Coleção pessoal de AugustoBranco

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Quebrar o próprio brinquedo é a primeira lição do inovador.

O diabo não mora nos detalhes;
ele foge da execução precisa.

O barco sem porto definido é escravo de qualquer vento.

Enxergar o invisível é o primeiro passo para conquistar o impossível.

Não construa para ser lembrado,
mas com o desejo de ser eternamente útil.

O rio que se recusa a seguir o fluxo
poderá acabar se tornando um pântano.

Você pode olhar para a cicatriz
e ver a marca da ferida,
ou olhar para a mesma cicatriz
e enxergar a prova da cura.

Não faças do vento teu inimigo:
aprenda a ajustar as tuas velas.

Veja, jovem gnomo, aqueles macacos pelados colocando uma carroça na frente dos bois.
Veja como parecem estúpidos subindo na carroça, enquanto fazem os bois empurrarem a carroça.
Está tudo sob controle, dizem eles.
E assim eles seguem rumo a uma ladeira logo a frente.
Você consegue vislumbrar, jovem gnomo, o que acontecerá quando os bois empurrarem a carroça ladeira abaixo?
Eis aí a tragédia desta humanidade, sempre colocando a carroça na frente dos bois; sempre colocando o avanço científico à frente do avanço moral, filosófico e social. Sempre colocando a economia à frente da natureza, do mundo, do planeta.
E enquanto os bois conseguem empurrar a carroça, tudo lindo, tudo maravilhoso, tudo parece absolutamente sob controle. Mas a Terra não é plana. Ladeiras existem por toda a parte. Ladeira acima - e ladeira abaixo.
Os bois, com muito esforço, conseguirão fazer a carroça subir ladeira acima. O problema é quando tiverem que descer ladeira abaixo. A carroça ficará desgovernada e se estatelará lá embaixo. Morrerão os bois e morrerão os macacos.

Há muita elocubração precedente a praticamente tudo que escrevo,
mas não exponho em palavras como se dá este processo,
pois isto poderia ser maçante para o leitor.

Deixo isto para os filósofos. Eu sou apenas um poeta.

E se por vezes pareço por demasiado didático ou sentencioso,
o faço de propósito e com propósito.

Se tomarem minhas palavras para si
e fizerem bom uso do que digo, fico feliz.
Se acaso alguém discordar, valeu a provocação.

Só não vale dizer que minhas palavras são rasas ou superficiais,
porque não tenho responsabilidade sobre a preguiça ou inépcia mental de cada um.

Com o avanço da Inteligência Artificial
as pessoas terão cada vez mais tempo livre,
até que fiquem totalmente desocupadas.
E desempregadas.

Em alguns anos olharemos para os dias de hoje
e nos acharemos tão primitivos...
As pessoas voarão, andarão sobre as águas,
enxergarão através das paredes,
e serão praticamente imortais.

A realidade inteira estará na mente.
Nós nos alimentaremos de luz.
Talvez fiquemos verdes. Ou mesmo azuis.
E eu pergunto:
seremos mais humanos?

Teremos evoluído de fato?
Ou seremos apenas tecnomacacos?

Tecnomacacos.

Teus cabelos ondulam nas noites de meus sonhos,

onde os Orixás sussurram que devo tomar cuidado

para não me perder em teus encantos de sereia.


Mas eu não dou ouvidos às advertências

e sigo enfeitiçado por teu olhar,

sedento por teus lábios,

desejando ardentemente

mergulhar nos prazeres do teu corpo.

És Filha de Iebá,

dona de mistério e magia

que fascina todos os homens,

e os atrai como imã

para que te sirvam

e façam tudo o que você quer.



Alguns terão a delícia dos teus beijos,

outros viverão apenas a suspirar por ti.



Mas eu confio nos desígnios de Iemanjá

que atou nossos destinos
para que esta sede que me toma

seja saciada entre tuas coxas

onde hei de me encontrar

para te proporcionar o mais intenso ardor

em marés infinitas de prazer.

Muito embora governantes sejam escolhidos pelas pessoas, não se deve confundir as pessoas com os governantes, nem tampouco com os governos. A democracia é uma grande farsa.

Metáfora é o nome que se dá
quando se quer esconder uma verdade
que está explícita demais.

Não deixe que sua sombra esfrie o solo
onde uma semente precisa de calor para germinar.

Você não se tornará um mestre do Xadrez
se não souber cultivar o silêncio em suas jogadas.

Sábio é quem cava um poço
antes que os céus decidam pela seca.

A semente da disrupção muitas vezes germina no escuro,
longe dos olhos dos céticos.

Para resistir ao mar bravio,
às vezes é necessário aprender a dançar com os rochedos.