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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Rock 'n' Roll Celebration

2001


O pingo de suor descendo pela testa. As luzes batendo nos olhos. Um calor beirando o insuportável. O som alto, muito alto, estourando no peito e nos ouvidos. A sobrancelha não vai segurar esse maldito pingo de suor. Chii! Entrou no olho. Sal puro. E como arde!
E isso era felicidade no mais alto grau! 
Dessa forma é aberto o texto do encarte que acompanha este lançamento da Som Livre, um box com 3 CDs que reúne várias bandas que percorreram a noite paulistana animando bailes e clubes, durante as décadas de 60 e 70.

Eram os tempos das domingueiras, em que os conjuntos reinaram absolutos nos clubes de São Paulo(...) Nas ruas e nas garagens a meninada caprichava em suas tentativas de tirar as músicas dos Beatles, Animals, Rolling Stones...
 Alguns, porém, acabaram atingindo um grau de musicalidade, de "profissionalismo", que os levou aos palcos do Pinheiros, Harmonia, Ypiranga, Tênis, Tietê, Espéria, Palmeiras, Vila Mariana, Banespa, Ypê, Clube Inglês, Sírio, Monte Líbano e ao templo máximo da moçada: o Círculo Militar.
As bandas Lee Jackson, Watt 69, Memphis (ex do Wander Taffo), Kompha e Sunday foram convidadas em 2000 para participarem de  um show no Pinheiros para relembrar os velhos tempos - claro que tudo foi gravado!

Lee Jackson
Memphis
Watt 69
O material é composto por covers de grandes clássicos como Jump, Smoke on the Water, Jumpin' Jack Flash e muitos outros que animavam os bailes.

As gravações foram honestas, ou seja, nada de overdubs, Pro-Tools ou outros recursos para maquiar erros, portanto não é incomum perceber alguns deslizes na afinação, métrica ou técnica, mas a animação é grande e a plateia também colabora. É um grande show registrado pela Som Livre - o que é curioso, pois a Globo dificilmente apóia bandas desconhecidas. Vale destacar o belo encarte com textos de Pedro Autran com a descrição do movimento, histórico de cada uma das bandas, seus legados, ficha técnica completa e todas as letras.

O box está fora de catálogo, só dá para encontrar em sebos, foi difícil até localizar a capa na Internet para poder postar aqui (quase que precisei scanear o meu exemplar!)

Para finalizar, transcrevo mais um trecho do belo texto de Pedro Autran:

Ufa! Esse pingo de suor correndo pelas costas tá incomodando. E ainda tem três amplificadores pra botar na kombi. Mas eu tô feliz. O conjunto arrasou hoje. E aquela menina morena não parou de olhar pra mim. Um dia, a gente ainda vai ter quem carregue os instrumentos pra nós. Mas hoje não tem importância. Até esse pingo de suor tá legal!
Enjoy!  

Ouça aquio box completo!
Lee Jackson: Faixas - 1,2,22,23,46,47 e 48
Watt 69: Faixas - 3,4,5,30,31, 39 e 40
Memphis: Faixas - 6,7,24,25,26,32,37 e 38
Sunday: Faixas - 11,12,13,14,15,16,17,18,19,20,21,41,42 e 43
Kompha: Faixas - 7,8,9,10,27,28,29,33,34,35,36

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Nota de Falecimento: Ari Up (The Slits)


No dia 20 de outubro de 2010 foi anunciado o falecimento da cantora alemã  Ariane Forster, ou Ari Up, como era mais conhecida.

Ari foi famosa por ser a líder de um grupo feminino de punk chamado The Slits, que marcou época e mostrou que as mulheres também poderiam fazer parte do movimento e mostrar sua competência. 

Ela tinha apenas 48 anos e a causa da morte divulgada em seu site oficial foi "doença grave".

Já publiquei um post no blog sobre The Slits - Clique AQUI  para saber mais e curtir o som da banda.

Site oficial: http://www.ariup.com/

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Debut - The Specials


Série Álbuns Históricos de 1979 - 43/43

Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: inglesa
Período de atividades: 1977 até 1984; 1996 até 2001; 2008 até hoje.
Estilo/Gênero: Rock, Pop, Ska/2 Tone, New Wave
Site oficialhttp://www.thespecials.com/
Álbuns de estúdio: 7 até o momento
Line-up do disco: Terry Hall (vocal), Neville Staple (vocal), Lynval Golding (guitarra), Roddy Radiation (guitarra), Jerry Dammers (teclado), Sir Horace Gentleman (baixo), John Bradbury (bateria), Chrissy Hynde (vocal), Rico Rodriguez (trombone), Dick Cuthell (trompete)

As ideias principais dos integrantes foram montar uma banda que misturasse o rock com o ska (em alta na Inglatera na época) e efetuar a integração racial - o grupo é numeroso e conta com integrantes de várias "cores". Em 1978 foram um dos principais nomes do movimento "Rock Against Racism" (rock contra o racismo).

