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sexta-feira, abril 22, 2011

Turbilhão

Eu caminhava sozinha por um bom tempo quando você apareceu. Surgiu assim, meio do nada, e entrou na minha vida por culpa de uma data errada e uma brincadeira fora de hora. A noites mudaram desde então. Com sua presença abusada e seu jeito agressivo de fazer brincadeiras bobas. E eu fui caindo na sua lábia para logo depois cair nos seus braços. E foram tantas palavras, ditas, escritas, sussurradas, jogadas ao vento... E foi com a rapidez de um relâmpago que me vi presa a você de uma maneira que há muito, mas muito tempo mesmo não tinha me visto. E deu medo, alegria, tesão, tristeza... Deu tanta coisa junto e misturado em um espaço de tempo tão pequeno que só sobrou amor. Só ficou um amor grande o suficiente para fazer eu me perder em pequenas coisas sem nem notar.
E me entristece pensar que talvez tenha te perdido sem nunca ter tido você de verdade. Me falta o chão, o ar, o norte. E o mundo parece ter ficado de cabeça para baixo...

quinta-feira, outubro 07, 2010

Amor

Ouvindo a chuva caindo lá fora chega uma saudade sei lá de onde. Olhando de relance a novela e vendo o menino bonitinho apaixonado pela menina bonitinha, dá vontade de ter um menino bonitinho para mim. Será que eu posso querer um menino igual ao da novela, ou é brega demais? Mas amor é brega, certo? Amar, falar aquelas besteiras, achar que o mundo gira em torno de alguém é extremamente brega. E extremamente bom. Mas não existe ninguém. Nem o menino bonitinho nem o feinho. Nada. Só a chuva, o vento e um enorme vazio.

quinta-feira, setembro 16, 2010

Deixa passar

Ela não sabia se ainda sentia aquilo que achava que sentia.
Caminhava naquele parque pensando nele e nas tantas vezes que passearam de mãos dadas por ali.
Já tinham se passado tantos anos, tantos outros vieram no lugar dele, mas nenhum ocupou em seu peito o espaço que ele ocupou. E aquilo a incomodava. Aquela sensação que não esqueceria jamais. Que tinha vivido o grande amor de sua vida, mas tinha deixado ele passar. Escorrer por entre os dedos como a areia de um grande deserto.
Tentava em vão não pensar. Sentia fome, medo, angústia, tudo junto e misturado e achava que a qualquer momento desapareceria do mundo. Se não prestasse atenção, no próximo passo ela iria evaporar. E isso não podia acontecer. Não podia esquecê-lo. Nem deixar passar.

segunda-feira, agosto 02, 2010

Descansa, coração

O coração da gente às vezes precisa de folga. Precisa de um tempo para si mesmo, só para ver como é que é estar vazio um pouco.
Às vezes é bom deixar ele quieto um pouco, só ali bombeando o sangue para o resto do corpo e nada mais. Sem grandes emoções, sem bater acelerado quando se escuta determinada música ou determinada voz. Sem se sentir derreter quando se recebe um abraço de algum certo alguém.
Coração também precisa de férias, de descanso de tantas emoções que deixam ele arrebatado, apertado, sem ar! Precisa dormir em paz um pouco, sem se desesperar quando um sonho é grande demais para ele segurar. Ele precisa respirar aliviado, para ganhar força para o próximo amor, a próxima paixão ou para o próximo grande momento.
É bom deixar ele tranquilo, sem se estressar, sem se magoar ou se perder no som de outro coração, que às vezes nem está no mesmo ritmo que ele.

sexta-feira, setembro 25, 2009

Pinguim




Encontrei esses quadrinhos no orkut de um amigo, e achei ele tão fofinho!

domingo, setembro 13, 2009

Príncipes e Princesas

Eu queria que príncipe encantado existisse de verdade. Não precisava vir de armadura, nem sentado em um cavalo branco brilhante, mas devia ser como um príncipe. Devia me amar total e completamente e eu ter a certeza de que seria para sempre. Um amor infinito, que só aumentasse com o tempo e não ao contrário. Não precisava ser perfeito, porque coisas perfeitas demais são muito chatas. Mas tinha que ser de tal forma que mesmo com as chatisses, as brigas, a rotina e tudo que existe para acabar com tudo, ainda sobrevivesse firme e forte. Eu só queria a segurança da certeza de existir para sempre. Só queria não ter medo de falar ou fazer alguma coisa e de repente o amor sumir. Não queria indiferença nem que desistissem de mim na primeira curva errada. E eu queria ser melhor, porque até para me aturar paciência tem limite. Pensando bem, talvez para que o príncipe encantado possa aparecer é preciso que eu me torne uma princesa antes.

