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terça-feira, 15 de setembro de 2009

* Des(a)tino *

num lampejo de (in) consciência
rasguei o véu do pudor
lívida e despida vaguei
até caçoar da própria dor

desnudei a alma
de verdades impostas
tracei na palma
da mão calejada
em linhas tortas
destino incerto
porém meu
caminho aberto
do lume ao breu

Úrsula Avner

* poema com registro de autoria
* imagem do Google sem informação de autoria

sábado, 18 de julho de 2009

* Tessitura celestial *




Em céu crepuscular

fitas de ouro se enlaçam

tranças luminosas no tear

tecem silêncio

xale pespontado de luz

fulvo destino acetinado


Úrsula Avner


* poema com registro de autoria

* imagem do Google