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domingo, 27 de maio de 2012

Bom domingo!


Tem gente que entra na nossa vida de forma providencial e se encaixa naquela 
história que gosto de imaginar: surpresas que Deus embrulha pra presente e nos
envia no anonimato. Surpresas que só sabemos de onde vêm porque chegam
com cheiro dele no papel.
Ana Jácomo

     

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Bom dia!

 Este post foi inspirado em outro, da minha querida, Márcia Regina
do Facebook. Beijo, minha linda!


A vida, bordadeira de surpresas bonitas que também é, de vez em quando borda
no tecido do caminho da gente umas histórias aparentemente sem pé nem 
cabeça, mas com muito coração.
E é o coração que pode encontrar importância no significado do bordado.
Reverenciar  a mestria, a ternura, o requinte do humor da bordadeira.
A sua perspicácia. A sua visão amorosa. Sentir a qualidade de textura
dos fios de sabedoria que ela usou para bordar a surpresa.
É o coração. Não, necessariamente, a circunstância.

Ana Jácomo


quinta-feira, 17 de maio de 2012

terça-feira, 15 de maio de 2012

Bom dia!



O que amacia a vida, acende o riso, convida a a alma  pra brincar,
 são essas imensas coisas pequeninas bordadas com fios de luz
 no tecido áspero do cotidiano.

Ana Jácomo
Imagem Google



terça-feira, 3 de abril de 2012

Bom dia!



Nos momentos mais doídos da minha jornada até aqui eu nunca encontrei
nenhum botão mágico, mas tive fé, tive gesto, e, felizmente, tive quem me amasse
sem desistir de mim.
Ana Jácomo
Imagem Google

quinta-feira, 15 de março de 2012

Boa noite!



Desde quando você me ama?
Sei lá!
Sei lá é mais ou menos quanto?
Mais ou menos desde muito antes de eu 
(re)descobrir que você existia.

Ana Jácomo
Imagem Google

sexta-feira, 9 de março de 2012

Nudez essencial




Eu acredito que a maior expressão da intimidade é desnudar a alma. Que, principalmente para isso
há que se ter coragem. podemos viver uma vida inteirinha sem conseguir perder esse tipo de recato.
Desnudar a alma e mostrar para o outro: isso aqui sou eu. isso aqui também sou eu. E isso e isso e isso.
Isso que você não imagina nem em sonho, acredita, sou eu de vez em quando. isso que nem é confortável
admitir porque contradiz, na prática, a minha fala, sou eu. Isso que escapole do meu controle, das minhas
estratégias, dos meus planos, do meu discurso. Isso que não acontece no tempo do relógio. isso que é lugar
que está fora de qualquer mapa que alguém  possa conseguir para localizar onde estou. Isso que nem sei
direito o que é, de tão novo, sou eu. isso que nem sei mais direito o que é, de tão antigo, sou eu. Isso lindo à beça, sou eu. Isso, complicadinho assim, sou eu. E mais um monte de coisas que nem posso mostrar porque
não conheço ainda e talvez nunca descubra.
Eu acredito que a maior expressão da intimidade é desnudar o que a gente sente. É ser com o sentimento 
em voz alta. Os corpos, por mais singulares que dadivosamente sejam, são previsíveis; as almas, não.
Aí é que entra o amor. Que acolhe. Que abraça. Que quer ver. Que quer ver além das aparências.
Amar é sorrir para a nudez essencial do outro com a mesma graça, com a mesma generosidade, com que
a gente sorri para a nossa. Com o mesmo afeto. Com a mesma fé. Estamos todos nos despindo, pouco
a pouco, nesse strip-tease evolutivo, e sabemos que não é fácil. Há que se ter coragem para ficar  nu
de alma inteira diante de nossos próprios olhos e, principalmente, diante de outro olhar. Há que se ter 
coragem para ficar nu, até onde essa nudez nos é possível. Mas, com todo e qualquer embaraço, acho
que, no fundo, é essa intimidade genuína que queremos ter cada vez mais com nós mesmos e cada vez
mais aprendermos a trocar.
Amar é ver a alma do outro nua, e por tudo o que se vê, apesar de tudo o que se vê, manter o olhar encantado e cuidadoso. O amor não precisa vestir motivos. O amor é nu.

Ana Jácomo
Imagem Google


quinta-feira, 12 de janeiro de 2012



Que eu tenha a delicadeza para acolher aqueles que entrarem na roda e
sabedoria para abençoar aqueles que dela se retirarem.

Ana Jácomo
Imagem Google

sábado, 8 de outubro de 2011

Bom dia!



Não há lugar para onde correr: as mudanças, quando precisam acontecer,
sabem como nos encontrar.

Ana Jácomo
Imagem Google








segunda-feira, 5 de setembro de 2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

Sobre o amor




Muitas vezes dizemos amar, mas estamos só desrespeitando.
Dizemos amar, mas estamos só impondo.
Dizemos amar, mas estamos só olhando para nós mesmos.
Dizemos amar, mas estamos só fazendo adoecer as belezas disponíveis.
Dizemos amar, mas estamos só amarrando sementes e calando primaveras.
Dizemos amar, mas estamos só inflando nuvens que escondem cada vez mais o sol.
Dizemos amar, mas estamos só dizendo.
Amor tem outro cheiro. Outra natureza. Outra frequência. Outro chamado.
É para ser luz pra dois, com todas as sombras de cada um.

Ana Jácomo
Imagem Google