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quarta-feira, 8 de maio de 2013
Os Ciganos são grandes conhecedores da magia, alegres, amantes da natureza, muito voltados para a família, serenos e sábios conselheiros. São especialistas em preparar remédios com raízes, folhas, pós e pomadas. São portadores de uma Energia que favorece muito a prosperidade, pois estimula nas pessoas um sentimento de liberdade, de amor e celebração da vida, bem como o desapego, fatores indispensáveis para se atrair a ”boa sorte” e “a fortuna”.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
"O meu povo não quer ir nem vir, o meu povo quer passar". Essa frase é de Cecília Meireles, e o povo de que ela fala é o povo cigano. Cercados por estigmas e perseguições, os ciganos seguem em suas passagens pelas terras do mundo há cerca de três mil anos. O povo teve origem na antiga Índia, e a palavra cigano vem de uma antiga língua morta e significa intocável, ou aquele que faz bruxaria. Até hoje, o imaginário apresenta os ciganos com uma aura onde mistério, medo e fascinação se misturam. Mas atualmente, o povo cigano pede passagem para deixar os estereótipos para trás e serem simplesmente cidadãos brasileiros. Além de Cecília Meireles, a lista de personalidades de origem cigana no Brasil inclui até mesmo um ex-presidente, como detalha a cigana Yáskara Guelpa.
"O Brasil foi o único país do mundo que se saiba que teve um presidente cigano, que foi Juscelino Kubistchek.
domingo, 1 de julho de 2012
O Povo Cigano tem um dom, de saber olhar profundamente nos olhos, e ler a mente e a alma do outro. A partir daí, e com o conhecimento da quiromancia, conseguem se integrar ao campo vibracional e lê o passado e o futuro do consulente. Quem começa a ler a mãos dos outros apenas a partir de um estudo das linhas da mão, não conseguirá acessar toda verdade a ser dita.
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domingo, 8 de novembro de 2009
No tempo do nazismo, os ciganos sofreram a mesma sorte dos judeus e dos homossexuais, assassinados lado a lado nos campos de concentração de Ravensbrück, Dachau, Buchenwald, Auschwitz e Birkenau.
Não se sabe bem por qual razão, os nazistas permitiram que conservassem seus instrumentos musicais.
A música serviu-lhes de último consolo.
Um sobrevivente não cigano relembra uma passagem do ano de 1939 em Buchenwald:
"De repente, o som de um violino cigano surgiu de uma das barracas, ao longe, como que vindo de uma época e de uma atmosfera mais feliz... Árias da estepe húngara, melodias de Viena e de Budapeste, canções de minha terra".
Foi na Europa central e oriental que a música cigana (vocal e instrumental) teve e continua a ter seu público mais fiel e apaixonado.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Lua
O Batismo é sagrado para os ciganos.
Nasce um cigano!
Quando nasce um cigano, sua avó oferece a todos o pão das três fadas, para que o recém-nascido tenha sorte, saúde e prosperidade. A criança é então banhada numa pequena banheira ou num tacho numa mistura de água natural, vinho, flores, metais, ervas e perfumes. Estes ingredientes e o próprio ritual do banho do recém-nascido apresentam algumas variações de clã para clã.
A apresentação do recém-nascido à primeira Lua Cheia, após o seu nascimento é uma das tradições mais populares entre os ciganos brasileiros, principalmente os que vivem no interior do país. Para atrair a Boa Sorte e a proteção, a criança é erguida em direção à Lua pela avó ou pela madrinha, enquanto se diz:
“Lua, Lua, Luar, toma teu andar. Leva esta criança e me ajuda a criar. Depois de criada torna a me dar.”
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Museu da Cultura Cigana
O museu destaca por meio de grandes telas e painéis em impressão digital, a história dos diferentes povos ciganos além de retratar o quanto essa cultura influenciou a música, as artes, a culinária e as danças em diferentes povos.
Faz parte da programação, a realização de cursos práticos e teóricos, conferências, debates, seminários sobre as tradições ciganas e além de promover intercâmbio com instituições congêneres do Brasil e do exterior.
Museu Escola da História da Cultura Cigana
Rua Igaraçu, 146 - Vila Floresta Santo André
Telefone: (11) 6829-2164
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Os ciganos e as cores
O povo cigano não aprecia a cor preta.
Evitam-na inclusive misturada com outras cores.
Esta cor lembra-lhes o luto, o drama, a inércia e o caos.
Para eles, a liberdade representa o colorido da vida.
Através das cores podemos obter o equilíbrio e a cura de muitos males físicos e espirituais.
O branco nos traz uma sensação de paz, tranqüilidade espiritual, discernimento no campo material e relaxamento mental. Deve ser usado para controlar nossa ansiedade e inquietude interior.
