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Gigante!

"Quem o descobriu para o Benfica foi o mister Pavic?
- Não. Foi o senhor Coluna. Foi ver-me ao campo do Luso e teve problemas para sair, porque os sócios perceberam que ele estava lá por minha causa."
Chalana, em entrevista A Bola.

O Sr. Coluna consegue estar em todas!



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Naquele tempo era sem desculpas

31 de Maio de 1961

Mário Coluna, com o nariz fraturado (resultado de um lance na 1ª parte que o deixou temporariamente inconsciente - reza a lenda que acordou sem saber onde estava) marca o golo da vitória que fez o Benfica Campeão Europeu!




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GNR, PIDE, MPLA: histórias da vida de Mário Coluna

«1. Foi a 28 de Fevereiro de 1965. Ainda a viver o fervor causado pelos 5-1 ao Real Madrid, o Benfica foi jogar a Braga. Aos 9 minutos estava a perder - aos 31, empatou. Dum instante para o outro houve mosquitos por cordas.

2. Antes de Eusébio fazer de penalty o golo que deu a vitória ao Benfica por 2-1 - um seu remate fulgurante de cabeça levou a que a bola que batera na barra da baliza de Armando caísse «já dentro» (segundo os benfiquistas). Marques da Silva, o árbitro do Funchal, achou que não, que a bola não entrara.

3. Por entre os protestos e a ira, incendiou-se o cenário. Mais ainda quando ficou um penalty por assinalar e José Augusto contou: «O polícia atrás da baliza, acusou-me de teatro, mandou-me levantar com maus modos, eu respondi-lhe na mesma moeda». Indo ele em sua defesa, maior foi a escaramuça - a caminho do balneário, para o intervalo o chefe da guarda deu aos dois ordem de prisão.

4. Apesar da GNR tentar impedi-lo, Marques da Silva permitiu que ele e José Augusto jogassem a segunda parte mesmo «sob prisão». No fim do jogo, o seu graduado em chefe correu ao balneário para levar presos «os dois senhores jogadores que desrespeitaram a autoridade que lhes deu a voz de prisão». Ao sabê-lo até Teixeira, marcador do golo do SC Braga, se juntou ao presidente do Benfica, tentando «resolver-lhes a questão».

5. Solta palavra daqui, desculpa dali, meia hora após o final do desafio, ele e José Augusto acabaram, enfim, considerados em «plena liberdade» - e a Guarda até se ofereceu para abrir caminho até à estação para evitar que o Benfica perdesse o rápido em Gaia. Não muito depois, passou ele por outra polícia bem, mais terrível, pela PIDE.


6. Ainda nesse ano de 1965, antes da partida para o jogo de 25 de Abril com a Checoslováquia, a PIDE chamou-o à sua sede, inspectora perguntou-lhe se sabiam para onde ia. Respondeu-lhe que sim - e ela limitou-se a dizer-lhe que tivesse «muito cuidado» por lá.

7. Lá, em Brastilava, apareceu grupo de angolanos no hotel da selecção. Poderiam bilhetes, roupas, dinheiro. Ele recolheu os convites que pôde arranjar, entregou-lhos. E juntou-lhes, solidário, os donativos. Mal aterrou em Lisboa, notificaram-no para comparecer na PIDE, outra vez.

8. O que, dessa vez, se passou na sede de António Maria Cardoso, contou-o ele, assim: «Mandaram-me subir, à porta do gabinete estavam dois caras-de-pau. Um de dois metros, outro com barriga tão avantajada que, mesmo pequeno, tinha mais de 100 quilos. Os dois com ar de poucos amigos. Entrei e o inspector recebeu-me todo sorrisos: 'Olha o meu grande capitão! Quase todos os dias me lembro daquele petardo contra o Real que nos deu a segunda Taças dos Campeões, que maravilha! Mas o que é que o traz aqui?! Não estou a vê-lo metido em sarilhos, mas...»

9. O agente ajeitou os óculos, passou os olhos pelo livro de audiências, leu o relatório do informador, suspirou fundo - e murmurou-lhe: «Ai, ai... Tem sorte, meu grande capitão, estar eu aqui de serviço... Com outro colega, não sei... Talvez aqueles dois armários que viu à porta estivessem já a preparem-se para o levar para sítio pior». Depois de lhe rogar que sempre que tivesse de jogar em países comunistas nunca mais falasse «nem um copo de água», garantiu-lhe:«Por ora, fica esponja sobre tudo, meu grande capitão...»

