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terça-feira, julho 04, 2023

FRASE DO DIA

IN
 


:
“Quando vemos Marcelo Rebelo de Sousa, Luís Montenegro ou António Costa lamentar as decisões do Banco Central Europeu (...), apetece perguntar qual era a parte que não percebiam quando aceitaram entusiasticamente abdicar da soberania económica e monetária e amarrar o nosso país às regras da zona euro.”

ANTÓNIO FILIPE, NO EXPRESSO

3 DE JULHO DE 2023



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que excelente pontaria!

e quantos nomes a juntar a esses 3

(e desde 1998)?! 

são mesmo de Compreensão lenta! 


terça-feira, outubro 04, 2022

Quando o previsto deixa de ser inconcebível...

 Vale a pena ler... e reflectir (Público de ontem)






sábado, maio 21, 2022

euro: 20 anos-passado, presente e futuro

 


EM

|MOEDA ÚNICA

Euro: passado, presente e futuro

Os vinte anos de circulação do euro vão estar em debate dia 24, em Lisboa, com a participação de um conjunto de personalidades nacionais e estrangeiras, nomeadamente economistas e deputados europeus.

Créditos

O debate, que se realizará no ISCTE, em Lisboa, abordará os «20 anos de circulação do euro», em que Portugal, para além da moeda, perdeu importantes instrumentos de soberania, designadamente a independência do seu banco central e a capacidade de definir, por si próprio, as suas políticas monetária, financeira e cambial.

Nele participam vários economistas, nomeadamente Carlos Carvalhas, Eugénio Rosa, João Ferreira do Amaral, João Rodrigues, José Lourenço, Nuno Teles e Ricardo Cabral.

Na iniciativa, promovida pelo PCP com o apoio do Grupo Confederal da Esquerda no Parlamento Europeu (PE), intervirão também Sandra Pereira, deputada comunista no PE, Thomas Pringle, deputado independente no Parlamento Irlandês, e Denis Durand, ex-administrador do Banco da França.

Jerónimo de Sousa encerrará o encontro, onde participam ainda os comunistas João Ferreira e Vasco Cardoso, membros da Comissão Política, e Agostinho Lopes, responsável pela Comissão dos Assuntos Económicos do PCP.

sábado, janeiro 01, 2022

Nos 20 anos do €uro


 Brindando à nossa (DELES) moeda!

sexta-feira, dezembro 31, 2021

20 anos de €uro

  - Nº 2509 (2021/12/30)


Duas décadas de notas e moedas de euros 
- a realidade desmente a propaganda

Opinião


No primeiro dia de 2022 passarão 20 anos desde a entrada em circulação das notas e moedas de euros, momento em que a esmagadora maioria da população passou a ter um contacto mais directo com o euro.


A adesão de Portugal à moeda única dera-se, todavia, em 1999, quando deixámos, de facto, de ter uma moeda própria. Os escudos que durante três anos ainda trouxemos nas carteiras não representavam senão uma fração do euro, nele convertíveis a partir de uma taxa fixa, inalterável. Não foi preciso muito tempo para que a prática quotidiana viesse desmentir inapelavelmente as promessas que andaram a fazer ao povo português.

A realidade desfez a propaganda dos arautos da moeda única e do «pelotão da frente» - PS, PSD e CDS. Ficou a amarga confirmação dos alertas atempadamente feitos pelo PCP.

Prometeram a convergência com os países mais desenvolvidos da UE. A realidade, porém, trouxe-nos a divergência económica e social, que se acentua a cada nova crise.

Prometeram a melhoria dos salários e do poder de compra. Tendo a mesma moeda dos alemães, diziam os mais afoitos, passaríamos um dia a ter também os seus salários. A realidade, porém, trouxe-nos a degradação dos salários e do poder de compra. Em Portugal, o Governo PS impôs para 2022 um salário mínimo de 705 euros. Na Alemanha, o salário mínimo atingirá os 2000 euros. Em Portugal, o salário médio está pouco acima dos 1000 euros. A média da Zona Euro eleva-se acima dos 1900.