O amarelo libera nossa criatividade, ativa nosso poder mental, favorece a inteligência e nos devolve a autoconfiança, quando esta foi perdida. Deve ser utilizado em ambientes de leitura, estudo e negócios.
O azul claro é indicado para liberarmos a nossa emoção e trabalharmos a nossa sensibilidade. Tem efeito altamente relaxante.Deve ser usado durante a noite para dormir e para amenizar os estados de tensão.
O azul escuro traz confiança, disciplina, organização e estabilidade. Deve ser usado para trazer amadurecimento material eespiritual, e quando precisamos nos impor sem ferir os que estão aonosso redor.
O lilás lembra a meiguice, o romantismo e a fantasia. Deve ser utilizado quando nos encontramos em fases de extrema cobrança exterior, rigidez, desencantos e austeridade com os outros e com nós mesmos.
O violeta é a cor do poder, da evolução espiritual, da cura, do misticismo e do lado oculto da vida. Deve ser empregado quando estamos deprimidos, preguiçosos, negativos, solitários e rancorosos.
O verde é bom para a saúde, para o coração, para o lado emocional. Traz-nos esperança, harmonia, confiança e disposição para viver. Deve ser usado quando estamos debilitados física, emocional e espiritualmente. Recupera o nosso vigor, nossa agilidade e juventude.
O rosa traz suavidade, amor, receptividade e alegria de viver. Muito bom para crianças, velhos e pessoas carentes. Deve ser usado para os momentos em que só encontramos defeitos em tudo e todos, nos lamentamos das oportunidades perdidas e não achamos graça em nada.
O vermelho nos remete às paixões, ao otimismo, à luta pela vida, ao lado de guerreiro que mora dentro de cada um de nós. Deve ser utilizado quando precisamos de energia, excitação, força, coragem. Esta cor aflora os desejos mais íntimos, tanto sexuais quanto amorosos.
O laranja, cor sagrada para este povo que veio do Oriente,representa o entusiasmo, a liberdade, o magnetismo e o prazer de estarmos vivos. Deve ser usada para quando nos encontramos presos asituações, quando nos sentimos isolados e buscamos o sucesso na vida.
sábado, 21 de março de 2009
O holocausto cigano
A mais selvagem e bárbara perseguição aos ciganos de que se tem notícia, em toda a História da Humanidade, ocorreu não em séculos passados, entre povos então ditos “primitivos” ou “selvagens”, ou no Brasil, mas em pleno Século XX, na Alemanha, país (pelo menos até então) considerado “civilizado”. As únicas vítimas do terror nazista que costumam ser lembradas, no entanto, são apenas os judeus, e quase nunca os ciganos. Enquanto hoje a bibliografia sobre o holocausto judeu é imensa, não faltando inclusive museus e memoriais especialmente construídos para lembrar este triste genocídio, o holocausto cigano sempre foi considerado um fato de menor importância. Os documentos históricos provam que não foi bem assim e que, lamentavelmente, ao lado de cerca de seis milhões de judeus, nos mesmos campos de concentração, nas mesmas câmaras de gás, nos mesmos crematórios, ou então fora deles num lugar qualquer da Europa, foram massacrados também cerca de 250 a 500 mil ciganos. Só recentemente começaram a ser publicados ensaios, inclusive por autores alemães da geração pós-guerra, sobre este “holocausto esquecido”, o holocausto cigano, que os intelectuais ciganos de hoje preferem chamar de ‘poraimos’, para diferenciá-lo do holocausto judeu.
Fonte: Nucleo de Estudos Ciganos - Recife - Ano 2000
Bandeira cigana
Os ciganos, apesar de viverem em acampamentos possuem uma bandeira.
A bandeira como está foi instituída como símbolo internacional de todos os ciganos do mundo no ano de 1971, pela internacional Gypsy Committee Organized, no first world Romani Congress (primeiro congresso mundial cigano), realizado em Londres.
Seu significado
A roda vermelha no centro simboliza a vida, representa o caminho a percorrer e o já percorrido, a tradição como continuísmo eterno, se sobrepõe ao azul e ao verde com seus aros representando a força do fogo, da transformação e movimento.
O azul
Representa os valores espirituais, a paz, a ligação do consciente com os mundos superiores, significando a libertação e a liberdade.