10. O seu carisma espalhava-se por todo o lado. Os companheiros diziam: «O treinador manda na equipa mas no campo, em nós manda ele». No Mundial até salvou Otto Glória de ser expulso: «O árbitro marcou falta, Otto levantou-se a barafustar. Vendo-o a dirigir-se para o banco, fui atrás dele. Ao levantar o braço para o expulsar, disse-lhe: ´'Senhor árbitro, o capitão sou eu, peço-lhe desculpa pelo nosso treinador, Otto continuou no banco». Por cá, uns meses seguintes, ainda se apercebeu de que, às vezes, andavam carros pretos a rondar-lhe a casa, - para ver quem lá entrava, quem de lá saia. Eram, claro, agentes da PIDE.

11. O que a PIDE nunca descobriu foi que algum dinheiro que ele ganhava no futebol ia parar ao MPLA, que lutava pela independência de Angola, dado por Fernanda, a mulher que conhecera numa festa de anos de Chipenda..."»

António Simões, in A Bola
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Eusébio e Coluna homenageados no Parlamento

A Associação de Benfiquistas no Parlamento (ABP), criada em Abril, vai homenagear Eusébio e Coluna no próximo mês de Janeiro.

A cerimónia está marcada para 19 de Janeiro e contará com as presenças do presidente do Benfica Luís Filipe Vieira e do presidente da Assembleia da República Eduardo Ferro Rodrigues.

Haverá ainda um jantar solidário no restaurante do edifício novo da Assembleia da República.


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Os senhores dos troféus

Esta é a lista dos senhores dos anéis da Europa! A lista dos jogadores, que jogaram na Europa, com mais taças:

Destaco as presenças de 4 lendas portuguesas e Iniesta que, provavelmente, se vai tornar esta temporada o líder desta lista:

Ryan Giggs – 25 troféus
• Manchester United: 2 UEFA Champions League, 1 SuperTaça Europeia, 1 Taça Intercontinental, 1 Mundial de Clubes, 13 ligas, 4 Taças de Inglaterra, 3 Taças da Liga inglesa

Kenny Dalglish – 24 troféus
• Celtic: 4 ligas, 4 Taças da Escócia, 1 Taça da Liga escocesa
• Liverpool: 3 Taças dos Campeões, 1 SuperTaça Europeia, 6 ligas, 1 Taça de Inglaterra, 4 Taças da Liga inglesa

Andrés Iniesta – 23 troféus
• Espanha: 1 Campeonato do Mundo, 2 Campeonato da Europa da UEFA
Barcelona: 4 UEFA Champions League, 3 SuperTaça Europeia, 3 Mundiais de Clubes, 7 ligas, 3 Taças de Espanha
Olexandr Shovkovskiy – 23 troféus
• Dínamo Kiev: 13 ligas, 10 Taças da Ucrânia
Daniel Alves – 22 troféus
• Brasil: 1 Copa América
• Sevilha: 2 Taças UEFA, 1 SuperTaça Europeia, 1 Taça de Espanha
• Barcelona: 3 UEFA Champions League, 3 SuperTaça Europeia, 3 Mundiais de Clubes, 5 ligas, 3 Taças de Espanha

Vítor Baía – 22 troféus
• Porto: 1 UEFA Champions League, 1 Taça UEFA, 1 Taça Intercontinental, 10 ligas, 5 Taças de Portugal
• Barcelona: 1 Taça dos Vencedores das Taças, 1 liga, 2 Taças de Espanha

Johan Cruyff – 22 troféus
• Ajax: 3 Taças dos Campeões, 1 SuperTaça Europeia, 1 Taça Intercontinental, 8 ligas, 5 Taças da Holanda
• Barcelona: 1 liga, 1 Taça de Espanha
• Feyenoord: 1 liga, 1 Taça da Holanda

