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Viajar pelas páginas de nossos livros, por vários gêneros, escritores anônimos e ilustradores e também os ilustres escritores: romances, aventuras, comédias, mistérios, épicos, auto-ajuda, poéticos, didáticos... toda leitura faz o ser humano conhecer, abranger, crescer...

Neste blog vamos divulgar, sugerir, incentivar, um espaço para interagir com você, que vai ser nosso seguidor ou dar apenas uma espiadinha, mas será sempre bem-vindo, como aquele amigo que senta para tomar um café e conversarmos sobre aquelas páginas de um livro que mais nos marcou, ou aquele que estamos lendo no momento, então fica aqui nosso convite, entre no nosso blog, tome um café, enquanto passeia pelos nossas postagens, interaja conosco sempre, estamos aqui na rede aguardando a sua chegada.


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quarta-feira, 11 de julho de 2018

A Pequena Livraria dos Corações Solitários-


                                                                              


Sinopse: Era uma vez uma pequena livraria em Londres, onde Posy Morland passou a vida perdida entre as páginas de seus romances favoritos. Assim, quando Lavinia, a excêntrica dona da Bookends, morre e deixa a loja para Posy, ela se vê obrigada a colocar os livros de lado e encarar o mundo real. Porque Posy não herdou apenas um negócio quase falido, mas também a atenção indesejada do neto de Lavinia, Sebastian, conhecido como o homem mais grosseiro de Londres. Posy tem um plano astucioso e seis meses para transformar a Bookends na livraria dos seus sonhos — isso se Sebastian deixá-la em paz para trabalhar. Enquanto Posy e os amigos lutam para salvar a livraria, ela se envolve em uma batalha com Sebastian, com quem começou a ter fantasias um tanto ardentes. Resta saber se, como as heroínas de seus romances favoritos, ela vai conseguir o seu “felizes para sempre”.

                                                                               


A Pequena Livraria dos Corações Solitários, conta a história de Posy que herdou uma livraria centenária, a Bookends.
Lavinia, a antiga dona, deixa para Posy a missão de reformar a Bookends e fazer com que tenha lucro novamente ou então ela passaria para Sebastian, neto de Lavinia.
Posy, com a ajuda dos funcionários, cria planos de reestruturação da Bookends ao mesmo tempo em que “administra” a presença de Sebastian e infindáveis discussões com ele.
Sebastian, considerado pela impressa como o homem mais grosso de Londres, é muito rico tanto por causa da fortuna da família, quanto por ser um gênio da tecnologia, e é fato, ele não perde uma oportunidade para implicar com a Posy.
A narrativa é muito rápida e fluída, é o tipo de livro que você não vê o tempo passar e quando percebe já terminou a leitura.
A autora traduziu bem o que nós amamos tanto em uma livraria: a experiência de se ver perdida entre as palavras dos seus autores favoritos ou a ansiedade por um livro novo e um mundo desconhecido… e Posy é uma personagem que reflete isso, ela cresceu ali, aquela é a sua casa e a gente torce para ela seguir adiante em um negócio que ama e ser feliz.
Eu gostei de A Pequena Livraria, só achei que a autora deixou muito para o finalzinho o romance que ficou nas entrelinhas enquanto os protagonistas viviam em pé de guerra e de repente tudo se acerta como num passe de mágica. Umas vinte páginas a mais seria o suficiente para resolver a questão.
É um livro para torcer pela Posy, se divertir e se encantar com o mundo das livrarias, dos livreiros e dos apaixonados por livros.

As pessoas ainda adoravam ler. Ainda adoravam se perder em um mundo criado em papel e tinta. Ainda compravam livros e, com o tipo certo de plano e paixão, elas os comprariam na Bookends.”

Porque você, minha querida, mais que qualquer outra pessoa, sabe que lugar mágico uma livraria pode ser, e sabe que todos precisam de um pouco de magia na vida.”


Abraços Literários e até a próxima.


quarta-feira, 25 de abril de 2018

O garoto do cachecol vermelho e A garota das sapatilhas brancas-



O garoto do cachecol vermelho

Sinopse: Uma história comovente, intensa e apaixonante. Melissa é uma garota linda, rica e mimada, que sempre consegue o que quer e tem todos na palma da mão. Ela acredita que a carreira de bailarina é a única coisa que realmente importa, porém suas certezas são abaladas quando faz uma aposta com um garoto misterioso, que parece ter como objetivo virar sua vida de cabeça para baixo. De repente, ela se vê dividida entre dois caminhos: realizar seu maior sonho, pelo qual batalhou a vida inteira, ou viver um grande amor.
Mas, não importa aonde ela vá, todas as direções apontam para o garoto do cachecol vermelho.
                                                                                
A narrativa conta a história de Melissa, que sonha em ser uma grande bailarina e deseja muito cursar dança na Julliard – faculdade de artes de NY.
Apesar de ser uma garota esforçada, nossa protagonista é arrogante e preconceituosa.
Numa noite de ano novo ela conhece Daniel, um garoto que usa um cachecol vermelho em pleno verão e que vai mudar sua vida completamente.
Daniel sempre está querendo ajudá-la e eles sempre acabam brigando já que ela não entende o motivo pelo qual precisaria de ajuda para sua vida perfeita. 
À medida que a narrativa flui percebemos que eles se atraem, estão sempre nos mesmos lugares e essa proximidade involuntária faz com que os dois façam uma aposta para que a garota conviva com ele por algum tempo e veja a vida com outros olhos.
Há momentos surpreendentes nesse livro, principalmente quando a Mel se permite viver, sentir e olhar a vida de outra forma.
A obra ainda faz uma abordagem sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica, esclarecendo uma questão importante com sutileza, mas sem minimizar o tratamento adequado.
Narrado pelo ponto de vista de Melissa, apenas um trecho nos mostra uma visão de Daniel, é uma leitura interessante que prende a atenção e apresenta um desfecho surpreendente onde a autora não teve receio em inovar.
O garoto do cachecol vermelho vem disfarçado de romance água com açúcar, mas está recheado de drama e suspense.

