas
- ↑ Infopédia. «ginjeira-do-mato | Definição ou significado de ginjeira-do-mato no Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Infopédia - Dicionários Porto Editora. Consultado em 24 de junho de 2021
- ↑ Infopédia. «ginjeira-brava | Definição ou significado de ginjeira-brava no Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Infopédia - Dicionários Porto Editora. Consultado em 24 de junho de 2021
- ↑ P. azorica no AzoresBioPortal.
- ↑ P. azorica no SIARAM
- ↑ Góis-Marques, C. A.; Rubiales, J. M.; de Nascimento, L.; Menezes de Sequeira, M.; Fernández-Palacios, J. M.; Madeira, J. (1 de fevereiro de 2020). «Oceanic Island forests buried by Holocene (Meghalayan) explosive eruptions: palaeobiodiversity in pre-anthropic volcanic charcoal from Faial Island (Azores, Portugal) and its palaeoecological implications». Review of Palaeobotany and Palynology (em inglês). 273. 104116 páginas. ISSN 0034-6667. doi:10.1016/j.revpalbo.2019.104116