sábado, 25 de fevereiro de 2017

$W Exclusive: GET SERIOUS! O MELHOR DA MÚSICA ERUDITA ($WP, 2017)

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FICHA TÉCNICA:
Ano: 2017 - Gravadora: $WP
Nº de catálogo: SWP-0085-2
Seleção de repertório: $kywalker
Remasterizado por $kywalker em 24 bits HD.
CAPA
Projeto gráfico e arte-final: $kywalker
Maestro: Herbert von Karajan (1908-1989)
Fotos: Google
Bitrate: 320 kbps HD
Fonogramas de titularidade de: Laserdisc (1), Hyperion (2), CBC Records (3), Independente (4), Movieplay (5), Collegium Records (6), UMG (7, 8, 13, 15, 16), Sony Music (9, 11), MCD (10), WPME (12) e WEA (14)

PLAYLIST:

  1. FORTUNA IMPERATRIX MUNDI: O FORTUNA (De "CARMINA BURANA") / Prague Festival Orchestra & Chorus. Pavel Urbanek, regente.
  2. MAGNIFICAT-ALLELUIA / Corydon Singers. Corydon Orchestra. Elizabeth McCormack, mezzo-soprano. Matthew Best, regente.
  3. SONG OF THE STARS (De "SONGS OF THE LIGHTS") / Vancouver Chamber Choir. CBC Vancouver Orchestra. Jon Washburn, regente.
  4. AGNUS DEI (Da "MISSA DILÍGITE") / Camerata Antíqua de Curitiba. Roberto de Regina, regente.
  5. POLOVITSIAN DANCES (Da ópera "PRINCE IGOR") / Consortium Musicum Ljubljana. Radio Symphony Orchestra Ljubljana. Marko Munih, regente.
  6. ET MISERICORDIA (Do "MAGNIFICAT") / The Cambridge Singers. City of London Symphonia. Patricia Forbes, soprano. John Rutter, regente.
  7. SOUS LE DÔME ÉPAIS (DUO DES FLEURS)(FLOWER DUET) (Da ópera cômica "LAKMÉ") / Joan Sutherland, soprano. Orchestre de l'Opera de Monte-Carlo
  8. GYMNOPÉDIE no. 1 (LENT ET DOLOREAUX) / Orpheus Chamber Orchestra
  9. NEPTUNE, THE MYSTIC (Da suíte "THE PLANETS") / Orquestra Filarmónica de Gran Canaria. Adrian Leper, regente.
  10. DEEP PEACE ("A GAELIC BLESSING") / Bill Douglas with Ars Nova Singers
  11. CANTIQUE DE JEAN RACINE, OP. 11 / London Festival Orchestra. English Voices. Ross Pople, regente.
  12. DER HÖLLE RACHE KOCH IN MEINEM HERZEN (QUEEN OF THE NIGHT) (De " DIE ZAUBERFLÖTE" - A FLAUTA MÁGICA) / Nadia Nievskaya, soprano. Camerata di Verona. Hermann Kunst, regente.
  13. CLAIR DE LUNE (Da suíte "BERGAMASQUE") / Zoltán Koosis, piano.
  14. JESUS BLEIBET MEINE FREUDE (Da "CANTATA BWV 147: HERZ UND MUND UND TAT UND LEBEN")* / Tölzer Knabenchor. Nikolas Harnoncourt, regente.
  15. ADAGIO FOR STRINGS (2º Movimento do "STRING QUARTET, OP. 11")[TEMA DO FILME "PLATOON"] / Baltimore Symphony Orchestra.
  16. NESSUN DORMA (Da ópera "TURANDOT") / José Carreras, tenor. Strasbourg Philharmonic Orchestra. Simon Rattle, regente.
* Digital bonus track.

            Olá, Padawans! Na contramão do clima de carnaval onde rola samba, cerveja e muita putaria, titio deu uma pausa desta última - sim! Da putaria! :-) - e trouxe a vocês uma coleção de músicas eruditas - sim! A erroneamente chamada de música clássica - que arrepia meu corpo todo, que eu intitulei GET SERIOUS! (Que é um trocadilho de "Fique sério" com "Fique Erudito", já que Música Erudita é "Serious Music", em inglês).