                                                                              
                                                                               
     
A garota das sapatilhas brancas

Sinopse: Ele foi o farol que a salvou da escuridão. Ela devolveu as cores ao mundo dele.
Daniel Lobos vive a vida plenamente. Dono de um coração enorme, divide seu tempo entre duas paixões: a música e as causas sociais. Até que seu caminho cruza o de Melissa, uma bailarina preconceituosa e esnobe, que põe à prova aquilo em que ele mais acredita: que todo mundo merece uma segunda chance.
Este romance mostra, através das lembranças de diversos personagens já conhecidos em O garoto do cachecol vermelho como as nossas decisões afetam o nosso destino.
O que levou Daniel a ter tanta fé em Melissa, quando ninguém mais acreditava nela?
Toda história tem dois lados, e agora é a vez de conhecer a do garoto do cachecol vermelho.
                                                                                
A Garota das Sapatilhas Brancas é um Spin Off, em que a autora Ana Beatriz Brandão narra cenas que não estão em O Garoto do Cachecol Vermelho e que contadas por outros personagens.
Muitas pelo ponto de vista de Daniel, são de antes mesmo de Mel e Dani se conhecerem, assim sabemos mais da personalidade desse personagem cativante, o garoto cheio de vida e alegre que também era um ser humano com dúvidas e medos. Ver o tamanho da força que ele teve, sua resiliência, seu amor ao próximo, e como ele sempre pensou nos outros antes de si, até mesmo nos piores momentos. 
As cenas não estão em ordem cronológica, mas organizadas de maneira que o leitor pudesse compreender as atitudes de Daniel. É um livro sobre amor, fé, esperança, perdão, família, segundas chances e como a vida pode ser bonita.
Conhecer DaniDani por seu próprio ponto de vista é essencial para encerrar com chave de ouro a história que começou em O garoto do cachecol vermelho e funciona como uma espécie de despedida oficial do casal que nos proporcionou tantos sorrisos.
Vale a pena conferir!

Abraços Literários e até a próxima.


terça-feira, 14 de novembro de 2017

Provence-

                                                                                     

Sinopse: “Eis uma forma de colocar a coisa: a perda é uma história de amor contada de trás para frente... Toda boa história de amor guarda outra história de amor escondida dentro dela.”
A vida de Heidi com o filho Abbot tornou-se um jogo para manter viva a memória de Henry, bom pai e marido exemplar. Manter uma vida normal em um mundo em que Henry não existe mais está cada dia mais complicado. Heidi precisa lidar com o filho que se tornou um verdadeiro maníaco por limpeza e com a sobrinha Charlotte, uma adolescente problemática.
Uma casa em Provence, na França, que pertence à família de Heidi há gerações, é rica em histórias de amor e surpreendentes coincidências. Heidi e sua irmã mais velha, Elysius, passavam os verões lá quando crianças, com sua mãe. A casa, as lembranças e os segredos de Provence haviam ficado no passado, mas agora, com o incêndio na propriedade, a casa precisa ser salva por Heidi. Ou será que é Heidi que precisa ser salva pela casa?
Uma história de recomeço, amor e esperança em face à perda, onde uma pequena casa na zona rural do sul da França parece ser a responsável por curar corações partidos há anos. 

                                                        
                                                                     
Um livro delicioso de ler, uma verdadeira experiência em sabores e emoções que preenche a imaginação com maravilindos cenários, desperta o paladar para a culinária francesa, já que a protagonista é confeiteira, e aquece o coração com histórias em torno da casa em Provence.
No início pensei que por se tratar de perda e reconstruir a vida, a narrativa seria triste, mas não é!
A história de amor entre
a protagonista e o marido é contada em tom de saudade, sem fingir que não dói, nem esconder o desespero já que a perda é intensa e visceral, mas intercalada com histórias paralelas.
No decorrer da leitura acompanhamos a jornada de Heidi, uma personagem tão real e humana, em sua luta para reconstruir a vida ao lado de Abbot, seu filho de 8 anos, uma graça de criança, extremamente sensível, se reinventando, atravessamos com ela os momentos delicados e difíceis e ficamos felizes pela forma que ela se encanta novamente aos poucos com o sabor da vida. 
E Charlotte, por incrível que pareça, é uma adolescente que muitos podem achar problemática, mas, na verdade, é um dos personagens mais firmes e sensatos de todo o livro.
Bridget Asher, pseudônimo da autora Julianna Baggot, construiu um cenário encantador para a casa “que cura” corações partidos.
A cidade de Provence, no sul da França, a montanha Saint-Victoire,
a capela no alto da montanha, a simpática vila perto da casa... Tudo é encantadoramente charmoso e acolhedor.
A autora também descreve a culinária tão bem que é como se estivéssemos lá. E tudo isso em poucas linhas, sem se tornar excessivamente descritiva ou cansativa. No final coloca as receitas do livro proporcionando uma experiência sensorial.

Uma história linda, sensível e delicada em uma narrativa singela e envolvente, que faz rir, chorar, sonhar e suspirar, escrita com sutileza incrível, clara e linear, com medidas exatas de amor, drama e renascimento.
Tudo isso num cenário mágico! O ambiente criado pela autora é quase um personagem na história, sendo uma peça fundamental na obra, entre revelações de segredos familiares, amadurecimento e novas perspectivas de vida.