O primeiro nome do grupo foi The Automatics, depois Coventry Automatics, The Special AKA, e, finalmente, The Specials.

No início, tiveram uma bela força de Joe Strummer (The Clash), que após assistir a um show da banda, os convidou para excursionarem com eles abrindo seus shows. O Clash estava em alta e levantou a carreira dos Specials.

Em 1979, os Specials resolveram fundar uma gravadora independente, a 2 Tone Records - que contou com um conjunto de bandas e artistas que tinham um som diferente, mas parecido entre si. Por causa disso, 2 Tone também passou a ser designado como um sub-gênero do rock - e com a produção de Elvis Costello, lançaram o álbum histórico de hoje.

Leituras Relacionadas:

Veja aqui tudo o que já foi postado sobre o Clash
Veja aqui tudo o que já foi postado sobre Elvis Costello

Debut - The Specials (1979)

Cotações da crítica especializada:
All Music Guide (0 a 5): 5
Rolling Stone (0 a 5): 4,5
Punknews (0 a 5): 4,5


Curiosidades do álbum:

  • Com os metais acrescentados pelo veterano trombonista de ska Rico Rodriguez e com s produção de Elvis Costello, que enfatizava a energia crua dos Specials, o disco entrou para as paradas inglesas em quarto lugar e ficou entre os Top 40 durante 45 semanas.


Ouça aqui o disco completo!


Curiosidades do Álbum: 1001 discos para ouvir antes de morrer

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Machine Gun Etiquette - The Damned


Série Álbuns Históricos de 1979 - 41/43

Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: inglesa
Período de atividades: 1976 até 1988; 1993 até hoje
Estilo/Gênero: Rock/Punk, Gótico
Site oficialhttp://www.officialdamned.com/
Álbuns de estúdio: 10 até o momento
Line-up do disco: Dave Vanian (vocal), Captain Sensible (guitarra, teclado, vocal), Rat Scabies (bateria, vocal) e Algy Ward (baixo, vocal)

Captain Sensible e Rat Scabies tocavam juntos na banda 'Masters of Backside' e resolveram sair para formar sua própria banda. Uma velha conhecida deles da época era Chrissie Hynde (Pretenders). Fizeram audições para escolher um vocalista e um belo dia estavam agendados Sid Vicious (Sex Pistols) e Dave Vanian. Como só Vanian apareceu, ficou com a vaga. Assim começou o Damned.

O primeirão, histórico!
É mérito deles o lançamento do primeiro single de punk (britânico) da história, foi 'New Rose' (o verso do single tinha um cover de 'Help' dos Beatles). Também foi do Damned o primeiro álbum punk britânico do mundo: 'Damned, Damned, Damned', de 1977. 

The Damned foi a primeira banda punk britânica a excursionar pelos E.U.A. Lá abriram shows do T-Rex e inauguraram o movimento punk/hardcore em muitos "botecos" de lá, como o Masque por exemplo.

Alguns integrantes começaram carreiras paralelas à banda, Captain Sensible chegou a tocar com Lemmy, na época que ele ainda fazia parte do Hawkwind e com Syd Barret (Pink Floyd).

Por volta de 1978, o som da banda passou a migrar para algo mais soturno e melancólico, inclusive o vocal de Vanian desceu alguns tons e assumiu um barítono que depois se tornaria comum para vários vocalistas do movimento gótico. Como o caro leitor já deve ter reparado, o Damned foi precursor de um monte coisas e por isso marcaram seu lugar na história da música popular. O álbum de hoje mostra bastante dessa segunda vertente proto-gótica que a banda assumiu. As gravações da faixa título contaram com a presença de Joe Strummer e Mick Jones, ambos do Clash.

Leituras relacionadas
  • Leia aqui tudo o que já foi postado no blog sobre o PUNK
  • Leia aqui tudo o que já foi postado no blog sobre o CLASH


Machine Gun Etiquette (1979)


Cotação da crítica especializada:
All Music Guide (0 a 5): 4,5

Curiosidades do Álbum:
  • Complexo, controverso e altamente ambicioso. Uma mistura de Motörhead com Beach Boys.
  • A faixa Noise, Noise, Noise contou com a participação de Joe Strummer (The Clash) nos vocais.
  • A faixa Plan 9 Channel 7 foi composta em homenagem à vampira do filme trash do diretor Ed Wood 'Plano 9 do Espaço Sideral'.

Escute o disco completo aqui!

