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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Afinal não é só na política...



Este fim de semana fiquei assim...desanimada, desiludida, aborrecida...

Pois é, acreditei num projecto que tem tudo para vencer e dar muitos frutos.
Acreditei nas pessoas, que nada mostravam o que afinal são!
Acreditei que poderia juntar-me a isto tudo e fazer a diferença neste nosso mundo (nem que fosse apenas no meu)

Afinal as intenções que estão por detrás de tudo o que se está a fazer são bem diferentes!
É o mediatismo, o protagonismo, o interesse económico, enfim...tudo aquilo que não deveria ser num projecto assim!

Foi triste ir ao encontro destas pessoas e deparar-me com conversas tristes, frases amargas, atitudes feias e uma cara deslavada de tudo é para o bem do mundo e estamos aqui para mudar a cidade, o país, o mundo.

Claro que nem todas as pessoas que lá estavam deram conta disso! Claro que nem todas as pessoas entram neste pacto pré-idealizado.

Conheci boas pessoas, gente bem intencionada, mas e agora?
O projecto está lançado, vai ser um sucesso e o que está por trás vai ter cada vez mais força...
Recuso-me a participar neste ensaio humano...já lhe dei a cara uma vez, mas arrependi-me!!!
Não dou mais...não contem comigo para ser falsa, para esconder as verdadeiras razões em actos aparentemente humanitários!!

Prefiro continuar a viver e a ser humanitária no anonimato, à minha maneira com a minha família e com aqueles que me rodeiam!

Obrigada por me ter sido dada a oportunidade de ver que nem tudo o que parece ser humanitário e com um objectivo de ajudar as pessoas melhorando a sua vida, o é.

Lamento que seja mais um projecto identico à nossa classe política!!
Tapem lá o sol com a peneira que o povo que já está à rasca agradece!!

Não consigo acreditar mais nisto!!!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Turbilhão de sentimentos



"Final do dia e sinto uma das maiores tristezas...
Infelizmente não é um sentimento novo, em tempos já senti isso... é tão triste sentir que como que por momentos algo voltou do passado.

Foi um erro do passado também cometido no presente...Porque não consegui evitá-lo?
Que raio de pessoa sou eu???
Sou assim, quero a perfeição para os meus filhos, quero a perfeição para o que rodeia a minha família, envolvo-me demais, preocupo-me demais e depois não descontraio e deixo o stress e a ansia de realizar tudo, encher o meu coração e alma e tudo o que tanto desejo transforma-se em coisas tristes...

Estou cansada de andar atrás das pessoas para saber se estão bem, se precisam de algo.
Estou cansada de fazer tudo "by the book" para que ninguém ponha defeitos, mas mesmo assim parece que nada está bem e tudo é alvo de crítica! Bolas, olhem para os vossos umbigos e mostrem lá as perfeições que vocês são!

Preocupo-me com tudo e com nada e para quê?!?
Só para me stressar e destruir por dentro...

Sou assim...gosto de sentir que as outras pessoas estão bem. Não quero os louros ou reconhecimento, apenas gostava de me fazer sentir melhor a mim em vez de me preocupar primeiro com os outros, porque o resultado disto tudo, é um turbilhão de sentimentos contigos que ficam e depois são descarregados em quem não o merece!

Hoje descarreguei em quem menos mereceia, na pessoa que nunca deveria ter sido, no ser vivo que tem uma longa vida pela frente e que não precisava de sentir tudo este turbilhão!

DESCULPA!!!!!
Não retira o que fiz, mas regista que estou profundamente arrependida e que mais do que nunca quero emendar o meu erro!!!

Não quero voltar a sentir-me assim um monstrinho em busca da perfeição, rodeada pelo meu próprio stress!"

Desabafo de uma mulher à beira de mar de lágrimas
É importante que esta mulher saiba que não está sozinha e que existe quem a queira ajudar, mais não seja com um ombro ou aquele abraço!