Xavi Hernández – 22 troféus
• Espanha: 1 Campeonato do Mundo, 2 Campeonatos da Europa da UEFA
• Barcelona: 4 UEFA Champions League, 2 SuperTaças Europeia, 2 Mundiais de Clubes, 8 ligas, 3 Taças de Espanha

Paco Gento – 21 troféus
• Real Madrid: 6 Taças dos Campeões, 1 Taça Intercontinental, 12 ligas, 2 Taças de Espanha

Paolo Maldini – 21 troféus
• Milan: 5 Taças dos Campeões, 5 SuperTaças Europeias, 2 Taças Intercontinentais, 1 Mundial de Clubes, 7 ligas, 1 Taça de Itália

Gerard Piqué – 21 troféus
• Espanha: 1 Campeonato do Mundo, 1 Campeonato da Europa da UEFA
• Manchester United: 1 UEFA Champions League, 1 liga
• Barcelona: 3 UEFA Champions League, 3 SuperTaças Europeias, 3 Mundiais de Clubes, 5 ligas, 3 Taças de Espanha

Roar Strand – 21 troféus
• Rosenborg: 16 ligas, 5 Taças da Noruega

Lionel Messi – 20 troféus
• Barcelona: 4 UEFA Champions League, 3 SuperTaças Europeias, 3 Mundiais de Clubes, 7 ligas, 3 Taças de Espanha

Mário Coluna – 19 troféus
Benfica: 2 Taças dos Campeões, 10 ligas, 7 Taças de Portugal

Alessandro Costacurta – 19 troféus
• Milan: 5 Taças dos Campeões, 4 SuperTaças Europeias, 2 Taças Intercontinentais, 7 ligas, 1 Taça de Itália

Serhiy Rebrov – 19 troféus
• Dínamo Kiev: 9 ligas, 7 Taças da Ucrânia
• Fenerbahçe: 1 liga
• Rubin Kazan: 2 ligas

Frank Rijkaard – 19 troféus
• Holanda: 1 Campeonato da Europa da UEFA
• Ajax: 1 UEFA Champions League, 1 Taça dos Vencedores das Taças, 5 ligas, 3 Taças da Holanda
• Milan: 2 Taças dos Campeões, 2 SuperTaças Europeias, 2 Taças Intercontinentais, 2 ligas

Bastian Schweinsteiger – 19 troféus
• Alemanha: 1 Campeonato do Mundo
• Bayern: 1 UEFA Champions League, 1 SuperTaça Europeia, 1 Mundial de Clubes, 8 ligas, 7 Taças da Alemanha

Edwin van der Sar – 19 troféus
• Ajax: 1 UEFA Champions League, 1 Taça UEFA, 1 SuperTaça Europeia, 1 Taça Intercontinental, 4 ligas, 3 Taças da Holanda
• Manchester United: 1 UEFA Champions League, 1 Mundial de Clubes, 4 ligas, 2 Taças da Liga inglesa

Marius Lăcătuș – 18 troféus
• Steaua: 1 Taça dos Campeões, 1 SuperTaça Europeia, 10 ligas, 6 Taças da Roménia

Jari Litmanen – 18 troféus
• MyPa: 1 Taça da Finlândia
• Ajax: 1 UEFA Champions League, 1 SuperTaça Europeia, 1 Taça Intercontinental, 5 ligas, 3 Taças da Holanda
• Liverpool: 1 Taça UEFA, 1 SuperTaça Europeia, 1 Taça de Inglaterra, 1 Taça da Liga inglesa
• HJK Helsinki: 1 liga, 1 Taça da Finlândia

Vazha Tarkhnishvili – 18 troféus
• Sheriff: 11 ligas, 7 Taças da Moldávia

Iker Casillas – 17 troféus
• Espanha: 1 Campeonato do Mundo, 2 Campeonatos da Europa da UEFA
• Real Madrid: 3 UEFA Champions League, 2 SuperTaças Europeias, 1 Taça Intercontinental, 1 Mundial de Clubes, 5 ligas, 2 Taças de Espanha

Eusébio – 17 troféus
• Benfica: 1 Taça dos Campeões, 11 ligas, 5 Taças de Portugal