Recomendado para quem gosta de romances sensíveis e acredita que de certa maneira o fim pode ser um recomeço.

Abraços Literários e até a próxima.


quinta-feira, 9 de novembro de 2017

November 9-

                                                                                 

Sinopse: Fallon conhece Ben, um aspirante a escritor, bem no dia da sua mudança para Nova York. A química instantânea entre os dois faz com que passem o dia inteiro juntos – a vida atribulada de Fallon se torna uma grande inspiração para o romance que Ben pretende escrever. A mudança de Fallon é inevitável, mas eles prometem se encontrar todo ano, sempre no mesmo dia. Até que ela começa a suspeitar que o conto de fadas do qual faz parte pode ser uma fabricação de Ben em nome do enredo perfeito. Será que o relacionamento entre eles, e o livro que nasce dele, pode ser considerado uma história de amor mesmo se terminar em corações partidos?
                                                                               


Esse é o primeiro livro que leio da autora o que deve fazer de mim uma das últimas pessoas a ler um romance de CoHo.
Fallon teve sua vida tragicamente modificada em um 9 de novembro, quando aos 16 anos foi vítima de um incêndio que lhe deixou cicatrizes responsáveis pelo término de sua promissora carreira como atriz.
Dois anos depois, no dia em que ela se muda para Nova York conhece Ben e a atração entre eles é imediata, quase como macarrão instantâneo.
Eles passam o dia juntos e decidem que se reencontrarão durante os próximos cinco anos num dia 9 de novembro fazendo com que a data ganhe um ressignificado para Fallon.
Benton James Kessler é um cara que sonha em ser escritor e aproveita a oportunidade da ideia de se encontrarem na mesma data todo ano para escrever um livro chamado de "Nove de Novembro".
Devido a escrita da autora, a leitura ganha um mergulho na ficção, que, em alguns momentos, se tornam quase que palpáveis.
A narrativa em primeira pessoa é dividida entre os protagonistas que se alternam a cada capítulo.
Acompanhamos as transformações e conflitos nos aproximando da história por eles compartilhada, porque também nos encontramos com eles só nesse dia.
Os personagens e o impacto que exercem um no outro envolve um contexto dramático quase no final com uma reviravolta que explica as pistas dadas ao longo da história e intensifica as características emocionais da obra.
O plot lembra lembra muito o livro Um Dia de David Nicholls (resenha aqui), não só na questão de se encontrarem uma vez por ano, no mesmo dia, como na vontade de dar uns petelecos na Fallon como tive vontade de dar na Em em muitas situações rsrs, e a própria autora faz essa comparação no livro de maneira sutil e brincalhona.
A obra é quase metalinguística, já que se fala muito sobre livros inclusive dando ao leitor a oportunidade de ler quatro capítulos do livro do Ben. 

Iniciei a leitura sem nenhuma expectativa e mesmo que cronologicamente tudo aconteça em um curto espaço de tempo, a leitura é envolvente e o livro não decepciona.
Recomendado para quem gosta de elementos como romance, reviravoltas dramáticas e intensidade.

Abraços Literários e até a próxima.



segunda-feira, 10 de julho de 2017

A Arte das Capas #33: Por Lugares Incríveis-

                                                                                 
Capa Nacional


Sinopse: Violet Markey tinha uma vida perfeita, mas todos os seus planos deixam de fazer sentido quando ela e a irmã sofrem um acidente de carro e apenas Violet sobrevive. Sentindo-se culpada pelo que aconteceu, Violet se afasta de todos e tenta descobrir como seguir em frente. Theodore Finch é o esquisito da escola, perseguido pelos valentões e obrigado a lidar com longos períodos de depressão, o pai violento e a apatia do resto da família.
Enquanto Violet conta os dias para o fim das aulas, quando poderá ir embora da cidadezinha onde mora, Finch pesquisa diferentes métodos de suicídio e imagina se conseguiria levar algum deles adiante. Em uma dessas tentativas, ele vai parar no alto da torre da escola e, para sua surpresa, encontra Violet, também prestes a pular. Um ajuda o outro a sair dali, e essa dupla improvável se une para fazer um trabalho de geografia: visitar os lugares incríveis do estado onde moram. Nessas andanças, Finch encontra em Violet alguém com quem finalmente pode ser ele mesmo, e a garota para de contar os dias e passa a vivê-los.

                                                                                

Americana

                                                                                

 Portugal

                                                                                 

 Suécia



Alemanha

                                                                                

Espanha

                                                                               

Sérvia

                                                                                   