Curiosidades do álbum - 1001 discos para ouvir antes de morrer

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Unleashed in the East - Judas Priest


Série Álbuns Históricos de 1979 - 39/43

Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: inglesa
Período de atividades: 1968 até hoje
Estilo/Gênero: Rock/Heavy Metal
Álbuns de estúdio: 16 até o momento
Site oficialhttp://www.judaspriest.com/
Line-up do disco: Rob Halford (vocal), K. K. Downing (guitarra), Glen Tipton (guitarra), Ian Hill (baixo) e Les Binks (bateria)

Amigos desde a infância Downing e Hill cresceram juntos e passaram a adolescência curtindo o mesmo tipo de som, Jimi Hendrix, Yardbirds e Cream e outras pauladas. Logo quiseram formar sua banda.

Al Atkins, um amigo da dupla e cantor, resolve entrar para a banda e carrega junto com ele o nome de seu antigo grupo, que era inspirado em uma música do Bob Dylan: "The Ballad of Frankie Lee and Judas Priest. Eles preservam o nome Judas Priest e vão batalhar no underground inglês. O ano era 1968.

Em 1974 já abriam os shows de bandas como Thin Lizzy e Budgie, mas a IMA (selo de Tony Iommy do Black Sabbath), com o qual tinham contrato, andava mal das pernas e devido a várias discussões acaba forçando a saída do vocalista Al Atkins e do baterista Alan Moore. Nessa época, Hill namorava uma garota que sugeriu seu irmão para substituir Atkins nos vocais, o cara era ninguém menos que Rob Halford! Ele entrou no grupo e ainda levou o baterista John Hinch, de sua antiga banda Hiroshima. Assim começaram a compor o material que seria registrado em seu primeiro álbum. Só que a gravadora não estava satisfeita com o som do Judas e praticamente obrigou a turma a incluir mais um integrante. Como tinham horror a ideia de incluir um tecladista, resolvem colocar mais um guitarrista, desse modo estabeleceram a formação clássica de um grupo de heavy metal, ou seja, com dois guitarristas. O escolhido foi Glen Tipton, que vinha da Flying Hat Band.


Vieram os primeiros discos - Rocka Rolla (1974), Sad Wings of Destity (1976), Sin After Sin (1977), Stained Class (1978) e Killing Machine (1978) - e o sucesso, principalmente no Japão onde fizeram uma bem sucedida turnê que serviu de base para gravarem seu primeiro disco ao vivo: Unleashed in the East, nosso álbum histórico de hoje.

Unleashed in the East (1979)


Cotação da crítica especializada:
All Music Guide (0 a 5): 4

Curiosidades do álbum
  • Há muita polêmica quanto à gravação. Muitos afirmaram na época que o disco foi repassado no estúdio com overdubs, inclusive que toda a parte vocal de Halford foi refeita em estúdio. Lipton nega e confirma apenas alguns retoques na voz de Halford pois ele esteve com gripe durante a turnê. Confira o disco na íntegra abaixo e tire suas conclusões!



Escute o disco aqui!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Metal Box - Public Image Ltd.





Série Álbuns Históricos de 1979 - 37/43

Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: inglesa
Período de atividades: 1978 até 1992 (retornaram em 2009)
Estilo/Gênero: Rock, Dub/Post-punk, experimental, avant-garde rock, industrial
Álbuns de estúdio: 8 até o momento
Site oficialhttp://www.pilofficial.com/
Line-up do disco: John Lyndon (vocal), Keith Levene (guitarra, sintetizador), Jah Wobble (baixo), Richard Dudanski (bateria) e Martin Atkins (bateria) - nenhum dos bateristas foi creditado.

Como vimos no artigo anterior sobre a banda (confira nas leituras relacionadas abaixo), a Public Image Ltd. é uma banda formada por ex-integrantes do Sex Pistols e do Clash, que tem no punk sua base, mas que ampliaram o conceito e se tornaram uma das referências do post-punk.

Após o lançamento de seu disco de estreia (confira nas leituras relacionadas abaixo), o baterista Jim Walker deixa o grupo e foram feitas diversas audições para contratar um novo. Ao mesmo tempo, os integrantes remanescentes produziam o material para o próximo disco. Como não conseguiram escolher o novo integrante a tempo, as gravações de bateria foram feitas por Keith Levene, Jah Wobble e pelos não creditados Richard Dudanski e Martin Atkins. O produto final é o disco apresentado hoje.

Considerado a obra-prima da banda, Metal Box é um dos álbuns fundamentais para o desenvolvimento do post-punk. Intenso, paranoico e inovador foram alguns dos adjetivos dados pelos críticos. O público recebeu bem o álbum e apesar do alto preço, vendeu muito bem.

