Um amigo Benfiquista pediu-me se tinha alguma caderneta de cromos da época 2009-2010, e eu “lamentavelmente” não tenho…mas tenho da época 2010-2011, é ao lado. Aqui fica as páginas do Benfica, do Porto e do grandioso Sporting. Saudações Leoninas.
sábado, 22 de março de 2025
sábado, 15 de março de 2025
16 DE MARÇO – A REVOLTA DAS CALDAS
'Reina a ordem no País' disse Marcelo Caetano a 28 de Março
de 1974, na sua derradeira 'Conversa em Família', na RTP. Saiu-lhe caro.
Quarenta dias após o 'Golpe das Caldas', a Revolução de 25 de Abril derrubava o
regime absolutista. Reinava a ordem da liberdade.
…"Céu cinzento. Sábado. Meia-noite. 16 de Março 1974. Virgílio Varela, o então novato capitão do Movimento das Forças Armadas (MFA) detém o segundo-comandante do Regimento de Infantaria 5 (RI5) das Caldas da Rainha.
Quatro da amanhã. O troço de soldados em linha comandada pelo capitão Armando Marques Ramos atravessa os portões do aquartelamento do R15, e inicia a marcha rumo a Lisboa. Os trinta e três oficiais, e mais de duzentos soldados, querem derrubar a ditadura mais teimosa da Europa.
O velocímetro não impõe milagres; 40 km/hora era o máximo que as máquinas bélicas suportavam. Mesmo assim, às seis da manhã, alcançam a capital. A três quilómetros das portagens de Sacavém deparam-se com um golpe totalmente distinto do almejado. Dentro de um Mini, os majores Casanova Ferreira e Manuel Monge trazem novidades, péssimas; para darem meia-volta e voltar para o lugar de onde tinham vindo. Razões? Falta de planeamento e de comunicação."
Já passou mais de meio seculo, mas junto a esta pintura urbana alusiva à data, recordo aqui aqueles tempos únicos para quem os viveu. VIVA A LIBERDADE
…"Céu cinzento. Sábado. Meia-noite. 16 de Março 1974. Virgílio Varela, o então novato capitão do Movimento das Forças Armadas (MFA) detém o segundo-comandante do Regimento de Infantaria 5 (RI5) das Caldas da Rainha.
Quatro da amanhã. O troço de soldados em linha comandada pelo capitão Armando Marques Ramos atravessa os portões do aquartelamento do R15, e inicia a marcha rumo a Lisboa. Os trinta e três oficiais, e mais de duzentos soldados, querem derrubar a ditadura mais teimosa da Europa.
O velocímetro não impõe milagres; 40 km/hora era o máximo que as máquinas bélicas suportavam. Mesmo assim, às seis da manhã, alcançam a capital. A três quilómetros das portagens de Sacavém deparam-se com um golpe totalmente distinto do almejado. Dentro de um Mini, os majores Casanova Ferreira e Manuel Monge trazem novidades, péssimas; para darem meia-volta e voltar para o lugar de onde tinham vindo. Razões? Falta de planeamento e de comunicação."
Já passou mais de meio seculo, mas junto a esta pintura urbana alusiva à data, recordo aqui aqueles tempos únicos para quem os viveu. VIVA A LIBERDADE
sábado, 1 de março de 2025
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025
VAMOS LÁ RECUAR UNS 50 ANOS
As coisas que a gente se lembra.. Nos anos sessenta/setenta,
quando ainda não havia o Correio da Manhã, o cantador, acompanhado à viola ou
acordeão, aparecia na Praça do Peixe e cantava as desgraças deste povo.
Claro que o tom utilizado era de fazer chorar as pedras da calçada, e não faltava o folheto com os versos ali cantados, que eram vendidos à assistência, garantindo assim o “Caché” dos artistas.
Para quem se lembra aqui fica um destes folhetos que começava assim:
Mais um caso se deu
No concelho de Viseu
Que toda a gente abismou
A infeliz Anabela
Sendo ainda uma donzela
Muitos tormentos passou
Claro que o tom utilizado era de fazer chorar as pedras da calçada, e não faltava o folheto com os versos ali cantados, que eram vendidos à assistência, garantindo assim o “Caché” dos artistas.
Para quem se lembra aqui fica um destes folhetos que começava assim:
No concelho de Viseu
Que toda a gente abismou
A infeliz Anabela
Sendo ainda uma donzela
Muitos tormentos passou
domingo, 16 de fevereiro de 2025
87 ANOS DOS PIMPÕES
No próximo dia 19 de Fevereiro, Quarta-Feira, Os Pimpões comemoram
87 anos de existência.