Os preços de bens e serviços essenciais, esses, diferem menos do que os salários. A prometida baixa inflação não evitou que o poder de compra fosse corroído por «actualizações» salariais quase sempre abaixo da inflação. É este o resultado da «moderação salarial» imposta pelo euro.

Prometeram mais investimento. A realidade, porém, trouxe-nos um brutal desinvestimento, desindustrialização, terciarização e financeirização da economia, desnacionalização de empresas estratégicas, uma explosão do endividamento externo. Foi com o euro que a banca (privada) se converteu num gigantesco sorvedouro de recursos públicos. Consolidou-se uma divisão do trabalho no espaço da UE desfavorável a Portugal. Os capitais, com a sua circulação lubrificada pelo euro, voaram para as economias de maior produtividade. Para os outros sobraram as migalhas do investimento e mesmo estas sob exigências de «domesticação» da mão-de-obra (que se quer barata e «flexível») e de chorudos benefícios à conta de recursos públicos. As restrições ao investimento público impostas pelo pacto de estabilidade e seus sucedâneos – governação económica, semestre europeu, tratado orçamental – provocaram o subfinanciamento crónico dos serviços públicos, impulsionaram a sua privatização e degradaram as funções sociais do Estado.

Prometeram crescimento económico, mais e melhor emprego. A realidade, porém, trouxe-nos estagnação económica, desemprego mais elevado, maior precariedade, emigração dos mais jovens.

O euro não foi feito para Portugal, para melhorar a capacidade produtiva nacional e os salários dos portugueses.

O euro foi feito à medida das necessidades e dos interesses da Alemanha e de algumas outras potências europeias, dos seus grupos económicos e financeiros, da sua vocação exportadora.

O euro promoveu uma redistribuição do rendimento nacional a favor do capital, em desfavor do trabalho.

Os constrangimentos associados ao euro não desapareceram com a chamada «reforma da Zona Euro». De certa forma, agravaram-se. Estão hoje presentes nos principais problemas que os trabalhadores, o povo e o País enfrentam: nos baixos salários e pensões, na insuficiente protecção social, na degradação dos serviços públicos, na emigração da força de trabalho, na debilitação do aparelho produtivo nacional e na sua fixação em torno de um modelo assente numa fraca especialização e em baixos salários.

A libertação do euro e a recuperação da soberania monetária é condição e eixo estruturante de uma política alternativa, patriótica e de esquerda.

João Ferreira

terça-feira, fevereiro 12, 2019

Voltou a falar-se de convergência - 2

Li e ouvi afirmado, com algum despudor, que se teria verificado convergência económica com a União Europeia. 
É como se - para usar informação recorrente nestes dias... numa bem diferente vertente social... - se noticiasse um momento de apaziguamento num casal com um quadro de violência doméstica habitual e tolerada, ou não denunciada. 
Acresce que essa jubilosa informação se segue ao período de mais evidente  agressão de divergência. Que vem da origem da relação no que se refere à soberania sobre os recursos nacionais e à qualidade do aproveitamento desses recursos - como se verá oportunamente -, mas quantitativamente claramente agravada pela introdução do euro (e sua preparação... ou namoro), e também por uma eclosão violenta e inevitável da crise sempre latente.

Veja-se a evolução de 1996 a 2010 (como foi estimada em anteriores  trabalhos, com dados disponíveis)

Igualando a 100 o indicador "comunitário", e vendo qual a percentagem do PIB português, o primeiro gráfico mostra uma aproximação até 1999, por maior ser o "crescimento" de Portugal, e uma inversão clara dessa tendência, o que faz com que, depois de 2005, a percentagem do PIB baixe para inferior aos 77% do início do período em consideração.
O que será naturalmente mais visível no segundo gráfico, que mostra como depois de 1999 só em 2009 houve - excepcionalmente - convergência, por o indicador da evolução de Portugal desse ano ser superior ao "comunitário"... ou melhor (?!) não ser tão pior... Assim, pode resumir-se os gráficos dizendo que houve quatro anos de convergência, mais um "de excepção" e difícil definição, dois de igual percentagem de crescimento, e oito de divergência.
Separando o período em consideração - 1996-2010 - em três períodos, um pré e dois pós-euro, ainda fica mais claro