O projeto do disco foi concebido pelo fotógrafo e designer Dennis Morris, as três bolachas vinham embalada em uma lata igual aquelas que guardam rolos de filme. É um objeto dos desejos de todo colecionador de vinil.

A turnê de divulgação aconteceu no ano seguinte ao lançamento, em 1980, e foi bastante tumultuada e polêmica; mas isso é matéria para um futuro artigo que será publicado no blog Central Musical: Anos 80, não deixe de conferir!

Leituras Relacionadas:











Metal Box (1979)


Cotações da crítica especializada:
All Music Guide (0 a 5): 5
Drowned in Sound (0 a 10): 10
Rolling Stone (0 a 5): 4,5
Robert Christgau: A-


Curiosidade do álbum:

  • Resumiu o estado de espírito da banda, que se entregou às drogas e estava exausta das turnês caóticas e desastrosas. Significava, de várias maneiras, o som de um grupo sem futuro, embora as texturas abrasivas e os sons poderosos descobertos em seu caminho ladeira abaixo fossem influenciar todo tipo de música experimental das décadas seguintes. 

Escute o disco aqui!





Curiosidades do álbum: 1001 discos para ouvir antes de morrer

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Rhapsodies - Rick Wakeman


Série álbuns históricos de 1979 - 36/43

Ficha corrida do cara:
Nome completo: Richard Christopher Wakeman
Nacionalidade: inglesa
Período de atividades: 1970 até os dias de hoje
Estilo/Gênero: Rock, pop, jazz, erudito, cristão/Progressivo, eletrônico, fusion.
Álbuns de estúdio (carreira solo): 97 até o momento
Site oficialhttp://www.rwcc.com/
Line-up do disco: Rick Wakeman (teclados), Bruce Lynch (baixo), Frank Gibson Jr. (bateria, percussão), Nico Ramsden (guitarra), Tony Visconti (violão)

Referência do teclado roqueiro, Rick Wakeman começou sua trajetória musical ao lado de seus companheiros da mítica banda de rock progressivo Yes. Entre várias idas e vindas na banda que o consagrou, Wakeman tem uma sólida carreira solo com quase 100 discos gravados.

Iniciou a carreira solo em 1972, quando saiu pela primeira vez do Yes. Inspirado na história do rei Henrique VIII e suas esposas, criou um álbum conceitual. Depois, contratou um orquestra inteira e um coro para gravar inspirado na "Viagem ao Centro da Terra". Em 1975 enreda na mitologia anglo-saxônica para compor músicas sobre o rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda.

Dotado de uma técnica impressionante e grande criatividade, Wakeman é uma lenda dos teclados. Além de executar uma gama enorme de instrumentos eletrônicos, é capacitado em arranjos e piano clássico. Colaborou grandemente para o aperfeiçoamento de sintetizadores, compôs várias trilhas sonoras para filmes.

A inspiração para o disco de hoje veio de compositores eruditos como George Gershwin e sua obra-prima Rhapsody in Blue. O álbum é duplo e foi o último lançado pela gravadora A&M.


Rhapsodies (1979)


Cotações da crítica especializada:
All Music Guide (0 a 5): 4,5

Escute o disco aqui!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Overkill - Motörhead


Série Álbuns Históricos de 1979 - 35/43

Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: inglesa
Período de atividades: 1975 até hoje
Estilo/Gênero: Rock/Heavy metal, speed metal
Álbuns de estúdio: 19 até o momento
Site oficialhttp://www.imotorhead.com/
Line-up do disco: Lemmy (vocal, baixo, guitarra), "Fast" Eddie Clarke (guitarra), Phill Taylor (bateria)

Lemmy Kilminster já era um músico experiente em 1975. Tinha sido integrante da banda de space rock Hawkwind (doidona!), mas foi expulso por ter sido preso por porte de drogas e, por causa disso, a banda perdeu um monte de shows; digamos que os outros integrantes ficaram furiosos.

Decidido a formar uma nova banda, recruta outros músicos experientes e forma a "Bastard". Só que um deles aconselha Lemmy a trocar o nome pois dificilmente atingiriam a fama com uma alcunha dessas. Inspirado no nome da última música que havia composto para o Hawkwind, troca para Motörhead e o grupo cai na estrada abrindo shows para bandas como Blue Öyster Cult. dessa forma, logo assinaram com a gravadora United Artists.

Debut
A proposta do Motörhead era fazer um som forte, agudo, arrogante, pesado e rápido - o que mais tarde seria classificado como speed metal - só que os caras da gravadora não gostaram nem um pouco e simplesmente vetaram o lançamento do disco 'On Parole' (que só seria lançado em 1979 após o sucesso do grupo), assim sendo, o Motörhead resolve dar um chute na gravadora e em alguns integrantes, forma o line-up clássico citado acima e gravou seu primeiro disco lançado em 1977, que teve aceitação apenas razoável.