Esta colectividade fundada por: João Arroja, Joaquim Luís, Boaventura Vitória, Agostinho Alves, António Campoto e Delfim Nogueira, inspiraram-se num jornal de Rafael Bordalo Pinheiro chamado "Pimpão" para atribuir o nome à colectividade.
Os fundadores queriam construir um espaço de convívio e divertimento que superasse os bailes até aí realizados pelos mais velhos. Os tempos mudaram e os bailes deram lugar a diversas actividades que são o suporte para uma vida que se quer longa.
Ilustro as minhas palavras com uma fotografia dos tempos em que fiz parte da direcção, onde estou acompanhado do Orlando Santos, do António Filipe, da Isabel Castanheira e do saudoso João Arroja.
Parabéns S.I.R “OS PIMPÕES”
Assina um Pimpão da Velha Guarda.
Esta colectividade fundada por: João Arroja, Joaquim Luís, Boaventura Vitória, Agostinho Alves, António Campoto e Delfim Nogueira, inspiraram-se num jornal de Rafael Bordalo Pinheiro chamado "Pimpão" para atribuir o nome à colectividade.
Os fundadores queriam construir um espaço de convívio e divertimento que superasse os bailes até aí realizados pelos mais velhos. Os tempos mudaram e os bailes deram lugar a diversas actividades que são o suporte para uma vida que se quer longa.
Ilustro as minhas palavras com uma fotografia dos tempos em que fiz parte da direcção, onde estou acompanhado do Orlando Santos, do António Filipe, da Isabel Castanheira e do saudoso João Arroja.
Parabéns S.I.R “OS PIMPÕES”
Assina um Pimpão da Velha Guarda.
Temas:
António Filipe,
Isabel Castanheira,
João Arroja,
Orlando,
Pimpões
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025
DIA DOS NAMORADOS
Neste dia de S.Valentim, ou Dia dos Namorados, as redes
sociais são um estendal de juras de amor eterno onde a pessoas aproveitam a
ocasião para recordar o seu estado civil, postando fotografias com um sorriso
de orelha a orelha, e de copo na mão.
Não tenho nada contra as novas tecnologias e ferramentas de informação, antes pelo contrário, mas não resisto ao glamor dos postais antigos, que têm um fascínio especial, muito mais a ver com o espírito do Cupido.
Mas com Postais ou SMS o que importa mesmo é namorar, e não se esqueçam …isso não é coisa só dos novos, a geração mais velha ainda está para as curvas.
Não tenho nada contra as novas tecnologias e ferramentas de informação, antes pelo contrário, mas não resisto ao glamor dos postais antigos, que têm um fascínio especial, muito mais a ver com o espírito do Cupido.
Mas com Postais ou SMS o que importa mesmo é namorar, e não se esqueçam …isso não é coisa só dos novos, a geração mais velha ainda está para as curvas.
sábado, 8 de fevereiro de 2025
OS DRAGÕES DO OESTE
Ontem o meu Sporting foi ao Dragão empatar, embora os “Benfiquistas”
João Pinheiro e Tiago Martins tenham dado uma ajuda, julgo que o resultado é
justo.
Independente disto, os “Dragões do Oeste” têm amanhã a sua festa de atribuição de menções honrosas aos seus associados que completaram vinte anos de filiação. Com esta publicação de portistas famosos, associo-me à celebração dos amigos portistas das Caldas.
Independente disto, os “Dragões do Oeste” têm amanhã a sua festa de atribuição de menções honrosas aos seus associados que completaram vinte anos de filiação. Com esta publicação de portistas famosos, associo-me à celebração dos amigos portistas das Caldas.
Temas:
Coleccionismo,
Dragões do Oeste,
FC Porto,
Filuminismo,
Futebol
domingo, 26 de janeiro de 2025
TÉNIS DE MESA NO COLECIONISMO
O Ping-Pong ou Ténis de Mesa sempre foi o meu desporto de
eleição, praticante durante largos anos, e depois como dirigente associativo
sempre senti um carinho especial por esta modalidade.
Claro que nas minhas colecções a modalidade tem um relevo especial, para ilustrar o que digo, aqui fica algumas folhas alusivas ao tema.