MÚSICA CLÁSSICA X MUSICA ERUDITA

           O correto é chamar de Música Erudita. A Música Clássica delimita um período musical, que é o do Classicismo. Mozart, Haydn, Beethoven, Salieri, Clementi e Weber são exemplos de compositores clássicos. Já a Música Erudita trata de toda composição feita para Coro e Orquestra que exige uma erudição (conhecimento). Daí tem-se as dos períodos barroco, clássico, romântica, impressionista, expressionista, moderna, música sacra, música eletroacústica, etc...
           Na música erudita costuma-se falar sobre os compositores mais do que sobre os seus executantes. Então, como eu fiz meu dever de casa, vamos lá:

OS COMPOSITORES:

  • CARL ORFF (1895-1982)
          Compositor alemão, criou um método de educação musical para crianças, o qual se chamou Método Orff. Ficou muito conhecido e aclamado por sua cantata "Carmina Burana" (Poemas Profanos, em latim), composta e com estreia mundial em 1937. Esta primeira parte, "O Fortuna", fica dentro de uma sequência de dois poemas escritos por prováveis alunos do centro da Alemanha datados do período entre os séculos XI e XII. A composição fala da Fortuna, ou Sorte, como Imperatriz do Mundo e que é como a lua: Variável, sempre crescente e decrescente e funde a miséria e o poder como gelo. O grande clímax da música vem em seu final acelerado e todos a altos brados cantando "Mecum Omnes Plangite!" (Chorais todos comigo!). Dependendo do regente que queira matar o coro ou não, ou é um final de 27 compassos bem corrido ou bem devagar. Eu prefiro corrido, até porque não perco o fôlego.
           Essa gravação foi usada no DVD de Michael Jackson, "History", em sua abertura, e também em seu encerramento no volume dois. E NÃO TEM NADA DE DIABÓLICA, TÁ, GENTE CHATA DA IGREJA??? #gentechata

  • HEITOR VILLA-LOBOS (1887-1959)
           Um dos nossos maiores compositores brasileiros, modernista, criou o "Magnificat-Alleluia" no ano de 1958, já quase perto de sua morte. Um compositor ousado, onde a apoteose era o limite, ele contribuiu muito para a música erudita com seus "Choros", a série "Bachianas Brasileiras" - sendo a mais famosa a de numero 5, com octeto de violoncelos e, por insistência de Bidu Sayão, ganhou uma versão vocal e assim eternizou-se a "Aria (Cantilena)", que ele mesmo regeu em seu primeiro registro - e as "Cirandas", onde subverteu algumas delas para um formato mais "erudito", digamos assim. Criou o Canto Orfeônico e regeu um Maracanã inteiro lotado de crianças da rede pública. A causa da morte de Villa-Lobos nunca foi realmente explicada, mas a causa mais provável foi cirrose hepática, porém isso não é certo...

  • IMANT RAMINSH (1943)
           Imant Karlis Raminsh é um compositor de origem letã mas se naturalizou canadense. Suas composições são um novo sopro de vitalidade para música coral na ordem mundial. Ele compôs a série "Songs of the Lights" - de onde eu tirei essa parte aí, "Song of the Stars", composta para cordas e Coro feminino (Sopranos, Mezzo sopranos e Contraltos). Jon Washburn, regente canadense, gravou, em 1997, um álbum somente com composições de Raminsh e veio ao Rio de Janeiro em 1999 divulgar a nova meca do Canto Coral do planeta, que ficava em Vancouver, no Canadá. Diz-se que seu coro, o Vancouver Chamber Choir, tem um orçamento anual de $ 1.000.000,00 e que lá só cantam os melhores.

  • CAMARGO GUARNIERI (1907-1993)
           Nascido em Tietê, São Paulo, Mozart Camargo Guarnieri estudou piano e composição no São Paulo Conservatório e foi regente da Orquestra São Paulo. Regeu em Nova Iorque, Boston e Chicago. Foi o primeiro regente do Coral Paulistano. É reconhecidamente o compositor mais importante brasileiro após Villa-Lobos. Foi um dos principais professores de composição do país. Em 1972 compôs a "Missa Dilígite" para coro e orquestra, cujo tema era "Amai-vos Uns Aos Outros".
           Em 2000 eu estive presente na gravação ao vivo do CD em comemoração aos 500 anos do Brasil pela Camerata Antíqua de Curitiba sob a batuta do maestro Roberto de Regina, de onde tirei esta gravação. A apresentação foi para a abertura da XVIII Oficina de Música de Curitiba e ocorreu em grande estilo na Ópera de Arame. Com uma apresentação irretocável, "Agnus Dei", última parte da 'Missa Dilígite", arrancou estrondosos aplausos do público presente por mais de cinco minutos de pé. No CD, claro, só foram registrados dois destes cinco minutos e, para agilizar a minutagem desta coletânea, as palmas foram suprimidas.
           Uma curiosidade ainda sobre o compositor: Ele se chamava Mozart. Seus outros irmãos se chamavam Rossine (corruptela de "Rossini") e Verdi. Ainda, ele passou a usar o nome de solteira da mãe no meio, o Camargo, e oficialmente incluiu em sua documentação a partir de 1948.