Rússia

É verdade que o  livro conquista pela capa, mas além do  trabalho visual também te ganha já na primeira página,  não te deixa ir dormir até você  terminar o capítulo, faz sorrir e chorar simultaneamente.
Confesso tinha minhas dúvidas por ser um drama. O mercado literário está cheio de dramas pré-fabricados com a mesma fórmula.
Porém a autora apresenta uma obra imprevisível, assim como os protagonistas.
Por Lugares Incríveis, que pode ser considerado um "road book", conta a história de Theodore Finch e Violet Markey, dois jovens com tendências suicidas que acabam encontrando um no outro a vontade de viver. 
Parece clichê. Mas não é!
Leitura reflexiva faz pensar sobre conceitos como amizade, família, escola e vida.
Os personagens são cativantes! 
Conhecemos Violet e Finch ao mesmo tempo em que ambos se conhecem na torre do sino do colégio, ambos pensando se vale a pena tirar a própria vida.
Por incrível que pareça o livro não é triste, pelo contrário é uma narrativa alegre graças ao Finch que com sua péssima reputação no colégio e apesar de viver uma bagunça consegue ser engraçado e feliz.
Violet mora na casa perfeita, tem uma família exemplar e  era muito feliz até perder a irmã  num acidente de carro. Ela se sente solitária, incompreendida, triste e culpada por ter sobrevivido ao acidente.
Tudo isso é muito complexo quando se tem dezessete anos, e é isso que nossos protagonistas enfrentam todos os dias. Às vezes não é o pai, a mãe, o amigo nem o terapeuta que pode te ajudar, mas quem está com o coração tão machucado quanto o seu e assim compreender cada pedacinho da sua dor.
No livro temos a  narração alternada entre Violet e Finch o que eu gosto muito já que dá para acompanhar e entender os pensamentos de ambos os protagonistas.
Ambos se unem para realizar um trabalho de geografia: ir em dois lugares que nunca foram do seu estado e descrever porque eles são marcantes.  Ao invés de dois, temos mais de vinte localidades que Finch e Violet foram e deixaram um pouquinho de cada um por onde andaram.
Abordar temas delicados e importantes como depressão, transtornos bipolares e tendências suicidas não é fácil e a autora conseguiu transbordar das páginas do livro a atmosfera em que vive os personagens e ainda questionar com sensibilidade.
Confesso que desidratei de chorar em algumas partes da leitura, mas Por Lugares Incríveis é uma das melhores leituras até agora.

“ Não preciso me preocupar com o fato de Finch e eu não termos filmado nossas andanças. 
Tudo bem não termos recolhido lembranças nem tido tempo de organizar tudo de um jeito que fizesse sentido pra outra pessoa.
O que percebo agora é que o que importa não é o que a gente leva, mas o que a gente deixa.”

Uma excelente obra  para os adolescentes e para leitores de todas as idades que com sua narrativa poética trata de assuntos polêmicos e sobre  valorizar (e aproveitar) a vida.

Esse livro é uma indicação da Cecy do blog Mundo Literário da Cecy.
Vcs conferem a resenha dela (aqui).
Obrigada Cecy por ter me apresentado esse livro incrível.

Eu ameeeei a capa nacional por que faz menção ao "road book", mas também gostei da americana, a portuguesa, a sueca e a sérvia, por fazerem referência aos nomes dos personagens, a flor violeta e o pássaro Finch <3
E vcs fofis qual a capa favorita ????

Abraços Literários e até a próxima.



quinta-feira, 25 de maio de 2017

O navio das noivas-

                                                                                  


Sinopse: Austrália, 1946. Termina a Segunda Guerra Mundial e chega o momento de retomar a vida apostando novamente no amor. Mais de seiscentas mulheres embarcam em um navio com destino a Inglaterra para encontrar os soldados ingleses com quem se casaram durante o conflito.
Em Sydney, Austrália, quatro mulheres com personalidades fortes embarcam em uma extraordinária viagem a bordo do HMS Victoria, um porta-aviões que as levará, junto de outras noivas, armas, aeronaves e mil oficiais da Marinha, até a distante Inglaterra. As regras no navio são rígidas, mas o destino que reuniu todos ali, homens e mulheres atravessando mares, será implacável ao entrelaçar e modificar para sempre suas vidas.
Enquanto desbravam oceanos, os antigos amores e as promessas do passado parecem memórias distantes. Ao longo da viagem de seis semanas — apesar de permeada por medos, incertezas e esperanças — amizades são formadas, mistérios são revelados, destinos são selados e o felizes para sempre de outrora não é mais a garantia do futuro que foi planejado.
Com personagens únicas e uma narrativa tocante, Jojo Moyes conta uma história inesquecível que captura perfeitamente o espírito romântico e de aventura desse período da História, destacando a bravura de inúmeras mulheres que arriscaram tudo em busca de um sonho.


Austrália, ano de 1946, final da Segunda Guerra Mundial e início da jornada de quatro esposas a bordo do navio Victoria tendo em comum apenas o objetivo de chegar à Inglaterra para enfim viverem com seus respectivos maridos.

Muitos anos depois, uma jovem e sua avó durante uma viagem à Índia conhecem um  cemitério de navios, e ao ver um porta-aviões chamado Victoria, a avó fica transtornada, ou seja nas primeiras páginas temos o primeiro mistério: Qual das quatro esposas é a avó ou será que ela é realmente uma delas?

A primeira parte do livro é uma imersão da autora conduzindo o leitor a bordo do navio Victoria, apresentando os personagens, mostrando os detalhes e descrevendo a trajetória desses jovens que se casam e precisam ir para a guerra, voltando meses depois, isso se voltassem, sem nem ao menos terem tido a oportunidade de conviverem ou mesmo conhecerem melhor suas esposas.
Em uma viagem nada confortável em um porta-aviões, acompanhamos durante seis semanas, a trajetória de quatro mulheres tão diferentes entre si quanto poderiam ser aparentemente iguais seus destinos, em meio a 1000 marinheiros, numa espécie de reality passado na década de 40.
A cativante Margaret, a misteriosa Frances, a mimada Avice e  a esfuziante Jean em busca de seus maridos e passando por inusitadas situações e tendo suas histórias tomando rumos nunca imaginados em reviravoltas dignas dos romances tradicionais.
Quatro histórias distintas e interligadas, cada uma com seu próprio romance e em cada capítulo conhecemos um pouco da jornada de cada uma delas.
Jojo constrói o enredo trazendo inclusive  trechos dos diários das esposas que deram o tempero ideal pelo fato de não haver somente finais felizes.
A autora tem um dom de criar situações e personagens verossímeis e ambientes que saltam das páginas para nossa imaginação nos envolvendo rapidamente onde tudo acontece em meio a sentimentos conflitantes e quando o livro acaba sentimos saudades dos personagens aos quais nos apegamos.
No decorrer da narrativa vamos conhecendo cada uma delas, descobrindo seus sonhos e soluções para cada situação em que  se envolvem durante a viagem.
Também conhecemos alguns personagens masculinos, entre eles o comandante que assim como Frances tem um segredo e Nicol um fuzileiro que faz guarda na frente da porta do quarto das nossas protagonistas, as ajudando a encobrir suas infrações e  que devido a seu longo período no mar percebe que sua própria família está em risco.
O que percebemos durante a leitura é a destruição em vários níveis que a guerra traz.
Mesmo além das mortes. 
As pessoas que ficam tem que  reconstruir suas vidas de alguma forma, mas como (sobre)viver depois de uma experiência dessas?
Como recomeçar e o que fazer quando a guerra acaba?
As mulheres criadas pela Jojo mostram um lado da resposta dessas perguntas, abandonam tudo o que lhes é familiar para irem a outro país, tendo apenas uma tênue ligação com homens que apesar de serem seus maridos não chegaram a  conhecê-los de fato.
Prepare-se para mergulhar na História e se encantar por sonhos de amor que podem ou não se concretizar, já que há reviravoltas no final do livritcho rsrsrs
O que vc faria se o amor de sua vida estivesse a um oceano de distância?

