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09 fevereiro 2009

Televisão interactiva faz-se assim, faz-se com Twitter


Fica aqui a história completa da viagem e de como as coisas se passaram via Farpas e Bitaites.


Uns dirão que são pessoas sem muito que fazer, outros apreciaram com grande gosto um pequeno momento histórico na utilização do Twitter em Portugal. Chamem-lhe infantil, se quiserem, mas suponho que tenha sido a primeira vez que o Twitter fez com que um grupo alargadíssimo de pessoas pudesse seguir uma historieta que começou num fait divers e que terminou em apoteose interactiva nos ecrãs da RTPN...

Ao início da tarde hoje e via Twitter, eu ( geograficamente no Rosário) discutia as vantagens e desvantagens de beber Ginja "com ou sem elas" com o Vasco Casquilho (Miraflores). O Vasco acabara de me dizer que tinha de ir comer e que iria ao Kentucky Fried Chicken. Recordando-me de uma conversa anterior, censurei-lhe a escolha, lembrando-lhe que ele queria perder peso e que o KFC estava longe de ser uma escolha racional. Concordou. Concordou de tal modo que me confessou que tinha ido antes ao McDonalds com as filhas. Começa então uma conversa cruzada entre um grupo alargado de pessoas entre as quais estava a jornalista Alberta Marques Fernandes (Lisboa) (RTPN) que estava na Marechal Gomes da Costa a trabalhar e que a ideia de comer um hamburger lhe despertava algum apetite. Aqui, o Joel (Póvoa de Santa Iria) enviou à Alberta um BigTasty virtual, coisa que desencadeou uma chuva de ironias da minha parte e da Paula Pico (Santa Iria da Azóia), "desancando" o próprio, dizendo-lhe que o melhor que tinha a fazer era meter-se no carro e vir a Lisboa entregar em mão um hamburger nos estúdios da RTP.

Penso que nesta altura poucas pessoas estavam completamente longe de imaginar que o Joel não se ficaria sem responder à altura e muito boa gente me começou a perguntar directamente se aquilo do hamburger era mesmo a sério. "Não sei, mas parece-me que isto vai ser uma história curiosa de seguir..." foi a resposta que mais vezes dei enquanto prosseguiam as conversas cruzadas no Twitter.

E de facto o Joel não se ficou, trocámos impressões sobre a localização do McDonalds mais próximos da Gomes da Costa (Olivais Shopping), e arrancou de casa em busca do Big Tasty que haveria de ficar famoso... Cumpriu na íntegra o fundamento número 1 do Twitter, o já famoso "What are you doing?" e não deixou nenhum momento por relatar e fotografar com o respectivo iPhone. Mesmo dentro do Shopping, foi alimentando a curiosidade de dezenas de Twitters. Comprado o Big Tasty, rumou à RTP onde tentaria cumprir o objectivo a que se tinha proposto. Haveria de lá chegar. obviamente, herói que é herói não se deixa abater pelas dificuldades, mesmo que estas se configurem em forma de cancela e segurança da portaria...

Mas as coisas não são fáceis para os super-heróis. Tudo caminhava para o desastre! O Joel pede-me que avise a Alberta que está à porta de hamburger na mão, sujeito a morrer na praia, quando a Alberta me diz que faltam poucos minutos para entrar no ar com o Jornal das 18... Tragédia! Aguenta Joel Aguenta firme e não desistas! Admitem todos os que nesta fase estão a torcer pelo herói Joel que é um bocado aborrecido não se conseguir a entrega do pedaço de colesterol embrulhado. Perguntam-me de todos os lados o que é que vai acontecer. Não faço a mínima ideia, o Jornal das 18 está efectivamente no ar, a Alberta Marques Fernandes é a pivot de serviço, aqui não há muito a fazer, muito embora eu me divirta deste lado a tentar imaginar o Joel a entrar no estúdio e a deixar um embrulho de papel em cima do balcão das notícias...

De cada vez que as peças televisivas vão entrando no ar, a Alberta vai-me dando indicações rápidas: "Deixem na portaria" ou "Alguém vai lá buscar", mas a já vasta plateia que imagino atenta à saga do hamburger quer o epílogo, qual epílogo, a mulher está no ar, querem o quê, um directo?