Claro que nas minhas colecções a modalidade tem um relevo especial, para ilustrar o que digo, aqui fica algumas folhas alusivas ao tema.
sábado, 11 de janeiro de 2025
CASAS QUE FIZERAM HISTÓRIA – HENRIQUE MARTINS
Henrique Martins nasceu nas Caldas da Rainha e foi um
reconhecido electricista de automóveis, aprendeu com Carlos Benjamim, um dos
primeiros electricistas das Caldas, trabalhou durante alguns anos em Lisboa mas
em 1956 abriu a oficina na Rua do Montepio.
Não era um homem de trato fácil, mas devido à sua competência conseguiu angariar boa clientela.
Esta empresa chegou a ter 16 funcionários, entre eles empresários como José Sebastião, teve períodos de grande azáfama.
José Augusto, um antigo colaborador, contou-me um dia que nos anos 70, quando se tornou obrigatório os carros terem pisca-pisca, chegaram a ter filas de espera de algumas dezenas de viaturas que se estendia pelas ruas mais próximas, isto porque como se sabe a oficina é pequena, aliás segundo o Virgílio Maia, as cantarias da porta foram desbastadas para que as camionetas do Thomaz dos Santos pudessem entrar para reparação.
A reconstrução de baterias era uma das vertentes de grande importância na altura, como se podia ver pela publicidade gravada na parede.
Em 1980, Henrique Martins vitimado por doença faleceu, ficando a sua esposa à frente do negócio em parceria com os funcionários.
Com a reforma do José Augusto, a empresa ficou para o Virgílio Maia que entrou em 1965, e do Miguel Silva que se juntou à equipa em 1972.
Com o decorrer dos anos, a reparação das viaturas sofisticou-se e naturalmente a oficina foi perdendo o fulgor de outros tempos e acabou por encerrar por volta de 2020.
Não era um homem de trato fácil, mas devido à sua competência conseguiu angariar boa clientela.
Esta empresa chegou a ter 16 funcionários, entre eles empresários como José Sebastião, teve períodos de grande azáfama.
José Augusto, um antigo colaborador, contou-me um dia que nos anos 70, quando se tornou obrigatório os carros terem pisca-pisca, chegaram a ter filas de espera de algumas dezenas de viaturas que se estendia pelas ruas mais próximas, isto porque como se sabe a oficina é pequena, aliás segundo o Virgílio Maia, as cantarias da porta foram desbastadas para que as camionetas do Thomaz dos Santos pudessem entrar para reparação.
A reconstrução de baterias era uma das vertentes de grande importância na altura, como se podia ver pela publicidade gravada na parede.
Em 1980, Henrique Martins vitimado por doença faleceu, ficando a sua esposa à frente do negócio em parceria com os funcionários.
Com a reforma do José Augusto, a empresa ficou para o Virgílio Maia que entrou em 1965, e do Miguel Silva que se juntou à equipa em 1972.
Com o decorrer dos anos, a reparação das viaturas sofisticou-se e naturalmente a oficina foi perdendo o fulgor de outros tempos e acabou por encerrar por volta de 2020.
domingo, 5 de janeiro de 2025
A REVOLTA DA MARINHA GRANDE
Hoje vou contar uma pequena história que nesta altura do ano
relembro sempre.
Nos anos noventa fui à Marinha Grande, pois precisava de comprar umas embalagens de plástico que uma fábrica de lá produzia.
Como não sabia bem onde ficava a unidade fabril em causa entrei numa “tasca” para perguntar. Numa mesa ao canto estava um “velhote” que me deu a informação, conversa puxa conversa, e lá fiquei com este amigo durante bastante tempo.
Fiquei a saber que fizera parte do levantamento operário que em 18 de Janeiro de 1934 fez tremer Salazar.
O movimento que contestava a ordem dada pelo ditador de proibir os Sindicatos, provocou a revolta dos trabalhadores que levou ao assalto de postos policiais, bloqueios da linha férrea e outras ocupações em vários pontos do País, mas foi na Marinha Grande que o movimento teve maior expressão.
Este meu amigo falava do acontecimento com grande entusiasmo, contou-me que tinha participado no assalto à estação dos correios.
Contudo, rapidamente, a PIDE e as forças militares da Infantaria 7 e Artilharia nº 4, puseram fim ao movimento.
Não me lembro do nome deste amigo que partilhou comigo aquele momento, lembro apenas que tinha um boné “à Lenine”.
Com o passar dos anos percebo melhor a nostalgia com que ele falava da sua revolução, é semelhante à minha quando se fala do 25 Abril…já ninguém se lembra.
A história de um País também é feita desta gente.