  • ALEXANDER BORODIN (1833-1887)
           Compositor romântico originário da Geórgia, parte da antiga União Soviética, Borodin era, além de compositor, um médico e químico. Foi um dos maiores compositores do século XIX integrante dos "Poderosos Punhados" (The Mighty Handful), um grupo dedicado a produzir uma música russa exclusivamente única em vez de imitar modelos anteriores da Europa Ocidental. Ele é mais conhecido por suas sinfonias e pela sua ópera, "Príncipe Igor" (Prince Igor). Um notável advogado em prol dos direitos das mulheres.
            Dentro da ópera "Prince Igor", há as "Danças Polovitsianas", que, em muitas apresentações, são executadas à parte em concertos, como o que eu participei na XIX Oficina de Música de Curitiba, em 2001. Possui sete subdivisões, entre o coro das escravas, que ficam se lamentando ao se lembrarem de sua terra natal e o coro dos guerreiros de Khan Kontchalk. Dentro da ópera tem uma pequena ária solo para baixo que normalmente em apresentações de concerto é suprimida. Ele morreu cedo, com 53 anos, em 1887.
              Curiosidade: A música de Borodin, incluindo essas danças, foi adaptada para o musical americano "Kismet", de Robert Wright e George Forrest. Essa parte, especificamente, ganhou o nome de "Stranger in Paradise". Hoje em dia ninguém mais credita a música a Borodin, ou seja: Surrupiaram na mão grande, mesmo...

  • JOHN RUTTER (1945)
           O compositor inglês John Milford Rutter, membro da Ordem do Império Britânico (CBE), nasceu em Londres. Em 1981 fundou seu próprio coro, The Cambridge Singers, e rege vários coros e orquestras pelo mundo. Foi condecorado com a Lambeth Doutorado em Música em reconhecimento à sua contribuição para a música eclesiástica (ou Música Sacra) inglesa. É dono de sua própria gravadora, Collegium Records, e compôs o belíssimo "Magnificat", de onde extraí o "Et Misericordia", com solo de Patrícia Forbes. Eu fiquei tão tarado por essa música que eu não descansei enquanto não aprendi a linha pianística para acompanhar uma possível apresentação dela com o meu coro.

  • LÉO DELIBES (1836-1891)
           Compositor francês do período Romântico, Delibes se especializou em balés e óperas. de seus trabalhos mais notáveis temos as óperas "Sylvia", "Coppelia" e "Lakmé", composta em 1887.
           "Lakmé" é bem familiar pois a música já serviu muito de trilha para comerciais de sabonete e perfume aqui no Brasil. Mais especificamente a ária para dois sopranos conhecida como "Dueto das Flores" ou o seu nome original, que é "Sous Le Dôme Épais". Aqui tem a gravação mais famosa, a dos comerciais, com a soprano Joan Sutherland fazendo dueto com ela mesma.

  • ERIK SATIE (1866-1925)
           Éric Alfred Leslie Satie foi um compositor francês do período de vanguarda (música avant-garde) no século XX. Seu trabalho foi precursor de movimentos posteriormente artísticos como o Minimalismo, Surrealismo, Música Repetitiva e o Teatro do Absurdo.
            Ele foi apresentado como "Gymnopedista" em 1887, um pouco antes de compor suas peças mais famosas, as "Gymnopédies". A mais famosa é esta aqui, a "Gymnopédie no. 1", composta originalmente para piano solo mas aqui com um arranjo para orquestra executada por orquestras de Frank Pourcel, dentre outros. Vira e mexe, está em um filme por aí.
           Satie foi personagem do filme "Moulin Rogue", em 2001, como um dos boêmios revolucionários amigo do personagem principal, Christian (interpretado por Ewan McGregor).

  • GUSTAV HOLST (1874-1934)
           Holst foi um compositor inglês mais conhecido pela sua suíte "Os Planetas" e morreu aos 60 anos devido a um infarto após uma operação de úlcera.
           "The Planets" foi composta entre 1914 e 1916 e é mais famosa aqui no Brasil pelo seu primeiro movimento, "Mars, The Bringer of War" (Marte, O Mensageiro da Guerra) por ter sido tema do Mister M., o mágico que revelava como os truques eram feitos em rede nacional, em um quadro do Fantástico. Porém, eu escolhi "Neptune, The Mystic" (Netuno, O Místico) pelo impacto que ela me causou ao vivo durante uma apresentação no Teatro Municipal de São Paulo, onde o coro feminino (composto por sopranos, mezzos e contraltos) ficou escondido na coxia e elas cantaram em uma região aguda até o pianicissimo (pppp) e foram sumindo, sumindo, sumindo... num belíssimo efeito de fade out. É uma peça bem calma, variando de piano a meio-piano. Não há nada retumbante e a música te conquista justamente pela calma. Olha como é extremamente difícil cantar em uma região aguda em pianíssimo e ainda diminuir até sumir... E assim Holst encerrou sua suíte, dando impressão de se afastar do planeta Netuno que, ao longe, o som perde-se. Ouça a partir de 4.40 para ouvir que impressionante. Haja fôlego e afinação precisa.