Após gravarem alguns singles que depois comporiam o segundo álbum, e graças aos bons contatos que tinham, conseguem se apresentar no programa de tv de enorme audiência Top of the Pops e causam um bom impacto. As rádios passam a veicular suas músicas e em 1979, quando é lançado 'Overkill', o sucesso chega para o grupo e futuramente, o disco passa a ser tratado como um clássico do metal!


Overkill (1979)


Cotações da crítica especializada
All Music Guide (0 a 5): 4,5
Bender (0 a 5): 5

Escute o disco aqui!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

The Wall - Pink Floyd


Série Álbuns Históricos de 1979 - 34/43

Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: inglesa
Período de atividades: 1965 até 1996 (algumas reuniões após esse período)
Estilo/Gênero: Rock/Progressivo, psicodélico, art rock, space rock, hard rock
Álbuns de estúdio: 14
Site oficial: http://pinkfloyd.co.uk/ e http://pinkfloyd.com/
Line-up do disco: David Gilmour (vocal, guitarra, violão, guitarra havaiana, sintetizador, baixos fretless e fretted, clavineta), Nick Mason (bateria, percussão), Roger Waters (vocal, baixo, violão, sintetizador), Richard Wright (órgão, piano, piano rhodes, sintetizador), Bruce Johnston (backing vocals), Tonny Tenille (backing vocals), Joe Chemay (backing vocals), John Joyce (backing vocals), Islington Green School (coro infantil), Bob Ezrin (órgão, piano, sintetizador), James Guthrie (percussão, sintetizador), Jeff Porcaro (bateria), Joe Porcaro (percussão), Lee Ritenour (guitarra), Ron Di Blasi (violão), Fred Mandel (órgão Hammond), Bobbye Hall (percussão), Frank Marrocco (concertina), Larry Williams (clarinete), Trevor Veitch (bandolim), New York Orchestra, New York Opera, Coral Infantil de New York.

Por essa época o Pink Floyd já era uma banda madura e bem-sucedida. Já havia evoluído seu som a patamares altíssimos de qualidade estética e técnica e foi uma das poucas bandas que passaram incólumes sobre as ondas musicais que vieram no decorrer de sua existência, ou seja, apesar dos movimentos do hard rock, punk, new wave, etc, mudaram seu som sim, mas sempre uma evolução própria, totalmente alheios às modas vigentes.

Entretanto, pouco antes de gravarem The Wall, a banda sofria de problemas financeiros devido a investimentos de risco realizados sob orientação de algum almofadinha de Wall Street. A instabilidade entre os membros era notável, tanto que Gilmour e Waters lançaram álbuns solo, que não foram bem sucedidos. Para piorar, na última turnê da banda (que já frequentava os grandes estádios), houve um incidente com a plateia: alguns elementos foram agressivos com a banda e irritaram Waters de tal forma que ele cuspiu na galera. Ele se arrependeu da atitude, mas continuou ofendido, passou a querer criar "um muro" (wall em inglês) entre ele e a plateia. A ideia evoluiu, Waters concebeu um trabalho auto-biográfico que consistia em narrar o drama de uma criança que havia perdido o pai na segunda guerra, era super protegido pela mãe e perseguido pelos professores.

Quando Waters apresentou o projeto à banda, Gilmour e Mason foram reticentes, mas ainda assim o projeto andou. Trocaram de produtor sob a alegação de que ele já não tinha mais ideias novas para acrescentar. Chamaram Bob Ezrin.

Como os impostos na Inglaterra são altíssimos e a banda não andava bem das finanças, resolveram gravar em Nice, França. Lá a relação entre Waters e Wright ficou feia e eles não se falavam nem no estúdio. Um trabalhava sua parte durante o dia e outro à noite, desse modo, raramente a banda toda estava junta para gravar. O processo todo durou quase dois anos e o disco foi finalmente lançado próximo ao natal de 1979.

The Wall é um álbum duplo conceitual, ou seja, todas as faixas são interligadas pelo mesmo tema (a história do garoto narrada acima). O sucesso puxado pela música Another Brick in The Wall foi enorme e resolveu os problemas financeiros da banda. Três anos depois, o disco motivou a criação de um filme artístico que mesclava animações com atuações, tudo sobre as faixas do disco, mas isso é outra história, vamos ater este artigo ao disco. Segue abaixo para a audição completa.