Nos anos noventa fui à Marinha Grande, pois precisava de comprar umas embalagens de plástico que uma fábrica de lá produzia.
Como não sabia bem onde ficava a unidade fabril em causa entrei numa “tasca” para perguntar. Numa mesa ao canto estava um “velhote” que me deu a informação, conversa puxa conversa, e lá fiquei com este amigo durante bastante tempo.
Fiquei a saber que fizera parte do levantamento operário que em 18 de Janeiro de 1934 fez tremer Salazar.
O movimento que contestava a ordem dada pelo ditador de proibir os Sindicatos, provocou a revolta dos trabalhadores que levou ao assalto de postos policiais, bloqueios da linha férrea e outras ocupações em vários pontos do País, mas foi na Marinha Grande que o movimento teve maior expressão.
Este meu amigo falava do acontecimento com grande entusiasmo, contou-me que tinha participado no assalto à estação dos correios.
Contudo, rapidamente, a PIDE e as forças militares da Infantaria 7 e Artilharia nº 4, puseram fim ao movimento.
Não me lembro do nome deste amigo que partilhou comigo aquele momento, lembro apenas que tinha um boné “à Lenine”.
Com o passar dos anos percebo melhor a nostalgia com que ele falava da sua revolução, é semelhante à minha quando se fala do 25 Abril…já ninguém se lembra.
A história de um País também é feita desta gente.
Imagem do Portal “Marinha Grande recorda o 18 de Janeiro
1934”
domingo, 22 de dezembro de 2024
UM NATAL NOS PIMPÕES
Tenho pela colectividade “Os Pimpões” um enorme sentimento de
pertença que vem desde os tempos em que vivia no Bairro da Ponte, foi uma
colectividade que deu muito à comunidade, julgo até que a cidade nunca lhe prestou
o reconhecimento devido pelo enorme trabalho que desenvolveu,.
Os Pimpões, tal com o próprio Bairro da Ponte, sofreram sempre do estigma de ficar no lado de lá da linha, era o bairro operário, mas isso “são contas de outro rosário”. Como estamos próximos do Natal aqui deixo esta magnifica fotografia da festa de Natal dos Pimpões de 1943.
(Esta fotografia pertence ao espólio dos Pimpões)
Os Pimpões, tal com o próprio Bairro da Ponte, sofreram sempre do estigma de ficar no lado de lá da linha, era o bairro operário, mas isso “são contas de outro rosário”. Como estamos próximos do Natal aqui deixo esta magnifica fotografia da festa de Natal dos Pimpões de 1943.
(Esta fotografia pertence ao espólio dos Pimpões)
sexta-feira, 6 de dezembro de 2024
MUSEU DAS MÁQUINAS FALANTES
Por vezes temos as coisas aqui tão perto que nos passam despercebidas. Há alguns dias, uma reportagem na TV, chamou-me a atenção para o recém criado Museu das Máquinas Falantes, em Alcobaça, e hoje, aproveitando este sol de inverno, resolvi visitar esta magnifica colecção de um antigo funcionário da Emissora Nacional, de seu nome, José Madeira Neves. Deixo aqui algumas fotografias do material exposto, mas recomendo vivamente uma visita ao Museu. Já agora, para o passeio ser perfeito, experimentem os doces conventuais de Alcobaça, que são coisas do outro mundo
sexta-feira, 29 de novembro de 2024
CARPINTARIA MECÂNICA NACIONAL
O meu amigo Carlos Mendonça entretém-se a pesquisar e
escrever histórias e memórias dos tempos em que a sua mobilidade não lhe tinha
pregado a partida de o prender a uma cadeira de rodas.
Telefona-me com regularidade para dois dedos de conversa, e ontem perguntou-me se tinha alguma documentação sobre uma carpintaria que havia na Rua Sebastião de Lima.
Nos meus arquivos sobre o Comércio das Caldas tenho várias facturas, dirigidas à Secla, da Carpintaria Mecânica Nacional, julgo que é esta a que ele se referia, mas confesso que não tenho muita informação sobre esta casa. Quem sabe se algum amigo que leia este post possa ajudar.
Telefona-me com regularidade para dois dedos de conversa, e ontem perguntou-me se tinha alguma documentação sobre uma carpintaria que havia na Rua Sebastião de Lima.