O verde
Representa a mãe natureza, a terra, o mundo orgânico (subterrâneo), a força e a luz do crescimento vinculado com as matas, com os caminhos desbravados e abertos pelos ciganos. Representa o sentimento de gratidão e respeito pela terra, o que ela nos oferece, de preservação pela natureza. Simboliza também a relação de respeito por tudo que ela nos oferece proporcionando a sobrevivência do homem e a obrigação de ser respeitada pelo homem que dela retira seus suprimentos, devendo protegê-la.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Pontes sem margens
“Exprimo toda minha emoção do que é ser cigano! Ser cigano é um estilo de vida A sociedade apenas conhece o cigano estereotipado, nós vamos muito além de toda essa carga negativa, pois a sociedade conhece-nos pouco. Somos tão ricos! Somos ciganos porque fazemos parte de um povo, um povo sem território mas um povo que tem sua própria cultura, um modo de ver e se relacionar com o mundo completamente distinto de todos os outros. Ser cigano é ter muitos sonhos! sonhar ser um dia como todos os outros ciganos, sermos ciganos e ciganas de respeito. É cultivar e conservar a união de todos os nossos sentimentos e laços afetivos, de pertencer a um grupo, a um povo, O CIGANO!”
Bruno Gonçalves (cigano português) em seu texto Pontes sem margens .
Disse Jean Aicard, ilustre escritor de Roi de Camargue, que os ciganos são fantasmas [espelhos] de nós mesmos, e isto é de uma clareza cristalina. Somos todos iguais, viemos do mesmo tronco, temos raízes semelhantes, somos antropóides, pertencemos à família humana, com defeitos e qualidades inerentes. Somos irmãos. Apenas temos usos e costumes peculiares a cada raça ou grupo. Índios agem como índios, com diferenças em cada tribo; Inuits são particularíssimos, porque seu ambiente é o gelo polar; beduínos são diferentes de nós, porque vivem no deserto; e assim pelo mundo afora. Por isso, somos muito interessantes: iguais no todo, diferentes no detalhe. Que tal respeitarmos uns aos outros? Que tal amarmos o próximo e compreender o diferente? Sejamos tolerantes e solidários com os ciganos. Lembremos do espelho… o que vê diante de um cigano? Se for um homem bom, então você é bom; mas se vê um indivíduo mau… lembra que está diante do espelho.
Por Asséde Paiva
Everywhere Gypsies are the lowest of the low. Why? Because they are different. Because they steal, are restless, roam, have the Evil Eye and that stunning beauty that makes us ugly to ourselves. Because their mere existence puts our values in question..
(Em todo lugar, Ciganos são considerados os mais baixos dos baixos. Por quê? Porque eles são diferentes. Porque eles roubam, são irriquietos, vagam, têm o olhar animalesco (mau) e de uma beleza atormentadora que nos faz sentirmos feios. Porque a mera existência dos ciganos nos fazem questionar os nossos valores..)
Gunter Grass
Ciganos são felizes!
Ao longo dos tempos não existiu ou existe povo tão perseguido — excluído dos excluídos) e, ao mesmo tempo, feliz porque ciganos são fortes, tenazes, indomáveis e, dentro do sofrimento, tiram forças para sorrir, brincar e cantar. São fugidios traços, muito mais poderia ser escrito, pois ao longo dos séculos eles, os ciganos, nos têm ensinado lições de liberdade, pacifismo, coexistência, solidariedade, felicidade e sobrevivência, que teimamos em não ver, nem aprender.
“Os ciganos não têm heróis. Não existe nenhum mito de uma grande liberação, da fundação de uma “nação”, de uma terra prometida [como os judeus tinham]. Não têm Rômulo e Remo [como tiveram os romanos], nem um combatente e andarilho Enéias . Não têm monumentos, nem altares, nem hinos, nem ruínas. E não têm livro sagrado”. E por isso mesmo, achamos nós, eles são felizes.
Por Asséde Paiva
Moral cigana
A moral cigana é rígida.
O centro da moralidade cigana é a família, pequena ou grande, e para defendê-la, criou-se todo um código interno que tutela os direitos de sangue, de matrimônio e de valor. Entretanto não existe obrigação moral, com relação aos que estão fora do grupo. Juan de Dios Ramirez Heredia (um cigano erudito, espanhol, do grupo calom) oferece uma espécie de Decálogo deste código moral interno.
Segundo este código, é pecado para um cigano :
1. não ajudar outro cigano
2. violar os direitos de outro cigano
3. faltar com o respeito para com os mais velhos
4. faltar à palavra dada entre ciganos
5. abandonar os filhos
6. a separação conjugal por traição
7. a maternidade antes do matrimônio
8. a falta de pudor no vestir e os modos de comportar-se
9. furtar num lugar sagrado
10. ofender a memória dos mortos.