Luís Figo – 17 troféus
Sporting: 1 Taça de Portugal
Barcelona: 1 Taça dos Vencedores das Taças da UEFA, 2 ligas, 2 Taças de Espanha 
Real Madrid: 1 UEFA Champions League, 1 SuperTaça Europeia, 1 Taça Intercontinental, 2 ligas
Inter: 4 ligas, 2 Taças de Itália

Philipp Lahm – 17 troféus
• Alemanha: 1 Campeonato do Mundo
• Bayern: 1 UEFA Champions League, 1 SuperTaça Europeia, 1 Mundial de Clubes, 7 ligas, 6 Taças da Alemanha

Carles Puyol – 17 troféus
• Espanha: 1 Campeonato do Mundo, 1 Campeonato da Europa da UEFA
• Barcelona: 3 UEFA Champions League, 2 SuperTaças Europeias, 2 Mundiais de Clubes, 6 ligas, 2 Taças de Espanha

Darijo Srna – 17 troféus
• Hajduk: 1 liga, 2 Taças da Croácia
• Shakhtar: 1 Taça UEFA, 8 ligas, 5 Taças da Ucrânia

Víctor Valdés – 17 troféus
• Spain: 1 Campeonato do Mundo, 1 Campeonato da Europa da UEFA
• Barcelona: 3 UEFA Champions League, 2 SuperTaças Europeias, 2 Mundiais de Clubes, 6 ligas, 2 Taças de Espanha

Fonte: UEFA.com
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O Gigante Capitão

Amanhã é dia de clássico entre SL Benfica e FC Porto ! Dia grande do futebol português onde se vai conhecer o grande candidato a mais um título de campeão nacional. E que melhor jogo para fazer história?

Luisão, o gigante defesa central do Benfica, chega amanhã aos 329 jogos como capitão do SL Benfica ultrapassando a marca do grande Mário Coluna. Um dia importante para Luisão que fica, mais uma vez, na história do emblema encarando como o jogador que mais vezes capitaneou as águias de Lisboa.


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Outros tempos vs Vitória Setúbal

Hoje, 12 de Setembro de 1954, faz 60 anos da estreia de Mário Coluna pelo SLB, e foi frente ao Vitória de Setúbal o adversário de hoje dos encarnados.
Na 1ª jornada do Campeonato Nacional de 1954/55, estreava-se oficialmente Mário Esteves Coluna, um dos “três mosqueteiros laurentinos”, como foram apresentados os três jogadores do Benfica que debutavam nesse jogo: além de Coluna, Costa Pereira e Naldo. O jogo de estreia foi apenas o início de uma carreira promissora para o “Monstro Sagrado”, que marcou dois golos na partida frente aos sadinos ganha por 5-0 pelos lisboetas.
 
 
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Como Coluna mudou o futebol português

A presença de Coluna na Luz seria preponderante na correlação de forças no futebol lusitano. Até à chegada de Coluna, o Sporting era a maior potência futebolística portuguesa, acabando de conquistar um tetracampeonato que garantia o sétimo título em oito anos. Durante os dezasseis anos que se seguiram, Mário Coluna faria parte das diversas equipas benfiquistas que conquistaram dez campeonatos. Ao abandonar o Sport Lisboa e Benfica, às águias eram as dominadoras absolutas do futebol em Portugal.

Apesar da história de sucesso, a verdade é que os primeiros tempos de Coluna no Benfica foram difíceis. Sem se conseguir impor na equipa, não convencia Otto Glória a jogar como avançado. Raramente convocado, ponderou abandonar Lisboa, ou mudar de clube.

O treinador brasileiro resolveu então fazer recuar Coluna no terreno e o resto, é literalmente história. Com a sua força, capacidade de técnica, aliada a uma soberba visão de jogo, Coluna começou a comandar a equipa encarnada do meio do campo, tornando-se no pêndulo do futebol encarnado.

Campeão no ano de estreia, voltou a ser campeão em 1957, mas a época dourada seria a de sessenta, onde o seu Benfica conquistou oito campeonatos em dez épocas, além de ganhar duas Taças dos Campeões Europeus em cinco finais disputadas. Um feito que nem Eusébio se pode gabar.
Com o passar dos anos, recuou de dez para seis, liderando as equipas onde jogava cada vez mais de trás, com a sua voz de comando imperial, mantendo intocável a sua capacidade de leitura e distribuição de jogo.