Leituras relacionadas:





The Wall (1979)


Cotações da crítica especializada
All Music Guide (0 a 5): 4,5
Bender (0 a 5): 5
Robert Christgau: B-
Rolling Stone: favorável

Escute o disco aqui!



quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Tudo isso é ROCK!


Rótulos não são importantes para a música, mas ajudam bastante aos estudiosos do assunto e pesquisadores inveterados, então resolvi fazer uma tabela com todos os gêneros do rock que pude encontrar.

Um verdadeiro mapa da mina para quem curte o estilo e quer se aprofundar!

Veja se faltou algum, e boa pesquisa!!

(Clique nas figuras para vê-las ampliadas)



Não perca maiores aprofundamentos sobre o tema em postagens futuras!!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Tusk - Fleetwood Mac


Série Álbuns Históricos de 1979 - 33/43

Ficha corrida da banda:
Nacionalidade: inglesa
Período de atividades: 1967 ate hoje
Estilo/Gênero: Rock/Pop rock, blues-rock
Álbuns de estúdio: 17 até o momento
Site oficialhttp://www.fleetwoodmac.com/
Line-up do disco: Steve Nicks (vocal, teclado), Lindsay Buckingham (guitarra, piano, teclado, baixo, bateria, gaita), Christine McVie (vocal, teclado), Mick Fleetwood (bateria, percussão). Não creditados: USC Trojan Marching Band, Peter Green e George Harrison

Depois de lançarem o excelente disco Rumours em 1977 - esse disco já foi abordado aqui no blog, confira nas leituras relacionadas abaixo. Vale a pena! - o sucesso foi estrondoso, mais de 40 milhões de cópias vendidas, grammys, reconhecimento da crítica e do público. Mas o grupo não andava bem, formado por dois casais em conflito e expostos à mídia, foram às drogas...

Nesse ínterim, Mick Fleetwood estava compondo um material novo e mais experimental. Lindsay conseguiu convencê-lo a levar suas músicas para o estúdio para que o grupo pudesse gravar, até o ex-membro Peter Green participou de algumas faixas embora não creditado. Os outros três integrantes deram seus toques às composições e Nascia assim o álbum duplo Tusk - o favorito de Mick.

Foi um projeto ambicioso, seu grande público não entendeu muito bem, ainda assim o disco vendeu 4 milhões de cópias e valeu uma turnê bem sucedida ao lado de Bob Marley - os shows renderam o lançamento de um disco ao vivo em 1980, confira futuramente no blog Central Musical: Anos 80.


    Tusk (1979)


    Cotações da crítica especializada:
    All music Guide (0 a 5): 5
    Rolling Stone: favorável
    Robert Christgau: B

    Curiosidades do álbum:

    • Custou 1 milhão de dólares sua produção, uma soma sem precedentes até então
    • Para gravar a faixa título, foi alugado o Dodgers Stadium e contratada a banda da University of Southern California
    • O álbum bebe de dois Brians, Eno e Wilson (veja leituras relacionadas acima), fazendo uma colagem onírica que usa todos os sinos e apitos então conhecidos pelo homem.
    • A pretensão era criar um novo Pet Sounds (menos, menos...)



    Escute o disco aqui!
    (Use a barra de rolagem e selecione a música desejada)

    Faixas/Destaques:

    01 - Over and Over
    02 - The Ledge
    03 - Think About Me
    04 - Save Me A Place
    05 - Sara
    06 - What Makes You Think You're The One
    07 - Storms
    08 - That's All For Everyone
    09 - Not That Funny
    10 - Sisters Of The Moon
    11 - Angel
    12 - That's Enough For Me
    13 - Brown Eyes
    14 - Never Make Me Cry
    15 - I Know I'm Not Wrong
    16 - Honey Hi
    17 - Beautiful Child
    18 - Walk A Thin Line
    19 - Tusk
    20 - Never Forget

    Curiosidades do álbum: 1001 discos para ouvir antes de morrer

    quarta-feira, 11 de agosto de 2010

    In Through The Out Door - Led Zeppelin


    Série Álbuns Históricos de 1979 - 31/43

    Ficha corrida da banda:
    Nacionalidade: inglesa
    Período de atividades: 1968 até 1980
    Site Oficialhttp://www.ledzeppelin.com/
    Estilo/Gêneros: Rock/Hard rock, blues-rock, heavy metal, folk-rock
    Álbuns de estúdio: 9
    Line-up do disco: Robert Plant (vocal), Jimmy Page (guitarra, violão), John Paul Jones (baixo, teclado) e John Bonham (bateria).

    Após a morte do filho de Plant, em 1977, a banda entrou em uma espécie de recesso. O último disco da banda havia sido lançado em 1976, o álbum Presence. Além do sofrimento de Plant, Page lutava contra o vício em heroína e Bonham contra o alcoolismo. O único que estava relativamente bem era o baixista John Paul Jones.

