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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Acções concretas precisam-se

Transcreve-se artigo com proposta sensata, concreta que pode ser um bom ponto de partida para se sair do marasmo das «bocas foleiras» , das ideias inconsequentes e incongruentes que não conduzem a nada e, pelo contrário para se entrar num caminho lógico para modernizar Portugal. É uma proposta que se insere na metodologia Pensar antes de decidir, aqui referida em várias ocasiões.
Eis o artigo:

PS deve integrar comissão de cortes na despesa e levar propostas, diz Marcelo
PÚBLICO. 13/01/2013 - 22:28. MARIA LOPES

Comentador acredita que Governo não vai levar avante as sugestões “radicais” do FMI, cujo relatório serve apenas para “preparar o ambiente” para mais contenção.

Uma comissão com um texto inicial, composta por todos os partidos, sem lugar a votações finais, e onde os partidos da coligação e o PS apresentem medidas concretas. Este é o desenho ideal para a comissão parlamentar para os cortes na despesa do Estado, segundo Marcelo Rebelo de Sousa.

O comentador defendeu este domingo na TVI que “é fundamental que a comissão tenha a oposição. É importante que o PS lá esteja”.

“Tenho duas sugestões. Que a comissão tenha um texto inicial. Vai debater o quê? Uma comissão destas supõe um documento que sirva de referência. E que não haja votação final”, descreveu Marcelo Rebelo de Sousa. “Esta comissão serve para que os partidos da maioria mostrarem que têm alguma ideia da reforma que querem fazer. E também para a oposição deixar a sua posição e propostas.” Até porque, insiste o professor, “ainda não ouvimos uma ideia brilhante da parte de Pedro Passos Coelho e António José Seguro. Nem uma.” O trabalho da comissão será fundamental para aclarar posições, mas não é algo que se faça “a correr, em quatro semanas”, como é suposto acontecer, de acordo com o calendário que Passos Coelho quer cumprir.

Relatório “prepara o ambiente”

Sobre o relatório do FMI, Marcelo diz que se trata de um “relatório político com fundamentos técnicos. O FMI é uma organização política e apresenta propostas políticas.” O documento, no entender do professor, serve apenas para “preparar o ambiente”, porque acredita que “as decisões vão ser diferentes das mais radicais que lá estão”.

O relatório, porém, esqueceu uma questão fundamental – para além de se basear em dados estatísticos desactualizados: “Ignora a história do país e o que explica como ele é. O relatório ignora que Portugal teve sempre muito Estado e pouca sociedade civil. Foi esse factor que impediu a desagregação social.” E Marcelo também realça que “é uma incógnita saber se o país melhoraria com aquelas propostas”.

Mas a questão neste momento é saber “que ideias vão em frente”, depois de o Governo terminar o levantamento ministério a ministério que está a fazer. Marcelo não tem dúvidas que sejam aceites as sugestões de aumento de taxas moderadoras e de propinas, assim como da alteração das regras de cálculo das pensões e da saída de uma parte dos funcionários públicos por rescisão. Estas últimas serão sustentadas com os quatro milhões de euros extra que o Estado vai receber decorrentes da correcção cambial.

“O governo tem de ganhar a confiança dos portugueses para fazer isto, sem romper o consenso social”, avisa Marcelo, que considera que é preciso muito mais tempo do que as quatro semanas que o Governo prevê. “Não se muda uma característica histórica num mês. Vão todos debater a correr como vai ser. Cortar, corta-se, mas não se faz uma reforma do Estado em quatro semanas.”

Acerca da acusação de António José Seguro de que o Governo não tem legitimidade para levar avante estas reformas estruturais, Marcelo Rebelo de Sousa discorda. “O Governo tem, do ponto de vista do Direito, toda a legitimidade jurídica para fazer tudo o que está a fazer. Mas como disse Adriano Moreira, tem uma legitimidade política enfraquecida.” O professor recorda que “todos os que chegaram ao poder prometeram coisas que depois não fizeram”.