Este texto é real e foi colocado aqui com a autorização da pessoa em questão.



quarta-feira, 20 de maio de 2009

segunda-feira, 23 de março de 2009

Sou mesmo filha de médicos e depois...irrito-me!

Ora bem...
Hipoteticamente falando...
Se eu fosse uma médica e tivesse à minha frente o doente com esta descrição:
- dores agudas perto da virilha do lado direito
- análise de urina acusa vestígios de sangue
- após uma hora de ter sido dada ao doente uma injecção para aliviar a tensão muscular e as dores, a dôr não passou
- o doente tem no seu historial a existencia de 3 quistos nos rins

Qual seria o próximo passo a dar? Qual seria o próximo exame mais lógico a fazer?
(esperem que eu sou amiga e dou hipoteses)
- Raio X
- Ecografia
- Tac
- Repouso absoluto do doente
- Administrar um analgésico
- Ir almoçar enquanto penso
- Mandar o doente embora porque já não sei o que fazer e esperar que apareça mais algum sintoma
- Outra hipotese (favor de mencionar qual)

Agora digam lá de vossa justiça que depois digo eu!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009


Não posso dizer que não aceito, pois não me cabe a mim ter esse “capricho”, mas posso dizer que me revolta olhar à minha volta e ver relações familiares como esta que vos descrevo...

Família constituída por casal e filhos.
Os filhos educados, mas desordeiros, o casal de aparência normal e feliz, na rua perante olhares dos outros.
Em casa o que mais se ouve é a palavra castigo ou então o terrível silêncio...
Não há comunicação!
Não há diálogo!
Não há compreensão, nem frases de conforto ou incentivo!
No entanto quando estão nos seus computadores, são capazes de se encontrarem no messenger.
Como é possível viver assim?

No outro dia, na rádio dizia-se que se fez um estudo e que a maioria dos jovens preferem namorar pela internet, volto a lembrar-me da família que descrevi...
Vai-se lá saber porquê...a falta de aprendizagem do acto de falar cara a cara já vem desde casa, como seria possível esperar outro resultado??
Tristemente mas feliz sinto-me tão diferente dessas pessoas!
Nada me tira o prazer e gosto do toque, de um olhar, de um sussurro, de um diálogo, de tudo isto e bem mais, ao vivo e a cores!

Definitivamente, comigo as coisas de família ainda têm o valor que tinham antigamente! Chamem-me old fashion ou o quiserem, mas no dia em que falar com o meu filho de uma divisão da casa para outra, através de computador, peço que me internem, pois não devo estar bem da cabeça!

domingo, 8 de fevereiro de 2009

O que me incomoda ou tira do sério...


Por mais que ache elegante e bonito, complica com o meu sistema nervoso uma casa repleta de vidros...portas de vidro, mesas de vidro, estantes de vidro, escadas de vidro,todas as peças decorativas em vidro, etc... (trauma de infância)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Saber abrir mão de algo...

Não só as mães têm que saber dar asas aos filhos para que eles um dia voem...
Cada pessoa no seu dia a dia tem que aprender a ceder ou a abrir mão de algumas coisas que gosta!

Recentemente tive que abrir mão da presença de um ser que convivia comigo...
Lembro-me dela todos os dias e várias vezes ao dia...
De todos nós foi a única que não se adaptou à nossa mudança.

Sei bem qual foi o porquê e infelizmente sei bem que não poderei solucionar esse porquê a curto prazo...então fiz a única coisa possível e mais acertada que poderia fazer...

Deixei de tê-la ao meu lado, mas agora não está sozinha! Pode correr, escavar e a cima de tudo tem companhia!

Pois é a nossa Kuka está longe de mim, mas está feliz, pois para além de não estar sozinha está com pessoas que gostam dela e que são família.

Assim que reunir condições ela voltará e vai ter toda a companhia do mundo tal como ela merece!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O que me incomoda ou tira do sério...

Peixeiradas no meio da rua (ou noutros locais), seja lá porque motivos for (perdoem-me as peixeiras que respeito, mas não fui eu que inventei a expressão peixeirada).

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O que me incomoda ou tira do sério...