terça-feira, setembro 08, 2009

Esse tal de amor

É fácil ficar ao seu lado, sabia? Sentir seu abraço que me tira os pés do chão, literalmente. Dormir ao seu lado sentindo sua respiração tão perto da minha. Olhar seus olhos que mudam de cor dependendo da luz ambiente. Ouvir você tagarelando sobre um milhão de coisas ao mesmo tempo e tentar organizar as idéias junto ao seu raciocínio rapido. Coisas tão simples e ao mesmo tempo tão intensas. Coisinhas que vão se entrelaçando e transformando o convívio entre duas pessoas em relacionamento. Um relacionamento leve, fácil de viver e que me acalma por dentro, por mais que muitas vezes não pareça. Tudo fica melhor, até para respirar, até para esquecer minha eterna tristeza da vida. O mundo pesa menos e fica mais fácil sorrir.

sábado, agosto 22, 2009

Vivendo de passado

Ele queria mergulhar o mais fundo que conseguisse. Sentir a dor e o prazer disso.
Se esquecer de qualquer coisa comum, normal, ordinária.
Queria esquecer o que já tinha vivido de ruim, fechar as feridas que ainda doiam no peito, fingir que tinha acontecido com um conhecido e não com ele.
Mas não era tão fácil quanto desejava. Sentia que não tinha o controle de tudo e que por mais que tentasse, ia ser sempre assim.
Parecia que o grande amor de sua vida já tinha passado, logo com ele que era tão jovem e tinha tanto ainda que ver.
Tantos caminhos a percorrer, tantas mulheres para conhecer, tantas histórias para viver... Por que essa sensação de que a história principal já tinha acontecido? Por que era tão difícil não olhar para trás? O futuro estava a frente, não estava? Não tinha porquê ficar vivendo de lembranças, ficar se magoando dia após dia, e magoando quem quer que estivesse ao seu lado.
Por que era tão fácil enxergar isso e tão difícil agir da forma certa? Por que não deixar o passado onde tinha que ficar, morto e enterrado e seguir experimentando tudo o que poderia?
Queria entender. Queria resolver tudo isso, acabar com esse tormento, escutar qualquer música que fosse sem associá-la à ninguém, assistir filmes sem ver em cada cena algo que já tinha acontecido há tanto tempo atrás.
Queria e decidiu que era aquilo que faria. Por mais que ainda doesse, por mais difícil que fosse tentar fechar as feridas e deixá-las cicatrizar, por mais impossível que parecesse confiar total e completamente em alguém de novo, estava disposto a tentar, nem que morresse tentando.
Afinal, aquilo não poderia continuar assim, poderia? Ele tinha o direito de ser feliz tanto quanto qualquer outro.
E seria. Um dia, sem que ele percebesse, ele se veria feliz e completo de novo.

segunda-feira, agosto 17, 2009

Noite

A lua brilhava no alto. Prateada e doce como devia ser. Dava para ver pela janela entreaberta que seu brilho se esforçava para entrar no quarto e iluminar seu rosto adormecido, escondido entre as cobertas. Tentei em vão adormecer ao seu lado. A lua lá em cima me chamava para mais perto dela. Me encantava com toda sua grandiosidade. Desejei que tudo aquilo fosse sempre daquele jeito.
Que sempre houvesse uma lua como aquela, que aquela paz não acabasse nunca e principalmente que você sempre tivesse os mais lindos sonhos, mesmo quando dormisse longe de mim.

domingo, maio 17, 2009

The Dog

Eu não lembro se já falei sobre isso, mas aqui em casa tem três cachorros. Dois deles a minha mãe pegou da rua porque teve dó. Afinal eu moro na frente de uma praça, e as pessoas sem noção que só gostam de cachorros até o momento em que eles deixam de ser filhotes, tem o péssimo hábito de abandonar os pobres bichinhos em praças.
Aí já viu, né? Eles abandonam, minha mãe vê, alimenta os pobres e daí se ninguém pega ela pega.
Minha casa é praticamente um canil, mas é que a gente gosta de cachorro mesmo. Gosta de verdade. Não só enquanto eles são filhotes. E tipo, eu acho que se você não gosta do bicho a ponto de aguentar tudo o que ele traz, além da farra, do carinho, e da cara bonitinha, não pegue cachorro.
Se é para largar em uma praça no meio da noite não pegue. Brinque com os cachorros de seu vizinho, de seu amigo, da namorada do irmão, mas não pegue para você. Cachorro é um bicho muito dependente, que tem sentimento sim, e não gosta nem merece ser maltratado.
Se tem algo que me deixa puta é isso. E por isso, e por ver tanta gente fazendo esse mal aos bichinhos é que resolvi escrever sobre.
Se vocês conhecem alguém que pensa em ter cachorro, ajudem a pessoa a ter noção da responsabilidade que isso traz. Porque de cachorros abandonados as cidades estão cheias.
Olha como meus bichinhos são fofos:


Esse é o Snoopy. Que apesar de menor é o mais velho



A Nina mais fofa se preparando p/ passear :)



E o Shiva, meu filhote grandão!

terça-feira, maio 12, 2009

Caminhando

Toda segunda-feira de manhã quando o despertador toca sinto um vazio enorme por dentro. Parece que a música que sai do celular para me acordar entra pelos ouvidos e vai entrando e passando pelos outros orgãos e acabando com tudo. Falta o ar, a alegria, qulquer razão. E não é o trabalho, não é nada que pareça, pois sempre foi assim. Depois passa. As coisas vão normalizando, mas o vazio ainda permanece.
Então vem uma saudade, que nasce desde o momento da despedida até o próximo abraço. E de tanto falar que sente saudade, parece que o sentimento perde o sentido. Parece não ser tão verdadeiro, quando na verdade é mais que isso. É intenso, doloroso, e precisa ser colocado de lado, precisa ser ignorado antes que ele faça tudo parar de vez. Antes que acabe com todo o ar do mundo e faça tremer e desacreditar em qualquer coisa que seja. É difícil sentir tudo assim, como se fosse uma dor física, como se alguém tivesse te arrancado um braço. É preciso ser indiferente, fingir que não liga, colocar em primeiro lugar a razão, quase sempre antes que o coração, para não correr o risco que ele se parta em milhões de cacos.
É como caminhar em cima de vidro quebrado com medo de machucar os pés. Mas eu caminho, mesmo que eles fiquem machucados, e sangrando e que pareça que não será mais possível andar. Porque permanecer parada por medo dos ferimentos é pior do que os próprios ferimentos.

domingo, abril 05, 2009

Só pra desabafar

É... eu sei que sou nervosa demais às vezes.
Mas eu juro que tento me controlar.
Tento mesmo.
Mas nem sempre consigo.
Na verdade eu não era assim, sabe?
Queria ter te conhecido antes.
Ou ter gostado de você antes para você aproveitar mais meu eu legal e menos meu eu chato.
Mas já foi.
Agora eu sou chata, ranzinza e reclamona.
E você fica lá do meu lado o tempo todo aguentando calado, ou rindo da minha cara.
Até quando será que você vai ter paciência para rir das minhas explosões sem necessidade?
Acho que vou me esforçar mais.
Pra você não se cansar de mim, sabe?
Não quero que isso aconteça.
Não quero que você se canse de mim.
E não quero me cansar de você por causa do mau-humor que toma conta de mim do nada às vezes.
Porque pode parecer exagero ou bobeira de gente apaixonada, mas às vezes você me parece bom demais para ser verdade.
E eu fico me perguntando o que eu tava fazendo que não tinha reparado em você antes.
E pensar em você me deixa bem demais.
Mas pensar em você em outro lugar que não seja ao meu lado é muito estranho.
E daqui um tempo isso tudo que tá escrito aqui pode parecer meio besta ou sem sentido, ou talvez não, eu não sei... mas sei que é assim que me sinto agora e eu precisava pôr para fora de algum jeito.

domingo, fevereiro 15, 2009

Nuvens

Ainda acho engraçado quando penso em nós dois juntos, nos dando tão bem e cada vez melhor a cada dia que passa. Como não te notei antes? É o que fico me perguntando sempre que olho nos seu olhos. Mas antes tarde do que nunca, não é mesmo?!
É bom saber que você existe, que faz parte da minha vida e que vai cuidar de mim sempre que eu precisar.
É bom ter a certeza de que quando está frio e escuro e triste e parece que nada vai bem, você está em algum lugar pensando em mim e que se eu precisar você vai vir me dar um colo mais do que bom para que eu possa repousar.
Eu achei que tinha me esquecido como era estar assim meio nas nuvens. Mas não equeci não. Eu estou nas nuvens, tenho consciência disso e não quero descer daqui por nada desse mundo.

sábado, janeiro 10, 2009

É assim...



E além de dar febre, parte o coração... Toda a vez.
Momentos de total falta de inspiração.

segunda-feira, dezembro 08, 2008

No shopping...