A qualidade, a estrutura do tal PIB, ver-se-á mais tarde...



sábado, fevereiro 09, 2019

Convergência/divergência de economias e o euro

Ainda há daqueles mails amigos - ainda há mais que dos outros... -, dos que dão informações e ajudam a perceber o que se está a passar neste momento, porque inserem este momento no processo histórico e, só assim!, cada um SE pode informar... e o caso é que, num desses mails, transcrevia-se um artigo com título sugestivo e apelativo:

Busting The Myths Of The Euro: 

Economic Convergence



Ora se o euro foi criado mitificadamente, isto é, carregado de promessas míticas para "enganar o pessoal", esse da convergência foi um dos mais badalados, com a comunicação social "de plantão" a dar todo o apoio. Depois tal vocábulo foi-se apagando do vocabulário corrente. E bom é que haja quem o recorde para o "bustingar" (quebrar, arrebentar).  Algumas palavras compõem, naturalmente, o artigo, mas mais que o diz me parece de interesse o que/como o mostra.
Gráfico 1 - a evolução do crescimento (em PIBs) nos 12 "fundadores"do euro divididos em 2 grupos - EA8 (Alemanha, Áustria, Bélgica, Finlândia, França, Holanda, Irlanda e Luxemburgo) e "periféricos", ou Club Med (Espanha, Itália, Grécia e Portugal), - tendo, por opções nacionais, ficado de fora dessa "fundação" 3 dos então 15 Estados-membros (Dinamarca, Reino Unido, Suécia)
deste gráfico pode retirar-se que na década 1990-99 a média de crescimento dos EA8 foi superior à dos "periféricos", isto é, há alguma divergência, na década de 2000-2009 há ligeiríssima convergência pois quase coincidem os valores das médias de crescimento dos dois grupos de países, e depois de 2009, com a chamada crise, no período 2010-2018 divergirem abruptamente, tendo os EA8 média perto dos 2%/ano e os "periféricos" média perto da estagnação, entre 0 e 0,5%.
Gráfico 2 -  para este gráfico, o autor igualou a 100 os valores dos PIB dos dois agrupamentos em 1990, e representou as respectivas evoluções a partir desse índice  


por esta forma se confirma e melhor visualiza o que o outro gráfico ilustra; a evolução do crescimento é de desconvergência até 2002, e de convergência entre 2003 e 2007,  voltando à desconvergência em 2008 para ser de claro acentuar das rotura do paralelismo das evoluções, com os EA8 a atingirem os valores de 2007/8 em 2011 e os "periféricos" "with their total real GDP sitting still 3.2 percentage points below the pre-crisis peak (attained in 2007), marking 2018 as the eleventh year of the crisis for these economies." (com o seu total PIB real tendo ainda 3,2 pontos percentuais abaixo do pico da pré-crise (atingido em 2007), o que faz de 2018 o 11º ano de crise para estas economias)... O 11º ano de indisfarçável divergência!, cavando mais fundas as assimetrias entre Estados e as desigualdades sociais.  

Curiosamente (?), este mail, que usa agrupamento de países discutível (como todos o serão, e basta lembrar os "países da coesão" - Espanha, Grécia, Irlanda, Portugal, com a Irlanda no lugar da Itália - e os "ofensivos" PIGEs com um ou os dois I, de Itália e/ou Irlanda), entrou-me no computador quando, recuperando trabalho anterior, preparava uma colaboração com a Universidade Intergeracional da Estefânia, em que um dos pontos (com gráficos!) foi sobre convergência/divergência e o papel  do euro (de mito, de ludibrio).
Desse trabalho aproveitarei alguns trechos e gráficos (!) para amanhã. Que é domingo... 