O livro é inspirado além de histórias reais de pesquisas da autora também na história de amor de sua avó que foi uma noiva australiana.

 Para quem é JojoLover, para quem gosta de romances tradicionais e para quem quer uma leitura despretensiosa.

Abraços Literários e até a próxima.



segunda-feira, 1 de maio de 2017

A Arte das Capas #32: O Perfume da Folha de Chá

                                                                               

Sinopse-  1925, a jovem Gwendolyn Hooper parte de navio da Escócia para se encontrar com seu marido, Laurence, no exótico Ceilão, do outro lado do mundo. Recém-casados e apaixonados, eles são a definição do casal aristocrático perfeito: a bela dama britânica e o proprietário de uma das fazendas de chás mais prósperas do império. Mas ao chegar à mansão na paradisíaca propriedade Hooper, nada é como Gwendolyn imaginava: os funcionários parecem rancorosos e calados, e os vizinhos, traiçoeiros. Seu marido, apesar de afetuoso, demonstra guardar segredos sombrios do passado e recusa-se a conversar sobre certos assuntos.
Ao descobrir que está grávida, a jovem sente-se feliz pela primeira vez desde que chegou ao Ceilão. Mas, no dia de dar à luz, algo inesperado se revela. Agora, é ela quem se vê obrigada a manter em sigilo algo terrível, sob o preço de ver sua família desfeita.
                                          
                                                                                                                                          
                                                                


Gwen é uma linda jovem, delicada, romântica, sonhadora e generosa.
Em uma época em que a separação inter-racial era freqüente e as dificuldades grandes, ela, aos dezenove anos conhece e se apaixona pelo atraente viúvo Laurence Hoope,  um dos maiores produtores de chá do Ceilão, localizado no Sri-Lanka, na época colônia da Inglaterra.
O interesse é correspondido, eles se casam e Gwen parte em direção a fazenda de seu marido. 
A princípio o relacionamento de ambos é maravilhoso, mas essa tranquilidade está com os dias contados.
Lá ela descobrirá a dura realidade dos colhedores da produção de chá, enfrenta situações difíceis, lidará com um casamento cheio de segredos e terá que tomar decisões dolorosas em nome do amor e do que acredita ser correto.
O livro é narrado em primeira pessoa, pela perspectiva da Gewn
A autora faz uma abordagem  realista dos problemas enfrentados por pessoas que se casavam sem se conhecer direito e a dificuldade em estabelecer confiança na vida em comum. No caso dos personagens ainda existe o fato de que vivem cercados por segredos do primeiro casamento de Laurence e depois pelo segredo (que é mote da obra) de Gwen.
                                                                   
                                       
                                                                                             

 Gwen é ingênua  e  cheia de expectativas, tem um coração generoso, está sempre ajudando a todos sem pensar muito nas consequências.

Com o passar dos dias começa a notar que a vida em seu novo lar não será exatamente como esperava. Seu marido está sempre ocupado e suas ações a confundem, mesmo sabendo que ele a ama, em determinados momentos se mostra indiferente e esconde segredos.
Entretanto uma notícia os alegra e os une novamente, trazendo esperança para o casal – Gewn, está grávida. Mas (e sempre tem um mas) a alegria se torna um pesadelo, que irá colocar nossa protagonista em uma situação terrível.
Na noite em que entra em trabalho de parto, com o marido longe de casa, ela confrontada por um dilema, precisa fazer uma escolha. 
Será que ela vai conseguir manter o segredo? Se este segredo for descoberto poderá ser perdoado?
Esse é o ponto alto da história e  faz refletir até que ponto um segredo pode mudar nossas vidas e a reflexão de que a mentira pode ser tão (ou mais dolorosa) que a verdade.
Após a escolha feita, o que nos prende ao livro são as consequências da atitude. 
                                          
                                               


A trama reflexiva propõe discussões sobre preconceito, sobre quebrar tabus, diálogo, amadurecimento emocional, questionamentos e até julgamentos.

O enredo  intenso e envolvente trata de miscigenação, interesses amorosos, conflitos familiares e dramas pessoais.
Os cenários são vivos, cheios de cores e trabalhados com maestria permitindo a visualização dos mesmos.
Os personagens, amados ou odiados, são bem construídos.
A capa está perfeita e traduz perfeitamente o contexto.
Ameeeeeeeeeei as letras do título em um relevo áspero.
O único senão é a narrativa em si, uma vez que alguns aspectos deixam a desejar .
A obra poderia retratar com mais detalhes  as tensões políticas e históricas da década de 20 e 30, as lutas por melhorias trabalhistas, pela independência e o final poderia ter sido mais bem trabalhado.
Mas é um bom livro que cumpre aquilo a que se propõe: entretenimento.