Nos meus arquivos sobre o Comércio das Caldas tenho várias facturas, dirigidas à Secla, da Carpintaria Mecânica Nacional, julgo que é esta a que ele se referia, mas confesso que não tenho muita informação sobre esta casa. Quem sabe se algum amigo que leia este post possa ajudar.
sábado, 16 de novembro de 2024
DESFILE ETNOGRÁFICO
Este Sábado a cidade assistiu ao desfile etnográfico que com
o seu colorido dos trajes e alguma música à mistura, deram à cidade um ambiente
de festa.
Estas iniciativas são importantes para as colectividades, é uma oportunidade de mostrar o seu trabalho de recolha sobre os costumes e tradições, bem como das modas e cantares
Por mim gosto disto, torna a cidade com alma e com “gente lá dentro”.
Estas iniciativas são importantes para as colectividades, é uma oportunidade de mostrar o seu trabalho de recolha sobre os costumes e tradições, bem como das modas e cantares
Por mim gosto disto, torna a cidade com alma e com “gente lá dentro”.
quarta-feira, 13 de novembro de 2024
A ANTIGA DIRECÇÂO COMEMOROU ASSIM OS 122 ANOS DA ACCCRO
Fez ontem 122 anos que um grupo de quarenta e cinco
cidadãos, entre os quais figurava Rafael Bordalo Pinheiro, reuniu no Hotel da
Copa para aprovar os estatutos do que viria a ser a Associação Comercial.
A “rapaziada” desta foto, que já passou por esta Associação, deixa aqui os parabéns à ACCCRO, uma das Associações Empresariais mais antigas do País.
A “rapaziada” desta foto, que já passou por esta Associação, deixa aqui os parabéns à ACCCRO, uma das Associações Empresariais mais antigas do País.
segunda-feira, 11 de novembro de 2024
O NAUFRÁGIO DO HIGLAND HOPE, OU A HISTÓRIA DE UM PIANO
O vapor Inglês Highland Hope pertencente à companhia Nelson
Line era um navio de 14 000 toneladas que encalhou nos rochedos do Farilhão
Grande, a Norte das Berlengas, numa zona conhecida como Bailadeira.
Na noite de 19 de Novembro de 1930, apenas 1 ano após a sua construção, o Highland Hope, devido ao denso nevoeiro que se fazia sentir, encalhou de proa naqueles ilhéus não tendo sido possível a sua remoção pelo que viria perder-se.
Das 550 pessoas a bordo não houve vítimas a registar, devido fundamentalmente à assistência pronta dos barcos de Peniche, na sua maioria embarcações que se dedicavam à pesca. Todos os ocupantes do navio foram transportados para Peniche onde lhes foi dada roupa, comida e abrigo.
Procedeu-se ao salvamento de todos os objectos de fácil transporte, entre eles um piano fabricado em 1890, que o Montepio Rainha D. Leonor adquiriu e passou a utilizar nos bailes e teatros que esta instituição realizava.
Esta Pianola não necessitava de pianista, pois tinha um sistema de cilindros, que para tocar bastava rodar.
Quando o Montepio fez a Casa de Saúde, acabou com os bailes e em 1947 o Piano foi vendido aos “Pimpões” por 1.500 Escudos.
Julgo que o Piano ainda se encontra na Biblioteca dos “Pimpões”, pelo menos nos anos que fiz parte das direcções estava lá, e na altura, depois de um restauro levado a cabo em 1993, funcionava perfeitamente.
Fontes Bibliográficas
Mariano Calado, Peniche na História e na Lenda, 3ª Edição, Peniche 1984;
Actas da Câmara Municipal de Peniche, 22 de Janeiro de 1931;
José Augusto Pimentel – Gazeta das Caldas 1992
Na noite de 19 de Novembro de 1930, apenas 1 ano após a sua construção, o Highland Hope, devido ao denso nevoeiro que se fazia sentir, encalhou de proa naqueles ilhéus não tendo sido possível a sua remoção pelo que viria perder-se.
Das 550 pessoas a bordo não houve vítimas a registar, devido fundamentalmente à assistência pronta dos barcos de Peniche, na sua maioria embarcações que se dedicavam à pesca. Todos os ocupantes do navio foram transportados para Peniche onde lhes foi dada roupa, comida e abrigo.
Procedeu-se ao salvamento de todos os objectos de fácil transporte, entre eles um piano fabricado em 1890, que o Montepio Rainha D. Leonor adquiriu e passou a utilizar nos bailes e teatros que esta instituição realizava.
Esta Pianola não necessitava de pianista, pois tinha um sistema de cilindros, que para tocar bastava rodar.
Quando o Montepio fez a Casa de Saúde, acabou com os bailes e em 1947 o Piano foi vendido aos “Pimpões” por 1.500 Escudos.
