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20 novembro 2012

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TUDO

Sentir um desânimo,
uma gastura adentro,
um impulso ao contrário,
uma gana de não existir.
Sentir uma fonte de água ressequida,
uma ausência de senso, 
uma sombra caída,
um zumbido dissipado num mergulho no ar.
Sentir um vazio acompanhado,
uma hora inacabada,
uma mão abandonada,
um coração extirpado...
Sentir o nada.

Catarina Poeta

26 junho 2012

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FRAGMENTOS

Um cristal quebrou,
espalhando-se em fragmentos de dor.
Não há mais som,
Não há mais brilho,
Não há mais cor.
Sem seu reflexo, tudo acabou.

Catarina Poeta

16 março 2012

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RECOMEÇO

Penso nas horas profundas de abatimento,
no mergulho intenso no nada,
no escuro que havia na luz do olhar,
no silêncio da voz emudecida.
Penso nos instantes em que buscava alguma coisa,
no momento incessante da procura, perdida,
no encontro vazio do que não mais tinha.
Penso na distância daquele tempo,
o quanto consumia os meus anos
nos capítulos perdidos.
Penso na conquista do sol que me irradia,
na intensidade do calor que aquece minha alegria,
no mar azul que me faz sorrir.
Então, percebo que a dor sofrida naqueles derradeiros dias,
que o possível perecer que acreditei ser meu fim,
foi o começo de um abastado tempo,
onde o sonhar é a realidade de uma nova vida.
Penso na paixão que agora sinto,
por querer amar alguém igual quisera ser,
na verdade única de querer viver.

Catarina Poeta

03 fevereiro 2012

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TEMPO

Até chorar,
consome o pranto,
nas horas trucidadas por lamentos.
O tempo, cuja angústia suprime o canto,
da vida que passa rápida nos pensamentos.
Ao vento, lançar o olhar distante,
o brado, num grito sucumbido no silêncio.
O amor, que morreu sem despertar o afago,
de  um jovem coração, que não venceu o tempo.

Catarina Poeta

26 janeiro 2012

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OSCILAÇÃO


Há um riso que não ouço,
uma alegria que não vivo,
um olhar que não alcanço,
um abraço que não sinto.
Há um tempo que não tenho,
uma história que não ouvi,
um sonho regado com pranto,
um silêncio em meio ao canto.
Há um anoitecer perdido,
uma hora intensa na partida,
um sentimento que não me pertence,
um amor oculto que nascerá um dia.


Catarina Poeta

09 dezembro 2011

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SILÊNCIO
 
Silêncio...
Ouço a voz do teu.
O amor que almejo não cabe no meu...
Silêncio.
Vou mentalizar teu nome.
Vou soletrar meu grito.
Vou mergulhar na paz inquietante
do teu silêncio sombrio.

Catarina Poeta

29 setembro 2011

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GESTO

Silencio no olhar falado
com palavras que não foram ditas.
Sentimentos expressados
de um amor vivido.
Vazio no gesto ofertado
no abraço que não foi sentido.
No som do riso calado,
o tilintar de uma lágrima perdida.
Sonho triste na dor presente,
que ofusca toda alegria.

 
Catarina Poeta

09 setembro 2011

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ANJO

Acreditava em anjos
que voavam sorrateiros
no silencio de quem grita.
No brilho fumegante da magia
de um olhar que fita
o amanhecer sem rumo.
Ouvia o cântico no absurdo,
na semente que brotava de uma lágrima,
do brilho perdido no olhar lançado no horizonte,
na linha imaginária entre o mar e o firmamento.
Acreditava em risos entoados pelas ondas
que batiam nas asas de pássaros libertos,
nos sonhos que a realidade absorve,
na certeza de que um dia sentiria teu abraço
e nos meus lábios, a doçura de ser tua alegria.

Catarina Poeta

22 julho 2011

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NEBLINA

A frieza rascante do teu olhar
absolvia a alma de quem
escolheu te amar,
ao ver no cristalino um lago negro,
um sentimento ausente de conforto,
no silêncio penetrante
de um coração aprisionado.

Catarina Poeta

17 junho 2011

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EDEN

Que meu olhar se encontre nos teus,
que minha dor em teu abraço seja fugaz,
para onde vou não estarás comigo,
sem teu abrigo, sinto que não sou mais.
Fui teu lírio num jardim de rosas,
pura flor, música, poesia...
O perfume terreno de um'alma insensata,
cujo jardim semeou contigo.
Triste, serei sem teu beijo ardente,
a lua frígida que o corpo inunda,
o suspiro perdido da paixão derradeira,
os lábios sedentos por teu amor ensolarado.

Catarina Poeta

29 abril 2011

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SINGELEZAS


O amor que afaga a dor que no peito rasga,
o olhar de quem chora as lágrimas amargas,
a noite sofrida que o tempo não apaga...
As profundas lembranças tatuadas nas entranhas,
o beijo perdido na memória olfativa,
a luz que ilumina o vulto que passa...
A meiguice que se espera encontrar um dia,
o ímpeto que impulsiona à caminhada,
a aurora que confirma um novo dia...
O fervor das veias cujo sangue energiza,
a paixão que aflora alegria,
as flores que perfumam a existência vazia...
Singelezas na beleza da vida.

Catarina poeta

01 dezembro 2010

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SONETO

Do primeiro olhar,
Lembro-me da ternura.
Do primeiro riso,
Lembro-me da aventura.
Do primeiro beijo,
Lembro-me da doçura.
Do primeiro amor,
Lembro-me da candura.
Doces lembranças me afagam no dia,
Faz-me pensar que o tempo não passa,
Ameniza-me a vida, a poesia,
Cuja leveza em minh'alma transborda.


Catarina Poeta




18 julho 2010

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PARALELAS



A distância do horizonte
oferece um certo consolo...
Não há passado,
não há futuro,
há apenas o presente,
a direção da linha,
a fronteira que nos separa
do antes e do depois
do intempestivo amor.

Catarina Poeta


10 agosto 2009

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PRAZO

 Estou guardando
uma faísca no olhar,
um beijo molhado na boca,
um arrepio intenso na nuca,
um tremor no corpo,
um suor no rosto,
um delírio,
a minha entrega...
Até o amanhecer.


Catarina Poeta

26 julho 2009

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AROMA


Caminhando na rua
tropecei em fragmentos de luz
que saiam do teu caminhar,
luminosa perfeição feita da brisa
de um aroma adocicado,
de uma leveza estonteante.
Teus passos
segui lentamente,
visualizando minha
sombra acompanhar
teus castanhos todos,
teu riso largo,
teus saborosos lábios...
Teu vulto que passa,
É ternura no ar.

Catarina Poeta

23 julho 2009

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TRILHA


27 junho 2009

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VENTO

Vento,
gélido,
inverno,
liberdade,
sensação,
um riso,
um gesto,
um colo,
um beijo,
um calor,
Teu abraço,
encanto,
cálido,
momento...
Catarina Poeta


21 março 2009

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COMEÇO

Mergulhando num lago
De sabores e sentidos,
Um suspiro serpenteia
Em meus ouvidos,
Minha nuca se arrepia,
Meus pêlos,
Minha pele
Toda estremece,
Meu corpo se aquece,
Minhas pernas adormecem,
Meu olhar emite faíscas,
E um calor se irradia dos pés
Até a cabeça,
No momento em
Que teus lábios
Tocam os meus.

Catarina Poeta