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sábado, 12 de outubro de 2019

Turma da Mônica Laços- Graphic Novel e Filme


                                                                             


Sinopse- O Floquinho desaparece. Para encontrar seu cachorro de estimação, Cebolinha conta com os amigos Cascão, Mônica e Magali e, claro, um plano infalível.


                              


Laços é uma expansão, com grande qualidade e gostinho de quero mais, da marca dentro de uma mídia que desenvolveu gosto por universos cinematográficos e adaptações de HQs.
Os traços humanizados e a natureza reflexiva dgraphic novel escrita por Lu e Vitor Cafaggi garantem uma excelente adaptação live-action da icônica e amada Turma da Mônica que completou 60 anos em 2019 (a primeira publicação das tirinhas foi em 1959).
Como cada leitor concebe de forma diferente os diferentes personagens, o filme poderia facilmente não agradar a todos, massssss as crianças protagonistas (e promissores como atores mirins) Giulia Benite (Mônica), Kevin Vechiatto (Cebolinha), Laura Rauseo (Magali) e Gabriel Moreira (Cascão) abraçam tão apaixonadamente os personagens, com os mesmos comportamentos que os caracterizam em suas versões originais, que é impossível não se encantar com a obra.
Tamanho o comprometimento que a identificação se dá logo de cara na utilização das cores primárias utilizadas por cada um.

A história é coming of age (ritos de passagem) se materializando no empoderamento feminino e tomando forma no arco do Cebolinha acreditar ser o protagonista, massssssss aos poucos vai aprendendo a valorizar os dons da Mônica como líder natural.
Livremente inspirada em Conta Comigo e Os Goonies, a aventura infantojuvenil tem como missão a busca do Floquinho que foi sequestrado.
A turminha é testada individual e enquanto grupo culminando com uma boa sequência final onde cada um dos quatro realiza um pequeno sacrifício.

Dirigido por Daniel Rezende a trama simples em escala e acontecimentos garante uma overdose de fofurice em tantos easter eggs (referências a outros personagens e histórias) que olhos atentos descobrem durante a narrativa e que vão do Jotalhão e Horácio como bichos de pelúcia ao Louco (interpretado por Rodrigo Santoro) que pode ter sido tanto um sonho quanto uma alucinação. E segue com Titi paquerando a Aninha, o Xaveco e o Jeremias conversando, o Quinzinho oferecendo comida para a Magali, o Maurício de Souza em uma banca de jornais arrumando os gibis do Chico Bento, o Penadinho que é inspiração quando a Mônica e a Magali vestem lençóis para assustar os garotos, Cranícola, Piteco, Papa-Capim e muitos outros que saltam das paginas das HQs para as telonas para alegria dos fãs.


Um feliz e perfeitinho dia das crianças para todos!
Para os pequenos e para aqueles de todas as idades que cuidam com carinho da criança interior que vive em cada um de nós ;p

Abraços Literários e até a próxima.


sexta-feira, 15 de março de 2019

Black Dog: Os Sonhos de Paul Nash


                                                                               
                                                             
Sinopse- Conhecido por sua colaboração com Neil Gaiman em Sandman – Dave McKean assombra o universo dos quadrinhos desde o premiadíssimo Cages em 1991.
Agora, a DarkSide Books apresenta a nova graphic novel do multiartista, baseada na vida de Paul Nash, pintor inglês surrealista que combateu na Primeira Guerra Mundial.
Black Dog: Os Sonhos de Paul Nash aborda esse período na vida do pintor, que iria marcar sua produção artística posterior, e compõe, através das suas lembranças um painel multifacetado sobre como a guerra nos modifica e como lidamos com o trauma, a perda e a dor que ela provoca.
Black Dog se utiliza de diversas técnicas e estilos transformando a estética e a linguagem da memória, dos sonhos e dos pesadelos: repleta de elipses, confusões e alterações próprias deste estado entre o sono e a vigília, que nos trai, subtrai, acrescenta, confunde, influencia e por vezes forma a nossa percepção da realidade.
De forma arrebatadora, McKean transforma em imagens poderosas as emoções registradas por Paul Nash sobre o conflito e o que resta àqueles que sobrevivem.