Julgo que o Piano ainda se encontra na Biblioteca dos “Pimpões”, pelo menos nos anos que fiz parte das direcções estava lá, e na altura, depois de um restauro levado a cabo em 1993, funcionava perfeitamente.
Mariano Calado, Peniche na História e na Lenda, 3ª Edição, Peniche 1984;
Actas da Câmara Municipal de Peniche, 22 de Janeiro de 1931;
José Augusto Pimentel – Gazeta das Caldas 1992
quarta-feira, 6 de novembro de 2024
AH GRANDES LEÕES
Ontem o meu Sporting teve uma noite épica, é daquelas noites
que tudo corre bem, até o Amorim teve a despedida que mereceu.
A sua partida deixa-nos tristes, mas como toda a gente concorda tomou a decisão certa, e a direcção do Sporting esteve à altura do momento, julgo que toda a gente ficou bem na fotografia.
Boa sorte para o Amorim, um treinador e condutor de homens “e peras”.
Depois dos 4 a 1 ao Manchester City, a Premier League espera por ele e Old Trafford será a sua casa.
A sua partida deixa-nos tristes, mas como toda a gente concorda tomou a decisão certa, e a direcção do Sporting esteve à altura do momento, julgo que toda a gente ficou bem na fotografia.
Boa sorte para o Amorim, um treinador e condutor de homens “e peras”.
Depois dos 4 a 1 ao Manchester City, a Premier League espera por ele e Old Trafford será a sua casa.
terça-feira, 8 de outubro de 2024
Silêncio que se vai cantar o fado
Quer se goste ou não Amália Rodrigues é um nome incontornável
do fado português, morreu a 6 de outubro de 1999 com 79 anos, completando este
ano 25 anos desde a sua morte.
Para me associar a esta data aqui fica a imagem da diva do fado e do mestre Paredes, numa criação de Constantino, um génio da cerâmica Caldense.
Para me associar a esta data aqui fica a imagem da diva do fado e do mestre Paredes, numa criação de Constantino, um génio da cerâmica Caldense.
Temas:
Amália Rodrigues,
Carlos Paredes,
Ceramica,
Constantino,
Fado
sábado, 5 de outubro de 2024
Refugiados de outros tempos
Numa altura que tanto se fala da emigração, vem a propósito
este documento distribuído pela Câmara nos anos cinquenta que apela à solidariedade
dos caldenses com o povo húngaro.
Caldas da Rainha teve um papel importante no apoio aos refugiados que aqui chegaram fugindo dos horrores da 2º guerra mundial.
“Este foi um dos locais escolhidos pelo então governo português para alojar alguns dos milhares de refugiados que em 1940 entraram no país. Seria um dos paraísos perdidos referidos por aqueles que conseguiram escapar às invasões nazis, mas a sua presença também teria impacto junto dos portugueses.
As ruas, os hotéis e os cafés encheram-se de gente com diferentes costumes e modos de viver. O Hotel Lisbonense recebeu alguma desta estranha gente, em que as mulheres fumavam, vestiam saias curtas e não usavam meias.”
Caldas da Rainha teve um papel importante no apoio aos refugiados que aqui chegaram fugindo dos horrores da 2º guerra mundial.
“Este foi um dos locais escolhidos pelo então governo português para alojar alguns dos milhares de refugiados que em 1940 entraram no país. Seria um dos paraísos perdidos referidos por aqueles que conseguiram escapar às invasões nazis, mas a sua presença também teria impacto junto dos portugueses.
As ruas, os hotéis e os cafés encheram-se de gente com diferentes costumes e modos de viver. O Hotel Lisbonense recebeu alguma desta estranha gente, em que as mulheres fumavam, vestiam saias curtas e não usavam meias.”
sábado, 28 de setembro de 2024
Janelas da minha terra
A história da janela é tão antiga quanto a própria
arquitetura. Pequenas, grandes, quadradas ou redondas, foram sempre fundamentais
para iluminar e ventilar os edifícios. No Seculo XX surge o movimento de Arte
Nova que acrescenta inúmeras configurações, mas nos anos 50-60 uma nova arquitectura
impõe um formato mais geométrico com introdução de alumínios e outros materiais.
Mas deixando de lado a história das janelas, deixo aqui algumas imagens das bonitas janelas da minha terra.
Mas deixando de lado a história das janelas, deixo aqui algumas imagens das bonitas janelas da minha terra.
Subscrever:
Mensagens (Atom)