Seleção e retirada
Na seleção, depois de algumas dúvidas, foi convocado por Manuel da Luz Afonso para se tornar uma das pedras fundamentais de Otto Glória durante o Campeonato do Mundo de 1966. Em Inglaterra, brilhou a alto nível, ajudando Portugal a conquistar o bronze e ganhando um lugar no onze da FIFA.

Abandonaria a seleção dois anos depois, após ter vestido a camisola das quinas 57 vezes. No Benfica jogaria até 1970, quando foi dispensado, e sem remédio, acabou por ter de experimentar a carreira no estrangeiro, impedido que fora de terminar a carreira no clube do seu coração.

Em França, com a camisola do Olympique de Lyon, jogaria apenas por 19 vezes, acabando a carreira finalmente em 1972. Pendurou as botas e regressou a Lisboa, mas pouco anos depois, após a independência de Moçambique, regressou a casa, para viver em Maputo, ajudando à reconstrução e crescimento do seu amado Moçambique, onde, entre outras funções, foi presidente da Federação.

Viria a falecer a 25 de Fevereiro de 2014, somente um mês e vinte dias depois da morte do seu amigo e colega, símbolo maior do Benfica,Portugal e Moçambique, Eusébio da Silva Ferreira.

Fonte: zerozero.pt
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Coluna assina pelo Benfica celestial

Uma bela homenagem do blog Cabelo do Aimar


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Coluna: um senhor e um monstro sagrado

O FIFA.com presta uma bela e justa homenagem a Mário Coluna, ele que foi considerado pelo organismo máximo do futebol um dos 100 melhores do último século:

O Alto-Mahé tem algo de especial. Foi nesse bairro de Lourenço Marques, actual Maputo, capital de Moçambique, que nasceram grandes nomes do futebol como Matateu, Vicente e Hilário e também foi aí que cresceu um jovem chamado Mário Esteves Coluna, que se viria a tornar num dos melhores futebolistas portugueses de todos os tempos.

Filho de pai português e mãe moçambicana, o jovem Mário não demorou a mostrar grandes capacidades físicas e queda para o desporto. Em pequeno, era perito a trepar árvores para apanhar manga ou caju e, por isso, ouvia muitas reprimendas do pai, antigo guarda-redes e um dos fundadores do clube Desportivo de Lourenço Marques.

E foi no Desportivo que Coluna abraçou o desporto. No basquetebol não passou da equipa de reservas, mas surpreendeu no atletismo, tornando-se recordista nacional do salto em altura. Porém, a glória estava guardada para dentro das quatro linhas, para um avançado que, ainda adolescente, chamou a atenção dos três grandes clubes portugueses.

Tinha sido impedido de jogar pelo Desportivo de Lourenço Marques numa digressão à África do Sul, por causa das leis do apartheid, mas no duelo da segunda mão, em casa, vingou-se e marcou os sete golos da vitória da sua equipa. Nada mau para um miúdo de 17 anos. Tão bom que recebeu, pouco depois, uma proposta do FC Porto, seguindo-se o Sporting, que dobrou o valor da oferta, mas a vontade do pai e o facto do Desportivo de Lourenço Marques ser uma filial do Benfica traçaram-lhe o destino. E que destino...


Um passo atrás, dois em frente

Em 1954, com 19 anos, chega a Lisboa depois de uma incrível viagem de avião que durou qualquer coisa como 34 horas e que o levou até ao Lar do Jogador do Benfica, onde ficavam a viver os jogadores que não tinham casa própria. Coluna não gostou e os primeiros tempos não foram fáceis.

Tinha chegado com rótulo de estrela, mas ainda demorou um pouco a convencer o então técnico do Benfica, Otto Glória. Afinal, para a posição de ponta-de-lança já existia José Águas, mas o treinador brasileiro viu mais longe. Percebeu as qualidades de passe e a forte presença em campo do jovem e apostou que Coluna poderia vir a ser um grande médio. Aposta mais que ganha.

A estreia com a camisola encarnada aconteceu num amigável com o FC Porto e, no primeiro jogo oficial para o campeonato português, o ainda adolescente mostrou para o que vinha. Marcou dois golos na goleada (5-0) contra o Setúbal, os primeiros de muitos que viria a assinar durante as 16 épocas consecutivas que representou a equipa lisboeta, pela qual fez 677 jogos e marcou 150 golos oficiais.