sexta-feira, janeiro 04, 2019

O €uro... há 20 anos e antes

DECLARAÇÃO DE ÂNGELO ALVES, MEMBRO DA COMISSÃO POLÍTICA DO COMITÉ CENTRAL, CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

20 anos depois, libertar o País da submissão ao Euro, afirmar a soberania nacional

O Euro completa 20 anos de existência. As proclamações oficiais da União Europeia repetem de forma mecânica, dogmática e não fundamentada, a ideia de 'sucesso'. Mas um balanço sério e responsável do Euro desmente essa ideia propagandeada e dá razão a todos aqueles que, como o PCP, denunciaram, desde o primeiro momento, a sua natureza e objectivos, e alertaram para as consequências da adesão ao Euro.
Tal como o PCP denunciou há mais de 20 anos, o Euro revelou-se um instrumento contrário aos interesses nacionais, desenhado à medida da realidade económica e interesses do directório de potências, particularmente da Alemanha, e concebido de acordo com as suas ambições de domínio político e económico no quadro da União Europeia e de competição com outros pólos imperialistas no plano económico, comercial, estratégico e militar.
Está à vista de todos que o Euro não significou convergência económica nem coesão social. Pelo contrário, foi uma das principais razões do crescimento de desigualdades sociais e de assimetrias de desenvolvimento na União Europeia. Tal realidade contradiz as teses que insistem na estabilidade e durabilidade da União Económica e Monetária e demonstra como são falsas as justificações para novos saltos no seu aprofundamento.
O Euro não foi nem o 'escudo' nem a mirífica 'solução' para as crises económicas do capitalismo. Pelo contrário. A expropriação de instrumentos económicos e monetários soberanos a Estados como Portugal expuseram-nos a autênticos processos de extorsão – como o que se verificou com o Pacto de Agressão imposto a Portugal pelas troikas – e desprotegeram-nos face a um possível novo pico de crise em virtude do seu endividamento, da degradação dos seus tecidos produtivos e das persistentes dinâmicas especulativas.
Medidas como as baixas taxas de juro ou a liquidez injectada pelo BCE não se traduziram, no essencial, em mais investimento e crescimento económico. As dívidas públicas mantêm-se em níveis insustentáveis, criando enormes obstáculos ao financiamento de Estados e ao investimento público, como é bem patente em Portugal. Os estímulos orçamentais são dificultados ou mesmo impossibilitados pelos férreos constrangimentos e regras do Euro e da União Económica e Monetária.
O Euro não trouxe soluções, antes causou problemas ou aprofundou os já existentes, sendo utilizado, em contexto de crise ou fora dele, para levar sempre mais longe a concentração do poder económico e político, e o aprofundamento da integração capitalista na União Europeia. Foi e é no quadro do Euro, e em nome do cumprimento dos seus critérios, que se acelerou e aprofundou a privatização e concentração de empresas e sectores estratégicos, que se atacaram direitos sociais e laborais, e que se golpeiam duramente os serviços públicos e as funções sociais do Estado.
Passados 20 anos podemos afirmar, de forma sustentada, que o PCP tinha razão quando alertou para as consequências da introdução do Euro em Portugal. A imagem da panela de ferro contra a panela de barro que utilizámos revelou-se completamente acertada.
Foi no contexto do Euro que Portugal assistiu nestas duas décadas, com variações que não alteram a tendência de fundo: a um longo período de estagnação e recessão económicas (crescimento médio anual do PIB inferior a 1%); ao disparar da sua dívida pública com valores que passaram de cerca de 60% do PIB para os actuais 122% do PIB; ao crescimento do desemprego, hoje com cerca de 14% de desempregados em sentido lato, face aos 6,9% verificados antes da adesão; ao agravamento das desigualdades na distribuição do rendimento com o peso dos ordenados e salários no Rendimento Nacional a cair de 39,3% para 35,5%; ao aumento da precariedade laboral; ao definhamento do aparelho produtivo, bem expresso no facto de hoje os sectores primário e secundário representarem menos de um quarto do PIB; e à sangria de capitais para o estrangeiro, por via da saída de lucros e dividendos (na sua maioria para países da União Europeia), que ultrapassam já em 68% as transferências de fundos comunitários para o nosso País.