Imagem de arquivo

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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Falta de informação de empregabilidade

A notícia «Cursos com mais desemprego esgotam vaga» mostram que os candidatos ao ensino superior , seus familiares e amigos, desconhecem as realidades sobre o desemprego nas diversas ares do conhecimento, e enveredam por cursos com pouca capacidade de garantir emprego.

Parece insólito, demonstrando falta de conhecimento de métodos de preparar a decisão e a do curso a seguir é importante e exige procura de informação, de dados, exige que se pense antes de decidir. Ou será que o o valor dos subsídios de inserção ou de desemprego será tão compensador que se transforme em forma de vida e torne menos importante a escolha do curso a tirar, olhando para este apenas pelo aspecto da facilidade?

Imagem da Net.

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quinta-feira, 18 de março de 2010

Estudantes premiados

Toda a gente se queixa da degradação social, da violência nas escolas, na superficialidade dos jovens, mas há poucos gestos positivos de enfatizar os casos de valor de mérito que podem servir de exemplo e estímulo. À semelhança do que aqui tem sido feito em outros casos exemplares, não se perde a oportunidade de exaltar este.

Notícia do Correio da Manhã fala dos três melhores alunos de 2009 do ensino secundário que foram premiados pela ministra da Educação, Isabel Alçada, na Academia das Ciências de Lisboa cabendo a cada prémio cinco mil euros.

Foram premiados:
-Lígia Santos com o prémio Pedro Nunes, melhor a Matemática,
-Teresa Neves com o prémio Padre António Vieira, melhor em Português,
-Pedro Espírito Santo com o prémio Alexandre Herculano, melhor em História.

Tiveram todos 20 valores nas disciplina em que foram premiados e também conseguiram 20 na média final do Secundário.

Segundo as declarações de cada um ao jornal, o segredo do seu êxito resulta de atenção nas aulas e apoio próximo de pais e professores. Foram unânimes em que essa é a receita para o sucesso na escola. Não sendo necessário ser «marrão» e privar-se do convívio com os amigos e das distracções próprias da idade

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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Mais um sucesso português no estrangeiro

Transcrição de notícia que serve para aumentar a auto-estima dos portugueses:

Flautista madeirense evidencia-se no Royal Northern College of Music
Lusa. 29 de Novembro de 2009

Funchal, 29 Nov (Lusa) - A flautista madeirense Carla Sousa completou o seu mestrado no Royal Northern College of Music (RNCM) com a qualificação máxima e obteve um estágio na Orquestra BBC do País de Gales, anunciou hoje a Associação Cultural Encontros da Eira (ACEE).

Segundo uma nota daquela associação madeirense, a flautista portuguesa concluiu o mestrado em Performance de Flauta Transversal com 20 valores e três distinções, depois de em 2009 se ter licenciado na mesma instituição com 20 valores e distinção.

A mesma nota adianta que Carla Sousa recebeu distinções em todas as componentes do curso: Recital Final, Música de Câmara e Tese de Mestrado, esta última com o tema "Os Instrumentos Tradicionais da Ilha da Madeira - o seu papel na cultura Madeirense dos séculos XIX, XX e XXI".

NOTA: Parabéns á artista Carla de Sousa. Continue na senda do sucesso, da excelência. Felizmente, há vários casos de sucesso, de portugueses que se distinguem em situações internacionais prestigiantes. É pena que, para a política, salvo eventuais excepções, só vão aqueles que, para se licenciarem, não dispensam a muleta do partido (a Comunicação Social tem dado a conhecer alguns dos nomes, os mais mediáticos). Sou tentado a transcrever esta frase do blogue A Tulha do Atílio: «Crie-se um Governo de Salvação Nacional que consolide o País quer económica quer financeiramente para que possa ser viável socialmente.»