Caminhava pela avenida meio sem rumo. Tentando achar o que fazer, pensando na vida e no quão simples ela poderia ser se realmente quisesse. E nem precisaria se esforçar muito para isso. Entrou no shopping como que empurrado por uma força maior que ele, isso porque nem queria comprar nada, nem tinha muito que fazer ali. Olhou as vitrines, sentiu o cheiro de flores que vinha de uma loja de perfumes, lembrou de coisas que achava que estavam enterradas para sempre. Ficou saudosista de repente. E da mesma forma, assim de repente, enxergou ela do outro lado do corredor.
Não se lembrava quando tinha sido a última vez que tinham se visto, nem o que sentira, nem como tinham se afastado de tal modo que sequer se cruzavam na grande rede, quando ficavam até de madrugada perdendo tempo com coisas à toa.
Sentiu o coração disparar, sem que isso fosse esperado. Já não tinham mais nada a ver, era o que achava, já tinham passado várias outras mulheres em sua vida depois dela, e nunca mais sentira saudade. Mas ali, parado no meio de desconhecidos, olhando para ela tomando sorvete displicentemente, como se fosse dona do tempo, seu coração parou uma vez mais. Suas pernas bambearam e sentiu tanto medo que não conseguiu sair do lugar. A saudade veio de tal forma que só sentiu uma vontade absurda de abraçá-la e dizer que nunca a esqueceu em todos esses anos passados. Estava linda, mais mulher, mais dona de si do que nunca, e percebeu que não sabia de mais nada dela. Nem como estava, nem pelo o que tinha passado, nem se continuava a mesma.
Entristeceu, pois não estava ali do seu lado ajudando a terminar aquele sorvete, que tomado por ela, parecia melhor do que na realidade deveria ser.
Respirou fundo, olhou para o chão e pareceu que tudo que tinha vivido até ali não fazia nenhum sentido. Criou coragem, mas não o suficiente para se fazer notar. Deu meia volta, deixou para trás toda a turbulência de sentimentos que o haviam acometido no espaço daquele minuto. Foi embora sem olhar para trás, sem se deixar levar pelo seu coração que queria saltar pela boca e prometeu a si mesmo que nunca mais entraria naquele shopping novamente.

sábado, novembro 29, 2008

É isso...

Eu pensei em escrever sobre você e sobre como você me faz sentir, mas daí lembrei que você vai ler isso aqui e fiquei meio tímida, meio sem saber direito o que fazer.
Na verdade, no fundo acho que você meio que sabe como me sinto com o que tá acontecendo e me surpreendo a cada dia com a rapidez de tudo, e como o improvável aconteceu, e me pergunto como algo que hoje parece tão óbvio antes parecia tão absurdo.
É bom quando coisas absurdas acontecem, principalmente quando acontecem de uma vez, de supetão, sem nem dar tempo da gente pensar direito. Parece mais divertido, causa uma coisa boa por dentro.
Acho que você entende o que quero dizer, né? Acho até que não preciso dizer mais nada por enquanto.

domingo, novembro 09, 2008

"I let you stay with me if you surrender"

...e você se rendeu... coração em paz. tão bom isso.

sábado, novembro 01, 2008

Divagações surgidas da frase de um livro...

"Então a suspeita bruta: não suportamos aquilo ou aqueles que poderiam nos tornar mais felizes e menos sós."
Caio Fernando Abreu - Anotações Insensatas (Pequenas Epifanias).

O que acontece é que a gente se acostuma com o vazio. Se habitua com a solidão diária. Com o caminhar desacompanhado. É fácil seguir assim. Fácil ter que tomar decisões cotidianas e práticas. É mais simples, mais cômodo.
Se surge alguém fica tudo bagunçado. É preciso conseguir espaço, tempo, tomar decisões estranhas que são questionadas pelo coração. E desde quando coração sabe alguma coisa? Deveria ficar quieto, batendo sossegado, limitando-se a bombear sangue para o resto do corpo, sem esse negócio de acelerar quando surge alguém, sem ficar dolorido quando o tal alguém não está.
É difícil aceitar o complexo, novas situações, novas rotinas. É mais fácil ser egoísta e só se preocupar consigo mesmo. Ter alguém perto cansa, assusta, vira tudo de cabeça para baixo, deixa a gente vulnerável e idiota.
Pode dizer que tenho medo, e tenho mesmo, mas sinceramente, racionalmente falando, é melhor continuar do jeito que está. Pelo menos hoje eu penso assim, mas amanhã pode ser diferente.

sexta-feira, outubro 17, 2008

... e o coração anda confuso... sem saber muito bem o que quer... sem sabe direito que rumo tomar...

"(...)I let you stay with me if you surrender"
Janta - Marcelo Camelo e Mallu Magalhães

sábado, setembro 13, 2008

Todo Esse Ar

Assim que o dia cai
Penso em nós dois
E o tempo esvai lembranças ruins
Não posso mais
Vêm-me à memória os dias bons
Que ficaram pra trás
Volta uma vez mais
O mundo é pequeno sem ter
Com quem dividir as coisas banais
Faz muito tempo
Que eu não converso
Sobre a brisa e a sua cor

A dor é muito pra mim
E eu não suporto mais
Andar só pelo jardim
Me lembra você
E os teus aromas
Formas voláteis do nosso amor
Todo esse ar pra respirar
Eu não vou conseguir
Faz muito tempo, eu sei
Eu errei mais uma vez
Quantas mentiras, quantas verdades
Me esqueci de te contar



Ludov