Conheci Dave como muitos de vocês, através de Sandman e me encantei com seu surrealismo incrível.
Em Black Dog, a graphic novel retrata a vida de Paul Nash de maneira onírica e com uma poetice sensível compondo uma obra de arte perturbadora e ao mesmo tempo bela superando todas as expectativas.
Nos sonhos de Paul, suas lembranças são distorcidas e o medo prevalece em vários momentos, marcado pela presença constante de um cão.
Paul Nash foi um influente pintor surrealista, essencial no modernismo da arte britânica, que produziu algumas das pinturas icônicas da Primeira Guerra Mundial inspiradas em sua experiência como oficial do Exército. A arte para Paul ressignifica sua própria existência e constitui papel decisivo em seu processo de cura transformando a arte em refúgio psicológico.
A obra nos insere em seus sonhos resgatando seus traumas e como eles o definiram como artista.
McKean que utiliza como inspiração biografias, documentários e materiais diversos sobre o veterano artista consegue transmitir um clima dos sonhos com qualidade artística absurda.
A obra traz memórias de soldados reais e todas as histórias se somam em uma única e comovente narrativa destacando-se pela versatilidade e mesclando diversas técnicas. Cada capítulo é um sonho narrado com técnica de pintura diferente e o resultado é um quadrinho que foge do convencional, e só por isso já valeria a leitura.
O texto é muito simples e promove reflexões sobre as angústias, incertezas e dores de um jovem buscando compreender o mundo ao seu redor em meio aos horrores de uma guerra.

É necessário acrescentar que pela simplicidade do texto provavelmente não vá agradar a todos os leitores e o fato de ter sido lançado pela Caveirinha vai passar uma ideia errada que pode decepcionar os colecionadores, masssssss eu acho que a obra não deveria ser restrita aos fãs de Paul ou Dave e sim cumprir sua proposta de reflexão e de absurda qualidade artística.

Abraços Literários e até a próxima.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Caneca Literária #14: Bidu- Caminhos

                                                                      



Percalços vividos pelo cãozinho Bidu até ser adotado por Franjinha são narrados em “Caminhos”, primeiro volume da segunda safra de Graphic Novels inspiradas em personagens de Maurício de Souza.
Álbum será lançado na Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

                                                                          



A Caneca Literária de hoje é para VCS que assim como nós amam os cães,  são apaixonados por gibis,  e loucos por Graphic Novels!

Quem conhece a Turma da Mônica sabe o quanto o cãozinho Bidu e seu tutor, Franjinha, são inseparáveis. O que talvez a maioria das pessoas não saiba é como os dois se conheceram.
“Caminhos”, de Eduardo Damasceno e Luís Felipe Garrocho, imagina como essa história teria acontecido.
O volume faz parte do projeto Graphic MSP, que convida artistas a assinarem com seus próprios traços histórias com personagens criados por Maurício de Souza.
Assim em “Caminhos” desapegados da ideia de fazer algo completamente novo, os autores estudaram o cãozinho azul para desenvolver a história, repleta de participação de outros cachorros queridos dos gibis infantis e colocaram os cachorros para conversarem entre si, mas de um jeito todo especial, com as falas todas desenhadas.
Assim os cãezinhos ficam diferenciados do mundo dos humanos, como nas histórias mais antigas.
Outro detalhe que chama a atenção é o uso intenso de onomatopeias, influência extraída pelos autores de mangas japoneses.. Esse encaixe foi excelente, pois o som é muito importante para os cachorros e isso é mostrado visualmente.
O resultado é uma leitura que resulta em sorriso do início ao fim, seja pelas participações especiais, pelo uso inteligente e aconchegante das cores ou pela ternura da história.

Super recomendado.

Abraços Literários e até a próxima.


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O Fantasma de Anya-

                                                                                



No último post nós publicamos uma matéria sobre Graphic Novel.
O Fantasma de Anya é uma Graphic Novel.