Ter a bexiga cheia para fazer uma ecografia e depois de 45 minutos a torcer as pernas, avisam-me que desta vez a Dra. quer fazer a ecografia de forma diferente e que a bexiga tem que estar vazia!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Baixei a cabeça...



Numa carruagem cheia de pessoas, entre barulho e confusões, eu esperava a hora do comboio partir, quando entra uma pessoa que se diz com sida e que precisa de ajuda económica da nossa parte, pois carece de tratamentos e não possuía qualquer ajuda da parte do estado.

Eu nada fiz, simplesmente baixei a cabeça e fiz de conta que nada me dizia respeito...

Sei que dentro de mim disse a mim mesma, quem te conhece hoje vai-te estranhar, pois não és pessoa de não ver o que se passa à tua volta e de insensível não tens nada...o que se passou contigo hoje?

Não tinha dinheiro comigo, não tinha nem uma sandes naquela altura, mas a razão principal não foi essa, a realidade é que eu sabia que esta pessoa que tanto apregoava a falta de apoios tinha acabado de sair de um belo e bem dispendioso carro e como já não era a primeira vez que tal sucedia, não consegui sequer olhar para a pessoa!

Senti-me mal, como se tivesse falhado nos meus próprios princípios, não ter ajudado alguém que me tinha pedido ajuda...mas ao mesmo tempo a imagem do carro, ele a pagar paquímetro para ter o carro estacionado enquanto vinha para o comboio pedir dinheiro...não consegui...Automaticamente lembrei-me do percurso que faço a pé para poder poupar o dinheiro do paquímetro, e do simples facto que para manter o carro que possuo já me custa, quanto mais um Mazda topo de gama (reconheci-o, pois tenho uma pessoa na família que vende automóveis e tínhamos estado a falar sobre o carro à muito pouco tempo)

Não gostei de baixar a cabeça, logo o gesto que tantas vezes condenei noutras pessoas, mas não consegui saber de uma realidade e olhar com olhar de ajuda e compaixão...

Perdoem-me, simplesmente não levantarei a cabeça nestas situações!

segunda-feira, 30 de junho de 2008

A família que mora ao nosso lado...


Expliquem-me uma coisa...
Qual é a alegria de acordar ás 7h30/8h00 basicamente todos os dias com uma chinfrineira feita pelos meus vizinhos do lado?

Pois é, aparentemente a Psico (Mãe) adora começar o dia a enervar as crianças, iniciando alegremente (ou não) a gritar desde que acorda! A filha mais velha (Nariz em pé, que tem 11 anos) faz de mãe daquela gente toda, o filho do meio que tem 3 anos é uma paz de alma e a filha mais nova com um ano é o “terror” da família, apenas por ser a mais vingativa deles todos. O Pai, o Padeiro...gosta de ficar a beber copos e a lamentar-se da vida no café da rua...Graças a isso já tive o desprazer de ficar a saber a vida deles toda!!

Excusado será dizer que já deixei de ir a esse café, prefiro ir ao centro da cidade. Vamos a pé, fazemos exercício e eu continuo na mais pura ignorância que tanto aprecio dos problemas privados da dita família, pois costumo ouvi-los diariamente... :S

Sim a Psico, tem a necessidade de bradar aos céus e sei lá mais a quem sobre a triste vida que leva...ora bem, vejamos a triste vida...tem uma casa de 4 assoalhadas, praticamente nova, não tem que trabalhar pois é o marido que paga tudo, as crianças passam o dia na escola ou com a avó,...e eu a pensar que triste vida era a das pessoas que tinham problemas graves ou que nem tecto têm! As realidades que eu descubro...

Que irritação! Grita ela de barriga cheia quando outras pessoas que não têm nem metade do que ela tem, ainda conseguem ser felizes de alguma forma!!!

Lido com situações de pobreza e falta de bens essenciais semanalmente e esta fulana faz um chavascal quase todas as manhãs...dá vontade de colocá-la na rua a viver e dizer-lhe:

- Então e agora quem é que tem razões para reclamar?