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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Fim-de-semana em Peniche para conhecer as origens do triatlo em Portugal

Foi há 27 anos que começou a história do triatlo em Portugal, em Peniche. Como é algo longe do meu "raio de acesso fácil", optei por sair com a família para um fim-de-semana de descanso para uma região que conheço menos bem.

Assim, lá me estreei no Triatlo de Peniche, ainda em ritmo de descanso (ou a precisar de mais uns dias de recuperação)...

Se na natação optei por ir num ritmo confortável, na bicicleta não aguentei o ritmo do grupo em que ia inserido (com a minha colega Joana e o Miguel Torres em grande) e na corrida tive mesmo que abrandar... o Miguel Torres impreessionou mesmo na coorida. Tenho a sensação que a malta está toda a subir ainda mais de forma e eu, estou a ficar-me... :( ...

Já agora, tenho que o dizer: foi uma festa enorme, com muitos triatletas de muitas idades, federados, não federados... Depois, o segmento de ciclismo e principalmente o de corrida, sendo no meio da cidade de Peniche, por ruelas da zona da Avenida do Mar... foi um espectáculo.

Para a AASM, uma campeã nacional e uma 3ª class. no AG de 35-39 e um 3º class. no AG de 45-49... Grande equipa...

NOTA: Fui ter com a minha família com o pensamente de que o triatlo e estas provas, trazem ao de cima sentimentos muito positivos em relação aos meus companheiros e adversários... E o que recebo deles, também são sentimentos muito, muito positivos. O ambiente destas provas é de um companheirismo que me parece que nunca vivi noutros contextos na minha vida... não é só a AASM... este clube é só um exemplo do que se passa dentro desta tribo do triatlo.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Sprint de Coimbra foi em sprint…

O Sprint de Coimbra é uma prova num rio com águas calmas, num percurso de ciclismo quase plano, com bom piso e com a corrida em terra, também plana. As ameaças de chuva para o fim-de-semana é que pareciam perturbar a possibilidade de fazer uma boa marca. Mas quando estava em Coimbra, a preparar-me para iniciar a prova, essa desculpa não servia para falhanços. O tempo estava óptimo. Restava-me a desculpa dos ferimentos nos pés, que poderiam perturbar a corrida… Mas isso iria afectar a minha transição do segmento da natação para a corrida, porque demoraria mais tempo para colocar umas compressas nas feridas e calçar umas meias para não agravar o estado dos pés. Só, mais nada. À partida ia correr como se tudo estivesse bem.
Por estas razões, estava decidido a lançar-me na natação com força, ir até ao limite para não perder a roda de quem quer que fosse e correr em sprint até não poder mais…

RELATO:

Comecei por reencontrar o companheiro Miguel Torres, que tinha conhecido no Triatlo da Póvoa do Varzim. Também se está a iniciar no triatlo e como o clube dele é o INDIVIDUAL, como eu, fizemos companhia um ao outro até ao início da prova. Foi depois da preparação do material no parque de transição, minucioso e com mais cuidado que o habitual, reencontrei o Paulo e toda a equipa do Clube de Veteranos do Porto. Durante a prova voltaria a fazer companhia ao Paulo.

NATAÇÃO:

Como previsto, sai forte, tentando seguir alguém que fosse com um bom ritmo. Assim foi e senti que a primeira bóia tinha chegado rápido… No caminho para a segunda bóia quis ir ainda mais rápido e, numa ultrapassagem, porque apenas tive esse companheiro por referência (deixei de olhar para a bóia) acabei por me aproximar demasiado da margem. Tive um par de minutos de alguma atrapalhação, mas quando já estava próximo de mais uma viragem, havia umas bolhas do rasto de um companheiro que me guiaram. Foram essas bolhas que segui até ao final, num bom ritmo. Já no parque de transição, com o meu material à frente e com o fato meio despido, o meu cronómetro marcava menos de 14 min..