O Joel é informado do que está a suceder, continua na portaria, quer ir para Alvalade onde vai apoiar uma equipa que veste de encarnado, tudo isto somado à pressão dos "twitteiros" curiosos que vão prestando atenção ao drama, à tragédia do hamburger que esfria dentro do papel de embrulho. "O que é que eu faço?" pergunta a Alberta enquanto o Louçã discursa na TV pela vigésima vez (que eu tenha contado). "Aquece no micro-ondas" digo-lhe eu entre sorrisos que ela nunca há-de chegar a ver. Tento ler-lhe no rosto a agitação do momento. Nada, nem uma ruga. Há um sorriso mas atribuo-o a um pequeno lapso de leitura de teleponto. "A loção do Estádio do Dragão está esgotada" diz ela, de pronto emendando a lotação. Entra um repórter cujo nome me escapa com um directo. É o suficiente para Alberta me dizer um precioso "Já cá está!" que descansa meio país que já há minutos está em suspenso da fortuna e da sorte da sandes de carne picada. Não sei onde é que a Alberta tem o computador, deve estar ali debaixo do balcão, ela vai-se safando entre os pingos de chuva do trabalho que cumpre sem desfalecimento. Gracejo. Digo-lhe que é nestas alturas que percebo a falta que me faz um televisor HD, que gostava de examinar a pantalha para lhe lobrigar um pingo de maionaise no canto da boca. Nada.

Falta-me um sinal, uma evidência a prova cabal que o diabo do Big Tasty lhe está nas mãos. Desafio-a. "Precisamos de um sinal!", "Show us a sign!". Peço-lhe que nos deixe ver uma ponta do papel de embrulho. Obviamente sem qualquer esperança, não a estou a imaginar a trincar cebola, pão e carne no intervalo dos off das peças que se vão sucedendo em desfile. Mas ela está lá, atenta aos Tweets, aliás como esteve sempre, interactiva, colaborante, quase desde a primeira grande explosão twitteriana que levou uma boa dose adicional de espectadores à RTPN por via desta ferramenta curiosa. "Give us a sign, Alberta!" e ela mal pode dá, diz: "Pego na caneta. Pode ser?". Eu respondo-lhe que sim, que pode ser, preparo a câmara, testo a luz e fico à espera da pivot que no estúdio volta ao ar, e que discreta mas veementemente segura a caneta entre as mãos, levando ao delírio interactivo largas centenas de pessoas que nesta altura aplaudem e agradecem a atenção. Imagem: Paula Pico. A isto chamo televisão interactiva e disponibilidade. Dos simples e mortais espectadores e de um grupo de profissionais que até há pouco tempo víamos numa torre de marfim, inacessível. Não é verdade e acreditem ou não, a maioria dos presentes esteve verdadeiramente interessado em tempo real na viagem do hamburger. Obrigado ao Joel, à Paula, ao Vasco, ao Filipe Homem Fonseca, ao Bruno Nogueira, à Vanessa e a muitos outros cujo nome não retive que de uma forma ou de outra incentivaram o Joel na sua peregrinação. E obviamente à Alberta Marques Fernandes.

