José Pignatelli
José Pignatelli | |
---|---|
São José Pignatelli | |
Sacerdote da Companhia de Jesus | |
Nascimento | 27 de dezembro de 1737 Zaragoza |
Morte | 14 de novembro de 1811 (73 anos) Roma |
Progenitores | Mãe: Francisca Fernández de Heredia Pai: Antonio Pignatelli de Aragón |
Veneração por | Igreja Católica |
Beatificação | 21 de maio de 1933 por Papa Pio XI |
Canonização | 12 de junho de 1954 por Papa Pio XII |
Principal templo | Igreja de Jesus |
Festa litúrgica | 14 de novembro |
Portal dos Santos |
José Pignatelli ou Giuseppe Pignatelli em italiano (Zaragoza, 27 de Dezembro de 1737 – Roma, 14 de Novembro de 1811) foi um padre jesuíta santo italiano e um dos que mais contribuíram para a restauração da Companhia de Jesus.
Entrou na Companhia antes de sua remoção de Espanha e, apoiado por muitos companheiros jesuítas quando foram expulsos e enviados para o exílio, preparou a sua restauração mundial que terá tido lugar três anos após a sua morte.
Foi canonizado por Pio XII, em 1954 e é liturgicamente comemorado no dia 14 de Novembro.[1]
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]De família napolitana, pertencia à nobreza mais antiga. Ele era filho de Antonio Pignatelli de Aragón, príncipe do Sacro Império Romano e Moncayo, e Francisca Fernández de Heredia.
Quando tinha 4 anos de idade, a sua mãe faleceu e ele passou a morar com a irmã, a condessa de Acerra.[1]
Com 16 anos de idade, em 1753, decidiu entrar na Companhia de Jesus espanhola, em Tarragona, depois aplicou-se aos estudos, primeiro em Manresa e a seguir nos colégios de Bilbau e de Saragoça. Ordenado sacerdote, dedicou-se ao ensino das letras e, com grande fruto, aos ministérios apostólicos.[2]
Entretanto fruto de perseguição internacional estruturada pela influencia da maçonaria que foi sujeita a mesma, por ordem do rei Carlos III da Espanha foi preso e expulso para a Córsega juntamente com outros jesuítas.[3]
Vendo essa ilha invadida pelos franceses, em 1767, refugiou-se em Ferrara, nos Estados Pontifícios, até que o próprio Clemente XIV, em 1773, suprimiu a ordem em todo o mundo.
Porém como essa sujeição não foi aceite na Rússia, após um longo período de reflexão e estudo deslocou-se para lá. E em 1803, ele foi nomeado provincial dos jesuítas na Itália com o objectivo principal de reabilitar a sua ordem. Começando por estabelecer uma casa para noviços no ducado de Parma, onde foi reitor, com licença do Papa Pio VI. Em 1806, transfere-se para Roma onde é muito bem recebido pelo Sumo Pontífice.[2] Mais tarde, em Nápoles, viu esse ideal e esforço acontecer em 1808, mas morreu antes da restauração definitiva da Companhia de Jesus, realizada pelo Papa Pio VII, em 1814.[1]