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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Férias difíceis para Sócrates

Meses difíceis de gerir são o futuro imediato do PS, o que exige uma análise perfeita das realidades nacionais, uma estratégia muito cuidadosa da campanha eleitoral e um filtro adequado nas palavras dos militantes mais espontâneos, como Santos Silva, Lello e Vitalino. Qualquer palavra menos ajustada pode fazer ruir o castelo de cartas a montar meticulosamente. O caso Elisa Ferreira foi objecto de um alerta oportuno de Rui Rio no início da campanha para o PE, mas o PS fez ouvidos de mercador usando da sua b+habitual arrogância, mas agora acordou, fora do momento próprio, levantando mais desunião partidária. A candidata, certamente, só ocupará um dos cargos e o «boy» que o partido quer obsequiar terá então oportunidade de ser premiado.

É um assunto que irá gerar confusão tal como as palavras pouco claras acerca de Alegre. E além disso, surge agora o «chumbo às obras públicas» que bem podia ser evitado se a decisão tivesse assentado num estudo correcto das reais necessidades do País, bem explicado à Nação, sem arrogância, sem imposição, sem termos de teimosia como o «jamé». E o resultado é que o povo, discordante, pode e deve manifestar no voto o seu direito de soberania.

Mas melhor do que as minhas palavras, é a pena experiente da jornalista, pelo que transcrevo o seguinte artigo do Jornal de Notícias.

O Verão Quente que José Sócrates terá de enfrentar
JN. 090713. ISABEL TEIXEIRA DA MOTA

Os factores externos às campanhas eleitorais voltarão a sentir-se. Mas será que a Oposição os vai aproveitar?

O Verão político será marcado pelas campanhas partidárias que já estão nas ruas. A crise, a gripe, os incêndios e a insegurança têm tudo para "aquecer" o debate. Três sociólogos analisam os temas no quadro do período eleitoral que se avizinha.

A campanha eleitoral começou. José Sócrates multiplica-se em contactos com a sociedade civil para tentar ouvir e interpretar o sentir do eleitorado. Manuela Ferreira Leite prepara o programa eleitoral nos fóruns Portugal de Verdade. Paulo Portas, Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã desdobram-se em acções de rua.

O JN interrogou três sociólogos sobre o impacto que os temas da criminalidade, crise internacional, gripe e incêndios terão nas campanhas políticas num verão que seguramente não será igual aos outros.

"A marca da campanha terá em linha de conta o que foi o último ano: uma fricção muito forte de todos os partidos da Oposição contra o Governo", salienta o sociólogo Paquete de Oliveira.
Sente-se um clima de "forte sentido de confrontação", aponta o investigador do ISCTE, reconhecendo que os temas da crise, da gripe, da criminalidade e dos incêndios florestais podem tornar-se "perturbadores" caso tenham uma "evolução negativa".

O sociólogo José Leite Viegas destaca "o aproveitamento" que os partidos da Oposição poderão fazer do evoluir dos acontecimentos nos próximos meses. "Os temas de campanha estarão muito dependentes do aproveitamento que a Oposição fizer", declarou ao JN. Exemplo: "há um sentimento de insegurança latente na sociedade que pode tornar-se explícito em face de casos mediáticos e aí a gestão política será complicada em período pré-eleitoral".

Outro exemplo: "a crise está cá, mas se as empresas aproveitarem as férias para fecharem as portas e não abrirem mais, isso causará um problema político ao Governo que a Oposição não vai deixar passar".

"Não é de excluir que os partidos queiram cavalgar essa onda", adverte, na mesma linha, André Freire, sublinhando que "são temas recorrentes, mas a época é que é especial". "Seria de esperar em Agosto um arrefecimento dos temas políticos", sustenta, até pelo forte sinal de"cansaço" que o país manifestou nas Europeias.