Recomendado pra quem gosta de romances de época, dramáticos e com um toque de suspense.

E aí pessoas lindas??
Qual capa vcs acharam mais fofurice???

Abraços Literários e até a próxima.


segunda-feira, 24 de abril de 2017

Caneca Literária #41- Infinito + Um


A Caneca Literária de hoje é um casamento perfeito entre letras e números!



 Sinopse: Quando duas pessoas se tornam aliadas improváveis e foras da lei quase sem querer, como podem vencer todos os desafios?
Bonnie Rae Shelby é uma estrela da música. Rica, linda e famosa. E quer morrer. 
Finn Clyde é um zé-ninguém. Sensível, brilhante e cínico. E tudo o que ele quer é uma chance na vida.
Estranhas circunstâncias juntam o garoto que quer esquecer o passado e a garota que não consegue enfrentar o futuro. Tendo o mundo contra eles, esses dois jovens, tão diferentes um do outro, embarcam numa viagem alucinante que não só vai mudar a vida de ambos, como pode lhes custar a vida.
Infinito + um é uma história sobre fama e fortuna, sobre privilégios e injustiças, sobre encontrar um amigo por trás da máscara de um estranho — e sobre descobrir o amor nos lugares mais inusitados.
           
                                                                              

Em Infinito + Um acompanhamos a improvável jornada de Bonnie e Clyde.

Um casal diferente daquele que “ tocou o terror” nos  EUA  na década de 30.
Mas foi a semelhança que se tornou um dos pontos altos do livro.
A história não é similar à do casal criminoso, mas  uma releitura original. 

Os protagonistas são relativamente bem construídos.
Bonnie é uma cantora amorzinho, no auge da carreira, queridinha do país, que carrega a dor pela lembrança de um passado que se faz sempre presente, sofre com a pressão de sua avó megera, muito máááááá e a tristeza por não ter controle da própria vida.  
Finn é um carinha comum, fascinado por números (e quando terminar o livro vc vai ter se apaixonado por esse talento, já que a autora insere na narrativa referências e detalhes interessantes da matemática fazendo com que a leitura se torne leve e divertida), que quer simplesmente recomeçar e viver a vida da melhor maneira que conseguir deixando para trás um passado que o atormenta.
O personagem é doce, encantador e conquista pela sua vulnerabilidade.  
Pode não parecer à primeira vista, mas eles têm mais em comum do que poderiam imaginar e assim o casal improvável (ou não) da história se une em um road movie que pode (ou não) ter um final feliz.
O romance, a princípio insta love, se torna centrado a partir do momento em que bate a identificação e vêem um no outro a compreensão que não há nas  pessoas que fazem parte de suas vidas.
O livro é narrado alternadamente, em primeira pessoa por Bonnie, e em terceira pessoa com o foco em Finn. Preferia que fossem os dois  em primeira pessoa, mas não nego que ficou interessante essa visão de saber o que se passa não só com eles, mas ao seu redor.
A escrita da autora é cativante, você ri, se emociona, se apaixona pelos personagens e torce por eles.

Recomendado para quem gosta de New Adult e espera aquele “algo a mais” dos romances tradicionais (até rimou rsrsrs).

Abraços Literários e até a próxima.


quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

A história de nós dois-

                                                                                 


Sinopse: Emma tem 27 anos, é linda e inteligente e vive cercada de pessoas que ama. Prestes a se casar com Richard, seu namorado desde a época de escola, ela não poderia estar mais empolgada.
Mas o que deveria ser o momento mais feliz de sua vida de repente vira uma tragédia. Emma sofre um acidente e é salva por um estranho minutos antes que o carro em que ela viajava explodisse.
Abalada, ela decide adiar o casamento. E nesse meio-tempo descobre segredos que a fazem questionar as pessoas nas quais sempre confiara a ponto de duvidar se deve se casar afinal.
Para complicar, ela se sente cada vez mais ligada a Jack, o homem que a salvou e que não sai da sua cabeça. Jack é lindo, gentil e divertido, de um jeito diferente de todos que ela já conheceu. Por outro lado, é Richard quem ela sempre amou...
Uma mulher, dois homens, tantos destinos possíveis. Como essa história vai terminar?

O primeiro capítulo do livro é a primeira parte do fim.
O final do livro é dividido em seis partes, cinco delas estão no meio do livro, a mesma pegada das séries.
No presente, o transcorrer da trama narrado em primeira pessoa, o que torna mais íntima nossa relação com a protagonista, fazendo com que a gente sinta o mesmo que ela.
Emma está voltando de sua despedida de solteira, quando sofre um acidente de carro junto com suas duas melhores amigas e é salva por um homem misterioso.
Ela fica dividida entre o noivo e o homem misterioso. Claro, sim , com certeza, é óbvio que o cara misterioso também fica interessado em Emma.
Um romance envolvente, mas previsível – só que não.
O final é surpreendente, ainda que a surpresa não seja exatamente o que você escolheria para o fim.
Emma é uma protagonista que vale a torcida e olha que linda gente, ela trabalha numa livraria ooowwwnnn.
Richard é o bom moço, com seu lindo sotaque britânico.
Jack é o cara! E ainda por cima é escritor. Mais ooowwwnnnns. 
Os personagens secundários são bem construídos e tem peso na história, com destaque para Caroline, a melhor amiga de Emma e o pai da Emma tão dedicado à esposa e a família.