BICICLETA:

Transição lenta, como tinha programado, com colocação das compressas nas feridas e utilização de meias. Quando sai do PT, tinha ultrapassado os 15:30 min.. No arranque deste segmento pensei logo no Paulo Neves, se ele estaria atrás de mim, muito atrás, ou não. Era o grupo dele que eu queria constituir… mas como não poderia saber, procurei um bom ritmo. Alcancei dois companheiros e fomos sempre a ganhar lugares. Fui eu quem mais puxou por estes dois companheiros. Sentia-me forte. Há um momento em que quis beber um pouco de água… e não tinha bidão. Era o esquecimento do dia, estava sem água. A partir daí senti-me mais retraído a puxar pelos dois companheiros, mas não deixei de ir lá dar a maior parte do tempo (afinal eram apenas 20 Km e logo teria o “habitual abastecimento no início da corrida”)… No retorno para a segunda volta, vinha próximo de nós um grupo com alguma dimensão. Ainda segui com um dos dois companheiros quase até meio dessa segunda volta quando fomos alcançados. Lá vinha o Paulo, a puxar a maior parte do tempo, e depois disso arrisquei sempre em ficar na roda, e senti –me a descansar o resto do tempo. Mesmo antes da transição ainda pensei em procurar isolar-me porque estava com sapatilhas de corrida (ainda não utilizo os sapatos de encaixe) e todos estariam preocupados com essa transição, enquanto que eu era só deixar a bicicleta e já estava. Não os passei, ainda atrapalhei o Paulo (peço desculpa mais uma vez), mas fui o primeiro do grupo a sair do PT.

CORRIDA:

Sai forte mas cheio de sede. Afinal o abastecimento não era à saída do PT. “Deve ser logo ali”, pensei ao olhar para a primeira curva. Depois, deve ser depois da ponte, porque assim abastecem toda a gente no mesmo ponto (passagem duas vezes por esse ponto)… mas não havia sinais de abastecimento. O elemento que ajudava a organização sinalizando para onde teríamos que virar na saída da ponte tinha uma água na mão, pedi-lhe e ele deu-ma… estava safo. Nesta altura, já alguns dos companheiros do grupo de ciclismo tinham passado por mim. Eu estava a dar o que tinha… O Paulo também se aproximava, passou por mim e ainda o segui alguns metros. Quase que não o perdi de vista até ao final, mas eu estava em sofrimento a dar o que tinha… tal como tinha pensado, forcei, forcei, forcei… estava sem grande capacidade de discernimento quanto ao tempo que iria fazer. Tinha começado o segmento de corrida com praticamente 52 min. e nem me apercebi que ia para um tempo inferior a 1:15h

Assim foi, fiz 1:13:24 h, e fiquei em 42º (absolutos). Alcancei o meu primeiro objectivo da época (+ou-).

sábado, 1 de agosto de 2009

Férias começaram com o Triatlo do Fundão

Estou a acabar o meu 1º dia de férias, com a minha família, na minha terra natal, Trancoso.

A uma hora do Fundão, na companhia do meu pai (70 aninhos) lá fui dar umas braçadas na Barragem da Capinha, depois, pedalar até ao Fundão (em linha), para acabar com uma corridinha no centro da cidade... Fui 116º com o tempo de 1:23:06 (acabaram 161).

Estavam lá todas as estrelas do triatlo português, começando com o Bruno Pais (que mais uma vez ganhou o Triatlo do Fundão, 8ª em VIII edições), o Darte Mrques (que mais uma vez ficou logo atrás do Bruno Pais), também lá estava a legião das grandes promeças Juniores e Sub 23 e também o alpinista João Garcia (que mais uma vez fez cerca de 1h30). Por fim, também a Vanessa Fernandes lá estáva, que mais uma vez... Algo se passa com a Vanessa... pergunto-me se não está a precisar de uns conselhos do pai. O pai ou quem quer que seja, espero que a ajudem a passar por esta fase que está a ser complicada e que volte em grande.
Quanto à minha prova, mais uma vez, gostei imenso, embora a natação e a bicicleta tenham ficado aquém do que esperava. Acabou por ser na corrida que me senti melhor (21:06 para os 5.100mts). Agosto vai ser um mês com mais tempo (vou subtrair o tempo do trabalho)... Vou curtir ao máximo a minha família e uns treininhos valentes de bicicleta e corrida, espero bem.