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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Recuos do Governo

Quando uma decisão, ao ser colocada em execução, se mostra menos adequada, é de boa norma anulá-la, suspendê-la ou, no mínimo, inserir-lhe as necessárias alterações, logo que seja detectado o defeito. Adiar tal acção ou recusar-se a «dar o braço a torcer» é grave. Mas ceder e recuar com muita frequência não é sinal de eficiência dos serviços, é desmazelo e/ou ignorância de uma sã metodologia de preparação da decisão, de que foi apresentado um esquema no post Pensar antes de decidir. Seguindo esse método e consultando simultaneamente os directos interessados no diploma em preparação, evitam-se muitas imperfeições que originarão recuos e desprestígio para o decisor.

Agora, a ilustrar estas palavras, surgiu na Comunicação Social a notícia de que foi Alargado o prazo para entrega da declaração e, com outro título, ‘Perdão fiscal’ a multas nos recibos verdes e Contribuintes recibos verdes deveriam ter sido avisados antes.

Fica a dúvida sobre a avaliação de desempenho dos assessores e outros funcionários que «trabalharam» na preparação da decisão, e da quantia que o ministério despende com pagamentos e outras regalias a tal pessoal e o resultado do cálculo da rentabilidade de tais custos. Perante a repetição destes casos de pouca eficiência, não surpreende a preocupação manifestada no artigo Mário Soares avisa que está a ser criado clima de desconfiança e revolta em Portugal. A actuação dos políticos (com as devidas ressalvas de eventuais excepções) é geradora dessa falta de confiança, de credibilidade, de prestígio.

Os portugueses esperam que o futuro traga melhores perspectivas e que, entretanto, os jovens de cá não caiam no descontrolo bárbaro dos gregos.

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Pensar antes de decidir

O pensamento estruturado, metódico, deve preceder a decisão e a acção. Já por várias vezes foi aqui referida a necessidade de estudo dos problemas antes de ser tomada uma decisão. Por exemplo, o post de 6 de Janeiro do corrente ano, Não existe mentalidade de planeamento nos serviços públicos abordava este problema e, posteriormente, num comentário, ficou exposta uma metodologia que, adaptada a cada situação, pode dar uma forte ajuda e que é a seguinte:

Em termos resumidos, as normas de preparação da decisão e deplaneamento devem passar por

1) definir com clareza e de forma que ninguém tenha dúvidas, o objectivo ou resultado pretendido.

2) Em seguida, descrever com rigor o ponto de partida, isto é, a situação vigente, com análise de todos os factores que possam influenciar o problema que se pretende resolver.

3) Depois, esboçar todas as possíveis formas ou soluções de resolver o problema para atingir o resultado, a finalidade, o objectivo ou alvo; nestas modalidades não deve se preterida nenhuma, por menos adequada que pareça.

4) A seguir, pega-se nas modalidades, uma por uma e fazem-se reagir com os factores referidos em 2) e verificam-se as vantagens e inconvenientes; é um trabalho de previsão de como as coisas iriam passar-se se essa fosse a modalidade escolhida.

5) Depois desta análise das modalidades, uma por uma, faz-se a comparação entre elas, das suas vantagens e inconvenientes, com vista a tornar possível a escolha.

6) O responsável pela equipa, o chefe do serviço, da instituição, o ministro, o primeiro-ministro, conforme o nível em que tudo isto se passa, toma a sua decisão, isto é, escolhe a modalidade a pôr em execução, tendo em conta aquilo que ficou exposto na alínea anterior.

7)Depois de tomada a decisão, há que organizar os recursos necessários à acção, elaborar o planeamento e programar as tarefas.

8)Após iniciada a acção é indispensável o controlo eficaz do qual pode resultar a necessidade de ajustamentos, para cuja decisão deve ser utilizada a metodologia aqui definida, por forma a não se perder a directriz que conduz à finalidade inicialmente pretendida.

As várias insistências neste tema, são agora «premiadas» pela notícia do Jornal de Notícias Daniel Bessa: Governo deve "parar para pensar" de que se extraem algumas ideias:

O Governo deve dirigir o grosso dos investimentos para as exportações, em prejuízo das grandes obras públicas que vêm sendo anunciadas.

