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Configurações discursivas nas e sobre as Amazônias
v. 35 n. 70 (2020)O conjunto de artigos presentes neste número da revista Organon expõe olhares lançados sobre uma diversidade cultural amazônida. Estudos literários e discursivos abordam diferentes objetos, produções e práticas de linguagem da e sobre a região. -
Estudos do Gótico: de Otranto à contemporaneidade
v. 35 n. 69 (2020)“Gótico” é um conceito dotado de notável capacidade de adaptação, e ao longo dos últimos séculos tem sido empregado para conceituar uma infinidade de tendências, autores e obras, o que levou à sua transformação em um termo “guarda-chuva” de sentido abrangente e força conceitual cada vez mais polissêmica. Surgida no limiar da modernidade iluminista, a literatura gótica tem se revelado duradoura como a própria modernidade dentro da qual se engendrou, o que se confirma nas sucessivas reedições e atualizações do gênero até os dias de hoje, tanto na literatura quanto em outras mídias. No cenário globalizado e pluralizado da contemporaneidade, categorias do Gótico exógenas ao cenário europeu, como o "American Gothic", o "Southern Gothic" e até mesmo o "Tropical Gothic", vêm ocupando espaço nos trabalhos acadêmicos em um movimento de hibridismo cultural no qual a hegemonia do centro passa a conviver com a pluralidade das margens. -
APRENDIZAGEM MEDIADA POR TECNOLOGIAS: RELAÇÕES ENTRE MEIOS DIGITAIS E QUESTÕES IDENTITÁRIAS NO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
v. 35 n. 68 (2020)Organizadoras: Patrícia da Silva Campelo Costa Barcellos (UFRGS) e Elisabete Andrade Longaray (FURG)
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LINGUÍSTICA TEXTUAL NO BRASIL: ESTUDOS RECENTES E BASES TEÓRICAS
v. 33 n. 64 (2018)Nesta chamada, propõe-se reunir artigos em que sejam discutidas as bases teóricas da Linguística Textual, conforme esta abordagem se desenvolveu no Brasil. Os estudos linguísticos do texto avançavam, na Europa, desde a década de 70, mas é somente na década seguinte que surgem em território brasileiro. Com a publicação, em 1981, do texto Por uma gramática textual, da autoria de Ignacio Antonio Neis, são influenciados pesquisadores, como Ingedore Villaça Koch e Luiz Antônio Marcuschi, que passam a publicar sobre análises de texto. A partir daí desenvolvem-se estudos com variados enfoques, por diferentes autores, de diversas universidades brasileiras, evoluindo da coesão aos padrões de textualidade e à coerência, e também tratando de temas, como progressão temática, intertextualidade, tipologia de textos, argumentação, entre outros. Além disso, especialmente após a introdução, no Brasil, de estudos, como os de Mondada e Dubois e de Apothéloz, aspectos sobre a referenciação e seu funcionamento discursivo também passam a ser abordados. Da evolução dos estudos do texto, não apenas no Brasil, salientamos um aspecto: a noção de texto foi submetida a constantes reelaborações, por influência das Teorias Enunciativas, dos estudos em Análise da Conversação e do Sociocognitivismo. Todas essas vertentes trouxeram importantes contribuições para o avanço nos estudos do texto. No entanto, pelas diferentes concepções de língua que estão em jogo, essa fusão pode ser a origem de alguns conflitos teóricos, sobre os quais propomos maiores reflexões. Por isso, a proposta, nesta chamada, é a de retornar a princípios mais gerais de Linguística que norteiam os estudos do texto. Serão aceitos artigos inéditos e traduções que não apenas apresentem análises de classificações em corpus diversos, mas que sobretudo desenvolvam uma discussão dos pressupostos teóricos de que partem, contribuindo, assim, tanto para aprofundar a reflexão quanto para fornecer um panorama geral dos estudos do texto no Brasil.
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