Valores e comportamentos éticos
Os ciganos têm valores e comportamentos éticos que seriam motivos de orgulho para qualquer etnia. São eles:
* Respeito à família como instituição suprema da sociedade cigana;
* amor aos filhos, consideração e respeito aos velhos;
* hospitalidade com alegria;
* honrar a palavra dada e fidelidade à Lei cigana;
* liberdade como condição natural da vida;
* solidariedade para com os membros da etnia cigana;
* cumprimento das decisões tomadas pelos maiores.
* Respeito à família como instituição suprema da sociedade cigana;
* amor aos filhos, consideração e respeito aos velhos;
* hospitalidade com alegria;
* honrar a palavra dada e fidelidade à Lei cigana;
* liberdade como condição natural da vida;
* solidariedade para com os membros da etnia cigana;
* cumprimento das decisões tomadas pelos maiores.
Leis dos ciganos
Não são como as nossas, são consuetudinárias.
Este povo tem o costume irrestrito de obedecer à “lei” dos mais velhos.
Quem manda é o chefe, o barô ou voivoda ou capitão.
Sua palavra tem força de lei. Ressalte-se o grande respeito que têm pelas pessoas mais idosas, e a matriarca (phury daj) tem a palavra final em todas as questões, não obstante a sociedade cigana ser patriarcal. Contudo, os ciganos se adequam, obedecem e respeitam as leis do país que os acolhem. Porém, o que vale para este povo é a unidade familiar, onde tudo é resolvido. Quando o cigano comete um delito à luz de seus costumes, eles se reúnem num tribunal que denominam Kris. A resolução tem que ser encontrada em conjunto pelo grupo dos mais velhos (de homens ou de mulheres), consoante o prevaricador seja homem ou mulher, e adotada por consenso, com base nos valores da moralidade e de respeito pela honra e pureza.
O castigo, que penaliza o infrator, é imposto pela comunidade, dada a inexistência de polícia cigana. As decisões são finais, irrecorríveis. A pena mais drástica não é pena de morte, é o exílio. Pois a privação da vida comunitária é o que de pior pode acontecer a um elemento da etnia cigana. Ser expulso, ser exilado é uma quase-morte para o indivíduo. Após o perdão ou cumprida a pena, o indivíduo volta ao seio do grupo e o regozijo é geral.
Este povo tem o costume irrestrito de obedecer à “lei” dos mais velhos.
Quem manda é o chefe, o barô ou voivoda ou capitão.
Sua palavra tem força de lei. Ressalte-se o grande respeito que têm pelas pessoas mais idosas, e a matriarca (phury daj) tem a palavra final em todas as questões, não obstante a sociedade cigana ser patriarcal. Contudo, os ciganos se adequam, obedecem e respeitam as leis do país que os acolhem. Porém, o que vale para este povo é a unidade familiar, onde tudo é resolvido. Quando o cigano comete um delito à luz de seus costumes, eles se reúnem num tribunal que denominam Kris. A resolução tem que ser encontrada em conjunto pelo grupo dos mais velhos (de homens ou de mulheres), consoante o prevaricador seja homem ou mulher, e adotada por consenso, com base nos valores da moralidade e de respeito pela honra e pureza.
O castigo, que penaliza o infrator, é imposto pela comunidade, dada a inexistência de polícia cigana. As decisões são finais, irrecorríveis. A pena mais drástica não é pena de morte, é o exílio. Pois a privação da vida comunitária é o que de pior pode acontecer a um elemento da etnia cigana. Ser expulso, ser exilado é uma quase-morte para o indivíduo. Após o perdão ou cumprida a pena, o indivíduo volta ao seio do grupo e o regozijo é geral.
Pacifismo
O pacifismo tem raízes profundas na alma gitana. A bandeira que tenta uni-los traz em seu centro o símbolo de Asoka , também adotado no pendão da Índia; é a roda de dezesseis raios Não se conhece no mundo inteiro, na história da humanidade, um só exemplo de que ciganos tenham pegado em armas contra outros povos. Não lhes move qualquer ambição de conquista, nem querem território.
Relembremos que o seu lema é a Terra é minha pátria. Em o Cancioneiro romeno, de Stella Leonardos, lemos, à p. 101, a Canção do Bulibacha , da qual retiramos esta estrofe que nos dá a medida do pacifismo cigano:
Nem cobiçamos a terra
nem guerreamos, nós ciganos.
Viva nosso povo, ileso
entre cristãos e otomanos!
Relembremos que o seu lema é a Terra é minha pátria. Em o Cancioneiro romeno, de Stella Leonardos, lemos, à p. 101, a Canção do Bulibacha , da qual retiramos esta estrofe que nos dá a medida do pacifismo cigano:
Nem cobiçamos a terra
nem guerreamos, nós ciganos.
Viva nosso povo, ileso
entre cristãos e otomanos!
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