O país importa muito mais do que exporta e a diferença equivale a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), o que o obriga a sobre-endividar-se no estrangeiro, para pagar aquela factura. Há 17 mil milhões de euros, por ano, que "saem mesmo da Banca portuguesa" e vão direitos aos bancos estrangeiros.

No actual contexto de recessão internacional, que parece resolvido o défice de confiança dos cidadãos nos bancos, mas não o da confiança entre bancos, sobretudo, de países diferentes. "Os [movimentos] interbancários continuam em muito mau estado".

A garantia de 20 mil milhões que o Governo deu à banca nacional foi uma boa medida, para esta conseguir dinheiro emprestado no estrangeiro, mas frisou que ela não dura para sempre e, em breve, "teremos de ouvir mais notícias do Estado português"...

Considerou ser "tempo de olhar para as debilidades estruturais", e defendeu que a economia portuguesa só ultrapassará a crise, se conseguir diminuir o défice das transacções correntes. "Precisamos, como de pão para a boca, de pôr dinheiro em coisas que exportem".

"O nó górdio desta crise continua no sistema financeiro". O antigo ministro começara justamente por observar que a actual crise "é diferente das outras", porque "deixou a própria banca em condições de não se poder financiar", para concluir que, "se o dinheiro não circular no sistema financeiro, a crise não se resolve".

NOTA: Estamos numa situação difícil que não se compadece com pequenos remendos, nem paliativos. É preciso um estudo imparcial, isento, competente, sem preconceitos partidários, com dedicação aos verdadeiros interesses nacionais, com vista a encontrar a solução estrutural que vá ao encontro de um Portugal que seja melhor amanhã e que possa continuar a desenvolver-se no futuro.

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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Mais dois jovens em destaque

Quando faço qualquer crítica, procuro ser isento, imparcial e construtivo, estimulando o optimismo, sem receio de ser considerado utópico. Nessa ordem de ideias e com a convicção de que os salvadores do País da crise que atravessa, há anos, terão de ser os jovens de hoje, tenho aqui trazido várias notícias de estudantes e profissionais que têm saído do anonimato da vulgaridade, por factos reconhecidos no estrangeiro.

Hoje dou realce ao caso de dois alunos da Escola Secundária Afonso Sanches, de Vila do Conde, Miguel Costa e Patrícia Silva, que venceram, no passado fim-de-semana, o concurso "Ciência em Acção", na categoria Sustentabilidade. Estes dois jovens, de 16 e 17 anos, alunos do 12º ano do curso de Ciência e Tecnologia, representaram Portugal no Congresso Ibero-Americano, em Valladolid, com um simulador de chuvas ácidas, evidenciando curiosidade e estudo aturado, com experiências em condições difíceis, dos efeitos da poluição gerada pela acção do homem, no meio ambiental.

Portugal e o mundo precisam de muitos jovens conscientes dos problemas reais e que se proponham contribuir para o seu estudo e a procura de soluções para a sustentabilidade da vida no Planeta.

Parabéns ao Miguel e à Patrícia e votos de que tenham muitos seguidores na defesa do ambiente de que todo a humanidade precisa. E que este exemplo alicie ao estudo e à análise de problemas de outras áreas da ciência, sem descurar os de carácter social e político.

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terça-feira, 12 de agosto de 2008

Redução da função pública

No primeiro semestre deste ano, passaram à reforma em média, 63 funcionários por dia, totalizando 11610. A manter-se este ritmo, ao fim do ano serão cerca de 23 mil funcionários. E, como por cada dois que saem, será admitido um, o conjunto de funcionários será reduzido de cerca de 11500.

Não sei se isto é ou não positivo. Uma coisa deve estar sempre presente na mente dos governantes: a função pública destina-se a servir os cidadãos. Como estes se vêem defrontados com uma burocracia crescente, parece que a partir desta redução, serão atendidos com menor eficiência e rapidez e serão obrigados a perder mais tempo em filas de espera. Por este prisma, a redução não será benéfica para a sua finalidade.