  • BILL DOUGLAS (1944)
           Bill Douglas é um compositor, pianista e fagotista canadense e em 1996 ele pegou o texto "A Gaelic Blessing" (Uma Bênção Gaélica) e dela surgiu a linda obra "Deep Peace", lançado pela Hearts of Space Records, gravado junto com Ars Nova Singers. Aqui no Brasil a gravadora foi representada pela MCD (Música Pelo Correio).

  • GABRIEL FAURÉ (1845-1924)
            Foi um compositor romântico francês e suas obras mais marcantes foram o "Requiem" (onde as partes "Sanctus" e "In Paradisum" são as mais famosas, parando, inclusive, em filmes) e a sublime "Cantique de Jean Racine", uma belíssima oração e muito cantada por coros do mundo inteiro.

  • WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756-1791)
            Foi o maior compositor do período clássico. Alemão, morreu jovem e, aos 34 anos, havia composto mais de 600 peças dentre óperas, sinfonias, música de câmara e corais, deixando um "Requiem" inacabado, completado pelo seu discípulo Franz Sussmayr. Há outra linhagem de que uma parcela perdida do Requiem parou no Brasil e até um CD feio gravado com esta parcela, mas não sei informar mais a respeito disso...
           A passagem escolhida foi a ária da Rainha da Noite, sua personagem na ópera "A Flauta Mágica" (Die Zauberflöte) e sempre foi um compositor de um enorme apelo popular. A Rainha da Noite voltou à mídia em um comercial da Fiat e através de uma gravação em mash-up de Cássia Eller e Edson Cordeiro (mash-up esse chupado de Dollie De Luxe, que misturou "(I Can't Get No) Satisfaction" com "Der Hölle Rache koch in meinem Herzen"). Também relembrado no filme "Amadeus", de Peter Shaffer com direção de Milos Forman, em 1984.

  • CLAUDE DEBUSSY (1862-1918)
             Compositor francês impressionista, Claude Debussy foi, junto com Maurice Ravel, a figura mais proeminente do impressionismo francês. Morreu de câncer no reto.
           Para este disco escolhi uma de suas composições mais famosas, "Clair de Lune", proveniente da "Suite Bergamasque", a mais conhecida do compositor. Composta em 1890, quando ele tinha 28 anos, é o terceiro movimento da obra e considerada a mais sublime.

  • JOHANN SEBASTIAN BACH (1685-1750)
           Bach: o mestre da polifonia, do contraponto e da fuga, famoso por suas cantatas. este alemão foi um grande compositor do período barroco. Bach deixou mais de trezentas cantatas, dentre as quais 224 estão catalogadas. A mais célebre de todas é a cantata de número 147, do famoso coral "Jesus, Alegria dos Homens" (Jesus, Bleibet Meine Freude), cantada exaustivamente em casamentos ou durante o natal. Composta em 1723, sua primeira versão, composta em 1716, está perdida. Normalmente dão mais ênfase à linha melódica executada pelos violinos do que ao coro, em si. E esse homem procriou pra chuchu (vinte filhos, no total: seis com a primeira esposa e treze com a segunda).
           Nikolaus Harnoncourt e seu ensemble, a Concentus musicus Wien, em 1994, lançou um box com 60 CD's onde ele gravou as 199 primeiras cantatas de Bach pela Teldec Records, um selo subsidiado à Warner Music. Desta caixa gerou-se um outro CD somente com as Cantatas 140 e 147. Ele gravou com um conjunto com afinação barroca (em lá 415, e não o lá 440, que está valendo hoje em dia).

  • SAMUEL BARBER (1910-1981)
           Barber foi um compositor americano e é um dos compositores mais celebrados do século XX. "Adagio for Strings", extraída do "String Quartet, Op. 11", ganhou um lugar permanente no repertório de orquestras. Virou tema de vários programas e filmes, dentre eles o mais notável foi o filme "Platoon". Editada em 1949, também é a preferida para ser tocada em momentos de luto e pesar, como em enterros, por exemplo. Ele morreu aos 71 anos vítima de câncer.

  • GIACOMO PUCCINI (1858-1924)
           Considerado o maior compositor de ópera italiano depois de Verdi, Puccini morreu sem completar sua ópera "Turandot" aos 65 anos. "Nessun Dorma" é sua ária mais conhecida. Adepto do "verismo" (realismo) e romântico, compôs óperas famosas e populares como "La Bohème", "Manon Lescaut", "Tosca" e "Madama Butterfly". Ele faleceu devido a um câncer de garganta, agravado por uma hemorragia incontrolável e infarto após uma operação para a retirada do câncer. 

           Bem, gente, é isso aí. Curtam essa coletânea que está de arrepiar até os cabelos. bom carnaval e até uma próxima! FUI!!!!!