    Presence (1976)
    Mais ou menos recuperado do baque, Plant propõe a reunião da banda para compor novas músicas e, como a dupla Page/Bonham estava "sem condições", as composições ficaram mesmo à cargo de Plant e Jones. Talvez em virtude disso, o disco de hoje tenha ficado bastante diferente dos anteriores e não agradou muito aos críticos. Os argumentos eram que as músicas tinham ficado "adocicadas" - vide o hit "All of My Love" -, o teclado (novo brinquedinho de Jones) descaracterizou um pouco a banda e o peso foi substituído por sentimentalismos. Extremamente compreensível, o leitor não acha?

    Veja o que Robert Plant e Jimmy Page disseram sobre o álbum (tradução livre):
    In Through The Out Door não foi a melhor coisa do mundo, mas pelo menos estávamos tentando variar um pouco nosso som e expressar o que estávamos sentindo na época, e sem dúvida não tem aquele caos característico. Em 77 quando perdi meu filho, não havia mais clima para isso. Esse disco ficou mais consciente e menos animal.
     (Robert Plant, revista Q, 1990)
    Eu e Bonham sentimos que In Through The Out Door estava meio mole. Coisas como "All of My Love" não nos interessavam. Aquele negócio do coro me deixou preocupado... Já podia prever as pessoas estranhando e reclamando dessas coisas. Entendo que naquele momento em que foi feito, refletia um pouco nossa situação, mas não gostaria de seguir por esse caminho no futuro.
     (Jimmy Page, revista Guitar World, 1998)

    R.I.P.
    Esse foi o penúltimo disco da banda. No ano seguinte ao lançamento, John Bonham falece em virtude da bebida, tinha apenas 32 anos. Como diria Ozzy Osbourne a causa foi a "Suicide Solution". (Nota - antes que venham me criticar, eu sei perfeitamente que essa frase/música foi feita para Bon Scott, mas a ideia também serve para Bonham, ou não?).

    Mas afinal, o disco é bom? Na minha opinião sim, pois mostra outro lado de uma banda espetacular que não teve medo de ousar. E você, qual sua opinião? Ouça o disco abaixo e deixe suas impressões nos comentários!

    Leitura relacionada:




    In Through The Out Door (1979)


    Cotações da crítica especializada:
    All Music Guide (0 a 5): 3,5
    Robert Christgau: B+
    Q (0 a 5): 3

    Escute o disco aqui!


    Faixas/Destaques:

    01 - In The Evening
    02 - South Bound Saurez
    03 - Fool In The Rain
    04 - Hot Dog
    05 - Carouselambra
    06 - All My Love
    07 - I'm Gonna Crawl

    segunda-feira, 9 de agosto de 2010

    At Budokan - Cheap Trick


    Série Albuns Históricos de 1979 - 30/43

    Ficha corrida da banda:
    Nacionalidade: estadunidense
    Período de atividades: 1974 até os dias de hoje
    Site oficialhttp://www.cheaptrick.com/
    Estilo/Gênero: Rock, pop/Hard rock, power pop
    Álbuns de estúdio: 17 até o momento
    Line-up do disco: Robin Zander (vocal, guitarra), Rick Nielsen (guitara), Tom Petersson (baixo), Bun E. carlos (bateria).

    A primeira demo veio em 1975 e circulou pelo meio-oeste estadunidense com boa aceitação do público. O produtor Jack Douglas da Epic Records, depois de assistir um concerto da banda, resolve apostar neles e convence os diretores da gravadora a contratar os Tricks.

    O primeiro disco veio em 1977 e, apesar de bem cotado junto à crítica, não vendeu muito, a não ser no Japão, onde o grupo angariou um grande número de fãs. Com uma roupagem mais pop para tentar atingir o público, o segundo álbum, "In Colour", também não teve sucesso.A banda não ficou satisfeita com o produto final, o que motivou uma regravação completa anos depois. A música 'Clocks Strikes Ten' ficou no primeiro lugar da parada japonesa.

    O 1º álbum levou nota máxima da crítica
    Para o terceiro álbum, "Heaven Tonight", resolveram mesclar as concepções dos dois primeiros para tentar chegar a um equilíbrio. Os fãs o consideram até hoje como o melhor disco da banda, nem preciso dizer que no Japão o sucesso foi gigantesco, o que motivou os produtores a mandar o grupo para lá. A recepção foi tão positiva que chegaram a ser comparados aos Beatles, pelo menos no quesito popularidade.