Porém, visto o fenómeno por outro lado, é de esperar que a decisão de reduzir o efectivo da função pública tenha resultado de estudo sério, pormenorizado e sistemático, por forma a reduzir a burocracia, a eliminar muitos trâmites desnecessários, a diminuir as voltas que os papéis dão dentro dos serviços, tornando assim mais reduzida a quantidade de funcionários necessários e definindo as suas tarefas por forma a tornar o sistema mais claro e eficiente, sem perdas de tempo nem de energias. Se esse estudo existiu e serviu de base à redução dos efectivos, então a redução é positiva.

Mas a burocracia está na massa do sangue dos estadistas portugueses, havendo quem diga que é ela que alimenta a corrupção e dá importância aos influentes que conseguem dar um jeito lá dentro para abreviar um processo que parece estar muito demorado. A redução dos efectivos irá, assim, dar mais justificações para demoras, para mais contratos com gabinetes de estudos de camaradas de partido amigalhaços, resultando em prejuízos para os utentes e para o orçamento do Estado.

Resta a esta notícia uma explicação sobre os estudos em que a administração central e local se basearam para reduzir o número de funcionários. Sem tal estudo, ficamos na dúvida de haver ou não interesse para o público em geral. Pela experiência, a dúvida além de justificada, inclina as pessoas para a hipótese mais pessimista.

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sábado, 2 de junho de 2007

Ota, otários, aeroporto, ainda ?!!!

Ota será esclarecida?

No «bom» estilo de governação a que nos têm vindo a habituar, mas à qual o povo aprendeu a reagir por todas as formas legítimas, e em que foram demasiado notórias as decisões impensadas do ministério da Saúde que o levaram a vários recuos no fecho de maternidades, de centros de saúde e urgências, aparece agora a hesitação quanto à Ota.

No processo da localização do NAL – Novo Aeroporto de Lisboa – algo está errado. Não é normal que um estudo isento, imparcial, movido pelo interesse do País, acima de qualquer interesse partidário ou particular, suscite tantos reparos de pessoas descomprometidas, e com argumentos irrefutáveis, e perante isso, haja uma ausência de argumentos válidos do lado do Governo, ao ponto de, na falta de melhor, ser referido o deserto da margem sul e a vulnerabilidade das pontes a actos terroristas.

Mas, segundo o Diário de Notícias, insuspeito na sua afeição ao Governo, este «começa a admitir recuar na escolha da Ota para localização do novo aeroporto internacional de Lisboa. O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, deu ontem sinal disso, em declarações à TSF: ‘O problema da localização está decidido a esta luz [dos "grandes debates" ocorridos em 1999 e 2000]. Mas estamos abertos a discutir todas as matérias.’"

Também, uma fonte governamental ligada a este processo "traduziu" ao DN esta afirmação do ministro: "Tudo pode voltar atrás."

Trata-se de uma reacção inteligente, embora tardia, às repulsas do País, perante a obscuridade em que o processo se mantinha em que a informação apresentada de forma mais convincente era que condenava a Ota como destino do aeroporto. Há, pois, vantagem em o povo não se resignar com aquilo que acha mal e deve usar o deu direito de manifestar a sua indignação. Em democracia, pelo menos teoricamente, a soberania pertence ao povo que a delega em eleitos, mas estes não devem ser desleais aos interesses desse povo que neles confiou.

É de lamentar que, apesar dos números assessores que o povo paga, para ajudarem os governantes a prepararem as suas decisões, não sigam os bons métodos dos estudos para que sejam escolhidas as melhores soluções para os problemas nacionais, numa óptica patriótica acima dos interesses partidários do momento. Será que os erros aqui apontados servirão de lição para evitar a sua repetição? Seria desejável.

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