A maior contribuição para a o estudo da temática é, sem sombra de dúvida, o trabalho “Azulejaria portuguesa no Brasil” de J. M. dos Santos Simões, datado de 1965. Um extenso trabalho, parte de um projeto maior que incluía Portugal e Açores, no qual o pesquisador catalogou toda a tipologia azulejar portuguesa existente na América portuguesa. São quase sessenta anos que separam o trabalho de Simões dos dias atuais, sendo que sua obra nunca foi reeditada ou atualizada.
Estudos de Azulejaria na Monarquia Pluricontinental Lusitana Longe de querer suprir a lacuna de um trabalho tão completo quanto o de Simões – afinal seria necessário um financiamento vultuoso para tal empreitada – o presente livro busca trazer de volta ao debate a presença da azulejaria portuguesa no além-mar português, com enfoque no território ao qual estou chamando de Brasil colonial. Os pesquisadores envolvidos, os quais deixo minha imensa gratidão por toparem essa jornada inesperada, alguns deles como já foi exposto, nunca haviam trabalhado com a temática, dedicaram-se com afinco entregando um trabalho que possui fechamento em suas individualidades, porém conseguem se conectar ao todo, dando uma organicidade à coletânea de artigos.
Azulejos setecentistas da vida de São Francisco na América portuguesa: entre o patrimônio consagrado e ameaçado
págs. 12-33
Azulejaria Portuguesa Setecentista no Convento de Nossa Senhora do Carmo da Paraíba: revisitando o conjunto
págs. 34-57
Os painéis de azulejos da nave da Capela da Ordem Terceira do Carmo de Cachoeira, Bahia: assentamento, modelos gravados e significados
págs. 58-93
Kunstwollen, alegoria e cultura histórica barroca: José do Egito e o franciscanismo nos azulejos portugueses do convento de Santo Antônio da Paraíba (século XVIII)
págs. 94-113
págs. 114-141
págs. 142-189
Eneias e a Sibilia Cumana: um azulejo no Palácio Belmonte de Lisboa
págs. 190-209
“O dulcis Virgo María”: o estudo de caso dos azulejos da nave da Capela de Nossa Senhora da Conceição de Azurém
págs. 210-233
Aos de fora: painéis azulejares do claustro do Convento de São Francisco de Salvador, Bahia
págs. 234-260
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