01 maio 2008

FERVE e Precários/as Inflexíveis silenciados no 'Prós e Contras' da RTP



Os/As Precários-Inflexíveis e o FERVE (Fartos/as d'Estes Recibos Verdes) foram silenciados no programa "Prós e Contras", da RTP.
Estes dois movimentos anti-precariedade tinham sido convidados a participar num debate televisivo sobre as novas propostas de leis laborais apresentadas pelo Governo.
Quando o representante do FERVE (André Soares) e dos Precários-Inflexíveis (João Pacheco) foram conduzidos aos camarins, foi-lhes dito numa escada de acesso que afinal havia demasiados convidados e apenas um deles poderia falar. Os representantes dos dois movimentos decidiram partilhar o curto "tempo de antena".
Na sua curtíssima declaração, o representante do FERVE, André Soares, colocou várias questões incómodas ao ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva. A partir desse momento foi impossível os representantes destes dois movimentos anti-precariedade voltarem a falar.
O representante do FERVE abandonou o auditório pouco depois de ter falado e de não ter tido direito a respostas do ministro Vieira da Silva, coisa que se esperava de um debate, modelo em que o programa se insere.
O representante dos Precários-Inflexíveis ficou longos minutos de pé na primeira fila da audiência, com um microfone desligado na mão, à espera de poder falar pelo menos uma vez. Ao fim de algum tempo, foi convidado a sair por uma das pessoas da produção do programa.
Com João Pacheco saíram do auditório, em solidariedade, todos os membros dos Precários-Inflexíveis presentes até esse momento nas filas da frente do auditório.
Os Precários-Inflexíveis e o FERVE repudiam o que aconteceu no "Prós e Contras" e estão a preparar uma queixa formal ao Provedor do telespectador da Rádio e Televisão de Portugal, professor Paquete de Oliveira.

Mais informações: Blogue do FERVE

25 outubro 2007

Indignação de bancada !


Serviço público? Onde?

Pois é sei que pode parecer suspeito, até porque sou adepto do FC Porto mas algo me perturba e não me parece muito normal que: tendo a RTP direito a transmitir um jogo por cada jornada da Liga Dos Campeões, tendo passado 3 jornadas e tendo Portugal 3 3quipas, os adeptos do FC Porto ainda não tenham sido abençoados com esse direito ! Mais ainda... no também serviço público da rádio, que nesses mesmos 3 jogos o FC Porto nunca tenha sido o relato principal ficando com uns meros minutos no meio do relato de outro jogo que por acaso em duas das ocasiões era também o jogo transmitido na televisão pública.

Será que o Porto foi excluído do mapa de Portugal e por isso os adeptos de um clube dessa cidade que também são contribuintes não podem gozar de alguns desses "privilégios" dos nossos canais de comunicação audiovisual ?!

(P.S.- e correndo o risco de parecer perseguição ou ressabiamento - porque é que nos resumos o Benfica passa sempre primeiro e durante um tempo infindável enquanto o Porto se resume a um resumo já cada vez mais tarde e a más horas ?)

06 fevereiro 2007

Mais uma vez o desrespeito total...


Houve quem tivesse apelidado este momento de desespero mas o que ele revela na verdade é o maior dos desrespeito pelas mulheres. Num debate, ontem do Prós e Contras que parecia feito de encomenda para promover o último truque dos adversários da despenalização: convencer o eleitorado que o Não é Sim e vice-versa. Não demorou muito tempo para lhe cair o véu da honestidade e mais uma vez repetiu-se um triste espectáculo protagonizado pelo Não.
E agora voltamos a fazer outro Prós e Contras ? Ou já chega....!!!!

04 fevereiro 2007

Serviço Público é.... quando alguém perde um debate dar-lhe a oportunidade de se repetir até cansar toda a gente....


O primeiro não lhes correu bem e os movimentos do Não exigiram um novo “Prós e Contras”. E a RTP aceitou. A vergonha da falta de critério da "pseudo jornalista" Fátima Campos Ferreira atingiu os limites máximos da falta de democracia... Definitivamente, parece que a agência de comunicação que contrataram manda nas regras desta campanha.
A continuar assim se calhar dia 12 ainda temos um “Prós e Contras” para discutir se é despenalização ou liberalização....!!!!
Haja paciência!!!! É o dinheiro dos meus impostos... e esta hein!

30 janeiro 2007

Em jeito de balanço....

Foi tendenciosa a forma como a Fátima Campos Ferreira "dirigiu" o debate. Não gosto desta senhora pela forma supostamente isenta que gosta de tentar mostrar. O balanço está mais que feito e não vou alinhar nas discussões do estilo claque de que o meu SIM é maior que o teu Não (por acaso....).
Deixo- vos com o Avatares do Bruno, que põe os pontos nos is e os prós nos contras... os Homens e as Mulheres que SIM

Eu como o Bruno também sou um pouco faccioso...