Um romance que apesar da temática e dos clichês, apresenta reviravoltas instigantes.
Um livro para lembrar com carinho.
Ah não se esqueçam da caixinha de lenços, combinado ????

Abraços Literários e até a próxima.


quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Como eu era antes de você-

                                                                               

Sinopse: Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Trabalha como garçonete num café, um emprego que não paga muito, mas ajuda nas despesas, e namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.
Quando o café fecha as portas, Lou é obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto. Tudo parece pequeno e sem graça para ele, que sabe exatamente como dar um fim a esse sentimento.
O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida.
E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro. Como eu era antes de você é uma história de amor e uma história de família, mas acima de tudo é uma história sobre a coragem e o esforço necessários para retomar a vida quando tudo parece acabado.

Acredito que a essa altura quase todo mundo já conhece a história de Lou & Will.
Não sou JojoLovers e rotulei o livro como mais uma modinha literária.
Estava errada. O livro é muito bom!
E enquanto o mundo literário se dividia entre os que fãs ardorosos do casal e os que julgaram a atitude de Will egoísta, eu segui leve, livre e solta passando outros livros na frente dele por mais de quatro anos.
Como estou com uma preguiça danada nesse começo de ano ainda não li nenhum livro (não me julguem) então vou falar dos que li no ano passado e não resenhei ainda.

A sinopse já diz a que veio.
Lou é uma mulher na zona de conforto. Em tudo. Trabalho, relacionamento, família e vida.
Ou talvez não em tudo, já que ela é transgressora em seu modo peculiar de se vestir.
Will era um advogado respeitado e cobiçado, que passava o tempo livre praticando esportes radicais e tinha uma linda namorada, antes de sofrer um atropelamento e ficar tetraplégico, tornando-se então uma pessoa infeliz e amarga.
As primeiras tentativas de aproximação entre cuidadora e paciente não são nada agradáveis, no entanto no transcorrer da narrativa um forte laço se cria entre eles.
O mote é absolutamente provável, creio realmente que algumas pessoas se tornem amargas e difíceis de conviver em situações limites, creio que algumas pessoas deixem a vida passar por comodismo ou falta de motivação.
Lou & Will são personagens bastante reais.
Aí você foi fisgada pelo livro.
Ambos iniciam uma espécie de “pintar a tela em branco que imaginam ser o outro”. 
Will não entende como uma garota como Lou se contenta com tão pouco.
Lou não entende como alguém como Will possa simplesmente desistir.
Então eles se “reinventam”.
Esse reinventar-se é sentir-se vivo, viver plenamente, arriscar-se, rir até não poder mais, encantar-se.
Jojo é mestra na arte de escrever, em nenhum momento ela perdeu o foco.
Acho que muitos leitores perderam.
Lou & Will não são um casal. Não precisavam e nem deveriam ser.
Ou talvez fossem, já que amizade é um tipo de amor <3
Li muitas resenhas dizendo que Will era egoísta. Que em nenhum momento considerou mudar de opinião.
Sem um conceito pré estabelecido, posso não concordar  com a  atitude dele, mas defendo seu ponto de vista, foi coerente desde o princípio.
Uma das preocupações da autora foi exatamente essa. Apresentar o personagem sem julgá-lo nem condená-lo.
Por que julgar? Por que condenar? Por que ser intolerante? Por que não simplesmente respeitar o próximo? Por que o preconceito?
Podemos amar, acalentar, dançar, viajar, celebrar, ouvir música, dar a mão, abraçar, acarinhar, apoiar, estar simplesmente junto. 
Devemos respeitar sempre.

Enfim, não é um romance para entretenimento, mas um lindo livro que fala sobre vida ou sobre como viver da melhor maneira possível.
                                                                               

A minha capa é o estilo Jojo de ser, mas eu não me importaria nadinha em ter a capa com os lindos Sam Claflin e a Ems Clarke.

                                                                               

E siiiiiiiiiiiiiiiiim, VC vai querer muito uma meia de abelhinha!


Recomendadíssimo.

Abraços Literários.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

O Clube do Biscoito-

                                                                                



Sinopse- Todos os anos, na primeira segunda-feira de dezembro, Marnie e suas amigas  se reúnem para uma confraternização, trazendo um montão de biscoitos caseiros lindamente embrulhados. Além dos biscoitos, todas devem comparecer com quitutes, vinho e, lógico, muitas e deliciosas histórias. Este ano, por diversos motivos, o encontro será especialmente importante. A filha mais velha de Marnie está passando por uma gravidez de risco. Quem sabe, ao fim da reunião, vamos descobrir como terminará essa história. O pai de Jeannie está traindo a esposa com a melhor amiga da filha. Quem mais sabe sobre o caso? O marido de Rosie não quer filhos; ela precisará decidir, muito em breve, se isso é motivo para terminar tudo. Após ser deixada pelo marido, a vida financeira de Taylor está em derrocada...
Cada mulher, cada amiga tem uma história para contar, e elas estão todas entrelaçadas, assim como suas vidas.

O Clube do Biscoito não é um chick lit, por isso não pensem em algo como o O Clube das Chocólatras, é mais  uma literatura temática, é literatura gastronômica, rs
O livro conta a história de amigas que se reúnem toda primeira segunda-feira do mês de dezembro para realizar uma confraternização chamada de “O Clube do Biscoito”
Cada amiga tem que levar um quitute, vinho, muita animação e  histórias.
A intenção é reunirem-se para que todas possam achar conforto e consolo para os dissabores e alegrias que aconteceram em suas vidas durante o ano, um espaço onde possam compartilhar suas vidas. 
Cada biscoiteira leva treze dúzias de biscoitos, uma dúzia para cada uma delas e uma dúzia para doação em uma instituição de caridade, embrulhados para presentes.
Cada capítulo é dedicado a uma personagem e cada início de capítulo vem com a receita do biscoito feito por ela, para que o leitor tente reproduzir em casa como se estivesse participando do clube.