E se os números não dizem tudo, os títulos mostram bem o que Coluna conseguiu no Benfica. Até 1954/55, o Sporting dominava o futebol português, mas nas 16 épocas que se seguiram o Benfica somou nada mais nada menos do que dez títulos nacionais e seis Taças de Portugal, além de atingir a glória europeia, com Coluna a marcar um dos golos na conquista da primeira Taça dos Campeões Europeus, em 1960/61, frente ao Barcelona.


Coluna não, Senhor Coluna

Quando, no final de 1960, chegou a Lisboa mais um jovem vindo de Moçambique, já Coluna era uma das grandes figuras do Benfica campeão europeu. Esse jovem também era natural de Lourenço Marques e dava pelo nome de Eusébio da Silva Ferreira. Chegou à capital portuguesa jovem, tímido e com uma carta no bolso para entregar a Coluna.

Afinal, as famílias de Coluna e Eusébio conheciam-se de Lourenço Marques e a mãe do Pantera Negra, preocupada com o bem-estar do filho em Lisboa, escreveu a Coluna a pedir que olhasse pelo jovem Eusébio. Foi o que fez aquele que, até hoje, se considera o “padrinho” de uma dos maiores avançados de todos os tempos do futebol mundial.

Levou Eusébio a abrir a primeira conta num banco e, todos os meses, tratava das suas finanças até que o adolescente se tornou adulto e constituiu família. Juntos, dentro de campo, ajudaram o Benfica a conquistar o segundo título de campeão europeu.

Em 1961/62, a final da Taça dos Campeões Europeus colocou frente-a-frente Benfica e Real Madrid. Os espanhóis chegaram ao intervalo a vencer por 3-2, com três golos de Puskás, mas a reviravolta na segunda parte começou com um golo de Coluna, cabendo a Eusébio fazer o resto.

Aos 17 minutos do segundo tempo, o árbitro marcou uma grande penalidade a favor do Benfica e Coluna preparava-se para cobrar o castigo máximo quando ouviu a voz tímida de Eusébio: “Senhor Coluna, posso marcar o penálti?”. Assim mesmo, com a reverência do título de senhor, Coluna acedeu ao pedido e o Pantera Negra fez o 4-3, antes de bisar e fixar o resultado final em 5-3.

E no final desse jogo em Amesterdão, o jovem Eusébio tinha mais um favor a pedir ao “senhor”Coluna. Tímido, não teve coragem de pedir a camisola do seu grande ídolo Alfredo Dí Stefano e foi Coluna que se dirigiu ao hispano-argentino para pedir a camisola do Real Madrid que Eusébio guardou nos calções durante os festejos e que considera, até hoje, como um dos maiores troféus que conquistou no futebol.
Depois da Europa, o Mundo
Foi da base do Benfica bicampeão europeu – e que perdeu as três finais seguintes, sempre com Coluna como capitão - que se construiu a selecção portuguesa que viria a brilhar na Copa do Mundo da FIFA Inglaterra 1966. Germano era o capitão da equipa, mas como não era titular, a braçadeira foi entregue a Coluna que, em terras de Sua Majestade, mostrou a classe do costume no centro do terreno, ajudou Eusébio a sagrar-se o artilheiro da competição e levou Portugal ao terceiro lugar do Mundial, feito que ainda é, até hoje, o melhor da selecção das Quinas em Copas do Mundo.

Depois da epopeia inglesa, Coluna voltou para mais três épocas no Benfica, do qual se despediu em 1969/70 partindo para um ano ao serviço do Lyon. O regresso ao Estádio da Luz aconteceu em Dezembro de 1970 para um jogo de homenagem frente a uma selecção mundial onde estavam nomes como Johan Cruyff e Bobby Moore, entre muitas outras vedetas. Alinhou 15 minutos com a camisola encarnada, saindo debaixo de uma enorme ovação. Estava previsto jogar alguns minutos pela outra equipa, mas recusou-se. Afinal, não conseguia defrontar o clube do coração.