    O 2º é o pior
    O 3º é o melhor

    Os incríveis shows em Budokan foram gravados e posteriormente lançados em álbum e vídeo, mas apenas no Japão. A publicidade obtida lá chamou a atenção dos públicos europeus e estadunidenses que passaram a piratear as gravações. Vendo uma enorme possibilidade comercial, a gravadora resolve lançar no ano seguinte (1979) o álbum ao vivo pelo mundo e foi uma aposta acertada, o disco foi triplo-platina e tornou o grupo popular mundialmente, fazendo com que os álbuns anteriores também recebessem os holofotes e vendessem horrores.

    At Budokan (1979)


    Cotações da crítica especializada
    All Music Guide (0a 5): 5


    Curiosidades do álbum:

    • Criou um manual do pop que continua a influenciar as bandas de noise pop até hoje.
    • A capa, foi tirada durante o show, do vocalista Robin Zander e do baixista Tom Peterson, foi uma boa jogada de marketing - os rapazes bonitos atraíam as consumidoras.
    • Ficou nas paradas durante mais de um ano e vandeu cerca de 3 milhões de cópias.
    Escute o disco aqui!




    Faixas:

    01 - Hello There
    02 - Come on Come on
    03 - Lookout
    04 - Big Eyes
    05 - Need your Love
    06 - Ain't that a Shame
    07 - I Want You to Want me
    08 - Surrender
    09 - Goodnight
    10 - Clock Strikes Ten

    Curiosidades: 1001 discos para ouvir antes de morrer

    quarta-feira, 4 de agosto de 2010

    Entertainment! Gang of Four


    Série Álbuns Históricos de 1979 - 29/43

    Ficha corrida da banda:
    Nacionalidade: inglesa
    Período de atividades: 1977 até 1983; 1987 até 1997
    Site oficialhttp://www.gangoffour.co.uk/
    Estilo/Gênero: Rock/Post-punk
    Álbuns de estúdio: 6
    Line-up do disco: Hugo Burnham (vocais, bateria), Dave Allen (vocais, guitarra), Andy Gill (vocais, guitarra), Jon King (vocais, escaleta).

    Os amigos de escola Andy Gill e Jon King eram militantes neo-marxsistas que, em uma viagem patrocinada pelo colégio, aproveitaram para visitar o clube CBGB (local amplamente abordado aqui no blog como celeiro de diversas bandas do final da decada de 70, principalmente as do movimento punk). Lá assistiram shows das bandas Ramones e Television. Enlouqueceram e resolveram montar uma banda para expressar suas ideias.

    O nome Gang of Four veio em homenagem ao célebre grupo esquerdista chinês que foi importantíssimo na Revolução Cultural daquele país.

    Os outros dois integrantes trouxeram a influência funk e a Gang of Four trabalhou seu som de forma bastante originial. O primeiro single que lançaram foi 'Damaged Goods', que ficou em primeiro lugar no cenário indepedente, motivando assim o interesse da indústria musical que os levaram até o famoso programa Top of The Pops (uma espécie de Domingão do Faustão, ou Programa Silvio Santos de lá). Devido a insistência da produção do programa em alterar uma parte da letra da música dos caras, eles se recusaram a se apresentar e foram banidos da tv britânica. Mas isto não impediu o grupo a expandir sua influência, principalmente depois de lançarem o histórico álbum "Enterteinment!" que ouviremos hoje.

    Leituras relacionadas:

    • Veja aqui o que já foi postado sobre o punk e o clube CBGB






    Enterteinment! (1979)


    Cotações da crítica especializada:
    All music Guide (0 a 5): 5
    Pitchfork (0 a 10): 9,5
    Robert Christgau: A
    Spin (0 a 10): 10
    Rolling Stone: Favorável

    Curiosidades do álbum:

    • Alguns temas das letras são inspiradas no espectro crescente do tatcherismo e pelo aumento da violência entre movimentos de esquerda e de direita na sua terra natal no final da década de 70; o questionamento do papel do homem e da mulher na sociedade; a crítica à imprensa que prefere dar maior destaque à descoberta do petróleo em território inglês do que aos maus tratos aplicados pelos ingleses aos prisioneiros da Irlanda do Norte, etc.
    • Inspirou grupos tão díspares quanto Red Hot Chili Peppers e o Rapture, assim como o R.E.M.




    Escute o disco aqui


    Faixas/Destaques:

    01 - Ether
    02 - Natural's Not in it
    03 - Not Great Men
    04 - Damaged Goods
    05 - Return The Gift
    06 - Guns Before Butter
    07 - I Found that Essence Rare
    08 - Glass
    09 - Contract
    10 - At Home he's Tourist
    11 - 5.45
    12 - Anthrax

    Curiosidades: 1001 discos para ouvir antes de morrer
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