                                                                              



O encantamento da narrativa fica por conta dessas receitas e de informações sobre algum ingrediente  importante, assim conhecemos sobre  a sua origem e a importância dele para a humanidade.
Uma viagem histórica de uma alquimia culinária.
Um enredo simples que esconde uma história emocionante.
A capa do livro é muito fofínea, biscoitos com motivos natalinos, e a diagramação é muito boa.  
É fácil criar empatia e difícil não se emocionar com os relatos que na maioria das vezes são bem reais, assim alguns de nós já vivenciamos ou conhecemos alguém que tenha passado por tal experiência.
À medida que as histórias são compartilhadas, as amigas tentam encontrar soluções para seus respectivos problemas. Cada uma delas tem suas crenças e ideologias, mas isso não impede que elas sejam unidas e amigas acima de tudo.

Um livro com gostinho de Natal que dá vontade de comer.
E por que não devorar cada página dessa leitura leve e gostosa que tem aroma, sensação e emoção transmitidas ao longo de suas páginas?


 Recomendado.

Abraços Literários e até a próxima.


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

O Pessegueiro-

                                                                               



Sinopse- Willa Jackson vem de uma antiga família que ficou arruinada gerações antes. A mansão Blue Ridge Madam, construída pelo bisavô de Willa durante a época áurea de Walls of Water, e outrora a mais grandiosa casa da cidade, foi durante anos um monumento solitário à infelicidade e ao escândalo. Mas Willa soube há pouco que uma antiga colega de escola – a elegante Paxton Osgood – da abastada família Osgood, restaurou a Blue Ridge Madam e a devolveu à sua antiga glória, tencionando transformá-la numa elegante pousada. Talvez, por fim, o passado possa ser deixado para trás enquanto algo novo e maravilhoso se ergue das suas cinzas. Mas o que se ergue, afinal, é um esqueleto, encontrado sob o solitário pessegueiro da propriedade. Os ossos, pertencentes ao carismático vendedor ambulante Tucker Devlin, que exerceu os seus encantos sombrios em Walls of Water setenta e cinco anos antes, não são tudo o que está escondido longe da vista e do coração. Surgem igualmente segredos há muito guardados, aparentemente anunciados por uma súbita onda de estranhos acontecimentos em toda a cidade.

 Um livro que surpreende pela história simples, mas cheia de mistérios, lições e valores que encantam por apresentarem diferentes perspectivas e pela sensibilidade com a qual é contada.

“Bem-vindo a Walls of Water, um lugar onde o aroma das flores envolve o ar e os pássaros parecem ter algo a dizer.”

A narrativa em terceira pessoa nos apresenta, Willa Jackson e Paxton Osgood, moradoras da pequena cidade Walls of Waterum, e suas avós  Georgie Jackson e Agatha Osgood que foram grandes amigas no passado.
A vida dessas mulheres se cruzam e elas descobrem que juntas precisam desvendar os mistérios que envolvem suas famílias.
A família Jackson detinha  grande poder e a posse da maior propriedade da cidade,  a mansão Blue Ridge Madam até que do dia para a noite tudo mudou! Os Jackson perderam tudo e um grande escândalo se abateu sobre eles. 
Georgie nunca mais foi a mesma, e Agatha muito menos. Unidas por um grande segredo, e um pessegueiro, suas vidas afetaram de forma indireta o futuro de suas netas, assim como suas percepções e conhecimento de si mesmas.

“Qual é o segredo que une as famílias Jackson e Osgood?
Será que a verdadeira amizade consegue transpor as barreiras do tempo?”

Muitos anos depois com a reforma da famosa propriedade, segredos que deveriam ficar enterrados para sempre vêm à tona.
A partir daí vários mistérios surgem envolvendo a mansão, as duas famílias e um pessegueiro plantado no jardim da casa.
Willa e Paxton se unem para desvendar os mistérios que ligam suas avós e, acabam encontrando apoio uma na outra.
Com o objetivo de descobrirem a verdade e o sentido de suas próprias motivações, iniciam uma jornada de amores, amizade e sensações que com a qual jamais poderiam sonhar.
Mais do que uma leitura sobre um mistério o livro é mágico e encantador não só pela história em si, mas pela forma como é contada, com elementos que nos proporcionam sensações e emoções como os cenários da cidade muito bem descritos e os mitos. Durante a leitura vc se sente como se realmente estivesse em Walls of Water.
A leitura é envolvente do início ao fim e a trama bem delineada.
Os personagens são bem reais, bem construídos e Sarah Addison Allen, a autora consegue nos transportar para a mente de cada um deles nos apresentando seus sentimentos, angústias e sonhos.
Da autora já havia lido Encantos do Jardim e A garota que perseguiu a lua, e fiquei fascinada com sua narrativa poética e mágica.
 O Pessegueiro nos traz muito mais do que romance,  fala sobre o família, amizade, sentimentos, sensações, felicidade, lealdade, tradição, reflexão, sonhos, segredos e significados, e vai além, fala sobre a vida.

Um livro que pode ser julgado pela capa já que a suavidade, delicadeza e beleza estão presentes também em cada página da obra, e pela diagramação que está linda com suas páginas amareladas, diferentes galhos de pessegueiro que iniciam cada capítulo assim como as primeiras frases formando uma onda.

                                                                              



Recomendadíssimo.

Abraços Literários e até a próxima.