A sinopse: Anya não está feliz. Problemas na escola, uma mãe que não a entende e o medo de ficar gorda são preocupações constantes. Mas tudo dá uma guinada quando ela cai num buraco na floresta e encontra o fantasma de uma garota morta há muito tempo, Emily.
Por ter sido privada da vida de uma adolescente normal, Emily é um fantasma ressentido. Quando consegue seguir Anya até em casa, procura maneiras de ser útil e convencer Anya a deixá-la ficar. E Anya começa a desfrutar dos benefícios de uma amiga invisível, que pode ajudá-la a viver no mundo às vezes complicado de uma escola secundária.
Naturalmente, os problemas não tardam a surgir. E a melhor amiga de Anya não está brincando quando diz que a amizade delas será “para sempre”.

Graphic Novel é uma mídia rápida.
Para conquistar o leitor o autor tem que, por meio de seu texto e imagens, já nos convencer nos primeiros quadros sobre o que está falando e porque devemos continuar seguindo sua história.
O Fantasma de Anya é um título  vencedor do prêmio Harvey Award 2012 como melhor publicação gráfica original para jovens e do Eisner Award como melhor publicação para jovens adultos.
A autora, Vera Brosgol, nasceu em Moscou, Rússia, e emigrou para os Estados Unidos quando criança. Ela trabalha como artista de storyboards para desenhos animados e participou da produção de Coraline e ParaNorman.

Nessa trama temos a história de Anya, uma imigrante russa que mora nos EUA e sofre bullying na escola devido a sua origem, peso e status social. Tem uma única amiga e é apaixonada pelo popular jogador de basquete da escola.
Certo dia, perdida em seus pensamentos Anya acaba caindo e ficando presa em um buraco, assustada acaba descobrindo o fantasma de Emily Reilly que há 90 anos ‘habita’ naquele buraco. Ao sair do buraco, para surpresa de Anya, um osso da fantasma veio em sua mochila, permitindo assim, que sua amiga possa perambular pela sociedade dos vivos. Emily tenta fazer de tudo para ser útil e se tornar amiga de Anya que vê algumas vantagens em ter uma amiga invisível já que conseguiu tirar notas boas, falar com o gatinho do Sean e ir para uma festa de verdade.
Uma nova e inesperada amizade está formada, mas parece que a ‘gasparzinho’ quer que esta relação dure para toda a eternidade!
As coisas começam a mudar e Anya vê um lado de Emily que antes não tinha visto. O que parecia ser uma boa ideia, passa a assustar.
O final do livro assume um tom mais sombrio. O Fantasma de Anya é um livro interessante. VC lê rapidinho e depois retoma a leitura para  prestar atenção nas ilustrações ou primeiro olhe atentamente o que as imagens tinham a  dizer antes, depois leia o texto e só então junte os dois para compreender a ideia geral.

O Fantasma de Anya é uma história em quadrinhos delicada e bem trabalhada nos termos de qualidade e diagramação, as folhas são típicas de fotografia e os quadrinhos são excepcionais. A editora caprichou.
A autora escreveu uma Graphic Novel  fantástica para jovens adultos, mostra inúmeros problemas na vida dos adolescentes: a visão distorcida de si mesmo, o garoto mais popular do colégio, a garota mais bonita do colégio,   um amor platônico, amigos ou falta deles, bullying, a busca por algo que às vezes não é tão perfeito assim e  o aprendizado de encarar a todos desprovido de preconceitos.
Tudo é bem detalhado, apesar da história ser contada em quadrinhos.
E o  fantasma dá  um toque de suspense e divertimento à trama.         



Abraços Literários e até a próxima!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

O que é Graphic Novel ???????

                                                                                 