Já era o Monstro Sagrado dos benfiquistas, o Didi Europeu como lhe chamavam os jornalistas brasileiros, ou, simplesmente, o Senhor Coluna como lhe chamava Eusébio.
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Morreu o nosso capitão

A notícia já era esperada mas nem por isso menos triste. Faleceu hoje, em Maputo, Mário Coluna, aos 78 anos, um dos maiores jogadores da história do Benfica, o jogador que mais vezes vestiu a braçadeira de capitão do SLB - o Monstro Sagrado da Luz. Que descanse em Paz!

Obrigado por tudo. E foi tanto...
Rei Eusébio e Rei Coluna nunca poderiam estar separados.

Épocas ao serviço do Benfica: 16
Total de Jogos pelo Benfica: 525
Total de Golos pelo Benfica: 127

Títulos pelo Benfica:
2 Taças dos Campeões Europeus
10 Campeonatos Nacionais
7 Taças de Portugal



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Todos contigo Mário Coluna

Parece que o Monstro Sagrado do Benfica, Mário Coluna, bicampeão europeu pelo SLB, está com graves problemas de saúde. Ele sempre foi o meu ídolo daquela geração e junto-me a toda a família benfiquista a desejar as melhoras no seu estado de saúde. Já chega de perdas irreparáveis em 2014 por favor!


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Governo homenageia Coluna! E o Benfica? Quando?

Foi hoje publicado em Diário da República que o antigo futebolista do Benfica, Mário Coluna, foi agraciado pelo governo com o Colar de Honra ao Mérito Desportivo. Uma homenagem importante e justa! Parabéns eterno capitão!

No despacho assinado pelo Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares Miguel Relvas, são descritos os feitos que levaram o governo português a distinguir o antigo internacional, de 78 anos. Entre as várias considerações escritas no documento, destaca-se o facto de Coluna ter ajudado o Benfica - equipa pela qual jogou 677 jogos e marcou 150 golos - na conquista de 2 Taças dos Clubes Campeões Europeus e na disputa de 3 outras finais da mesma competição, 10 campeonatos nacionais e seis taças de Portugal.

O despacho enaltece ainda a importância desportiva na forma como "capitaneou a seleção nacional no Mundial1966, em Inglaterra, desempenhando um papel fundamental na conquista do 3º lugar e elevando-o, ainda mais, ao patamar de símbolo do desporto nacional".
É ainda tida em conta a forma e projeção internacional na eleição de Mário Esteves Coluna como um dos 100 melhores jogadores de futebol do Século XX pela FIFA, além da dedicação ao desporto e à formação de jovens que o levou a obter o apoio da FIFA para a construção de uma academia de futebol em Namaacha, em Moçambique. 

Fico contente com esta homenagem ao Monstro sagrado mas continuo a usar este espaço para ir dando voz à minha indignação por o SL Benfica não organizar mais vezes manifestações de carinho a estas grandes glórias que nos honraram o passado. Eu vou ao Estádio da Luz todos os jogos e acho que só vi Coluna no relvado duas vezes. Ele, como outros, merecem mais pois um dia vão-nos deixar e as homenagens são para serem feitas com as pessoas vidas. Um clube que não respeita a sua história não tem futuro!
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Parabéns Mário Coluna! Parabéns Eterno capitão!

Hoje é o dia do aniversário de Mário Coluna! O "monstro sagrado" está de parabéns, faz hoje 77 anos!
Mário Coluna representou o SL Benfica durante 17 épocas (entre 1954/55 e 1960/70), conquistando 21 títulos - 10 Campeonatos, 6 Taças de Portugal, 2 Taças dos Clubes Campeões Europeus e 3 Taças de Honra de Lisboa. Jogou em 5 finais da Taça dos Campeões Europeus com o SLB!

Sempre achei que as homenagens a este jogador fantástico têm sido fraquinhas. Acho que merece tantas iniciativas como o Rei Eusébio enquanto está entre nós - são essas que contam! Uma ideia a explorar e fica aqui a minha pequena vénia.

Muitos Parabéns e obrigado por tudo!
Fica uma das imagens que sempre me vem à cabeça quando falo da mística do Benfica - um sinal de respeito do capitão do AC Milan na final da Champions de 1963:

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