SANTUÁRIO DA SENHORA DA
PENHA
Já no recinto da
Senhora da Penha, esperando a chegada dos romeiros, foram conversando, sobre as
origens e tradições, de tão luzida romaria, que atrai tantos forasteiros à
capital da Paraíba.
Na verdade, a
festa pode ser considerada, uma das maiores atracções turísticas da Paraíba.
Como, acima de
tudo, a missão a que Teodósio de Mello se propunha, naquelas paragens era, a de
sentir a importância portuguesa na aculturação do Brasil, para além do seu
descobrimento e posterior colonização.
E o estar ali
presente, já era por dar importância a esse aspecto, pois, já vinha reparando
que, entre portugueses e brasileiros havia uma grande fraternidade, e muita
hospitalidade, de parte a parte. Quer dizer, tanto em Portugal, como no Brasil.
Porém agora cabe destacar o navegador português
Sílvio Siqueira em 1763. Comandava este uma embarcação, rumo à Europa. No entanto,
no litoral da Paraíba, deparou-se-lhe grade tempestade.
Enfrentou a
grande provação e no meio de grande aflição, reuniu a tripulação, pediu e
implorou protecção a Nossa Senhora da Penha, prometendo erigir uma ermida, no
local onde conseguisse aportar em segurança.
Graça obtida, foi erigida
a capela num alto, dispondo de uma linda vista. Ainda nesse ano, mais tarde
foi ampliada. No entanto, ao lado já existe a grande igreja de Nossa Senhora da Penha.
Daí esta se
transformou em Santuário, pertencente à Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, de
Cabo Branco.
É ai, na zona
da praia Senhora da Penha, que tem lugar a concentração, da grande Romaria, que
vem contando muitos milhares de forasteiros.
A tradicional
Romaria da Senhora da Penha, é realizada no último Domingo do mês de Novembro
de cada ano.
Saída da igreja
de Nossa Senhora de Lourdes, centro de João Pessoa, capital da Paraíba.
Numa caminhada
de 14 quilómetros, um veículo conduz a imagem de Nossa Senhora da Penha, até à
Igreja de Nossa Senhora de Lourdes, sendo de lá, reconduzida até ao Santuário.
O Santuário da
Senhora da Penha, já faz parte do roteiro histórico e turístico do litoral paraibano,
do Instituto do Património Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep).
Foi na espera,
que Teodósio de Mello, avistou um luzido grupo de mulheres, no qual os seus olhos,
se cruzaram com os de uma a parecer, miscigenada.
Olho-a
longamente, como se repente, se tivesse deixar hipnotizar. Não era o caso, mas
terá ficado deveras apaixonado.
Foi levando o
companheiro a ficar mais perto do, para a observar mais de perto.
Ficaram feitas as
pretendidas observações, referentes ao encaminhamento Teodoro de Mello àquele
Santuário.
Por outro
surgiu um dado sentimental, que não lhe passou da mente.
Havia de voltar
a ver a mulher, que tanto o impressionara.
Daniel Costa