Com o Euro, Portugal viu agravados todos os seus défices estruturais, do produtivo ao energético, do alimentar ao científico e tecnológico, passando pela nova realidade de uma demografia marcada pelo envelhecimento e declínio da população nacional. Mas sobretudo, Portugal perdeu instrumentos de soberania orçamental, monetária e cambial. Toda a sua política macroeconómica passou a estar subordinada não aos interesses nacionais, mas às regras do Euro, com consequências visíveis nas funções do Estado, no investimento público, no tecido produtivo, na capacidade das nossas exportações, na política salarial e laboral. O Euro funcionou e funciona como um colete de forças do qual é necessário libertar o País.
Como previmos, Portugal perdeu e perderam os trabalhadores e povo português. O PCP tinha razão quando denunciou, há 20 anos atrás, que a transferência para a esfera supranacional de importantes instrumentos de intervenção do Estado na economia significaria que os salários, o emprego, a despesa pública com a saúde, a educação, a Segurança Social e a carga fiscal se tornariam as variáveis de ajustamento.
A recente evolução no quadro da nova fase da vida política nacional não autoriza teorizações em torno da compatibilidade de uma política de desenvolvimento soberano e progresso social com as regras e imposições do Euro e da União Europeia. Pelo contrário. Por um lado a devolução de rendimentos e direitos - conquistas que devem ser valorizadas - foram alvo da crítica e até de tentativas de bloqueio por parte da União Europeia. Por outro, foram exactamente as regras e imposições do Euro e da União Europeia que foram utilizadas como justificações para não se ir mais longe nesse caminho e para dar resposta a problemas com que o País se continua debater.
Ou seja, uma política que efectivamente rompa com décadas de estagnação económica, de retrocesso social, de asfixia dos serviços públicos e de perda de instrumentos fundamentais para o desenvolvimento do País, confrontar-se-á inevitavelmente com as regras da União Europeia e do Euro.
Passados 20 anos da criação do Euro, a questão que está colocada não é manter Portugal amarrado ao Euro e ao aprofundamento da União Económica e Monetária – que só significará a acentuação dos problemas e dinâmicas de exploração e divergência – mas sim a libertação dos constrangimentos, regras, pactos e tratados que já provaram serem contrários aos interesses nacionais, dos trabalhadores e do povo português.
Portugal precisa de uma política monetária soberana adequada à realidade e às potencialidades económicas do País. Precisa de uma gestão monetária, financeira, cambial e orçamental soberana, ajustada à situação nacional e que fomente a produção, o emprego e o crescimento. Precisa de contar com um verdadeiro banco central nacional que suporte o seu projecto de desenvolvimento, libertando-o da dependência do BCE e dos mercados financeiros, assegure o financiamento do Estado livre da condicionalidade política associada à União Europeia. Precisa de abandonar o Pacto de Estabilidade e Crescimento e todos os seus derivados, o Tratado Orçamental, a Governação Económica, o Semestre Europeu.
O PCP recusa a teoria de que não existe outro caminho para Portugal que não a submissão a uma política e um projecto de domínio contrário aos interesses nacionais. Libertar o País da submissão ao Euro, opção que reclama o envolvimento do Povo português, é um percurso exigente e complexo, mas é o único que permite não perpetuar pelas próximas décadas a estagnação económica, o aprofundamento das divergências face aos restantes países, o empobrecimento da população e o agravamento da exploração de quem trabalha. Para o PCP, a irresponsabilidade não está nos que querem empreender um caminho de recuperação da nossa soberania monetária, mas nos que recusam que o País possa estudar e preparar-se para esse objectivo. Vinte anos depois da entrada na Moeda Única a experiência está feita: o Euro não serve a Portugal. o Euro não serve os povos da Europa.
É possível e viável a libertação da submissão ao Euro, condição indispensável para o desenvolvimento soberano do País, um dos eixos centrais da política patriótica e de esquerda que o PCP propõe ao povo português, elemento de luta e de proposta para um outro projecto de cooperação na Europa entre estados soberanos e iguais em direitos, assente na solidariedade, na convergência social, no relacionamento mutuamente vantajoso e na paz.
_____________________________________