A Graphic Novel ou, traduzindo para o português, o romance gráfico, é uma história produzida em quadrinhos, estilo que por sua vez capta personagens flagrados em atuações e atitudes preservadas por alguns momentos no que habitualmente se define como quadros particulares dispostos seqüencialmente. Neles as falas são inseridas em balões de diálogo.
Geralmente considera-se Graphic Novel uma história mais longa e elaborada, semelhante às obras literárias compostas no gênero conhecido como prosa ou romance. Embora os tradicionais gibis consumidos principalmente pelas crianças sejam também insistentemente rotulados de histórias em quadrinhos, este formato se caracteriza hoje por abrigar igualmente narrativas mais densas e complexas.
Há uma incerteza quanto à origem da expressão Graphic Novel, mas muitos consideram que talvez este termo tenha surgido com a intenção de transcender as reservas que ainda envolvem a denominação ‘histórias em quadrinhos’, comumente associada às criações  que embalam o público infantil. Para que a narrativa neste formato seja compreendida, é preciso recorrer à associação entre o discurso e as imagens, assim é possível absorver as manifestações dinâmicas, toda evolução através da imagem do enredo.
Cabem neste estilo tanto as obras já lançadas em quadrinhos regularmente impressos, quanto criações direcionadas para a publicação de um livro.
Geralmente estas histórias são concebidas para atingir o universo adulto.
Esta expressão disseminou-se após ter sido empregada por Will Eisner na capa de sua produção Um Contrato com Deus, (A Contract with God), um trabalho  complexo, focado na vida de pessoas comuns no mundo real.
O selo de "graphic novel" foi colocado na intenção de distingui-lo do formato de quadrinhos tradicional. Eisner citou como inspiração os livros de Lynd Ward, que produzia romances completos em xilogravura. O sucesso comercial de Um Contrato com Deus ajudou a estabilizar o termo "graphic novel", e muitas fontes creditam erroneamente Eisner a ser o primeiro a usá-lo (de fato, foi Richard Kile quem originalmente usou o termo em algumas publicações dos anos 1960).
Algumas narrativas criadas para o formato dos quadrinhos parecem ser ancestrais deste estilo, entre elas as célebres séries Tintin, Asterix e Spirou, que se celebrizaram também nos anos 60. Além de Will Eisner, outro nome importante na história da Graphic Novel é o de Eddie Campbell, que ilustrou a obra Do Inferno, a qual retrata os crimes cometidos por um dos criminosos mais famosos do Ocidente, Jack, o Estripador, em fins do século XIX, na capital inglesa. Ele caracteriza esta forma de expressão como uma linhagem artística associada aos quadrinhos, uma escola que abriga artistas com concepções e propósitos comuns, não como uma dimensão autônoma.
O significado original do termo era aplicado para histórias fechadas, nos últimos anos o termo tem sido usado como sinônimo de trade paperback, as edições encadernadas em formato de livros de história seriadas em revistas.
Em inglês o termo paperback tem dois significado, podem designar tanto livros de bolso, quanto o tipo de encadernação (brochura) usada nesses livros. O termo Trade paperback é o utilizado para livros possuem o mesmo formato de livros capa dura (hard cover em inglês) e uma capa mole, similar a dos livros de bolso (soft cover em inglês), com isso essa edições são mais baratas que os livros de capa dura .
O termo Trade paperback é o utilizado também em outros idiomas para designar edições encadernadas de histórias em quadrinhos estadunidenses em formato de livro.
 Trade paperbacks costumam reunir arcos (ou minisséries) de história em quadrinhos ou uma série de histórias independentes publicadas na mesma revista.

Vamos dar uma olhadinha básica na nossa coluna A Arte das Capas que fala sobre essa arte ????

Ao contrário das produções culturais em massa que prevalecem no gênero dos quadrinhos, visando apenas entreter, as narrativas compostas no estilo Graphic Novel privilegiam os aspectos qualitativos e buscam uma excelência que lhes permitam ocupar um patamar equivalente ao das produções literárias e cinematográficas de qualidade.
O autor e o ilustrador da Graphic Novel têm como intenção serem contadores de histórias, independente dos parâmetros que regem o mercado. Eles buscam sempre a inventividade, a renovação da criatividade, mesmo cientes de que não lucrarão muito com sua obra, já que ela se dirige a um público seleto. É possível encontrar, hoje, nas bancas e também nas livrarias, produções variadas e de extrema qualidade. Os fãs deste estilo, a depender da safra atual, com certeza não se sentirão carentes de boas histórias.

Olha só os exemplos super bem-sucedidos que sugerimos a seguir:
Os 300 de Esparta de  Frank Miller
A Arte Suprema  de Rui Zink e António Jorge Gonçalves
Bone  de Jeff Smith
Um Contrato com Deus  de  Will Eisner
The Dark Knight Returns de  Frank Miller e Lynn Varley
A Saga do Tio Patinhas de Don rosa
Livros da Magia de Neil Gaiman
Sandman de Neil Gaiman


Abraços Literários e até a próxima.