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sábado, 27 de julho de 2013

Lou Witt

Queria poder entender essas tristezas 
que me assolam vez ou outra.
Queria ser pluma, vento leve,
 papel de seda colorido.
Queria horas de feitiço, de véus
que vão caindo um a um mostrando 
as faces do dia e que em todo entardecer 
a voz da quietude me falasse como 
criança e me desse a paz que as noites precisam.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Quietude (Lou Witt)

Dias calmos
um barco no mar
um vento que sopra leve
quase nada se move
não é preciso pegar o leme
apenas deixar
que a mansidão comande.

Sentimentos brandos
quietude
um mar sem ondas
um céu sem nuvens
um murmúrio de esperança
e um doce
balanço de ninar.

A alma se aquieta
No infinito azul
O horizonte é perto
A pressa não existe
O barco navega devagar
As mãos soltas ao vento
O coração aberto à vida.