...e o voto no PE, em Maio de 1998,
 e as esclarecedoras declarações de voto!
(não importa o mensageiro, 
lembre-se a mensagem) 

segunda-feira, dezembro 04, 2017

Consumada a nomeação, reiterada a posição

Com clareza!


(clique em cima se quiser - queira!...- ler  bem)

Em política, não haverá arma mais letal
que a das ilusões (comodiria não sei quem),
criadora, num prazo incerto, de desiludidos
 logo esquecidos de quem (e porquê) os iludira 

quinta-feira, novembro 30, 2017

O "nosso" ministro das finanças vai ser candidato!


MAS A QUÊ? 
E QUEM SERÃO OS ELEITORES?

quinta-feira, novembro 09, 2017

7 de Novembro em Cuba e Mesa Redonda-A Europa na era pós-soviética

5ª "dose"
de caixinhas de fósforos comemorativas em 1977:






VER E OUVIR:
https://www.facebook.com/mesaredondacuba/videos/10154866380737522/


À disposição (para quem dispuser de tempo...) para se poder acompanhar o acto de assinalação do centenário da Revolução de Outubro em Cuba, de uma hora bem preenchida e seguido de uma Mesa Redonda muito interessante (e pedagógica) sobre a La Europa en la era post-União Soviética, durante mais uma hora. 
Seria "tempo ganho"! Como foi (embora tirado ao sono...)!

sexta-feira, março 10, 2017

Notícias em surdina...

Holanda estuda saída do euro

O parlamento da Holanda aprovou, a 23 de Fevereiro, a constituição de uma comissão para examinar a possibilidade de o país se desvincular da moeda única.
Com eleições legislativas marcadas para a próxima semana, dia 15, os deputados consideraram pertinente que o Conselho de Estado, órgão consultivo do governo, designe uma equipa para estudar a possibilidade e consequências de uma eventual saída do euro.
A moção, apresentada pelos cristãos-democratas e aprovada por unanimidade, refere que as taxas de juro demasiado baixas do Banco Central Europeu estão a prejudicar os aforradores holandeses e em particular os fundos de pensões.
Segundo declarou o deputado cristão-democrata que apresentou a proposta, Pieter Omtzigt, citado pela Reuters, «os problemas relacionados com o euro não estão resolvidos. Esta é uma maneira de podermos encarar novas opções, sem tabus».

in avante! de ontem



Enquanto a questão é a da libertação da submissão, há quem se iluda (?) com frases biblicas e "linhas da frente"








Comunistas defendem libertação do euro, da dívida e da banca privada


Com o euro,
Portugal foi dos países
que menos cresceram
e mais se endividaram

O PCP apresentou esta tarde o livro «Euro, Dívida, Banca.
Romper com os constrangimentos, desenvolver o País»
.
A iniciativa contribui para a discussão sobre o impacto da submissão
à moeda única que os comunistas vão promover nos próximos 



Jerónimo de Sousa participou na apresentação do livro do PCP sobre o euro, a dívida e a banca

Jerónimo de Sousa participou na apresentação do livro do PCP sobre o euro, a dívida e a bancaCréditos/
 Agência LUSA

(http://www.abrilabril.pt/nacional/com-o-euro-portugal-foi-dos-paises-que-
menos-cresceram-e-mais-se-endividaram?from=onesignal)



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permito-me acrescentar - à claríssima apresentação,
que sublinha a necessidade e as dificuldades de sair do euro 
(e como...) - que a questão crucial é termos entrado!
s.r.